segunda-feira, 2 de julho de 2018

"Rui Rio debateu com bispo do Porto a pobreza e baixa natalidade em Portugal"!..

Que mania de querermos arranjar explicações para tudo! Só complicamos... 
Haverá maior especialista, em matéria de natalidade, do que um bispo?

Coitados dos patos do oásis figueirense...

Recentemente, isto é, no final da semana passada, chegou ao nosso conhecimento que continuam a morrer patos no oásis...
O Oásis que, em tempos,  foi uma mais-valia turística é hoje um ponto negro para a cidade, pelo desleixo a que foi votado.
A coisa – apesar de envolver patos, daqueles que nem nem sequer votam e não têm influência ou políticos na família...  - é séria e devia interessar a todos os figueirenses, sejam de direita, de esquerda, do centro ou de outro “lado” qualquer.
Por isso mesmo, aqui fica o resultado da aturada pesquisa sobre o que foi apurado pela Câmara acerca da mortandade dos patos naquele local - um problema que já dura há vários anos.
Acta de 8.9.2014


Acta de 26.05.2015

Quando é que vai terminar o mistério da morte dos patos do oásis figueirense?
Os patos continuam a morrer na Figueira.
Continuamos sem sem saber de que morrem os patos!..
Os bons e os maus...

Uma ajuda para inspiração de posts

"Há por aí dois ou três sítios que seguem obsessivamente o que se passa na Venezuela e em Cuba como forma de ilustrarem o falhanço que são os regimes de esquerda. Já quanto aos quase 90 anos de governos de direita no México, cujas políticas têm conduzido ao gigantesco fluxo migratório para fugir desse paraíso de direita, o silêncio tem sido a marca dominante, não fosse a sua pureza de raciocínio sair toldada.
Agora que o México vai ter um governo de esquerda, já têm mais um tema para posts isentos, a apontarem a desgraça que são os regimes de esquerda. Só têm que passar uma esponja por cima das décadas de governação à direita.
Termino com uma nota para os distraídos. A má governação não tem cor política, seja ela de esquerda ou de direita, apesar da militância com palas não o ver."
Via Aventar

Tanto tempo

"Saber preservar o respeito pelo Outro enquanto Pessoa que por vezes tem ideias diferentes ou até contrárias às minhas é uma atitude de civilidade da qual não abdico – logo, saber criticar e saber ser criticado não é um exercício que signifique colocar em causa os valores que devem nortear a conduta de todos, enquanto cidadãos da polis, e isto é tanto mais válido para quem, como muitos de nós, ousamos empreender, estando portanto sujeitos a veredito alargado; Vem isto a propósito da entrevista exclusiva concedida a este jornal pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e publicada no passado dia 23, da qual me permitirei, telegraficamente, fazer a seguinte síntese: - Feira das Freguesias (modelo – eufemismo? - e local), vai continuar a experimentar-se soluções avulsas; - Nova FIMAR, falhou por culpa de outros mas há de ser uma coisa em grande…; - Comissão Municipal de Turismo, à espera de tempo do Presidente; - Plano de Saneamento Financeiro, suspenso para prolongar pagamento (e gastar mais livremente?); - Obras na cidade, Buarcos e Cabedelo, oportunidade perdida de rumar estrategicamente ao futuro. 
E ainda faltam três anos, quando já passaram nove…"

Teotónio Cavaco. Deputado municipal do PSD. Via AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Há um tempo para tudo... 
Até há um tempo para a extinção de certos mandatos autárquicos e de certos políticos... 
Para esses políticos, pode ter sido um tempo muito bom.
Mas, como tudo, acabam por ficar sem tempo.

Isto ainda vai deixar de ser notícia... (2)

"Desde que a Maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz encerrou, em 2007, nasceram 20 crianças figueirenses na A14", pode ler-se na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
Considerando que as instalações não primam pela qualidade, fica a pergunta: 
O que espera o governo para encerrar este bloco de partos?...
Recorde-se, que a Figueira teve uma Maternidade a funcionar durante 59 anos...
Encerrou em Novembro de 2006...

Claro que isto é publicado "por motivos políticos", porque estamos numa Aldeia "onde a política é a condução dos assuntos públicos para o proveito dos particulares"...

COMBOIADA, um tema que ainda crispa o presidente Ataíde...

Na última AM, este tema, causou alguma crispação, entre o presidente da câmara e a bancada do PSD, em especial com a deputada Isabel Sousa.
Para melhor esclarecimento do que se passou na última AM, fica a intervenção da deputada municipal, pelo PSD, Isabel Sousa.
imagem sacada daqui

"No que diz respeito à Queima das Fitas da Universidade de Coimbra, e a vinda dos estudantes à Figueira da Foz, a tradição já não é o que era. Acabaram com o evento que atraía milhares de pessoas à nossa cidade
Há alguns anos a Figueira da Foz enchia-se de estudantes e de familiares que chegavam à nossa cidade desde cedo e invadiam as ruas da cidade, a praia, os cafés, os restaurantes e esse dia culminava com a garraiada no Coliseu, que ocorria ao domingo. Os estudantes chegavam à nossa cidade transportados por comboios da CP, cujas viagens eram nesse dia gratuitas. A tradição era marcada pela diversão e alguma irreverência despreocupada dos jovens estudantes. Por razões, mais ou menos, ecologistas da academia universitária de Coimbra, a garraiada acabou. Perdeu-se o trunfo que fazia com que os jovens estudantes viessem à nossa cidade continuar os dias de folia próprios da Queima.
Para substituir este evento, a autarquia quis inovar. Inventou a “comboiada”. Supostamente seria uma forma de atrair muitos jovens à nossa cidade, proporcionar-lhe muita diversão com atividade lúdicas, incluindo o transporte de ida e volta de comboio entre Coimbra e a Figueira da Foz, pequeno-almoço, uma serenata oferecida pelos estudantes à cidade na Praça da Europa. A iniciativa contemplava ainda um espaço de diversão na Praça do Forte, com o recurso a uma série de equipamentos e ainda foram convidados artistas e animadores, entre eles o Rui Unas, que viria a publicar vídeos ridicularizando esta atividade destinada à “estudantada” e a falta de adesão da juventude académica a este formato. A tão esperada enchente, que apontava para a vinda de 1500 estudantes não se verificou nesse dia 8 de maio, tendo na verdade ficado pelas modestas dezenas.
Parece-nos uma festa de uma cidade (aparentemente rica), que não considera excessivo o gasto de 14.000 euros do erário público, numa brincadeira do género “Ocupação dos Tempos Livres” destinada a estudantes universitáriosde Coimbra, que não teve qualquer retorno na dinâmica económica da nossa cidade.
Perguntamos o que é que se pretendeu com tal evento?
De que entidade autárquica partiu esta ideia “genial”?
Não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento que deve ter servido os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pelo executivo?
Porque é que o executivo se escusou, até ao momento, a dar as explicações solicitadas por nós, sobre esta matéria?
Sr. Presidente:
Para que não se perca a ligação da academia coimbrã com a nossa cidade, há que fomentar esses laços ao longo do ano, criando polos de atração e interesse, devidamente concertados com a Universidade de Coimbra. É antes, urgente criar uma política sustentável de apoios aos jovens estudantes da nossa cidade, e daqueles que se encontram a estudar nas mais diversas academias universitárias do nosso país, para que um dia queiram regressar à sua cidade e contribuir para o seu enriquecimento e para o seu crescimento futuro."

Nota de rodapé.
Entretanto, este espaço encontra-se ao inteiro dispor do Senhor Presidente da Câmara, para as explicações que entender por bem dar aos figueirenses, sobre este ou qualquer outro assunto que tenha a ver com o dia a dia de quem habita e trabalha no concelho gerido há 9 anos por João Ataíde.
Temos, uma vez por todas, de ultrapassar estas "dificuldades": quando a oposição, seja na Câmara, seja na Assembleia Municipal, faz perguntas concretas diz-se que fazem "insinuações".
Para evitar essas crispações, que tal dar informação concreta e verdadeira?
Nomeadamente, as explicações que não deu no decorrer da Assembleia Municipal, quanto aos procedimentos que levaram  à contratação daquela -  e não de outra empresa.
Mais ainda. Citando o vererador Ricardo Silva:
"Qual a motivação que levou a que o Sr. Presidente Dr. João Ataíde e seus vereadores na Reunião de Câmara Municipal “Secreta” de 7 Maio (reunião à porta fechada ao publico), para não terem prestado informação, à Oposição, sobre o evento?!
Qual a razão do apoio, não ter sido submetido, à reunião de Câmara 7 de Maio 2018 ?
A responsabilidade política, de apoiar este evento partiu do gabinete da Presidência ou de algum Vereador?
Desta forma, solicito que seja, fornecida toda a correspondência trocada com a Organização da Queima das Fitas e ainda toda a documentação e orçamentos que justifiquem o apoio dos14 mil euros!!
É de lamentar que o Município, o qual transmite ser transparente e isento, tenha este tipo de atuação.
Em termos de comparação a 41º Jornadas Teatro Amador, organizadas pelo Lions Clube da Figueira da Foz, que estão a decorrer até 19 de Maio 2018, sejam somente apoiadas com 2.500 euros!!!
É a forte aposta no associativismo e na cultura no nosso Concelho!!"

domingo, 1 de julho de 2018

Festa de S. Pedro Cova e Gala 2018: benção do mar

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Em Portugal, houve rios bravos e puros incomprimíveis pelas suas margens! Neste momento, era preciso gente dessa para fazer face à ignomínia a que alguns sujeitam um Povo inteiro...

JOAQUIM NAMORADO

Professor, poeta, combatente contra a ditadura e militante de Abril, teria completado ontem 104 anos! 
É oportuno recordar: quando é que a Câmara Municipal da nossa cidade cumpre a deliberação, há muito aprovada, de dar o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense.
Enquanto isso não acontece, é sempre bom relembrá-lo através da sua poesia.
“Metam O burro na gaiola
de doiradas grades
e tratem-no a alpista
se quiserem
- é só um despropósito
Mas esperar dele o trinar
Do canário melodioso
É simplesmente tolo.”

De volta à realidade...


Não é o concreto que nos faz sonhar. 
Sonhar é a alienação completa que tudo permite, em que tudo é possível, pois não partimos da realidade, antes a construímos ao nosso belprazer. 
Por isso sonhar é bom...
Ontem, porém, fomos contra o muro e voltámos à realidade: desta vez, "A DESILUSÃO TEVE UM NOME CHAMADO CAVANI".
Graças a um europeu ganho com mau futebol, o lado religioso de Fernando Santos tornou-se uma marca do nosso futebol.
Fernando Santos é um homem de fé. E as  bandeiras made in China do tempo de Scolari, foram substituidas pelas rezas do engenheiro. 
A própria Igreja aproveitou-se do fenómeno e produziu um vídeo com Fernando Santos, no centenário das aparições. 
O resultado do jogo com o Uruguai só pode merecer uma comentário: trouxe-nos à realidade, mas "foi por vontade de Deus".

sábado, 30 de junho de 2018

PODER LOCAL...

"Quando ouço, ou leio, que o Poder Local é um exemplo na aplicação do dinheiro público fico num dilema: não sei se devo rir ou se devo irritar-me.
O Poder Local é cada vez mais um "cancro" da sociedade: despesismo, obras sumptuárias, amiguismo, milhões e milhões em ajustes directos, agência de emprego para girls e boys partidários, etc., etc.
Que não doam as mãos às polícias e aos tribunais - na descoberta da verdade e na condenação dos criminosos."
Via Mário Martins

Nota de rodapé.
A participação directa e imediata dos cidadãos não vai além das eleições de quatro em quatro anos. Daí, resulta um défice democrático e a ausência de uma autêntica cultura de debate sobre os problemas locais.
E chegámos aos dias de hoje e constatamos que muitas das  esperanças que o 25 de Abril de 1974 nos trouxe, não passaram de ilusões.
Sobrou  o pessimismo e o alheamento cívico, que deu lugar a todos os oportunismos.
Os cidadãos  afastaram-se  da política, sobretudo da política local, que é a que mais directamente interfere nas nossas vidas.
Isto, a meu ver, coloca uma questão fundamental, que é a questão do regime: a democracia só poderá vingar se se apoiar em  fortes instituições municipais e regionais com efectiva participação popular.
Não é com jogadas politicas de gabinete que se ganham as pessoas para a democracia e se resolvem os problemas das populações.
Isto só serve para afastar os cidadãos da vida politica local e nacional.
Na Figueira, tal como de um modo geral no resto do País, o  comportamento dos políticos e dos partidos, tem contribuído para que os cidadãos se afastem da política. Eles, os políticos, que deveriam ser  instrumentos de desenvolvimento, tornaram-se ao longo dos anos em meros instrumentos de caça ao voto -  ou melhor de caça aos empregos, para si e para os seus “fiéis”, para alimentarem o seu pequeno poder…
Os cidadãos, na Figueira e no País,  não se afastaram da política - foram afastados. 
Os que se interessam e não se inserem "na caixa" são mal vistos e olhados de lado.
Qualquer dia, por cá, ainda aparece um Tiririca!.. 
Pior do que está não fica!

Tempo de viagem...

"Recordar New Bedford", uma crónica de António Augusto Menano.
"Em 2000, o Kiwanis Clube, à época vivo e ativo, deslocou-se a New Bedford. Por lá representamos “O mar”, de Miguel Torga, no Clube dos Pescadores, e no palco da Universidade de Dartmouth. Fomos recebidos pelo mayor Frederic k M. Kalisz Jr. e pelo cônsul, e ficámos alojados em casa de figueirenses, na sua quase totalidade nascidos na Gala, aos quais nunca agradeceremos suficientemente.

A câmara deu um pequeno subsídio que pagou a viagem do nosso ensaiador e carpinteiro. Todas as restantes foram suportadas pelos bolsos de cada um. Recordo estes momentos um mês depois das celebrações do 10 de Junho e da visita dos nossos governantes, aproveitando para referir a monumental obra “Portuguese Spinner A n American Story”, “Stories of History, Cultur and Life from Americans in South eastern New England”, publicada dois anos antes da nossa viagem, e cuja edição foi suportada, por várias instituições.

Visitámos Fall River, Providence e Boston. Foi um encontrar conterrâneos integrados na sociedade, produtivos, respeitados. Para outra crónica ficarão pormenores, mas não posso esquecer o Museu da Baleia, onde constatámos a importância dos baleeiros açorianos."

Nota de rodapé.
Recentemente, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, acompanhado pelos Presidentes das Juntas de Freguesia de S. Pedro e de Buarcos e S. Julião, andou 10 dias em viagem.
Visitou as nossas comunidades no Estado do Massachussets.
Os autarcas foram sentir o pulsar da comunidade figueirense que rumou a estas localidades americanas e acompanhar o seu quotidiano nos diversos locais de trabalho e de convívio. 
De acordo com a crónica da viagem que tive oportunidade de ler aqui, "a visita compreendeu, para além de muitos encontros com figueirenses, deslocações às diferentes empresas que empregam, muitas em cargos de chefia, figueirenses. Foi o caso da Joseph Abboud Suits, em New Bedford, onde cerca de 500 dos 780 trabalhadores são portugueses, muitos deles figueirenses, que assim integram um processo produtivo que culmina em fatos de alta qualidade para, por exemplo, a NBA. «As nossas costureiras são muito apreciadas na Joseph Abboud, pela qualidade do seu trabalho e pela sua dedicação», destacou o autarca. Também na Johnsons & Johnsons Depuy Synthes Raynham a comitiva pôde confirmar o apreço que os figueirenses merecem nesta unidade de desenvolvimento de próteses e equipamentos cirúrgicos, ocupando posições de coordenação e chefia. Na Southcoast Health Urgent Care - Dartmouth, um espaço que pretende prestar cuidados primários de saúde e que foi desenhado pelo figueirense Hélio Rosa, da Cova-Gala, arquiteto especialista em espaços de saúde, o orgulho na prestação dos figueirenses em terras americanas continuou a aumentar.
A visita ao centro de estudos e arquivo português-americano da UMass, onde estão compiladas diversas obras sobre a história dos portugueses na comunidade, foi o coroar do reconhecimento dos nossos emigrantes, e conta agora com um exemplar do Foral de Buarcos, outro do Livro "Vila de São Pedro, entre rio e mar" e ainda dos dois volumes de "Gentes da Cova-Gala - Um exemplo de solidariedade".
Durante esta deslocação aos EUA, houve ainda oportunidade para renovar o acordo de geminação da Figueira da Foz com New Bedford, numa cerimónia que culminou com o hastear da bandeira da Figueira da Foz na Câmara Municipal de New Bedford, tendo a Assembleia Municipal de New Bedford, pela mão de Joe Lopes, distinguido ainda a Figueira da Foz com um Louvor. Outro momento alto da viagem aconteceu no Seamens Bethel, New Bedford, com a cerimónia de homenagem aos pescadores portugueses.  
A comitiva figueirense teve ainda a oportunidade de ouvir a artista figueirense a viver nos EUA, Ana Vinagre, visitar o Fishermans Club de New Bedford, frequentado por naturais da Cova-Gala e de Buarcos; o Pasta House de Fairhaven, propriedade de figueirenses; o Porto de Pesca de New Bedford, o maior porto de pesca dos Estados Unidos da América e que conta com frota pesqueira figueirense, e o Luzo Fishing Gear, empresa propriedade de figueirenses que fornece equipamentos de pesca e óleo para aquecimento.
O Fishing Heritage Center, onde o Município da Figueira da Foz foi agraciado com uma réplica de um Dory feito à mão e o documentário sobre a pesca do bacalhau; a nova Elementary School of New Bedford Irwin Jacobs e Escola de Ciência Marinha e Tecnologia da University of Massachussets (UMass); o Water Fire Festival, em Providence, iniciado pelo nosso Primeiro Ministro e pelo nosso Presidente da República na presença de mais de 20000 portugueses, foram outros dos momentos marcantes desta deslocação.
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, assinalado em Boston, foi, no entanto, o mote desta viagem. Milhares de portugueses passaram o seu dia na Boston City Hall Square, em salutar convívio e a aguardar o momento em que a Bandeira de Portugal iria ser hasteada numa das praças mais importantes de Boston. A cerimónia decorreu com a presença do nosso Primeiro Ministro, António Costa, e do Excelentíssimo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. «Foi um momento emocionante e carregado de simbolismo», resume João Ataíde. 
João Ataíde fez ainda parte do núcleo restrito que acompanhou o Presidente da República nas comemorações do Dia de Portugal a bordo do Navio-Escola Sagres.
Foi ainda na companhia do mais alto Magistrado da Nação que o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e a restante comitiva figueirense visitaram o Whaling Museum (Museu da Baleia) para um brinde com a comunidade portuguesa de New Bedford e Fall River. «É um museu muito bem preparado e com um espólio extenso e riquíssimo a nível cultural e histórico. Neste momento têm uma exposição temporária sobre o Cônsul Aristides Sousa Mendes, onde é referenciada a Figueira da Foz. É uma experiência que se recomenda», afirma o edil.
Para chegar ao maior número de emigrantes figueirenses e não só, o Presidente da Autarquia concedeu, ao longo da sua estada nos EUA, diversas entrevistas às estações de rádio e televisão WJFD New Bedford e Portuguese Channel, onde divulgou as riquezas e potencialidades da Figueira da Foz."

Ontem, na AM a oposição tentou saber os resultados desse périplo americano da embaixada figueirense. O Senhor Presidente da Câmara, num tom que me pareceu algo agastado e incomodado, respondeu que foi cumprimentar e confratenizar com a comunidade portuguesa no Estado do Massachussets, já que quanto a captação de investimentos para a Figueira da Foz o saldo foi zero.
Tudo bem. Para fazer o balanço final, resta divulgar os custos...

Da série "Nobidades do Láre"... (4)

Notas da Assembleia Municipal realizada ontem à tarde:

1. A deputada municipal do PSD Isabel Sousa disse: “não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento de 14 mil euros”!..
Isabel de Sousa referia-se à “Comboiada”, actividade patrocinada e organizada pela autarquia na Queima das Fitas de Coimbra, para substituir o fim da garraiada na Figueira da Foz. Isabel Sousa acrescentou que o evento “deve ter servido para os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pela autarquia”
João Ataíde crispou-se.
"Espero que a senhora deputada esclareça onde estão os negócios com empresas, para que as coisas fiquem devidamente clarificadas".

2. A CDU propôs uma moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Bairro Novo. Silvina Queiroz,  considerou a medida “uma situação gravíssima” que só pode gerar “indignação e revolta” junto da população. A proposta da CDU foi inviabilizada com os votos contra do PS. O PSD e o BE votaram a favor. Por sua vez, o presidente da Junta do Bom Sucesso, o independente Carlos Batata, absteve-se. 
Entretanto, o balcão da CGD, na zona mais turística da cidade da Figueira da Foz encerrou ontem.

3. O deputado do PSD Manuel Domingues propôs que os nomes de Natércia Crisanto e Duarte Silva, ambos já falecidos, fossem inscritos na toponímia da cidade. 
O anterior presidente da concelhia do PSD/Figueira defendeu que seja dado o nome da falecida vereadora do PS e professora do ensino secundário a um centro escolar. Por outro lado, advogou que a Ponte dos Arcos passe a ter o nome do eng. Duarte Silva.


4. No período destinado à intervenção do público, registou-se a presença do antigo membro da bancada do PS João Carronda, que falou sobre diversos problemas que afectam o concelho. Nomeadamente, o estado calamitoso da 109, entre a Gala e a Marinha das Ondas, e o perfume com que todos temos sido brindados nas imediações da Ponte dos Arcos. Segundo foi afirmado pelo Presidente da Câmara, por culpa de algumas empresas, nomeadamente da Campoaves e da Lusiaves.
Por lapso do presidente da AM, prontamente rectificado, João Carronda quando foi chamado para a prova de vida que ontem foi fazer ao salão nobre dos paços do concelho, teve direito e ser chamado por "senhor deputado"!.. 

O tempo das negociatas e de governantes a viverem acima das nossas possibilidades já deveria ter terminado...

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Esteve preso na Cadeia do Aljube, em Lisboa, e no Forte de Caxias — só foi libertado poucos dias depois do 25 de abril

Feliz Figueira da Foz que tais políticos tem

É uma Figueira da Foz imaginada e desprovida de realidade, aquela que passa pela cabeça daqueles que governam ou querem governar os figueirenses e que assobiam para o lado ou teimam em não ver as dificuldades que varrem esta cidade e o concelho. 
Os sinais estão aí e isto só nos pode encher de vergonha a todos. 
Prova disso, ao vivo e a cores, foi a intervenção da deputada Isabel Tavares, que falou na Assembleia Municipal realizada esta tarde, numa cidade que ninguém conheceu no decorrer do corrente mês de junho prestes a terminar.

Claro que a culpa é dos figueirenses. Durante mais de 40 anos não ousaram, por uma vez só, arredar do poder quem sistematicamente nos coloca ano após ano pior do que já estávamos. 
Claro que há a propaganda, claro que há a imprensa, claro que há os aparelhos dos partidos que nos vão alienando da triste realidade em que eles próprios nos colocaram. 
Contudo, pior que tudo isso temos o adormecimento da população figueirenses em geral, muito em especial da classe política.
A actual Assembleia Municipal da Figueira da Foz é o maior exemplo do adormecimento colectivo que está a arrastar a cidade da Figueira da Foz para o abismo.
Entretanto, lá vamos cantando e rindo. Levados, levados sim.

Democracia é um termo Grego que quer dizer poder do povo. 
A democracia que temos na Figueira, que é aquela que eu conheço melhor, é tudo menos isto. 
Quem tem sido eleito pelo povo, depois de nomeado governa de uma forma geral contra ele. 
Tem sido assim ao longo dos anos.
O povo figueirense também não tem sabido lidar com a democracia e com os parcos poderes que ela lhe dá. 
Nos actos eleitorais optaram por alternar os maiores partidos, que já provaram serem capazes de fazer os maiores estragos e prejudicar esse mesmo povo. 
Parece existir um sentimento de autoflagelação que não consigo compreender.
Os governantes são eleitos para num regime de extrema transparência darem contas a quem os elegeu sobre o estado do concelho, sobre o que fazem e sobre aquilo que pretendem fazer. 
Faz-me alguma confusão termos chegado ao ponto de termos reuniões de câmara em que se fecham as portas ao público e aos jornalistas de forma a que aquilo que se decide dentro das quatro paredes seja um conjunto de coisas que os eleitores não possam saber...