segunda-feira, 9 de abril de 2018

Centro de dia do Ervidinho ficou às escuras

Via jornal AS BEIRAS

Cem anos da Batalha de La Lys

"Que nunca ninguém saiba os crimes deste dia 
Que eu não quero viver em tanta porcaria 
Por isso, ó morteiro te peço bem do fundo 
Dispara um tiro só, leva-me do mundo 
E o morteiro bojudo, o morteiro audaz 
Expediu um pesado...   e matou o rapaz"

"A  Batalha  de  La  Lys,  travada  no  Sul  da  Flandres  em  9  de  Abril  de   1918,   constitui  o momento mais traumático  da acidentada  participação portuguesa na Primeira Grande  Guerra.  O  seu  desenlace  feriu profundamente  a  alma nacional, chegando  a  falar-se  de  um  novo Alcácer-Quibir".
O meu avô esteve lá. Chamava-se Domingos Marçalo  e  participou neste grande  conflito  mundial como cozinheiro e combatente.
"O  Relatório  de  combate  de  9  a  12  de  Abril  de   1918    não  se  destina  a  acrescentar  pormenores  às  circunstâncias  do  combate.  Qual  mergulho  na  poeira  multiforme  dos  dramas  individuais,  o  que  nele  releva  é  a perspectiva de um  soldado, pequeno  elo de uma engrenagem  da  qual  lhe  escapa  o  conjunto  e  o  sentido.  Trata-se  de  uma  descrição  na  primeira  pessoa,  feita por alguém que  viveu  a batalha,  minuto  a minuto,  ombro  a ombro com  os  companheiros,  tomando  iniciativas,  partilhando  angústias,  vendo  cair  os  feridos  e  os  mortos  e  que  de  tudo  nos  dá  testemunho.  Apesar  de  o  tema  ser  perturbante,  o relato  é técnico,  o tom  é neutro,  só aqui  e  ali deixa aflorar alguma emoção,  e  talvez  por  isso  mais  desembaraçado  de  cargas  ideológicas.  É  uma  espécie  de fita do  tempo,  apresentando  uma  anotação  precisa  do  momento  em  que  ocorreram  os  diversos  eventos  em  que  o  protagonista  se  viu  envolvido. 
O  autor  do  relatório, Raul Pereira de Araújo, transmontano da vila de Mesão Frio  é  um jovem  alferes  que,  ao  escrever  um  caderno  de "Lembranças"  onde  reteve  fragmentos  do  vivido  na  guerra,  nos  quis  deixar  a  sua  própria  imagem." 

Clube Mocidade Covense: 79 de vida

Notícias do país real...

"Quase metade das famílias portuguesas teve dificuldade em pagar serviços de saúde em 2016, segundo dados da autoridade estatística europeia (Eurostat), divulgados esta sexta-feira, que referem que a maioria da União Europeia paga estas despesas com facilidade."

Entre os Ventos e as Marés: emissão com Adelaide Sofia

Mulher, covagalense, fadista, professora de música, pianista, compositora e cantora!
Mais uma história de vida.
Para ouvir, basta clicar aqui.

"Os contribuintes portugueses já estão calejados de serem accionistas sem cheta de bancos mais ou menos falidos. Pagam sem tugir nem mugir. Quando o buraco da banca já vai para lá dos 23 mil milhões é melhor rir do que chorar"

"E o Novo Banco era o bom..."
Bom dia e boa semana...

domingo, 8 de abril de 2018

Sportinguista me confesso...

Hoje, sinto-me algo bipolar
Esperançado, se sim... Aliviado, se não...

Muita parra e pouca uva: "documento onde consta “a proposta de requalificação” é longo ( 142 páginas) e algo repetitivo"...

"Está em discussão pública a requalificação do centro histórico de Tavarede. Diga-se que tanto quanto sabemos a discussão limita-se à consulta dos documentos na internet. Sabe a pouco para um documento com impacto na “polis”. O documento onde consta “a proposta de requalificação” é longo (142 páginas) e algo repetitivo. Os desenhos e figuras, contudo, auxiliam na visualização do que se pretende em termos genéricos. Em traços gerais, a câmara municipal quer preservar as faixas agrícolas (hortas urbanas) e o património, criar incentivos à reabilitação de edifícios (privados e públicos) e ainda implementar os modos “suaves” de mobilidade. E aqui surge a primeira preocupação, os textos da proposta são vagos quanto às formas de humanizar os espaços e reduzir a carga automóvel. A palavra “bicicleta” nunca é referida no documento. A ciclovia desenhada é mais um fragmento e tem um carácter lúdico, desligado da mobilidade. Ou seja, o compromisso da câmara é reduzido quanto à “mobilidade suave”, ilude-nos com textos sofisticados mas sem conteúdo. A forma como a rua principal que atravessa o centro de Tavarede, apertada, em mau estado, será requalificada é um mistério. Nada de concreto, haverá um ou dois sentidos? Como são integrados peões e ciclistas? Qual a forma e largura dos passeios? 
Assim, é de supor que a câmara municipal irá fazer “mais do mesmo”, obras destinadas a manter tudo como está, aplicando apenas uma camada de verniz e algum mobiliário urbano."

Nota de rodapé.
Esta crónica foi publicada ontem no jornal AS BEIRAS.

Bom domingo


sábado, 7 de abril de 2018

Para bem do Sporting...

Mas, para bem do Sporting, Bruno de Carvalho tem de perceber o óbvio:

O Figueira Na Hora completa hoje 5 anos

"O Figueira Na Hora completa hoje 5 anos a noticiar o que de mais relevante vai acontecendo no concelho da Figueira da Foz e na região.
Obrigado a quem nos tem feito companhia, desse lado, ao longo destes 5 anos.
De igual forma, obrigado a quem nos tem apoiado. Cronistas, jornalistas, fotógrafos, associações, colectividades e clubes, empresas, amigos e todos os que connosco colaboram das mais diversas formas.
A todos, sem distinção, o nosso muito obrigado!"

Parabéns meu caro Jorge Lemos: hoje é dia de aniversário. 
Cinco anitos! A criança está a crescer. Veremos como ela vai continuar a medrar!

No país em os hospitais dão lucro e os bancos dão prejuízos...

Falta de pessoal para reparação deixa comboios da CP parados

"...até 2019 metade da frota das UTE pode ficar parada por falta dessa revisão. Os serviços de Lisboa para Entroncamento e Tomar e os suburbanos Figueira da Foz – Coimbra estão em risco."

Via Público

Filmes...

Não sou especial apreciador do género, mas, por princípio, não tenho nada contra...
Simplesmente, chateia-me a previsibilidade desses filmes. 
Para mim,  em tudo, o importante não é o destino, mas a viagem.
Neste caso, não se aplica -  de todo. 
Sabe-se, antecipadamente, como aquilo vai acabar.
Com mais ou menos variações de pormenor, o que os personagens fazem para lá chegar, também nunca foge muito das rotinas habituais.

O que está escrito acima, refere-se a filmes pornográficos.
Todavia, podia ser sobre o mecanismo das comédias políticas.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

João Ataíde

Um dia, João Ataíde Presidente da Câmara da Figueira da Foz, a propósito do Cabedelo, disse para Carlos Tenreiro, vereador da oposição: "a população de  S. Pedro está connosco".

Acredito.
Aliás, penso mesmo que, para alguns, S. Pedro está  mais interessante com Ataíde por cá.
Por mim, só espero que S. Pedro fique mais interessante por Ataíde ter  estado por cá...


Os super-presidentes também são mortais.
Nascem, crescem, amam, odeiam, são poderosos, são frágeis, definham.
E, por fim, tal como todos nós, simples mortais: morrem.

Ainda que mal pergunte: com que dinheiro?..

"A Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Figueira da Foz (CERCIFOZ) mudou-se para o antigo Colégio de Quiaios, que encerrou na sequência da revisão dos contratos de associação.
A instituição particular de solidariedade social, que tinha instalações na Figueira da Foz, transferiu para Quiaios todos os serviços, incluindo as ações de formação.
Fonte ligada à CERCIFOZ adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que as instalações da antiga escola particular estão a ser utilizadas em regime de cedência, podendo evoluir para outro estatuto contratual.
A mudança recente da CERCIFOZ para Quiaios foi forçada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que entendeu que as antigas instalações não reuniam as condições exigidas."
Via AS BEIRAS

Balanço da prima...

Esta primavera tem sido uma treta. E uma treta vai continuar a ser esta primavera nos próximos dias.

Carga fiscal

"... nisto dos impostos, é preciso é saber depenar bem o pato e escolher bem os patos a depenar. Nisso, o governo terá tido habilidade. Não se ouviu falar em aumentos brutais de impostos e, todavia, as receitas tributárias subiram em termos absolutos e relativos. Houve até certo alívio no IRS, a taxa geral do IRC não desceu, como vinha acontecendo, mas também não subiu e até no IVA houve o famoso ajustamento do imposto na restauração. Terão, portanto, de ser encontrados noutros sítios (impostos especiais de consumo, por exemplo) as razões deste desempenho. 
Vou ali atestar o depósito do carro, comprar cigarros e já volto…"

José Fernando Correia, ontem no jornal AS BEIRAS