Via Diário de Coimbra |
terça-feira, 6 de março de 2018
segunda-feira, 5 de março de 2018
Falar com as pessoas é importante...
Dificuldades?...
Sempre as terá! Mas não é disso que quero falar. Quero falar da atitude de querer "falar com as pessoas".
(Pergunta: Que se propõe fazer para o CDS/PP voltar a ser influente?
Resposta: O serviço que posso prestar aos figueirenses é falar com as pessoas, divulgar as nossas propostas, resolver as dúvidas que nos coloquem e contrapor as nossas posições, para que as pessoas fiquem informadas sobre o que é que estamos aqui a fazer.)
Via Figueira TV
Sempre as terá! Mas não é disso que quero falar. Quero falar da atitude de querer "falar com as pessoas".
(Pergunta: Que se propõe fazer para o CDS/PP voltar a ser influente?
Resposta: O serviço que posso prestar aos figueirenses é falar com as pessoas, divulgar as nossas propostas, resolver as dúvidas que nos coloquem e contrapor as nossas posições, para que as pessoas fiquem informadas sobre o que é que estamos aqui a fazer.)
Via Figueira TV
Deputado Teotónio, roubar ideias de uma pessoa é plágio!... *
Teo Cavaco, do PSD, hoje no jornal AS BEIRAS.
"....E, porque apesar de vulgarmente utilizado, o termo plágio não consta da legislação nacional (por exemplo no Código do Direito de Autor e Direitos Conexos o crime surge como “contrafação”), sugiro que os próximos candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz prometam baixar o IMI, abrir a Base Aérea de Monte Real à aviação civil, recolocar um coreto no Jardim Municipal, construir a Aldeia do Mar, requalificar (mesmo) o Cabedelo e Buarcos, construir um corredor verde e uma ciclovia até Coimbra, resolver o problema da extensão da praia/barra/porto…
Garanto que tal discurso, repetido de 4 em 4 anos, não será considerado crime, terá votos e… infelizmente é possível, porque de facto está tudo por fazer."
*Em tempo.
Já roubar de várias pessoas, tem outro nome: pesquisa...
Portanto, tudo está no seu lugar.
O "crime" compensa... E viaja-se muito!
"....E, porque apesar de vulgarmente utilizado, o termo plágio não consta da legislação nacional (por exemplo no Código do Direito de Autor e Direitos Conexos o crime surge como “contrafação”), sugiro que os próximos candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz prometam baixar o IMI, abrir a Base Aérea de Monte Real à aviação civil, recolocar um coreto no Jardim Municipal, construir a Aldeia do Mar, requalificar (mesmo) o Cabedelo e Buarcos, construir um corredor verde e uma ciclovia até Coimbra, resolver o problema da extensão da praia/barra/porto…
Garanto que tal discurso, repetido de 4 em 4 anos, não será considerado crime, terá votos e… infelizmente é possível, porque de facto está tudo por fazer."
*Em tempo.
Já roubar de várias pessoas, tem outro nome: pesquisa...
Portanto, tudo está no seu lugar.
O "crime" compensa... E viaja-se muito!
PS/Figueira: Portugal à frente. Siga o baile... E vai de roda...
Imagem via AS BEIRAS |
No fundo todos fazemos merda. Ter ética, é tentar evitar sujar os outros...
Ninguém é tão feio como na realidade, nem tão feliz quanto no Facebook...
"Actualmente estou a tentar fazer amigos fora do Facebook... mas usando os mesmos princípios. Todos os dias saio à rua e durante alguns metros acompanho as pessoas que passam e explico-lhes o que comi, como me sinto, o que fiz ontem, o que vou fazer mais tarde, o que vou comer esta noite e mais coisas. Entrego-lhes fotos da minha mulher, da minha filha, do meu cão, minhas no jardim, na piscina e fotografias do que fizemos no fim-de-semana. Também caminho atrás das pessoas, a curta distância, ouço as suas conversas e depois aproximo-me e digo-lhes que "gosto" do que ouvi, peço-lhes que a partir de agora sejamos amigos e também faço algum comentário sobre o que ouvi. Mais tarde, partilho tudo quando falo com outras pessoas. E funciona. Já tenho 3 pessoas que me seguem... São dois polícias e um psiquiatra."
Enviado por um amigo fora do facebook.
Enviado por um amigo fora do facebook.
domingo, 4 de março de 2018
Entre os Ventos e as Marés: edição com o Clube Mocidade Covense
Carlos Ramos Nunes, com quem tive ainda o prazer de conviver, foi o primeiro Presidente da Direcção do Clube Mocidade Covense. Esteve à frente dos destinos da Colectividade os primeiros quinze anos da sua existência - de 9 de Abril de 1939 até 20 de Março de 1954.
No próximo dia 9 de Abril a Colectividade vai comemorar 79 anos de vida associativa, recreativa e cultural.
Entre os Ventos e as Marés, um programa da Foz do Mondego Rádio, na passada semana ouviu Lurdes Fonseca, a Presidente, e a Vice Manuela Ramos.Tó Zé Carraco, António Agostinho e Olimpio Fernandes, produziram e apresentaram esta emissão, que foi o ar na passada quinta-feira, pelas 22 horas, na antena do 99.1.
Para quem não teve oportunidade de escutar fica o vídeo.
No próximo dia 9 de Abril a Colectividade vai comemorar 79 anos de vida associativa, recreativa e cultural.
Entre os Ventos e as Marés, um programa da Foz do Mondego Rádio, na passada semana ouviu Lurdes Fonseca, a Presidente, e a Vice Manuela Ramos.Tó Zé Carraco, António Agostinho e Olimpio Fernandes, produziram e apresentaram esta emissão, que foi o ar na passada quinta-feira, pelas 22 horas, na antena do 99.1.
Para quem não teve oportunidade de escutar fica o vídeo.
Estamos em Março!
A monotonia da vida tem que ser quebrada aqui e acolá, faz-nos bem espevitarmo-nos, mostrarmos que estamos vivos!..
«O amor é como o mar, que visto superficialmente ou à pressa pode ser acusado de monotonia pelos espíritos vulgares, ao passo que certos seres privilegiados podem passar toda a vida a admirá-lo, encontrando-lhe sempre uma diversidade que os encanta.» (Honoré de Balzac)
«O amor é como o mar, que visto superficialmente ou à pressa pode ser acusado de monotonia pelos espíritos vulgares, ao passo que certos seres privilegiados podem passar toda a vida a admirá-lo, encontrando-lhe sempre uma diversidade que os encanta.» (Honoré de Balzac)
"O rio Tejo está para a Celtejo como o Oceano Atlântico está para as celuloses da Figueira"....
"Poluição, papel e celuloses", é uma crónica de João Vaz, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
A meu ver, deveria ser lida por todos.
Passo a citar.
" Precisamos da indústria do papel e da pasta. Por várias razões, desde a necessidade de substituir as embalagens de plástico por papel, até à vontade de ter livros em papel. O papel facilmente regressa ao ciclo natural, ao contrário do plástico que persiste na natureza.
A indústria do papel e da celulose na Figueira usa um emissário submarino para despejar o grosso dos poluentes líquidos gerados. O mar serve de esgoto, recipiente das substâncias químicas que a indústria não consegue economicamente “reciclar”. É um sistema arcaico.
O rio Tejo está para a Celtejo como o Oceano Atlântico está para as celuloses da Figueira. No caso do rio, o maior de Portugal, a seca e os transvases conduziram a que a poluição se tornasse muito visível e tivesse tempo de antena. Na Figueira a poluição não tem a mesma visibilidade, mas está lá, diluída no Oceano, a causar mutações.
A indústria tem pouco interesse em revelar as suas próprias análises à poluição lançada no Oceano. E sem pressão da opinião pública, e das autoridades, não há debate sobre a poluição. Os relatórios das empresas não têm uma linha sobre os efeitos da poluição no peixe e nas algas.
Não há informação objetiva acessível sobre o impacto das centenas de toneladas de “Compostos Organoclorados Adsorvíveis” (poluição) lançadas no mar. O mundo académico não se debruça sobre este problema. A sociedade é manietada, não discutimos o que interessa, o mundo que estamos a deixar aos nossos filhos e netos. Até quando?"
Para completar esta excelente crónica do João Vaz, que foca a necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, deixo um tema também interessante para pensar: não nos podemoss esquecer do quanto é importante deixarmos filhos melhores para o nosso tão maltratado planeta!
A meu ver, deveria ser lida por todos.
Passo a citar.
" Precisamos da indústria do papel e da pasta. Por várias razões, desde a necessidade de substituir as embalagens de plástico por papel, até à vontade de ter livros em papel. O papel facilmente regressa ao ciclo natural, ao contrário do plástico que persiste na natureza.
A indústria do papel e da celulose na Figueira usa um emissário submarino para despejar o grosso dos poluentes líquidos gerados. O mar serve de esgoto, recipiente das substâncias químicas que a indústria não consegue economicamente “reciclar”. É um sistema arcaico.
O rio Tejo está para a Celtejo como o Oceano Atlântico está para as celuloses da Figueira. No caso do rio, o maior de Portugal, a seca e os transvases conduziram a que a poluição se tornasse muito visível e tivesse tempo de antena. Na Figueira a poluição não tem a mesma visibilidade, mas está lá, diluída no Oceano, a causar mutações.
A indústria tem pouco interesse em revelar as suas próprias análises à poluição lançada no Oceano. E sem pressão da opinião pública, e das autoridades, não há debate sobre a poluição. Os relatórios das empresas não têm uma linha sobre os efeitos da poluição no peixe e nas algas.
Não há informação objetiva acessível sobre o impacto das centenas de toneladas de “Compostos Organoclorados Adsorvíveis” (poluição) lançadas no mar. O mundo académico não se debruça sobre este problema. A sociedade é manietada, não discutimos o que interessa, o mundo que estamos a deixar aos nossos filhos e netos. Até quando?"
Para completar esta excelente crónica do João Vaz, que foca a necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, deixo um tema também interessante para pensar: não nos podemoss esquecer do quanto é importante deixarmos filhos melhores para o nosso tão maltratado planeta!
sábado, 3 de março de 2018
Erosão a sul do quinto molhe: é possível saber os resultados da monitorização feita pela equipa de técnicos da APA que esteve no local a acompanhar a situação recentemente? E onde estão as quantidades suficientes de pedra e areia para travar a invasão da duna pelo mar?..
imagem sacada daqui. Para ver melhor clicar na imagem. |
"Perante o avanço do mar sobre a duna, em direcção à localidade da Cova, na freguesia de S. Pedro, e depois de tentativas da autarquia para minimizar a erosão desta linha de costa terem sido penalizadas pelas autoridades com a tutela daquela parcela de domínio marítimo, o presidente da Câmara quis reforçar, junto do Governo, a defesa dos interesses do Município e da população", lê-se em nota de imprensa enviada à agência Lusa (Via DN).
A informação acrescenta que o presidente da Câmara, "João Ataíde, deu a conhecer" ao ministro do Ambiente, Matos Fernandes, "in loco, a situação de perigo iminente, numa visita [que se realizou hoje de manhã] que resultou na decisão do governante em colocar uma equipa de técnicos da APA no local a acompanhar a situação durante os próximos dias".
"O agravamento das condições climatéricas e a agitação marítima levaram o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, a solicitar a atenção do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, com caráter de urgência, na noite desta quinta-feira, dia04 de janeiro de 2018. Pelas 08:00 desta sexta-feira, os dois governantes visitaram, acompanhados pelo presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro, e ainda de técnicos da Associação Portuguesa do Ambiente (APA) e do Comandante do Serviço Municipal da Proteção Civil, a zona do 5.º molhe, que concentra as maiores preocupações", refere a informação.
Matos Fernandes solicitou relatórios diários e deu ainda instruções para serem realizadas todas as diligências necessárias para estarem a postos, em caso de agravamento da situação, as quantidades suficientes de pedra e areia para travar a invasão da duna pelo mar.
"Paralelamente, o ministro decidiu instruir o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) para desencadear o processo para uma intervenção mais ampla, planeada e participada, com vista a uma solução do problema do quinto molhe".
Deste processo, diz a Câmara, "farão parte a Autarquia da Figueira da Foz, o Porto da Figueira da Foz e a APA, sendo intenção do ministro que se encontre, para assumir a liderança, 'um especialista com provas dadas em situações semelhantes'".
"O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz saudou a imediata resposta do ministro do Ambiente à solicitação da sua presença e a disponibilidade para encontrar soluções de curto e de longo prazo para um problema que há muito o preocupa".
Fica uma pergunta: de concreto o que foi feito do dia 5 de janeiro de 2015 até ao dia 3 de Março de 2018?
Três meses depois, a duna está destruída...
Erosão costeira a sul da barra da Figueira da Foz: tudo já está dito...
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
Como previmos, por isso o escrevemos para alertar quem de direito, já em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, era já então uma prioridade.
Continua a ser...
Infelizmente, cada vez mais.
Ficam as fotos desta tarde. O filme pode ser visto clicando aqui.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Resta-nos a promessa dos paquetes de passageiros e os números das toneladas dos cargueiros...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...Como previmos, por isso o escrevemos para alertar quem de direito, já em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, era já então uma prioridade.
Continua a ser...
Infelizmente, cada vez mais.
Ficam as fotos desta tarde. O filme pode ser visto clicando aqui.
"PSD exige pedido de desculpa"!.. Tanto?
José Duarte, presidente da AM. Foto Beiras |
“Foram os deputados eleitos pelo PSD ofendidos por acusações públicas, as quais consideramos muito graves, gratuitas e injustas”, sublinha a nota.
E mais adinate pode ler-se: “Uma vez que a idade e os cargos devem ser garante de bom-senso, educação e espírito cívico e democrático, e não desculpa para prepotência ou má-educação, exigimos que, nas próximas horas, o presidente da AM peça desculpa, publicamente, pela forma como se pronunciou sobre os deputados deste grupo municipal”.
Contactado pelo jornal AS BEIRAS, José Duarte declarou: “Não tenho nada a dizer”.
Ai que saudades, ai, ai: sou do tempo em que havia tempo na Assembleia Municipal.
Ele continua em forma...
Santana Lopes, o ex-provedor da Santa Casa e candidato derrotado à liderança do PSD, já conhece o futuro: vai presidir à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, que, além de um museu de artes decorativas, possui oficinas dedicadas a preservar e ensinar práticas artesanais, como o restauro ou a marcenaria.
Fundada com a colecção do banqueiro Ricardo Espírito Santo Silva, a instituição atravessou um momento difícil quando perdeu o apoio do BES.
Actualmente é gerida pela Santa Casa.
Fundada com a colecção do banqueiro Ricardo Espírito Santo Silva, a instituição atravessou um momento difícil quando perdeu o apoio do BES.
Actualmente é gerida pela Santa Casa.
João Ferreira, euro deputado, vai estar segunda-feira na Figueira
João Ferreira, vai estar no concelho da Figueira da Foz, na próxima segunda-feira.
Da agenda fazem parte reuniões com a administração do porto, SOS Cabedelo, Briosa e Cliper.
Pelas 21H30, no café Nau, participa na palestra “A intervenção do PCP no Parlamento Europeu e a luta pela alternativa patriótica e de esquerda”.
Da agenda fazem parte reuniões com a administração do porto, SOS Cabedelo, Briosa e Cliper.
Pelas 21H30, no café Nau, participa na palestra “A intervenção do PCP no Parlamento Europeu e a luta pela alternativa patriótica e de esquerda”.
Pedro, o puto reguila que eu já tive dentro de mim...
"Quando comecei a escrever, ainda miúdo, diziam-me que escrever não era vida para ninguém, ser artista é muito difícil. Quando comecei a partilhar diziam-me para guardar as palavras nas gavetas, não devemos partilhar o que sentimos. Quando comecei a ter alguns seguidores havia quem me dissesse para estar quieto por não ter jeito nenhum para escrever. Agora que estou onde estou, a fazer o que faço, dizem-me que nunca chegarei onde quero chegar. E enquanto o caminho se perpetuar, durante o curto momento que é a minha vida, continuarei a ser demovido de avançar, a ser tentado a cair na inércia: por ser difícil, por não ser suficientemente bom, por dever seguir as direcções que todos os outros apontam.
É verdade: não é fácil. Viver, escrever, amar, crescer, navegar, construir. Tudo o que nos constrói requer esforço. Porque o mundo, como existe, é uma máquina de destruir. Daí ser tão fácil nos destruirmos uns aos outros, nos desacreditarmos uns aos outros, mas tão difícil construir. O mar bate constantemente na pedra, mudando-lhe a forma, o vento arredonda-lhe as esquinas, ambos a vão transformando em areia, ao longo do tempo. Mas por mais que o tempo passe, o mar, o vento não transformarão a areia novamente em pedra. Acho que somos todos um pouco como aquela pedra, exposta aos elementos. Sabemos que no fim seremos areia, porque a realidade é perita em destruir-nos, mas, enquanto vivermos, vamos resistindo, fiéis à nossa génese, e ao nosso propósito mundano.
Uma última imagem:
onda,
pedra,
espuma,
cidade,
azul,
verde,
casa,
horizonte"
Ser conterrâneo de Pedro Rodrigues, escritor, é um privilégio.
É verdade: não é fácil. Viver, escrever, amar, crescer, navegar, construir. Tudo o que nos constrói requer esforço. Porque o mundo, como existe, é uma máquina de destruir. Daí ser tão fácil nos destruirmos uns aos outros, nos desacreditarmos uns aos outros, mas tão difícil construir. O mar bate constantemente na pedra, mudando-lhe a forma, o vento arredonda-lhe as esquinas, ambos a vão transformando em areia, ao longo do tempo. Mas por mais que o tempo passe, o mar, o vento não transformarão a areia novamente em pedra. Acho que somos todos um pouco como aquela pedra, exposta aos elementos. Sabemos que no fim seremos areia, porque a realidade é perita em destruir-nos, mas, enquanto vivermos, vamos resistindo, fiéis à nossa génese, e ao nosso propósito mundano.
Uma última imagem:
onda,
pedra,
espuma,
cidade,
azul,
verde,
casa,
horizonte"
Ser conterrâneo de Pedro Rodrigues, escritor, é um privilégio.
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