quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Em democracia, dar uma maioria política absoluta, é a maior maravilha da demonstração da imbecibilidade humana...

Via AS BEIRAS
Pelos vistos, S. Pedro é olhada como a "vila" paraíso dos imbecis: o sítio onde por mais imbecil que alguém seja, sempre haverá um imbecil maior para achar que esse alguém não o é.
Portanto, nós  cá por S. Pedro, todos bem!
Durante alguns anos - e até bem recentemente - , alguns andavam  preocupadíssimos, por exemplo, com a erosão costeira
Hoje, pelos vistos, já ninguém se preocupa com isso (até ao próximo alarme, claro está!). 
Isto só demonstra a transitoriedade de tudo. 
Poucos temas subsistem à passagem do Tempo. 
Hoje, que está um radioso dia de sol, encolhemos os ombros, esquecidos da preocupação que então tivemos.
O  Senhor presidente Ataíde tem razão: alguma (a maioria que votou) "da população de São Pedro está com ele".
Mas, não tem a razão toda: "alguma, também está contra ele". Da que votou e da que não esteve para se chatear...
E, ainda, há aqueles que, em S. Pedro, já perceberam o óbvio há muitos anos.
Os eleitores votam em sonhos!
Os eleitores - e a "vila" de S. Pedro não é excepção -, quando vão votar, são mais seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas  ou em obra feita...
Continue a sonhar, senhor presidente, pois está no bom caminho rumo ao TROIADELO.

Absolutamente notável, a meu ver, esta prestação...

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Morreu Madalena Iglésias


A cantora Madalena Iglésias, que venceu o Festival da Canção em 1966 com a música "Ele e Ela", morreu hoje aos 78 anos numa clínica em Barcelona, Espanha, disse à Lusa uma fonte familiar.
Mais pormenores aqui.

Acreditar, é uma forma de optimismo...

Quem tem acompanhado com alguma atenção a política na Figueira, no pós 25 de Abril, tem verificado a degradação interna dos partidos do arco do poder: PS e PSD.
Fomos andando, governados pelo PS, depois pelo PSD, até que chegámos à maioria absoluta, de dimensões raras, de João Ataíde.
A situação actual ficou a dever-se a políticas de gestão do concelho acertadas, ao progresso, à transparência e à eficácia na gestão da coisa pública? 
A meu ver, não, longe disso.
João Ataíde cedo percebeu como os valores mudaram, numa terra a viver um ciclo de dificuldades económicas, sociais e culturais, sem comunicação social crítica e com partidos da esquerda que se recusaram a renovar-se.

Na Figueira da Foz não há debate político, há o diz-se diz-se, há a conversa de café, há o comentário anónimo e há o mercado do voto. 
Os votos compram-se. Numa cidade, onde cerca de metade dos votantes se abstém,  os eleitores que dependem da mãozinha camarária são suficientes para, acrescentando à base eleitoral do PS, conseguir uma maioria absoluta. 
Temos, por exemplo,  os fornecedores por adjudicação directa, que sabem que beneficiam de uma preferência que tem o seu preço,  os jovens subsidiados,  os funcionários da câmara, os empresários locais que vivem da generosidade camarária, os jornais que dependem de anúncios camarários, os activistas associativos que não podem desagradar aos donos disto tudo, pois a sua agremiação é subsídio-dependente...
Depois, ainda temos a pouca vergonha de políticos locais que não hesitaram em trair os seus para se venderem a troco de mordomias, para eles próprios ou para os seus familiares. A somar temos o medo. Como cereja em cima do bolo,  ainda temos os esquemas manhosos para limitar a participação dos cidadãos nas sessões da Câmara Municipal.

Quem manda no PS, na Figueira, neste momento tem tudo na mão e utiliza-o em seu benefício próprio e da sua entourage: existe medo generalizado, um eleitorado dependente da generosidade municipal, um jornalismo genericamente obediente, empresas que vivem de adjudicações arbitrárias e sem concurso. 
Se querem saber o que significa asfixia democrática não deixem de visitar a cidade da Figueira da Foz no ano da graça de 2018, quase 44 anos depois do 25 de Abril de 1974.

Quanto ao futuro - do PS,da Figueira e dos Figueirenses - não se preocupem.
Continuemos a ter  uma visão do futuro esperançosa, embora tenhamos muito poucos motivos para isso. 
Mas, comos somos optimistas por natureza, vamos continuar a esperar melhores dias. Depois, também não existe, estatisticamente falando, razão consistente e racional, para jogarmos no euromilhões e  continuamos  a jogar. 
Há que continuar a apostar então  num futuro melhor para a Figueira...
O euromilhões também só sai a quem joga...

Quem nos defende?

Aveiro 2 - Figueira 1
A sul da barra de Aveiro vão ser depositados 2 Mm3 para "mitigação do déficit sedimentar com vista a atenuar o processo erosivo"
Para o sul da barra da Figueira apenas está previsto 1Mm3
Uma vez que a força do mar nesta frente atlântica é equivalente, porque é que só temos direito a METADE do que está previsto em Aveiro? 
Se o relatório do GTL prevê para o primeiro shot de areias um volume de 9,9 Mm3, porque vão transferir DEZ VEZES menos? 
Nota de rodapé.
Litoral XXI - Governança e Plano de Acção.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Atenção presidente Ataíde: é preciso pressionar para não se esquecerem da zona a sul do estuário do Mondego...

Foto Márcia Cruz
Governo prevê investir, nos próximos dez anos, cerca de 900 milhões de euros em obras de manutenção e requalificação da costa portuguesa, para minimizar os efeitos das alterações climáticas, anunciou esta segunda-feira o ministro do Ambiente.

"É um investimento que se prevê necessário, em obras que vão ser feitas, algumas em pedra, afastadas, mas paralelas à costa para reduzir bastante aquilo que é a força que o mar tem", disse à agência Lusa o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, à margem da inauguração das obras de requalificação do litoral em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira.

De acordo com o ministro, as obras para a manutenção do litoral português, "são uma tarefa ciclópica, devido ao facto de a costa portuguesa ser o território em toda a Europa que está mais sujeito às consequências que hoje se fazem sentir das alterações climáticas, por causa do avanço do mar".

"Está visto e demonstrado que as obras que artificializam a costa, resolvem pontualmente o problema, mas provocam outro problema, normalmente a Sul na costa portuguesa, a sotamar (para onde vai o mar)", recordou o ministro, acrescentando que "esse fator faz com que as intervenções tenham de ser constantes".

Segundo o governante, "as obras previstas para a próxima década, vão incidir na manutenção de esporões existentes, enchimento de praias, recuperação de dunas, com a concentração de milhares de metros cubos de areia", ressalvando, contudo, que "esse trabalho não será eterno, porque essa areia será, certamente, levada pela natureza".

O ministro acrescentou que associadas às obras afastadas da costa, serão associadas as obras de requalificação de espaços atrás das dunas, "porque se pretende que as pessoas continuem a usufruir destes territórios".

"São obras, desde Caminha até Vila Real de Santo António, obras sobretudo de proteção, feitas com técnicas naturais", destacou.

Segundo João Pedro Matos Fernandes, existem obras prioritárias em frente a Ovar, sobretudo em Furadouro, Esmoriz e Cortegaça: "É uma intervenção de grande dimensão, talvez no sítio onde o litoral português mais sofre com o fenómeno de erosão".

"Um dos "shot's" (massa de areia de grandes dimensões concentrada em determinado ponto) muito grandes que temos de fazer é na praia da Vagueira", no distrito de Aveiro, sublinhou o ministro, acrescentando que "este é um dos bons exemplos de obras de grande dimensão que têm de ser feitas, sem mexer no litoral que conhecemos, mas garantir que se vai manter no futuro", concluiu.

João Pedro Matos Fernandes inaugurou esta segunda-feira as obras de proteção e de requalificação do litoral em Vila Nova de Milfontes (Odemira), no valor de 4,9 milhões de euros.

O investimento, feito no âmbito da sociedade Polis Litoral Sudoeste, inclui as empreitadas de valorização e qualificação da Praia do Malhão e de reforço do cordão dunar e alimentação artificial das praias da Franquia e das Furnas, através de transposição de sedimentos da foz do rio Mira, que totalizaram 2,5 milhões de euros.

Via EXPRESSO

"...ao contrário do que aconteceu noutros invernos de fortes tempestades marítimas, a Costa de Lavos e a Leirosa, este ano, (ainda) não estão a sofrer do mesmo mal de que padece a Praia da Cova"

Via AS BEIRAS

Nestas coisas, nada como ser pragmático...

Imagem sacada daqui
Aliás: "também não está mal."

A democracia partidária, em especial a do bloco central...

Em Ovar, segundo O Observador, foi assim: "o diretor de campanha de Rui Rio, Salvador Malheiro — que é presidente da câmara de Ovar — e os «caciques» do PSD daquele concelho usaram uma carrinha para transportar dezenas de militantes para as mesas de voto durante as diretas de sábado. O presidente da concelhia de Ovar do CDS, Fernando Camelo de Almeida, denunciou que a carrinha em questão pertence a uma associação que recebe “subsídio” da autarquia e que a mesma viatura foi usada na campanha para as autárquicas, pela candidatura social-democrata."
O voto é a arma do povo?

domingo, 14 de janeiro de 2018

Já passou 2017, ano de eleições autárquicas, sempre aquele tempo de esperança acrescida...

2048, uma crónica de João Vaz, consultor de ambiente, no jornal AS BEIRAS.

«Após dezenas de anos de molhes, quebra mares e obras de engenharia pesada, as praias de areia desapareceram entre a Figueira e o Osso da Baleia. Contra todos os pareceres técnicos, os políticos aprovaram intervenções desastrosas na costa. Desde o enroncamento do 5º molhe, decidido em 2018, foram construídos mais dez paredões e molhes, sempre mais a sul, contrariando o que diz a técnica e a observação do mar. Aproveitando a construção de mais enroncamentos, decidiu-se continuar a estrada, logo atrás da duna, entre a Cova e a Leirosa. Surgiram então mais casas e infraestruturas, impedindo que a duna se movimentasse. Claro que a estrada com a subida do nível médio do mar, e com ondas mais energéticas, sucumbiu. Desapareceu. Então foi necessário construir uma muralha de betão com quatro metros de altura para proteger as casas. Este muro estendeu-se progressivamente, desde a frente do hospital até a sul das celuloses. A “nova muralha de defesa do Atlântico”, uma edificação colossal. Apesar da “morte da paisagem”, a população apoiou o muro, pensando que este as protegia da força do mar. Inclusivamente discutiu-se se o muro seria dedicado a José Elísio ou a um dos outros políticos que lhe sucedeu. Nos anos 90 do século XX vários técnicos previram o descalabro causado pelas obras de engenharia pesada e alertaram para o “fim da costa e das praias” nesta zona do país. Ninguém lhes deu ouvidos. Os políticos desde então insistiram em perpetuar o erro, colocando cada vez mais “betão e pedras ao longo da costa”.» 

Santana, depois de ontem...

"Continuo a ser Pedro Santana Lopes e assumo tudo o que fiz".
Santana, o candidato derrotado assegurou que não vai desistir do combate político...
O problema é que o pessoal do PSD  não gosta de Bach nem sabe tocar piano...
"Chopin? Não, eu é mais música romântica, sempre"... 
Expulso o não-romântico Chopin, abram-se, então, alas ao ultra-romântico Bach!
Um tão importante vulto da musicologia nacional não merecia uma desfeita destas!...

Nota de rodapé.
O pianista português Filipe Raposo ouviu a entrevista e explicou ao Observador o nome da peça: além de “estar mal dito em alemão”, também “não existe”
Na verdade, a designação é: Das Wohltemperierte Klavier. Trata-se de um conjunto de 24 peças, “12 prelúdios e 12 fugas, escrito com um objectivo pedagógico”.
“Cada uma dessas peças é escrita numa determinada tonalidade, perfazendo as doze tonalidades”, destaca Filipe Raposo. Profissionalmente, a colecção é interpretada por pianistas experientes, mas o primeiro prelúdio — em dó maior — é “excecionalmente mais fácil”, pelo que é utilizado no ensino do piano em fases iniciais.


Na Figueira, há apenas duas maneiras de obter sucesso: pelos próprios hábitos ou pela incompetência alheia...

Segundo o jornal AS Beiras, José Elísio, antigo vereador do PS, do PSD e ex-presidente da Junta de Lavos, chamou "mentirosa e incompetente" à actual autarca, Lucília Cunha. 
Em causa está uma dívida reclamada pela ADSE àquela autarquia do sul da Figueira da Foz. Ao jornal José Elísio respondeu assim: “ela está a mentir, é uma incompetente e não sabe o que está a fazer”. Dito isto, acrescentou: “na próxima assembleia de freguesia, vamos esclarecer isso, olho no olho”.
José Elísio defendeu, por outro lado, que, “ainda que isso fosse verdade, ela não tinha de vir com isso para a rua”. E aduziu que “a lei faculta o direito às juntas de deixar dívidas”, mas, afirmou, aquilo que Lucília Cunha encontrou em outubro de 2017 foram “16 mil euros para receber, dos quais já recebeu mais de sete mil, mas tem de trabalhar mais para receber o resto, mas isso ela não quer fazer”.
“Não respondo a provocações”, respondeu Lucília Cunha, exortando o anterior executivo a provar que pagou os cerca de 7200 euros reclamados pelo subsistema de saúde para funcionários públicos. 
José Elísio afirmou, contudo, que aquele montante foi pago, mas à entidade errada.
Pelo que li, tirei a conclusão que errar é humano. 
E, colocar a culpa em alguém, então, nem se fala.

Rio derrota Santana

A partir de um hotel em Lisboa, Pedro Santana Lopes assumiu mais uma derrota eleitoral no partido...
Pedro Santana Lopes não teve a segunda oportunidade.
Na Figueira, porém, venceu Santana Lopes.
No entanto, registe-se que houve mais de 50% de abstenção. Dos  406 militantes em condições de votar, apenas 193 exerceram esse direito.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Uma citação em dia de eleições...

"...a política em Portugal é um confronto de partidos. Interna ou externamente. Do que tem sempre resultado, a melhor escolha possível é a do menos mau. 
Se sou contra os partidos? De modo algum. Os partidos é que são contra Portugal, em nome da sua própria sobrevivência."

Por favor, senhor presidente Ataíde, deixe-nos sonhar nem que seja por alguns segundos!

Como já todos sabemos, pelo menos os que passam os olhos pelo blog OUTRA MARGEM, Tróia é o sonho húmido de Ataíde para o Cabedelo!..
Porém, para mim e para muitos mais, o sonho vai mais além.
"Cabedelo da Figueira podia ser o primeiro “Superbank” europeu"

Os sonhos são isso mesmo: apenas sonhos!
E como todos os outros, pode ser que não passe mesmo de um sonho. 
Um bonito e simples sonho que me fez sorrir durante algum tempo, mas que se esfumou... como todos os sonhos.
Dizem que os sonhos têm uma certa função de catarse para problemas não resolvidos.
Eu acho que aprofundam a desilusão e por isso  mesmo lhes chamamos sonhos!