terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Acreditar, é uma forma de optimismo...

Quem tem acompanhado com alguma atenção a política na Figueira, no pós 25 de Abril, tem verificado a degradação interna dos partidos do arco do poder: PS e PSD.
Fomos andando, governados pelo PS, depois pelo PSD, até que chegámos à maioria absoluta, de dimensões raras, de João Ataíde.
A situação actual ficou a dever-se a políticas de gestão do concelho acertadas, ao progresso, à transparência e à eficácia na gestão da coisa pública? 
A meu ver, não, longe disso.
João Ataíde cedo percebeu como os valores mudaram, numa terra a viver um ciclo de dificuldades económicas, sociais e culturais, sem comunicação social crítica e com partidos da esquerda que se recusaram a renovar-se.

Na Figueira da Foz não há debate político, há o diz-se diz-se, há a conversa de café, há o comentário anónimo e há o mercado do voto. 
Os votos compram-se. Numa cidade, onde cerca de metade dos votantes se abstém,  os eleitores que dependem da mãozinha camarária são suficientes para, acrescentando à base eleitoral do PS, conseguir uma maioria absoluta. 
Temos, por exemplo,  os fornecedores por adjudicação directa, que sabem que beneficiam de uma preferência que tem o seu preço,  os jovens subsidiados,  os funcionários da câmara, os empresários locais que vivem da generosidade camarária, os jornais que dependem de anúncios camarários, os activistas associativos que não podem desagradar aos donos disto tudo, pois a sua agremiação é subsídio-dependente...
Depois, ainda temos a pouca vergonha de políticos locais que não hesitaram em trair os seus para se venderem a troco de mordomias, para eles próprios ou para os seus familiares. A somar temos o medo. Como cereja em cima do bolo,  ainda temos os esquemas manhosos para limitar a participação dos cidadãos nas sessões da Câmara Municipal.

Quem manda no PS, na Figueira, neste momento tem tudo na mão e utiliza-o em seu benefício próprio e da sua entourage: existe medo generalizado, um eleitorado dependente da generosidade municipal, um jornalismo genericamente obediente, empresas que vivem de adjudicações arbitrárias e sem concurso. 
Se querem saber o que significa asfixia democrática não deixem de visitar a cidade da Figueira da Foz no ano da graça de 2018, quase 44 anos depois do 25 de Abril de 1974.

Quanto ao futuro - do PS,da Figueira e dos Figueirenses - não se preocupem.
Continuemos a ter  uma visão do futuro esperançosa, embora tenhamos muito poucos motivos para isso. 
Mas, comos somos optimistas por natureza, vamos continuar a esperar melhores dias. Depois, também não existe, estatisticamente falando, razão consistente e racional, para jogarmos no euromilhões e  continuamos  a jogar. 
Há que continuar a apostar então  num futuro melhor para a Figueira...
O euromilhões também só sai a quem joga...

Quem nos defende?

Aveiro 2 - Figueira 1
A sul da barra de Aveiro vão ser depositados 2 Mm3 para "mitigação do déficit sedimentar com vista a atenuar o processo erosivo"
Para o sul da barra da Figueira apenas está previsto 1Mm3
Uma vez que a força do mar nesta frente atlântica é equivalente, porque é que só temos direito a METADE do que está previsto em Aveiro? 
Se o relatório do GTL prevê para o primeiro shot de areias um volume de 9,9 Mm3, porque vão transferir DEZ VEZES menos? 
Nota de rodapé.
Litoral XXI - Governança e Plano de Acção.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Atenção presidente Ataíde: é preciso pressionar para não se esquecerem da zona a sul do estuário do Mondego...

Foto Márcia Cruz
Governo prevê investir, nos próximos dez anos, cerca de 900 milhões de euros em obras de manutenção e requalificação da costa portuguesa, para minimizar os efeitos das alterações climáticas, anunciou esta segunda-feira o ministro do Ambiente.

"É um investimento que se prevê necessário, em obras que vão ser feitas, algumas em pedra, afastadas, mas paralelas à costa para reduzir bastante aquilo que é a força que o mar tem", disse à agência Lusa o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, à margem da inauguração das obras de requalificação do litoral em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira.

De acordo com o ministro, as obras para a manutenção do litoral português, "são uma tarefa ciclópica, devido ao facto de a costa portuguesa ser o território em toda a Europa que está mais sujeito às consequências que hoje se fazem sentir das alterações climáticas, por causa do avanço do mar".

"Está visto e demonstrado que as obras que artificializam a costa, resolvem pontualmente o problema, mas provocam outro problema, normalmente a Sul na costa portuguesa, a sotamar (para onde vai o mar)", recordou o ministro, acrescentando que "esse fator faz com que as intervenções tenham de ser constantes".

Segundo o governante, "as obras previstas para a próxima década, vão incidir na manutenção de esporões existentes, enchimento de praias, recuperação de dunas, com a concentração de milhares de metros cubos de areia", ressalvando, contudo, que "esse trabalho não será eterno, porque essa areia será, certamente, levada pela natureza".

O ministro acrescentou que associadas às obras afastadas da costa, serão associadas as obras de requalificação de espaços atrás das dunas, "porque se pretende que as pessoas continuem a usufruir destes territórios".

"São obras, desde Caminha até Vila Real de Santo António, obras sobretudo de proteção, feitas com técnicas naturais", destacou.

Segundo João Pedro Matos Fernandes, existem obras prioritárias em frente a Ovar, sobretudo em Furadouro, Esmoriz e Cortegaça: "É uma intervenção de grande dimensão, talvez no sítio onde o litoral português mais sofre com o fenómeno de erosão".

"Um dos "shot's" (massa de areia de grandes dimensões concentrada em determinado ponto) muito grandes que temos de fazer é na praia da Vagueira", no distrito de Aveiro, sublinhou o ministro, acrescentando que "este é um dos bons exemplos de obras de grande dimensão que têm de ser feitas, sem mexer no litoral que conhecemos, mas garantir que se vai manter no futuro", concluiu.

João Pedro Matos Fernandes inaugurou esta segunda-feira as obras de proteção e de requalificação do litoral em Vila Nova de Milfontes (Odemira), no valor de 4,9 milhões de euros.

O investimento, feito no âmbito da sociedade Polis Litoral Sudoeste, inclui as empreitadas de valorização e qualificação da Praia do Malhão e de reforço do cordão dunar e alimentação artificial das praias da Franquia e das Furnas, através de transposição de sedimentos da foz do rio Mira, que totalizaram 2,5 milhões de euros.

Via EXPRESSO

"...ao contrário do que aconteceu noutros invernos de fortes tempestades marítimas, a Costa de Lavos e a Leirosa, este ano, (ainda) não estão a sofrer do mesmo mal de que padece a Praia da Cova"

Via AS BEIRAS

Nestas coisas, nada como ser pragmático...

Imagem sacada daqui
Aliás: "também não está mal."

A democracia partidária, em especial a do bloco central...

Em Ovar, segundo O Observador, foi assim: "o diretor de campanha de Rui Rio, Salvador Malheiro — que é presidente da câmara de Ovar — e os «caciques» do PSD daquele concelho usaram uma carrinha para transportar dezenas de militantes para as mesas de voto durante as diretas de sábado. O presidente da concelhia de Ovar do CDS, Fernando Camelo de Almeida, denunciou que a carrinha em questão pertence a uma associação que recebe “subsídio” da autarquia e que a mesma viatura foi usada na campanha para as autárquicas, pela candidatura social-democrata."
O voto é a arma do povo?

domingo, 14 de janeiro de 2018

Já passou 2017, ano de eleições autárquicas, sempre aquele tempo de esperança acrescida...

2048, uma crónica de João Vaz, consultor de ambiente, no jornal AS BEIRAS.

«Após dezenas de anos de molhes, quebra mares e obras de engenharia pesada, as praias de areia desapareceram entre a Figueira e o Osso da Baleia. Contra todos os pareceres técnicos, os políticos aprovaram intervenções desastrosas na costa. Desde o enroncamento do 5º molhe, decidido em 2018, foram construídos mais dez paredões e molhes, sempre mais a sul, contrariando o que diz a técnica e a observação do mar. Aproveitando a construção de mais enroncamentos, decidiu-se continuar a estrada, logo atrás da duna, entre a Cova e a Leirosa. Surgiram então mais casas e infraestruturas, impedindo que a duna se movimentasse. Claro que a estrada com a subida do nível médio do mar, e com ondas mais energéticas, sucumbiu. Desapareceu. Então foi necessário construir uma muralha de betão com quatro metros de altura para proteger as casas. Este muro estendeu-se progressivamente, desde a frente do hospital até a sul das celuloses. A “nova muralha de defesa do Atlântico”, uma edificação colossal. Apesar da “morte da paisagem”, a população apoiou o muro, pensando que este as protegia da força do mar. Inclusivamente discutiu-se se o muro seria dedicado a José Elísio ou a um dos outros políticos que lhe sucedeu. Nos anos 90 do século XX vários técnicos previram o descalabro causado pelas obras de engenharia pesada e alertaram para o “fim da costa e das praias” nesta zona do país. Ninguém lhes deu ouvidos. Os políticos desde então insistiram em perpetuar o erro, colocando cada vez mais “betão e pedras ao longo da costa”.» 

Santana, depois de ontem...

"Continuo a ser Pedro Santana Lopes e assumo tudo o que fiz".
Santana, o candidato derrotado assegurou que não vai desistir do combate político...
O problema é que o pessoal do PSD  não gosta de Bach nem sabe tocar piano...
"Chopin? Não, eu é mais música romântica, sempre"... 
Expulso o não-romântico Chopin, abram-se, então, alas ao ultra-romântico Bach!
Um tão importante vulto da musicologia nacional não merecia uma desfeita destas!...

Nota de rodapé.
O pianista português Filipe Raposo ouviu a entrevista e explicou ao Observador o nome da peça: além de “estar mal dito em alemão”, também “não existe”
Na verdade, a designação é: Das Wohltemperierte Klavier. Trata-se de um conjunto de 24 peças, “12 prelúdios e 12 fugas, escrito com um objectivo pedagógico”.
“Cada uma dessas peças é escrita numa determinada tonalidade, perfazendo as doze tonalidades”, destaca Filipe Raposo. Profissionalmente, a colecção é interpretada por pianistas experientes, mas o primeiro prelúdio — em dó maior — é “excecionalmente mais fácil”, pelo que é utilizado no ensino do piano em fases iniciais.


Na Figueira, há apenas duas maneiras de obter sucesso: pelos próprios hábitos ou pela incompetência alheia...

Segundo o jornal AS Beiras, José Elísio, antigo vereador do PS, do PSD e ex-presidente da Junta de Lavos, chamou "mentirosa e incompetente" à actual autarca, Lucília Cunha. 
Em causa está uma dívida reclamada pela ADSE àquela autarquia do sul da Figueira da Foz. Ao jornal José Elísio respondeu assim: “ela está a mentir, é uma incompetente e não sabe o que está a fazer”. Dito isto, acrescentou: “na próxima assembleia de freguesia, vamos esclarecer isso, olho no olho”.
José Elísio defendeu, por outro lado, que, “ainda que isso fosse verdade, ela não tinha de vir com isso para a rua”. E aduziu que “a lei faculta o direito às juntas de deixar dívidas”, mas, afirmou, aquilo que Lucília Cunha encontrou em outubro de 2017 foram “16 mil euros para receber, dos quais já recebeu mais de sete mil, mas tem de trabalhar mais para receber o resto, mas isso ela não quer fazer”.
“Não respondo a provocações”, respondeu Lucília Cunha, exortando o anterior executivo a provar que pagou os cerca de 7200 euros reclamados pelo subsistema de saúde para funcionários públicos. 
José Elísio afirmou, contudo, que aquele montante foi pago, mas à entidade errada.
Pelo que li, tirei a conclusão que errar é humano. 
E, colocar a culpa em alguém, então, nem se fala.

Rio derrota Santana

A partir de um hotel em Lisboa, Pedro Santana Lopes assumiu mais uma derrota eleitoral no partido...
Pedro Santana Lopes não teve a segunda oportunidade.
Na Figueira, porém, venceu Santana Lopes.
No entanto, registe-se que houve mais de 50% de abstenção. Dos  406 militantes em condições de votar, apenas 193 exerceram esse direito.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Uma citação em dia de eleições...

"...a política em Portugal é um confronto de partidos. Interna ou externamente. Do que tem sempre resultado, a melhor escolha possível é a do menos mau. 
Se sou contra os partidos? De modo algum. Os partidos é que são contra Portugal, em nome da sua própria sobrevivência."

Por favor, senhor presidente Ataíde, deixe-nos sonhar nem que seja por alguns segundos!

Como já todos sabemos, pelo menos os que passam os olhos pelo blog OUTRA MARGEM, Tróia é o sonho húmido de Ataíde para o Cabedelo!..
Porém, para mim e para muitos mais, o sonho vai mais além.
"Cabedelo da Figueira podia ser o primeiro “Superbank” europeu"

Os sonhos são isso mesmo: apenas sonhos!
E como todos os outros, pode ser que não passe mesmo de um sonho. 
Um bonito e simples sonho que me fez sorrir durante algum tempo, mas que se esfumou... como todos os sonhos.
Dizem que os sonhos têm uma certa função de catarse para problemas não resolvidos.
Eu acho que aprofundam a desilusão e por isso  mesmo lhes chamamos sonhos!

Erosão a sul do "5º. molhe": para João Ataíde, "para já não se mostra necessária nenhuma intervenção"!.. Entende que por agora a duna mantém-se sustentável!..

Imagem sacada do jornal AS BEIRAS, edição 13.1.2018
REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ REALIZADA À PORTA FECHADA – 08/01/2018 - PONTOS EM DESTAQUE.
Erosão Costeira a Sul do concelho
O Vereador Miguel Babo(PSD) criticou a postura assumida pelo Presidente da CMFF em ter recebido o Ministro do Ambiente e ter-se deslocado ao local sem dar conhecimento aos Vereadores da oposição e aos jornalistas. 
A esse propósito respondeu o Presidente da CMFF que a circunstância ocorreu de forma repentina e aproveitou a oportunidade do Ministro se encontrar no zona norte do país para tratar do assunto. 
Questionado sobre o que ficou decidido com o Ministro do Ambiente pelo Presidente da CMFF foi dito que foi decidido realizar obras de protecção da duna que à partida passará por uma operação de enrocamento da mesma. Questionado pelo Vereador Carlos Tenreiro(PSD) acerca da data do início da obra de sustentação da duna, designadamente, junto ao “5º molhe” o Presidente da CMFF respondeu que “para já não havia uma data para o arranque da obra e que primeiramente se vai efectuar um estudo para avaliar a situação”
Perante a insistência daquele Vereador acerca da necessidade de serem tomadas medidas urgentes para atenuar aquele problema, o Presidente da CMFF referiu “que para já não se mostra necessária nenhuma intervenção” entendendo que por agora a duna mantém-se sustentável. 

Crise da imprensa não poupa ninguém...

Via Expresso

Todos precisamos de férias...

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Há alturas da vida em que o que desejamos demora imenso a acontecer...

Pedro Agostinho Cruz, Praia da Cova, 6.1.2018
Um ano após a audiência do movimento cívico SOS Cabedelo na Comissão Parlamentar do Ambiente, de onde resultou a recomendação para que o Governo tomasse medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens e que desenvolvesse, com caráter de urgência, ações de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, o nosso desejo e a vontade expressa no voto dos deputados na Assembleia da República em 10.3.2017 continuam por cumprir.

O Governo deixou terminar 2017 e o prazo previsto na Resolução da Assembleia da República nº 64/2017 sem apresentar qualquer estudo que avaliasse a implementação do bypass na entrada do porto da Figueira da Foz ou, se o fez, não o divulgou como tinha sido recomendado. Os estudos de viabilidade recomendados pelo Grupo de Trabalho para o Litoral para o sistema de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, em Dezembro de 2014 e inscritos no Programa da Orla Costeira, publicado em Agosto de 2017, continuam por fazer, enquanto a praia a norte cresce, a sul diminui e na barra se agrava a segurança da navegação. As sondagens para o aprofundamento da barra prosseguem sem que o estudo da transposição de sedimentos avance, validando a tese de uma fuga-para-a-frente, sem qualquer preocupação com a viabilidade do porto a prazo. Assistimos, ainda, impotentes à perda da capacidade resiliente necessária ao bom funcionamento da barra com a saturação da baía a norte, à perda do mar na cidade e à perda da praia no sul.

Sobre a recomendação da inscrição transposição sedimentar dos valores estimados da deriva litoral, a implementação da infraestrutura para o sistema de transposição e o aproveitamento de sedimentos em fim de ciclo, nos instrumentos de planeamento, programas, planos de ação e plano anual para o litoral, pouco sabemos porque a informação é escassa. O próprio Plano de Ação Litoral XXI para 2018, amplamente noticiado, não se encontra disponível para consulta. Sabemos, no entanto, que as verbas negociadas com a Comissão Europeia para a “reposição do equilíbrio da dinâmica sedimentar”- POSEUR, estão a financiar ações que nos afastam desse objectivo na medida em que, com a extração de sedimentos da praia submersa, promovem o agravamento do deficit sedimentar. Contradição esta que continuámos a assistir em 2017 na empreitada "Reconstituição do Cordão Dunar no Cabedelo, a Norte da Praia da Leirosa e a Norte da Praia da Vagueira" e que obrigou à denúncia junto da Comissão Europeia.

O alerta sobre o agravamento do deficit sedimentar por via das ripagens de areia efectuadas na praia da Cova, oportunamente denunciadas em Maio de 2015, o destaque na reportagem do programa Biosfera, RTP2, em Fevereiro de 2016, as explicações prestadas sobre este caso em concreto na Comissão Comissão Parlamentar do Ambiente em Janeiro de 2017, não impediram a Agência Portuguesa do Ambiente de continuar com a extração de sedimentos na praia submersa em áreas com forte impacto erosivo. O anúncio da intervenção com carácter de urgência pelo Sr. Ministro do Ambiente em Janeiro de 2018 na praia da Cova é esclarecedor quanto ao resultado de tantos milhões de euros mal investidos.

Independentemente da necessidade de uma ação imediata na praia da Cova, importa perceber como irá esta ser feita: se voltamos à obra pesada com o alibi da urgência, se vamos voltar às ripagens ou se avançamos para o aproveitamento de sedimentos em fim de ciclo provenientes da praia a norte da barra. Importa também saber se a transferência anunciada de um milhão de metros cúbicos, do lado norte para o lado sul da barra da Figueira da Foz, é para repetir todos os anos, com o recuo da linha de costa a norte da barra, como é proposto na Resolução da Assembleia da República nº 64/2017, ou se serve apenas o imediato, adiando o problema. Mas sobretudo importa saber qual o novo prazo para o cumprimento das recomendações de carácter urgente que o Governo ignorou.

Hoje, um ano depois da nossa audiência na Comissão Parlamentar do Ambiente,  não estamos na mesma; estamos muito pior. Agravou-se o equilíbrio sedimentar, com os milhares de metros cúbicos de areia que o mar arrastou, sem esforço, enquanto esperávamos pela resposta do Governo. Continuará a agravar-se a cada dia que passa.

Via SOS/CABEDELO

Vêm aí tempos de festa....

Amanhã, sábado, dia 13, será conhecida a nova Rainha do Carnaval para 2018, na sequência de uma eleição popular que terá lugar a partir das 22h00, no auditório do Grupo Caras Direitas, em Buarcos.

Publicidade

BRAVER MEDIA Group, o primeiro full-media-service português.

A publicidade, na actual sociedade, é omnipresente. 
Olho para ela e aprecio-a tal como aprecio um bom espectáculo, um bom filme ou um bom livro.
Todavia, como não sou um consumista, pela publicidade raramente sou levado a adquirir o objecto/serviço anunciado. 
Assim como posso elogiar um livro ou um filme sob o ponto de vista estético e não concordar com as ideias expressas, em nada me incomoda a apreciação dos méritos de uma boa publicidade abstendo-me do acto a que ela impele.

"O BRAVER MEDIA Group surge para colmatar uma necessidade do mercado; promover e expandir as capacidades internas e estratégicas das empresas, marcas, instituições, eventos, personalidades e utilizadores finais, num tempo em que a tecnologia evolui muito rapidamente e as pessoas têm acesso a enorme quantidade de informação. Este novo “full-media-service” nacional cria experiências relevantes, que perduram no tempo e têm notoriedade, com o firme propósito de promover o crescimento e as necessidades de desenvolvimento de pessoas, produtos e serviços."

Nota de rodapé.