segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Mais uma exposição fotográfica do Pedro

AS BEIRAS, 31.01.2017


Dia 17 de Fevereiro, pelas 17 horas, no Núcleo Museológico do Mar, em, Buarcos será inaugura a Narrativa Fotográfica - Olívia Ribau "o naufrágio não é o pior"


"Creio que a fotografia, nomeadamente a foto-reportagem tem a capacidade de mostrar (sempre) um outro lado da realidade. 
Vou mostrar o que vi com base numa expressão que ouvi e senti naqueles dias." 


Até breve, 
Pedro Agostinho Cruz

OH GENTE DA MINHA TERRA!..

... a partir de uma imagem sacada a Isabel Maria Coimbra.
... sublinho a forma e o modo como quem manda na Figueira, há mais de 7 anos, sete, organiza e gere o nosso concelho, com uma inversão total de prioridades: no preciso dia em que a erosão costeira, estava a devastar a orla costeira do nosso concelho, a sul barra do Mondego, o presidente foi ver o "projecto de BEACH SPORTS!", a Haia! 
O povo quer circo, o presidente (ou alguém por ele...) dá circo ao povo! 
Fica a pergunta: já sabemos que não há pão.
Neste caso, porque foi que até com o circo me acabaram?..

Nota:
Não sei se aconteceu com todos, mas eu deixei de ter acesso à página do meu amigo, no facebook,  António Carlos Albuquerque!

E, nesta segunda-feira, véspera do dia dos namorados, lembrei-me de Rui Duarte...

Sem me querer imiscuir na vida privada do Rui Duarte, deixo uma mensagem de George Bernard Shaw, que não é mais do que um genérico.
"Uma boa esposa é um grande consolo para o homem em todos os contratempos e dificuldades - que ele nunca haveria de ter se tivesse continuado solteiro."

A importância de conversar...

A propósito de uma postagem no OUTRA MARGEM, na falta de argumentos válidos e inteligentes, uma ovelha ordeira e obediente de um rebanho partidário veio acusar-me de algo impossível de acontecer: de estar a seguir o candidato Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz em outubro.
Poderia argumentar de mil e uma maneiras para desmontar esta acusação, mas esta calúnia é tão básica que apenas necessito de lembrar isto: é impossível ter sido eu a seguir Carlos Tenreiro, pois ando por aqui há muito mais tempo a criticar políticos como João Ataíde. 
Sempre foi assim, sempre assim será. 
Sempre critiquei os maus políticos. 
Não pretendo candidatar-me a substituí-los.

OUTRA MARGEM, dentro em pouco vai comemorar 11 anos de existência.
Em praticamente toda a minha vida e, naturalmente, também por aqui, tenho tido o caminho atapetado por pedras.
Como, desde muito novo, aprendi que no aproveitar é que está o ganho, tenho-as guardado. 
Pode ser que um dia, quem sabe, construa  um castelo com elas… 
Este espaço existe, porque o seu autor sempre adorou conversar com pessoas inteligentes.
A meu ver, todos os lugares são bons para uma conversa - o importante é a conversa
O acessório pode incentivar o essencial, mas não o pode substituir. 
Uma conversa não é o  somatório de dois monólogos. Muito menos, um diálogo de surdos
Numa conversa, mais do que importante, o fundamental,  é a captação mútua do interesse do outro interveniente, mesmo quando ambos estão em desacordo.

O ambiente onde decorre a conversa também é importante. 
Por isso, gosto e privilegio uma atmosfera convidativa a uma boa conversa. 
A meu ver,  é algo interessante  ouvir do outro interveniente bons argumentos que ponham em causa e questionem a nossa posição. 
Conversar, tal como uma árvore,  sempre me estimulou e desafiou. 
Uma conversa, tal como uma árvore, é para  ser trepada! 
E quando a árvore, é uma árvore de fruto, temos a chamada cereja em cima do bolo: lá em cima, no topo, existia o prémio...
E, na minha juventude, lembro-me bem,  não era importante que a fruta estivesse madura, ou não. 
Quantas vezes, não estava verde, mas marchava na mesma... 

Bom, mas o importante é a conversa.
Vamos então continuar a conversar por aqui.
Para quem assim o preferir, por ser discreto ou por outra razão qualquer, pode baixar um pouco a luz...

Sorriam...

Esta imagem, que saquei à Isabel Maria Coimbra fala por si.
«MOMENTO "Não devia acontecer." URGENTE intervir.» - Isabel Maria Coimbra, no facebooK
Não querendo parecer pretensioso e cair na tentação fácil de me sentir diferente da maioria do eleitorado figueirense, pouco acrescento ao comentário da Isabel Maria Coimbra.

Apenas sublinho a forma e o modo como quem manda na Figueira, há mais de 7 anos, sete, organiza e gere o nosso concelho, com uma inversão total de prioridades,  agindo como um desconhecedor de uma realidade chamada erosão costeira, que está a devastar a orla costeira do nosso concelho, a sul barra do Mondego.
Apesar da gravidade da situação, hoje apetece-me apenas esboçar um leve sorriso...
Contudo, embora goste muito de sorrir, não gostaria de continuar a sorrir por este motivo, em concrecto...

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O humor está em alta em na Figueira...

Sem nunca ter sido um gajo exuberante, considero-me um fulano bem disposto.
Sobretudo gosto de sorrir. E, também, de dar uma boa gargalhada. 
Mas, neste caso, prescindia com todo o gosto de a dar. 
Isso teria querido dizer que o número de circo anterior não tinha existido...
Eu, que além de um gajo mal visto, sou um gajo que visto mal pra caraças, valo-me do meu  bom humor, pois é uma das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade.
Daí, isto é, por nunca ter muito dinheiro para a vestimenta, sempre procurei viver a vida com boa disposição.
Encaro a vida, aliás, mais do que como uma comédia, como um grande espectáculo de humor. 
O problema, é que, por vezes, não entendem a piada...
Eu sei que rir pode ser considerada coisa dos tontos.
Mas, também sei que não rir,  é coisa dos estúpidos.
Espero, até ao fim dos meus dias, nunca perder o bom humor, pois quem o achar não mo irá devolver...

Eurodeputado do Partido da Terra vai estar na Figueira


Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (XVI)

Para ler clicar na imagem

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Curioso...

A vida tem coisas destas: engraçadas...
Para perceberem do que se trata cliquem aqui e aqui.

A Figueira e os jovens da Timelapse...

Para quem não sabe, a Timelapse é uma empresa de audiovisual multipremiada, com sede na Figueira da Foz. Tem entre os seus clientes conhecidas marcas e instituições portuguesas e multinacionais.
Foi fundada por dois jovens empreendedores. Os seus nomes: João Traveira e Luís Pereira. 
Começou com uma brincadeira e tornou-se um caso sério de sucesso internacional.
A dado passo de uma entrevista dada ao jornal AS BEIRAS, que pode ser também ouvida na íntegra, mais logo, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV, Jot´ Alves pergunta:  "têm clientes na Figueira da Foz?"
A resposta de João Traveira é elucidativa: "tivemos um trabalho este ano, para o Cevadas. Talvez não chegue a um por cento [o número de trabalhos produzidos para clientes locais]."

Nota de rodapé.
O problema da juventude talentosa, que está fora dos circuitos políticos e empresariais que se movem no "arco do poder", que ainda existe e insiste em trabalhar a partir da Figueira,  é que esses sectores já deram por adquirido que essa tal mais valia (a tal juventude talentosa...) não existe...
A Figueira transformou-se num clube de amigos... Não só por isso, mas também por isso, a Figueira está às portas da morte. Pouco a pouco,  os burocratas do regime foram afastando os valores que a Figueira tinha. 
Esta entrevista do João Traveira é transparente e esclarecedora.
Por muito maçadora que seja a vida, hoje, numa cidade como a Figueira, ela teria que ter algum conteúdo, ideias e valores. E isso é algo que a Figueira deixou de ter: vivemos no vazio de ideias e competências.
A Figueira, hoje, não é nada. 
A classe política vive entregue a si mesma. Nas suas conversas e encontros, nunca, ou muito raramente, dá conta da vida do cidadão comum, nunca se desloca em transportes colectivos, nunca, ou muito raramente, anda pelo meio da rua, nunca, ou muito raramente, sente o ambiente de um local de trabalho colectivo ou de um mercado. 
A excepção que confirma a regra, resume-se ao período das campanhas eleitorais. 

E a selecção foi-se tornando cada vez mais negativa, como os actuais detentores do poder executivo municipal são disso a melhor prova viva e actuante.
Os melhores preferiram desligar-se da política activa e entregar-se a trabalhos concretos.
A política na Figueira tornou-se um misto de palavras e intrigas...
Para abreviar: acabaram por  ficar os piores. Como está a confirmar-se...

A falta de diálogo entre as cúpulas partidárias resulta, as mais das vezes, de tricas, questões e rivalidades puramente pessoais (se os figueirenses soubessem o que se passa por vezes nos chamados bastidores da política figueirense...). 
A mediocracia (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) acabou por fazer o seu caminho...
Quem tenha memória do que se passou a seguir ao 25 de Abril de 1974, sabe que, também na Figueira,  tivemos políticos e técnicos capazes, que a revolução tornou inúteis.
A chamada classe política, tornou-se num grupo social profissionalizado, não ao serviço do interesse público e do povo, mas dos seus interesses pessoais e das capelinhas partidárias. Tem servido, sobretudo, como veículo ideológico conveniente aos interesses individuais de quem passa pelo poder. 
Isso, não é política e muito menos gerir uma cidade e um concelho com uma visão estratégica ao serviço dos seus habitantes...
Isso, é interesse... 

Dirão os caciques e os demagogos, que o que importa é o que sente o eleitorado real que vota.
Por isso mesmo é que vivemos mergulhados em doses contínuas de agitação e propaganda da classe política local, mas não se fala das coisas reais e concretas, nem dos problemas reais dos figueirenses... 
A  morte da Figueira, está a  ser consumada todos os dias... Só não vê o óbvio quem não quer mesmo ver. Ou nisso não tem interesse...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Acredito que na Figueira toda a gente tem juízo... O problema é outro: poucos o usam...

"A área de intervenção da requalificação da zona envolvente do Coliseu Figueirense, obra realizada pela autarquia ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), foi reduzida, porque a administração da praça de touros impediu que se interviesse na área circundante ao imóvel, alegando tratar-se de propriedade privada. Isto é, afiança que lhe pertence.
O presidente do conselho de administração do Coliseu Figueirense, Miguel Amaral, afirmou ao Diário As Beiras que “não há nenhum diferendo com a câmara”. E acrescentou: “Aquilo que a câmara projetou não se enquadra nos nossos objetivos”, justificou. Os “objetivos” a que se referiu são a cobertura da praça de touros. “Pretendemos realizar essa obra, o que implicará, também, uma intervenção no exterior”, confirmou.
A vereadora Ana Carvalho, por sua vez, disse: “A administração do Coliseu fez finca-pé que aquela zona é privada, apesar de nós [autarquia] não considerarmos que é privada, até porque as últimas obras que lá foram feitas foram realizadas pela câmara”. Miguel Amaral afiançou, no entanto, que a sociedade anónima que gere a praça de touros tem “provas documentais” que atestam tratar-se de propriedade privada."
Via As Beiras

Nota de rodapé.
Antes que seja tarde.
Eu nunca criei juízo, porque sempre tive um problema insolúvel: nunca consegui saber de que ele se alimenta para sobreviver...

O meu mar do Cabedelo hoje está zangado

foto António Agostinho 
O mar, o meu mar do Cabedelo, foi sempre uma presença permanente na minha vida. Conhece-me. 
Cresci a vê-lo. 
Estou a definhar com ele. 
Entendo-o, embora ele ainda me tenha tanto para ensinar. 
Trocamos olhares e entendemo-nos na perfeição. 
Olá meu mar!
Não estejas zangado: basta ser inteligente!

Grandes fotos!.. (II)

foto de António Carlos Albuquerque. Mais fotos aqui.
"Manhã de trabalho. -5 graus lá fora...
Excelente projecto de BEACH SPORTS!!!"
A peça hoje em exibição, em directo, mais do que má, é de bradar aos céus...
Ponto final, parágrafo.
Se o povo quer circo, o presidente (ou alguém por ele...) dá circo ao povo! 
Ao contrário do que muitos pensam, porém, não somos um povo de merda! 
Somos, apenas, um povo que gosta de manteiga ao sol...
À falta de melhor, assim, pensam eles, sempre se levanta a moral ao povo... 
Quanto ao resto, quanto a mim, o que interessa relevar, é o seguinte: houve tempos na Figueira, em que as entidades públicas, através de pequenas mas insubstituíveis obras, mostravam que se preocupavam connosco. Hoje,  tudo é feito para dar no olho e perdeu-se a noção daquilo que é realmente necessário. 
Não é este, do meu ponto de vista, o caminho para se viver melhor na Figueira da Foz nos próximos anos.
Têm a palavra os figueirenses...

Quando é que deixam de brincar aos tabus que nunca existiram?..

Grandes fotos!..

Foto António Carlos Albuquerque. Para ver mais,clicar aqui.
FORAM A HAIA ver in loco desportos de praia?
Numa passeata, a boa mesa tem de estar presente. Ela faz parte integrante da passeata. Uma, sem a outra, não existem. Há como que um complemento necessário. É o momento em que a língua aprecia e se solta, criando-se um ambiente propício a que a se torne cada vez mais estimulante. 
As dificuldades são algo de permanente na Figueira...
Que trabalho, dedicação e esforço que não é exigido para tornar a Figueira da Foz, lá para 2019, uma referência nos desportos de areia!..
Bom pequeno almoço, "para a coisa arrebitar"...

Resta pedir ao Senhor pelos covagalenses em perigo por causa da erosão costeira?..

foto Pedro Agostinho Cruz

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

E a sorte, mais do que o engenho humano, lá superou mais esta dificuldade...

"Autoridade Marítima Nacional auxilia navio mercante «ANGON» com dificuldades na saída da barra da Figueira da Foz"...
"...com dificuldades"?..
Lá pela Autoridade Marítima Nacional são cá uns optimistas!.. 

A mercearia figueirense...

Foi hoje inaugurado, pelas 8:00, na Rua de Billerud, o segundo Lidl Portugal no concelho da Figueira da Foz. As fotos são de Pedro Agostinho Cruz.
"Avenida dos supermercados", uma crónica de Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS.

"Na Várzea está a ser construída mais uma grande superfície. Dali seguimos até à rebatizada Avenida dos Supermercados (Av. Mário Soares e Av. Sá Carneiro), junto à qual surgirá outro supermercado.  Não aprendemos com os erros cometidos no final dos anos 90, quando se começou a arrasar o comércio tradicional na Figueira. Será que é preciso repetir o que foi dito e redito, que este tipo de soluções comerciais não gera mais emprego do que aquele que destrói? Não percebemos que o lucro que ali se obtém voa para outras paragens e não é reinvestido na Figueira? Ignoramos que os impostos pagos por parte daquelas empresas vão parar à Holanda, através de esquemas fi ctícios de compra e venda? Ninguém está contra a existência de grandes superfícies, desde que haja um equilíbrio entre o benefício do serviço que prestam e o comércio local. Todavia, esse equilíbrio há muito que foi quebrado na Figueira, com claro prejuízo para o comércio local. Ainda mais inaceitável é continuada fuga aos impostos de algumas destas empresas, funcionando como autênticos sorvedouros da riqueza local para a Holanda, um país bem mais rico que Portugal. Este problema poderia ser atacado pela Associação Nacional de Municípios, se fosse um órgão descomprometido. Não seria muito difícil pressionar ou impor um mecanismo a estas empresas para estancar a fuga de riqueza local para a Holanda."

Nota de rodapé.
Está a acontecer há alguns anos, em silêncio, um brutal aumento do preço dos bens alimentares no nosso país.
Sem primeiras páginas e sem especialistas das televisões, este será brevemente o maior desafio de Portugal: a fome.
Neste momento, curiosamente, na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia...
Não notam qualquer coisa de estranho na mercearia figueirense?..
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...