sábado, 4 de fevereiro de 2017
Bom sábado
Para haver química, não chega juntar um ácido e uma base...
E, por enquanto, não escrevo muito mais, pois não estou lá muito dado a grandes filosofias.
Apetece-me, hoje, ir vivendo a minha vida, que é como todas: tem dias.
"destruímos sempre aquilo que mais amamos
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho,
outros com a dureza da palavra;
os cobardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada."
Oscar Wild
O segundo milhão...
Porém, só a partir de 10 de Maio de 2010, começaram a ser contabilizadas as visualizações.
Não sei se é muito, ou se é pouco: os números são estes.
O primeiro milhão aconteceu a 8 de Março de 2015.
Um milhão, em menos de 5 anos...
Mas, OUTRA MARGEM não pára de me surpreender.
Hoje, passados menos de 2 anos, este espaço atingiu o segundo milhão!
Só posso dizer obrigado, a quem tem passado por este espaço que, à sua maneira, tem procurado lutar contra o pensamento único vigente na Figueira.
Enquanto houver desejo, há razão para continuar.
A satisfação é a morte.
Por isso mesmo, OUTRA MARGEM continua um espaço insatisfeito.
Se puderem olhar, vejam.
Se puderem ver, reparem.
Se puderem ouvir, escutem.
É isto que gostaria que continuasse a acontecer.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Basta um dia de levadia de mar e é isto...
Foto António Agostinho. Mais fotos aqui. |
Temos andado a pregar no deserto, mas a realidade, infelizmente, está a dar-nos razão.
Se a norte do Mondego a areia acumula, a erosão cresce nas praias a sul.
Este, é um problema que tem solução e urge ser resolvido.
José Nunes André, geógrafo e investigador universitário, tem vindo a monitorizar a acumulação de sedimentos através de três perfis transversais, elaborados numa faixa de dois quilómetros de comprimento no areal entre a Figueira da Foz e Buarcos. "Tem dado uma média de 40 metros ao ano de crescimento da praia. E a sul [dos molhes do porto] temos o reverso da medalha, as praias estão a recuar assustadoramente. As praias da Cova Gala e da Leirosa recuaram 15 metros num ano".
De acordo com o investigador, o ritmo de crescimento do areal da Figueira da Foz é, actualmente, superior ao verificado aquando da construção original do molhe norte, nos anos 60 do século passado.
Na Figueira não pode ser sempre carnaval!..
Para quem viveu e tem memória, a ditadura de Salazar passou pelo temor de uma ida à Guerra Colonial, a fome, os presos, deportados e mortos políticos, mas, sobretudo, pelo atraso cívico e cultural em que nos deixou, que tantos anos depois, na Figueira, ainda se respira, sente e vive.
Para quem tem já uma vida longa e viveu muito, como é possível aceitar que, numa altura em que a Câmara da Figueira continua a ter de viver com medidas de austeridade, um executivo que já leva mais de sete anos no poder, continue a governar o concelho como se fosse sempre carnaval?..
Vocês podem pensar o que quiserem sobre o assunto.
A minha postura sempre foi simples e transparente.
Pessoalmente, nunca aceitei que me tentassem humilhar.
Nem a mim, nem à minha inteligência, por muito frugal e parca que ela seja.
Para quem tem já uma vida longa e viveu muito, como é possível aceitar que, numa altura em que a Câmara da Figueira continua a ter de viver com medidas de austeridade, um executivo que já leva mais de sete anos no poder, continue a governar o concelho como se fosse sempre carnaval?..
Vocês podem pensar o que quiserem sobre o assunto.
A minha postura sempre foi simples e transparente.
Pessoalmente, nunca aceitei que me tentassem humilhar.
Nem a mim, nem à minha inteligência, por muito frugal e parca que ela seja.
A Doris fez das suas no Cabedelo
As previsões apontavam para ondas de entre seis e sete metros, ontem, a partir das 18H00, coincidindo com a maré alta. Por prevenção, às 17H00, a Protecção Civil Municipal fechou a marginal oceânica de Buarcos ao trânsito, entre a rotunda do jardim Fernando Traqueia e a Tamargueira.
Entretanto, a Capitania da Figueira da Foz reforçou os meios junto aos molhes e à barra.
Na Leirosa, na Costa de Lavos, na Cova e no Cabedelo, foi a aflição do costume.
No pico da agitação, cerca das 19 horas, o mar invadiu o Cabedelo, cujo acesso rodoviário havia sido cortado pela capitania.
Entretanto, a Capitania da Figueira da Foz reforçou os meios junto aos molhes e à barra.
Na Leirosa, na Costa de Lavos, na Cova e no Cabedelo, foi a aflição do costume.
No pico da agitação, cerca das 19 horas, o mar invadiu o Cabedelo, cujo acesso rodoviário havia sido cortado pela capitania.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
No mundo sindical também tem de ser sempre carnaval?
Nota de rodapé.
E não que é que o sacana do Carlos Silva tem razão!..
Arménio Carlos deveria mesmo fazer como ele…
Arranjar um patrão, assim tipo Ricardo Salgado, não fazer nada sem lhe pedir conselho, permissão e bênção, como quando foi convidado para dirigir a UGT em nome dos patrões e só avançar quando Salgado declarou que tinha o maior orgulho em ter um dos seus “colaboradores” à frente de uma central sindical…
Isso sim, Arménio Carlos, é que seria “evoluir”.
Só que, não nascemos todos ontem.
Por isso, nem todos precisamos de explicações sobre o que foi e é a CGTP.
Não nascemos todos ontem.
Por isso, sabemos o que foi e é a UGT...
Uma coisa fundada por Sá Carneiro e Mário Soares!
Salvo erro, a última...
Da série, na Figueira é sempre carnaval...
"PROMESSAS!", uma crónica de CARLOS TENREIRO.
"Desde um centro de alto rendimento na praia, à iluminação do Cabedelo, passando pela remodelação da piscina praia, mais a reparação do estádio municipal, ao “ano zero” do turismo(!?) ou ainda a afectação de 9 milhões para obras, tudo isto e, muito mais, foi anunciado pela CMFF junto da comunicação social local, regional e nacional, a um ritmo estonteante e replicado durante o findo mês de Janeiro.
Com toda a ligeireza, divulgou-se agora em trinta dias aquilo que nunca foi projectado, feito ou sequer idealizado em noventa e seis meses, o equivalente a quatrocentas e dezasseis semanas, ou seja, dois mil novecentos e vinte dias de governação.
De facto, durante oito anos o areal manteve-se tal como se encontra hoje, desaproveitado; o Cabedelo sem iluminação e totalmente desprovido de infra-estruturas mínimas para a praia de surf que merecia ser; a piscina-praia como exemplo clamoroso duma gestão errática com custos incalculáveis para o erário público; o estádio municipal degradado, votado ao abandono; a cidade, uma estância turística de renome, viu o sector do turismo despromovido para uma divisão fantasma da Câmara Municipal; e, coincidência ou não, talvez por ser ano de eleições, o recurso repentino e miraculoso a 9 milhões para obras quando a população vem, desde há muito, convivendo com estradas, ruas e passeios em estado acentuado de deterioração.
Nas sobreditas promessas assenta uma pequena particularidade: tudo a concretizar a partir do ano 2018…
Há quatro anos atrás, também em véspera das eleições, entre outras promessas, foram colocados gigantescos out doors na marginal (pagos com o dinheiro todos nós) prometendo um projecto fabuloso para a praia que redundou numa enorme fraude, tomando como referencia o que por ali anda hoje em dia…
O que pode levar alguém prometer que vai fazer em quatro anos aquilo que não fez em oito? Ambição desmedida pelo poder ou falta de sentido de responsabilidade?
Diz-se que todos os políticos por altura das eleições caiem na tentação de anunciar promessas atrás de promessas para conquistarem o poder. Admitindo-o, convirá, contudo, relembrar que na Figueira da Foz apregoou-se a diferença, que tinha chegado uma nova forma de fazer politica, feita por alguém independente e distante dos partidos, imbuído em conceitos de rectidão e de compostura, um juiz… dizia-se…
Quando a nove meses das eleições a toada propagandística já comporta um tal registo de promessas, não se mostra difícil adivinhar o que nos reservarão os próximos tempos.
Não pode valer tudo!"
Foto Beiras |
Com toda a ligeireza, divulgou-se agora em trinta dias aquilo que nunca foi projectado, feito ou sequer idealizado em noventa e seis meses, o equivalente a quatrocentas e dezasseis semanas, ou seja, dois mil novecentos e vinte dias de governação.
De facto, durante oito anos o areal manteve-se tal como se encontra hoje, desaproveitado; o Cabedelo sem iluminação e totalmente desprovido de infra-estruturas mínimas para a praia de surf que merecia ser; a piscina-praia como exemplo clamoroso duma gestão errática com custos incalculáveis para o erário público; o estádio municipal degradado, votado ao abandono; a cidade, uma estância turística de renome, viu o sector do turismo despromovido para uma divisão fantasma da Câmara Municipal; e, coincidência ou não, talvez por ser ano de eleições, o recurso repentino e miraculoso a 9 milhões para obras quando a população vem, desde há muito, convivendo com estradas, ruas e passeios em estado acentuado de deterioração.
Nas sobreditas promessas assenta uma pequena particularidade: tudo a concretizar a partir do ano 2018…
Há quatro anos atrás, também em véspera das eleições, entre outras promessas, foram colocados gigantescos out doors na marginal (pagos com o dinheiro todos nós) prometendo um projecto fabuloso para a praia que redundou numa enorme fraude, tomando como referencia o que por ali anda hoje em dia…
O que pode levar alguém prometer que vai fazer em quatro anos aquilo que não fez em oito? Ambição desmedida pelo poder ou falta de sentido de responsabilidade?
Diz-se que todos os políticos por altura das eleições caiem na tentação de anunciar promessas atrás de promessas para conquistarem o poder. Admitindo-o, convirá, contudo, relembrar que na Figueira da Foz apregoou-se a diferença, que tinha chegado uma nova forma de fazer politica, feita por alguém independente e distante dos partidos, imbuído em conceitos de rectidão e de compostura, um juiz… dizia-se…
Quando a nove meses das eleições a toada propagandística já comporta um tal registo de promessas, não se mostra difícil adivinhar o que nos reservarão os próximos tempos.
Não pode valer tudo!"
Petição defende desagregação da Freguesia de Buarcos e São Julião
Foto Figueira na Hora |
A petição propõe “a defesa da desagregação da Freguesia de Buarcos e São Julião, a ser enviada a sua Ex.ª o Ministro-Adjunto Eduardo Cabrita, com conhecimento à Associação Nacional de Freguesias e à Assembleia Municipal da Figueira da Foz, no sentido de voltarem a ser individualizadas as Freguesias de Buarcos e de São Julião, de acordo com o anterior modelo de organização territorial das Freguesias”.
O texto (que pode ser lido e subscrito aqui) refere ainda que “a presente proposta tem por fundamento único e inquestionável o facto das anteriores Freguesias de Buarcos e de São Julião numa só freguesia, denominada Buarcos, ter sido levada a cabo à revelia das assembleias das duas freguesias supra-referidas e contra o sentir e a vontade de ambas as populações, mais tarde rectificado o nome da Freguesia de Buarcos em Assembleia de Freguesia para Buarcos e São Julião”.
Pedro Rodrigues Jorge, um dos proponentes da proposta, num texto de opinião que pode ser lido clicando aqui, defende que “as populações destes diferentes territórios nunca foram auscultados e depende de nós, simples e humildes cidadãos, corrigir tal «crime» praticado sobre a população de São Julião e a população de Buarcos para que possamos devolver a sua identidade social, autonomia territorial e administrativas aos cidadãos de Buarcos e São Julião”.
Claro que aldrabar numa licenciatura em "desfiles carnavalescos" é um bocadinho excessivo... Mas, o princípio é o mesmo. Temos de ter currículos ricos... Porque a sociedade figueirense também gosta de ser enganada...
Imagem Pedro Agostinho Cruz/Beiras |
Nota de rodapé.
OUTRA MARGEM, sabe que só com os carnavais que não viveu, Carlos Queirós concluiu a licenciatura em Carnaval.
O canudo, que também é uma oferta de amigos, deverá chegar pelo correio, espera-se que não no domingo, pois não é a primeira vez que certos licenciados acabam por ter problemas com licenciaturas ao domingo.
O problema da Figueira nem é ter muitos problemas - é ter sempre os mesmos.
Ainda o povo não está totalmente recuperado do escândalo com as licenciaturas de José Sócrates e Miguel Relvas e temos agora um figueirense "licenciado em desfiles carnavalescos" a ter de provar como se faz uma carreira carnavalesca com equivalências...
Mais do mesmo: continua o carnaval...
«Já sinto o espírito, a energia e a alegria do Carnaval».
Foi com estas palavras que sua alteza, a “rainha” Romana, se “apresentou”.
«Já chega de crise, precisamos de alegria e boa energia», diria ainda a cantora e animada participante em reality show, enaltecendo a «simpatia» do “rei”, Carlos Queirós, escolhido pelo público, num espectáculo realizado recentemente.
A rainha «enquadra-se no perfil que pretendíamos», disse José Gouveia, presidente da Associação de Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, a entidade organizadora.
Tal como o previsto e anunciado, os reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz foram ontem apresentados, no posto de turismo.
Nos dois desfiles principais, nos dias 26 e 28, a cantora Romana e o figueirense Carlos Queirós vão fazer-se acompanhar por um séquito de 1200 pessoas, entre escolas de samba (três), carros alegóricos (nove), grupos (cinco), foliões e um trio elétrico, mais 500 do que no ano passado.
Além de fazer desfilar mais gente, a Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento pelo segundo ano consecutivo, investiu nos carros alegóricos, alugando os atrelados a uma empresa especializada. Por outro lado, em parceria com a hotelaria local, criou o kit Carnaval para turistas, que lhes permite participar no grupo que abre o desfile.
Mas, mais e melhor: está a preparar-se para receber excursões de vários pontos do país. A organização espera que venham à Figueira, por causa deste evento, mais de 15 mil visitantes.
E, espantem-se óh almas danadas, mal dizentes e daninhas, tudo isto com grande e inexcedível rigor orçamental!
A quadra carnavalesca, começa no dia 11, com um espectáculo de samba enredo, no pavilhão do parque das Gaivotas. A chegada dos reis à estação de comboios está agendada para o dia 19.
A festa faz-se com um orçamento de 100 mil euros, o mesmo do ano passado.
Este ano, a autarquia reforçou a verba, em seis mil euros, subindo a comparticipação para 57 mil euros.
A câmara, de resto, sublinhou o vereador João Portugal, entregou a organização “a quem percebe de Carnaval”.
Os reis, que vão desfilar com roupa desenhada pela estilista figueirense Lúcia Fonseca, garantiram uma participação animada: “tenho a certeza que vai ser um grande Carnaval”, disse Romana. “Vou ser um rei diferente”, prometeu Carlos Queirós.
As entradas,ainda não está definido, poderão passar de três euros para os 3,5 ou quatro euros.
E pronto. E se o mau tempo, eventualmente e por mero acaso, adiar o corso carnavalesco, não faz mal, é carnaval, ninguém leva a mal...
Por cá, de resto, é carnaval todo o ano!
Nota de rodapé.
Face à invasão esperada no dia de Carnaval, é de crer, embora isso não tivesse sido anunciado, que a Figueira Parques não se irá esquecer de oferecer estacionamento gratuito nesse dia. E, já agora: quem já só conseguir estacionar apenas em segunda fila, deveria ser contemplado com um bónus...
Todos perceberíamos, facilmente, que isto não é campanha eleitoral, pois insere-se, com toda a naturalidade, na campanha do cabaz do carnaval figueirense...
No meio de tudo isto, resta-me apenas uma dúvida: porque é que os figueirenses se limitam a vestir de forma ridícula e a pregar partidas apenas 3 dias no ano, quando vivem numa cidade onde quem manda vai pregando partidas o ano inteiro?..
Figueirenses, não esqueçam: na Figueira, é sempre carnaval...
Foi com estas palavras que sua alteza, a “rainha” Romana, se “apresentou”.
«Já chega de crise, precisamos de alegria e boa energia», diria ainda a cantora e animada participante em reality show, enaltecendo a «simpatia» do “rei”, Carlos Queirós, escolhido pelo público, num espectáculo realizado recentemente.
A rainha «enquadra-se no perfil que pretendíamos», disse José Gouveia, presidente da Associação de Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, a entidade organizadora.
Tal como o previsto e anunciado, os reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz foram ontem apresentados, no posto de turismo.
Nos dois desfiles principais, nos dias 26 e 28, a cantora Romana e o figueirense Carlos Queirós vão fazer-se acompanhar por um séquito de 1200 pessoas, entre escolas de samba (três), carros alegóricos (nove), grupos (cinco), foliões e um trio elétrico, mais 500 do que no ano passado.
Além de fazer desfilar mais gente, a Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento pelo segundo ano consecutivo, investiu nos carros alegóricos, alugando os atrelados a uma empresa especializada. Por outro lado, em parceria com a hotelaria local, criou o kit Carnaval para turistas, que lhes permite participar no grupo que abre o desfile.
Mas, mais e melhor: está a preparar-se para receber excursões de vários pontos do país. A organização espera que venham à Figueira, por causa deste evento, mais de 15 mil visitantes.
E, espantem-se óh almas danadas, mal dizentes e daninhas, tudo isto com grande e inexcedível rigor orçamental!
A quadra carnavalesca, começa no dia 11, com um espectáculo de samba enredo, no pavilhão do parque das Gaivotas. A chegada dos reis à estação de comboios está agendada para o dia 19.
A festa faz-se com um orçamento de 100 mil euros, o mesmo do ano passado.
Este ano, a autarquia reforçou a verba, em seis mil euros, subindo a comparticipação para 57 mil euros.
A câmara, de resto, sublinhou o vereador João Portugal, entregou a organização “a quem percebe de Carnaval”.
Os reis, que vão desfilar com roupa desenhada pela estilista figueirense Lúcia Fonseca, garantiram uma participação animada: “tenho a certeza que vai ser um grande Carnaval”, disse Romana. “Vou ser um rei diferente”, prometeu Carlos Queirós.
As entradas,ainda não está definido, poderão passar de três euros para os 3,5 ou quatro euros.
E pronto. E se o mau tempo, eventualmente e por mero acaso, adiar o corso carnavalesco, não faz mal, é carnaval, ninguém leva a mal...
Por cá, de resto, é carnaval todo o ano!
Nota de rodapé.
Face à invasão esperada no dia de Carnaval, é de crer, embora isso não tivesse sido anunciado, que a Figueira Parques não se irá esquecer de oferecer estacionamento gratuito nesse dia. E, já agora: quem já só conseguir estacionar apenas em segunda fila, deveria ser contemplado com um bónus...
Todos perceberíamos, facilmente, que isto não é campanha eleitoral, pois insere-se, com toda a naturalidade, na campanha do cabaz do carnaval figueirense...
No meio de tudo isto, resta-me apenas uma dúvida: porque é que os figueirenses se limitam a vestir de forma ridícula e a pregar partidas apenas 3 dias no ano, quando vivem numa cidade onde quem manda vai pregando partidas o ano inteiro?..
Figueirenses, não esqueçam: na Figueira, é sempre carnaval...
Na vida nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro...
Segundo o Diário de Notícias, "Vítor Baía foi sondado pelo PSD para se candidatar à câmara de Matosinhos"...
Já que estamos numa de devedores ao BPN, na Figueira, onde o PSD parece estar em dificuldades para arranjar candidato, a escolha é óbvia...
Já que estamos numa de devedores ao BPN, na Figueira, onde o PSD parece estar em dificuldades para arranjar candidato, a escolha é óbvia...
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Agora a sério: na Figueira temos um modo diferente de fazer política!.. Por aqui, é o tempo para a fotografia...
"A boot 2017", uma crónica de Daniel Santos, publicada no jornal AS BEIRAS.
"O maior salão náutico da Europa realiza-se em janeiro de cada ano em Dusseldorf na Alemanha, uma cidade de cerca de seiscentos mil habitantes, situada no interior do país, junto às margens do Reno.
A Boot 2017, como é designada, contará este ano com a presença da atleta portuguesa Joana Schenker, campeã do circuito europeu de bodybord, que irá surfar a maior onda artificial indoor.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo para a divulgação da grande novidade deste ano e contribui para uma maior dinâmica e visibilidade do sector a nível internacional.
A informação regista-se em dois aspectos.
O primeiro é o facto de uma cidade do interior da Alemanha que se encontra a uma distância significativa dos mares que lhe ficam mais próximos, o Mar do Norte e o Mar Báltico, ser, apesar disso, o local onde se situa o maior evento náutico de todo o continente europeu. O segundo, é a constatação de que o surf constitui uma actividade desportiva em plena divulgação por todo o mundo, de que várias povoações do litoral português se deram já conta, aproveitando as oportunidades, organizando eventos e participando na divulgação.
Ocorre que se encontra em preparação o PEDU do Cabedelo cuja materialização se deseja apoiada por toda uma dinâmica de divulgação das potencialidades locais para cuja organização pode contribuir uma atitude de benchmarking à sua escala, neste caso com autenticidade, liberto de artificialidades."
"O maior salão náutico da Europa realiza-se em janeiro de cada ano em Dusseldorf na Alemanha, uma cidade de cerca de seiscentos mil habitantes, situada no interior do país, junto às margens do Reno.
A Boot 2017, como é designada, contará este ano com a presença da atleta portuguesa Joana Schenker, campeã do circuito europeu de bodybord, que irá surfar a maior onda artificial indoor.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo para a divulgação da grande novidade deste ano e contribui para uma maior dinâmica e visibilidade do sector a nível internacional.
A informação regista-se em dois aspectos.
O primeiro é o facto de uma cidade do interior da Alemanha que se encontra a uma distância significativa dos mares que lhe ficam mais próximos, o Mar do Norte e o Mar Báltico, ser, apesar disso, o local onde se situa o maior evento náutico de todo o continente europeu. O segundo, é a constatação de que o surf constitui uma actividade desportiva em plena divulgação por todo o mundo, de que várias povoações do litoral português se deram já conta, aproveitando as oportunidades, organizando eventos e participando na divulgação.
Ocorre que se encontra em preparação o PEDU do Cabedelo cuja materialização se deseja apoiada por toda uma dinâmica de divulgação das potencialidades locais para cuja organização pode contribuir uma atitude de benchmarking à sua escala, neste caso com autenticidade, liberto de artificialidades."
Desistir é que nunca...
Para ler, clicar na imagem |
"Dos que escreveram sobre a Cova e Gala, ainda vivos, é a fonte mais capacitada e esclarecedora. É possuidor de uma memória extraordinária e fiel e de uma vivacidade invejável".
Trago aqui, com a devida vénia, um escrito publicado na edição de 1 de fevereiro de 2017, do jornal A Voz da Figueira.
É sempre tempo, costuma dizer-se...
E, se calhar, até é!
Porquê, então, desistir senhor Manuel Luís Pata?
O senhor, aí está para provar que a sabedoria dos homens é proporcional, não à sua experiência, mas à sua capacidade de adquirir experiência.
Impagável!..
Segundo notícia hoje publicada no jornal AS BEIRAS, "a sede da Concelhia do PS figueirense está sem água e eletricidade desde setembro de 2016. Até àquele mês, as facturas daqueles serviços eram pagas por autarcas e dirigentes locais do partido, mas um acórdão do Tribunal Constitucional veio proibir aquela prática, a nível nacional."
Contudo, Pedro Coimbra, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, afirmou, em declarações ao mesmo jornal, "que os militantes podem continuar a pagar as facturas, através de um donativo, obtendo o respectivo recibo, emitido pelo partido."
João Portugal, presidente da Concelhia da Figueira da Foz, a cumprir o último mandato, por sua vez, "defendeu que aquele método implicava que os donativos tivessem de ser enviados para a direção nacional, que, por sua vez, encaminhá-los-ia para a Distrital, o que conduziria à mesma situação". Ou seja: as verbas não chegariam à Figueira da Foz.
“Todos os anos a Concelhia transfere para a direcção nacional milhares de euros, cerca de 50 por cento dos quais são encaminhados para a Federação. A Federação pagou três ou quatro contas, antes das eleições para a Distrital”, afirmou João Portugal, queixando-se de que aquela estrutura não envia verbas para a Concelhia. “Se as concelhias pudessem abrir contas bancárias – os estatutos não permitem - , não nos encontraríamos nesta situação”, defendeu o dirigente figueirense, adiantando que a direção nacional do partido lhe garantiu que vai pagar a água e a luz.
O presidente da Federação argumentou, no entanto, que a direção nacional do PS não envia verbas para a Distrital devido à situação financeira do partido. Pedro Coimbra afastou, assim, responsabilidades da estrutura que dirige em relação à situação da Figueira da Foz. Paulo Duque, o dirigente concelhio que tem feito contactos ao mais alto nível com a sede nacional do partido, por sua vez, garantiu que ainda não obteve resposta de Lisboa acerca do pagamento das facturas dos citados serviços básicos. Não foi possível apurar o valor das dívidas acumuladas. Entretanto, vários militantes socialistas queixam-se de uma “liderança ausente”, reclamando mais intervenção política da Concelhia e diálogo com as bases e os eleitos do partido. Confrontado com as críticas, João Portugal, que exerce a sua actividade profissional em Lisboa, optou por não fazer comentários.
No entanto, o líder partidário e vereador (não remunerado e sem pelouros e tempo) adiantou que, até 15 de fevereiro, a Concelhia vai debater o processo das eleições autárquicas.
Funny sheeps...
Face às dificuldades, como contributo completamente desinteressado, fica uma aula prática de ciência política aplicada de como continuar a ganhar eleições autárquicas na Figueira em 2017.
Contudo, Pedro Coimbra, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, afirmou, em declarações ao mesmo jornal, "que os militantes podem continuar a pagar as facturas, através de um donativo, obtendo o respectivo recibo, emitido pelo partido."
João Portugal, presidente da Concelhia da Figueira da Foz, a cumprir o último mandato, por sua vez, "defendeu que aquele método implicava que os donativos tivessem de ser enviados para a direção nacional, que, por sua vez, encaminhá-los-ia para a Distrital, o que conduziria à mesma situação". Ou seja: as verbas não chegariam à Figueira da Foz.
“Todos os anos a Concelhia transfere para a direcção nacional milhares de euros, cerca de 50 por cento dos quais são encaminhados para a Federação. A Federação pagou três ou quatro contas, antes das eleições para a Distrital”, afirmou João Portugal, queixando-se de que aquela estrutura não envia verbas para a Concelhia. “Se as concelhias pudessem abrir contas bancárias – os estatutos não permitem - , não nos encontraríamos nesta situação”, defendeu o dirigente figueirense, adiantando que a direção nacional do partido lhe garantiu que vai pagar a água e a luz.
O presidente da Federação argumentou, no entanto, que a direção nacional do PS não envia verbas para a Distrital devido à situação financeira do partido. Pedro Coimbra afastou, assim, responsabilidades da estrutura que dirige em relação à situação da Figueira da Foz. Paulo Duque, o dirigente concelhio que tem feito contactos ao mais alto nível com a sede nacional do partido, por sua vez, garantiu que ainda não obteve resposta de Lisboa acerca do pagamento das facturas dos citados serviços básicos. Não foi possível apurar o valor das dívidas acumuladas. Entretanto, vários militantes socialistas queixam-se de uma “liderança ausente”, reclamando mais intervenção política da Concelhia e diálogo com as bases e os eleitos do partido. Confrontado com as críticas, João Portugal, que exerce a sua actividade profissional em Lisboa, optou por não fazer comentários.
No entanto, o líder partidário e vereador (não remunerado e sem pelouros e tempo) adiantou que, até 15 de fevereiro, a Concelhia vai debater o processo das eleições autárquicas.
Funny sheeps...
Face às dificuldades, como contributo completamente desinteressado, fica uma aula prática de ciência política aplicada de como continuar a ganhar eleições autárquicas na Figueira em 2017.
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