sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Políticos figueirenses: tenham espírito de natal. Metam a minha prenda no sapatinho...
Nesta fase adiantada da vida, já passei, pelo menos, por quatro estados de espírito, no que ao Natal diz respeito: quando acreditava no Pai Natal; quando deixei de acreditar no Pai Natal; quando pensei que podia ser o Pai Natal; e quando passei a pensar que o Pai Natal se pode parecer com muita coisa.
Assim, gostaria de ter como "prenda" no sapatinho, da parte do presidente da câmara e do vereador da saúde, uma coisa simples: que da próxima vez que tiver de falar na assembleia municipal, por causa do Posto Médico da Cova e Gala, estivessem presentes.
Aos vereadores na oposição, do PSD, que na próxima assembleia municipal estivesse presente, pelo menos um, pois é o mínimo que devem aos figueirenses que os elegeram e aos figueirenses que vão assistir às sessões do órgão máximo do poder local na Figueira.
Acreditem que me custa, principalmente nesta quadra natalícia, ter de criticar, por respeito a quem vê nesta quadra aquilo que eu não vejo...
Já agora: tal como o senhor presidente no vídeo acima, nesta época especial, faço votos sinceros de um Bom Natal a todos.
Memória de uma Figueira gratificante (II)
Foto sacada daqui |
Também, em grande medida, do nosso estado de espírito.
Sabemos que nada nada é estático e tudo está em contínua alteração.
Mas, ao olhar para a foto, não posso deixar ter presente, o mesmo local, em finais de 2016: não é uma questão de perspectiva, mas de sentimento.
O choradinho do PS...
Camaradas socialistas: se contribuir valor tem, há que fazê-lo bem...
A solidariedade não pode ser uma palavra vã...
Quanto mais não seja, porque a necessidade a isso obriga.
A solidariedade não pode ser uma palavra vã...
Quanto mais não seja, porque a necessidade a isso obriga.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Iluminação do Campo de Jogos Sintético da Cova Gala...
Para ver melhor, clicar em cima da imagem. Para ver documentos, clicar aqui.
Ataíde, um presidente do "caraças"!..
A campanha eleitoral começou bem a João Ataíde.
Quer dizer: já está a correr melhor que a sua
gestão de 7 anos à frente dos destinos da Figueira!
Diga-se, de passagem, que também não é difícil...
A Figueira tem um presidente "inteligente"... (II)
COMUNICADO
E NÓS PAGAMOS?!
O Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, em declarações efectuadas ontem à Comunicação Social, à margem da reunião do Executivo, admitiu que a Associação Naval 1º de Maio nunca cumpriu o Regulamento Municipal de utilização dos campos sintéticos de futebol, acumulando uma dívida desde 2013 que o Presidente alega não querer cobrar, por se tratar de um “serviço de relevante interesse público”.Acontece que o Ginásio Clube Figueirense utiliza as referidas instalações, cumprindo os pagamentos que o Regulamento Municipal determina, e quando porventura se atrasou foi-lhe automaticamente cobrado através de desconto no pagamento das verbas atribuídas pelo Regulamento de Apoio ao Associativismo, ao qual anualmente apresenta candidatura.
Somos uma pessoa colectiva de utilidade pública que cumpre, embora com permanentes dificuldades, todas as obrigações perante o Estado e a Autarquia.
Prestamos um serviço público de uma dimensão sem qualquer paralelo na Figueira da Foz, como demonstram as 12 modalidades desportivas praticadas por 1061 atletas, muitos dos quais apoiados pelo Programa “Ginásio Solidário”.
Estamos portanto perante um tratamento claramente parcial, injusto e eticamente reprovável!
Apelamos às Entidades competentes para o efeito que o enquadramento global desta situação, incluindo as razões da degradação a que chegou o Estádio Municipal, seja devidamente investigado e avaliado.
Basta!
(Aprovado por unanimidade em Reunião extraordinária da Direcção, realizada em 20.12.2016)
O tempo passou, mas não impunemente...
Houve tempo em que pensava que era entendido em muita coisa.
Hoje, em quase tudo, tenho mais dúvidas que certezas.
Sei que me falta aprender muito.
Gostaria é de ainda ter tempo para isso.
Aquilo de que cada vez gosto mais, é de pessoas, de falar com elas e de as entender...
É por aí que quero continuar.
Quanto ao resto, tenho cada vez mais esta certeza...
O crime compensa.
Hoje, em quase tudo, tenho mais dúvidas que certezas.
Sei que me falta aprender muito.
Gostaria é de ainda ter tempo para isso.
Aquilo de que cada vez gosto mais, é de pessoas, de falar com elas e de as entender...
É por aí que quero continuar.
Quanto ao resto, tenho cada vez mais esta certeza...
O crime compensa.
Figueira da Foz - promoção turística em 1950...
Imagem sacada daqui |
Mas, por aquilo que estudei e tive oportunidade de conversar ao longo da vida com quem viveu essa realidade, sei que, na altura, na Figueira o objectivo era ver sempre além.
A sede de conhecimento era imensa. A ousadia era grande. E foi nessa busca que, em 1950, como hoje, é essencial para nos manter interessados e atentos ao que nos rodeia, que a Figueira desse tempo avançou.
A insatisfação é vital e aduba a capacidade inventiva.
O seu inverso leva-nos ao desalento, ao conformismo e à desistência.
A Figueira, em 2017, só tem uma hipótese: conseguir olhar para além do muro que lhe colocaram à frente...
Recordar o Zé, a propósito do CDS de 2016!
Alguém, que em 2016, ande por aqui, sabe quem foi um dos figueirenses mais talentosos que conheci, com quem convivi e com aprendi boa parte do que sei?..
Morreu em 28 de Abril de 2000.
Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1941.
Nome completo: José Alberto de Castro Fernandes Martins.
Para os Amigos, era simplesmente o ZÉ.
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
“Também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Andarilho e contador de histórias vividas, passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.
No associativismo passou pelo Ginásio Clube Figueirense e Sociedade Boa União Alhadense.
Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE.
Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.
Chegou a ser preso pela polícia política.
Com a sua morte, em 2000, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto.
Não a visível, mas a essencial.
Era crítico e exigente. Mas, ao mesmo tempo, bom, tolerante e solidário.
16 anos depois da sua morte, quem manda na Figueira, a cidade que amou toda a vida, continua a ignorá-lo.
Hoje, vou recordar um episódio que dá conta do seu talento irreverente e espontâneo.
Hoje, a propósito disto, vou recordar o Zé e o ano 1982, aí pelo mês de Fevereiro, em Portugal.
O país político foi abalado na altura, por uma afirmação do então deputado do CDS, João Morgado.
No decorrer de um debate na Assembleia da República, o referido deputado fez a seguinte afirmação, que deixou de boca aberta o Povo da Nação: “O ACTO SEXUAL É PARA FAZER FILHOS”.
Se a tirada do deputado Morgado ficou nos anais do parlamento, não menos célebre ficou a resposta, em poema, da notável poetisa e, então, deputada do PSD, Natália Correia.
Rezava, assim, a resposta em poema que fez rir as bancadas parlamentares e boa parte do país:
“Já que o coito
- diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.”
O Zé Martins, sempre atento, oportuno, contundente, irreverente e mordaz, na edição do Barca Nova de 12 de Março, desse mesmo ano de 1982, glosou o tema, como só ele seria capaz de o fazer.
Recordo, como se fosse hoje, e já passaram mais de 34 anos, o quanto esse número do Barca Nova nos deu gozo...
Lembro-me, perfeitamente, do Zé com o seu jeito, peculiar e exagerado - único, para contar estórias oralmente, adornando-as e enriquecendo-as com os seus excessos de pormenores deliciosos!..
Escrevia muito bem o Zé, mas ouvi-lo era um privilégio.
Leiam esta inspiração do Zé:
“Saber se o sr. João Morgado
Deputado da Nação
É ou não homem capado
Para além de deputado
Tornou-se agora a questão.
Mulher sagaz e de veia
Perita na dedução
A deputada Correia
Vê a coisa muito feia
Pró deputado João.
Cá por nós, acreditamos
Que estas coisas embaraçam.
Mas também não duvidamos
Que posição não tomamos
Sem que outras provas se façam.
O deputado João
Suspeito de ser capado
A nosso ver deve então
Exibir o galardão
Para ser examinado.
E exibi-lo no parlamento
Perante os pares que lá estão.
Na tribuna ou no assento
(Consoante o regimento
Que contemple essa função)
Vai ser um acontecimento
Ver o João em São Bento
C’o argumento na mão.
- Vamos a isso, João?”
Decorridos mais de 34 anos, recordar o Zé, que já cá não está, pois há 16 anos, de forma inesperada, resolveu ir viajar, continua a ser um prazer tão grande como reler os seus escritos.
Morreu em 28 de Abril de 2000.
Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1941.
Nome completo: José Alberto de Castro Fernandes Martins.
Para os Amigos, era simplesmente o ZÉ.
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
“Também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Andarilho e contador de histórias vividas, passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.
No associativismo passou pelo Ginásio Clube Figueirense e Sociedade Boa União Alhadense.
Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE.
Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.
Chegou a ser preso pela polícia política.
Com a sua morte, em 2000, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto.
Não a visível, mas a essencial.
Era crítico e exigente. Mas, ao mesmo tempo, bom, tolerante e solidário.
16 anos depois da sua morte, quem manda na Figueira, a cidade que amou toda a vida, continua a ignorá-lo.
Hoje, vou recordar um episódio que dá conta do seu talento irreverente e espontâneo.
Hoje, a propósito disto, vou recordar o Zé e o ano 1982, aí pelo mês de Fevereiro, em Portugal.
O país político foi abalado na altura, por uma afirmação do então deputado do CDS, João Morgado.
No decorrer de um debate na Assembleia da República, o referido deputado fez a seguinte afirmação, que deixou de boca aberta o Povo da Nação: “O ACTO SEXUAL É PARA FAZER FILHOS”.
Se a tirada do deputado Morgado ficou nos anais do parlamento, não menos célebre ficou a resposta, em poema, da notável poetisa e, então, deputada do PSD, Natália Correia.
Rezava, assim, a resposta em poema que fez rir as bancadas parlamentares e boa parte do país:
“Já que o coito
- diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.”
O Zé Martins, sempre atento, oportuno, contundente, irreverente e mordaz, na edição do Barca Nova de 12 de Março, desse mesmo ano de 1982, glosou o tema, como só ele seria capaz de o fazer.
Recordo, como se fosse hoje, e já passaram mais de 34 anos, o quanto esse número do Barca Nova nos deu gozo...
Lembro-me, perfeitamente, do Zé com o seu jeito, peculiar e exagerado - único, para contar estórias oralmente, adornando-as e enriquecendo-as com os seus excessos de pormenores deliciosos!..
Escrevia muito bem o Zé, mas ouvi-lo era um privilégio.
Leiam esta inspiração do Zé:
“Saber se o sr. João Morgado
Deputado da Nação
É ou não homem capado
Para além de deputado
Tornou-se agora a questão.
Mulher sagaz e de veia
Perita na dedução
A deputada Correia
Vê a coisa muito feia
Pró deputado João.
Cá por nós, acreditamos
Que estas coisas embaraçam.
Mas também não duvidamos
Que posição não tomamos
Sem que outras provas se façam.
O deputado João
Suspeito de ser capado
A nosso ver deve então
Exibir o galardão
Para ser examinado.
E exibi-lo no parlamento
Perante os pares que lá estão.
Na tribuna ou no assento
(Consoante o regimento
Que contemple essa função)
Vai ser um acontecimento
Ver o João em São Bento
C’o argumento na mão.
- Vamos a isso, João?”
Decorridos mais de 34 anos, recordar o Zé, que já cá não está, pois há 16 anos, de forma inesperada, resolveu ir viajar, continua a ser um prazer tão grande como reler os seus escritos.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
A Passagem de Ano que se avizinha está a ser vista com a esperança interior que as coisas mudem para melhor. Mas, o melhor é não nos iludirmos muito...
"Hotéis da Figueira da Foz esgotados na passagem de ano"...
A Figueira, pelos vistos, volta a estar na moda, mas não há estudos sobre os motivos da escolha.
Portanto, ninguém consegue explicar, com segurança, a realidade do que esta notícia quer dar conta do que está a acontecer...
O que eu desejava, como figueirense, amante da sua cidade e do seu concelho, é que isto pudesse alimentar a hipótese de a Figueira estar à beira de partir para qualquer coisa de diferente, para melhor...
A ideia que nos querem vender, neste momento, em relação ao momento que atravessa a Figueira, é partir numa nova corrida e numa nova viagem!
Partir, comigo, costuma ser uma ânsia de conhecimento e de evasão.
Evasão de tudo...
Esquecendo-me de mim, até!
Mas, nunca idealizei a viagem sozinho, mas sempre com a componente da partilha da companhia que tanto enriquece a evasão.
Mas, neste caso, temos de encarar a realidade: Figueira, vamos partir para uma nova corrida e uma nova viagem?
Então, senhores "quens" de direito figueirenses, que já lá estão há mais de 7 anos no poder, digam-me, por favor, para onde?
A Figueira, pelos vistos, volta a estar na moda, mas não há estudos sobre os motivos da escolha.
Portanto, ninguém consegue explicar, com segurança, a realidade do que esta notícia quer dar conta do que está a acontecer...
O que eu desejava, como figueirense, amante da sua cidade e do seu concelho, é que isto pudesse alimentar a hipótese de a Figueira estar à beira de partir para qualquer coisa de diferente, para melhor...
A ideia que nos querem vender, neste momento, em relação ao momento que atravessa a Figueira, é partir numa nova corrida e numa nova viagem!
Partir, comigo, costuma ser uma ânsia de conhecimento e de evasão.
Evasão de tudo...
Esquecendo-me de mim, até!
Mas, nunca idealizei a viagem sozinho, mas sempre com a componente da partilha da companhia que tanto enriquece a evasão.
Mas, neste caso, temos de encarar a realidade: Figueira, vamos partir para uma nova corrida e uma nova viagem?
Então, senhores "quens" de direito figueirenses, que já lá estão há mais de 7 anos no poder, digam-me, por favor, para onde?
Eu sei que a porta do gabinete de V. Exa. estará sempre aberta para mim, mas estou com falta da moedinha necessária para o estacionamento...
Exmº. Senhor presidente da câmara municipal da Figueira da Foz
Porque eu sei que temos um presidente "inteligente", tomo a liberdade de escrever a V. Excelência, só para colocar-lhe uma pergunta:
Isto, não é serviço público?
Confiando que V. Excelência terá sempre em consideração global o assunto relacionado com a formação associativa, cultural e desportiva, de maneira especial, das crianças de todo o concelho, e que tomará as decisões certas, despeço-me, como sempre cordialmente, enviando os meus melhores cumprimentos,
Adenda: entretanto, vou tendo uma cadeira por perto, não vá demorar algum tempo.
Porque eu sei que temos um presidente "inteligente", tomo a liberdade de escrever a V. Excelência, só para colocar-lhe uma pergunta:
Isto, não é serviço público?
Confiando que V. Excelência terá sempre em consideração global o assunto relacionado com a formação associativa, cultural e desportiva, de maneira especial, das crianças de todo o concelho, e que tomará as decisões certas, despeço-me, como sempre cordialmente, enviando os meus melhores cumprimentos,
António Agostinho, Aldeia da Cova e Gala, Figueira da Foz
Adenda: entretanto, vou tendo uma cadeira por perto, não vá demorar algum tempo.
Uma cidade de humoristas...
Todos fomos surpreendidos.
Até o próprio Ricardo Araújo Pereira!..
Quando estava a explicar ao Zé Luís de Sousa, que estava a chegar ao Museu, que a sessão com o humorista tinha mudado de sala, eis que surge o próprio Ricardo Araújo Pereira, que também não sabia de nada!
Lá avisámos - eu e o Zé Luís de Sousa - o Ricardo Araújo Pereira.
E como ele não sabia como chegar à nova sala onde se iria realizar a sessão, lá lhe demos a informação necessária para ele se conseguir dirigir até ao CAE, onde foi recebido, junto à porta sul, pelo vereador Tavares...
Temos uma Câmara humorista e brincalhona: na realização de uma sessão de humor, ia tramando até o próprio humorista!
Bom, para mim começou logo ali a boa disposição, que depois se prolongou pelas quase 2 horas da sessão!
Foi uma noite bem passada: começou particularmente bem e acabou muito bem, sim senhor...
Aliás, nada que não fosse previsível: RAP, além de um humorista e escritor extraordinário, é um comunicador de excelência.
Depois, a Figueira, com este executivo camarário, ajuda sempre...
Quando tudo é ridículo, nada pode ser ridicularizado...
O Bairro Novo e a pesada herança do edifício "O Trabalho”... (V)
De harmonia com o que li no jornal AS Beiras de ontem, "o prazo da licença para obras no Edifício O Trabalho caducou. Aliás, já caducaram todos os prazos a que o proprietário do imóvel, a seguradora Açoreana, recorreu."
Sendo assim, "o prédio vai continuar devoluto, em pleno Bairro Novo, uma das zonas mais concorridas da Figueira da Foz".
A vereadora Ana Carvalho adiantou ao jornal As Beiras que “a câmara ainda não tomou uma decisão”, mas vai “tentar pressionar o proprietário” a realizar obras. A via da tomada de posse administrativa do edifício, para a autarquia se substituir ao proprietário, “levanta dúvidas legais, por tratar-se de um imóvel legal”, ressalvou, além de também representar custos elevados para o município. Em caso de posse administrativa, o proprietário fica com a dívida ao município, relativa às obras realizadas, que depois seria executada.
No entanto, ressalvou Ana Carvalho, trata-se de um processo complexo e que por enquanto não se justifica. Entretanto, o dono tem feito reparações, “para não pôr em risco pessoas e bens”. Assim, elucidou a vereadora, “não há sustentabilidade técnica que afirme que o edifício é um risco público”.
Demolição, requalificação e reparação: são estas as alternativas à actual degradação.
João Ataíde, presidente da câmara, na reunião da vereação da passada segunda-feira, informou que prefere a demolição e anunciou a realização uma vistoria ao edifício.
O autarca respondia a um munícipe, que levou o assunto à sessão, e à oposição, que também interpelou o executivo sobre o tema.
Nota de rodapé.
Mais do mesmo.
Estou como o António Tavares, vereador executivo há sete anos, 7, em 11 de março de 2014 no jornal AS BEIRAS:
"... não consigo perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Estamos lixados.
Por um lado, este (citando Miguel Almeida) é "um Edifício que é um Trabalho"!
Por outro lado, a Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...
Sendo assim, "o prédio vai continuar devoluto, em pleno Bairro Novo, uma das zonas mais concorridas da Figueira da Foz".
A vereadora Ana Carvalho adiantou ao jornal As Beiras que “a câmara ainda não tomou uma decisão”, mas vai “tentar pressionar o proprietário” a realizar obras. A via da tomada de posse administrativa do edifício, para a autarquia se substituir ao proprietário, “levanta dúvidas legais, por tratar-se de um imóvel legal”, ressalvou, além de também representar custos elevados para o município. Em caso de posse administrativa, o proprietário fica com a dívida ao município, relativa às obras realizadas, que depois seria executada.
No entanto, ressalvou Ana Carvalho, trata-se de um processo complexo e que por enquanto não se justifica. Entretanto, o dono tem feito reparações, “para não pôr em risco pessoas e bens”. Assim, elucidou a vereadora, “não há sustentabilidade técnica que afirme que o edifício é um risco público”.
Demolição, requalificação e reparação: são estas as alternativas à actual degradação.
João Ataíde, presidente da câmara, na reunião da vereação da passada segunda-feira, informou que prefere a demolição e anunciou a realização uma vistoria ao edifício.
O autarca respondia a um munícipe, que levou o assunto à sessão, e à oposição, que também interpelou o executivo sobre o tema.
Nota de rodapé.
Mais do mesmo.
Estou como o António Tavares, vereador executivo há sete anos, 7, em 11 de março de 2014 no jornal AS BEIRAS:
"... não consigo perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Estamos lixados.
Por um lado, este (citando Miguel Almeida) é "um Edifício que é um Trabalho"!
Por outro lado, a Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
A não perder...
O jornalista, escritor, guionista e humorista, Ricardo Araújo Pereira, vai estar hoje, pelas 21h30, no Auditório Municipal, para apresentar "A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar - Uma espécie de manual de escrita humorística", um livro editado pela Tinta da China.
Citando o autor.
«Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo. Somos treinados para saber o que as coisas são, não para perder tempo a investigar o que parecem, ou o que poderiam ser. Este livro procura identificar e discutir algumas características dessa maneira de ver e de pensar.»
Citando o autor.
«Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo. Somos treinados para saber o que as coisas são, não para perder tempo a investigar o que parecem, ou o que poderiam ser. Este livro procura identificar e discutir algumas características dessa maneira de ver e de pensar.»
Qual Caracas?.. A Figueira é que é uma cidade boa pra Caraças!..
Figueira da Foz |
"Em intervalos da música natalícia, que brota das colunas espalhadas pelo espaço público citadino, ouve-se, de quando em vez, uma mensagem do senhor Presidente da Câmara.
Qual Coreia do Norte...
Também por cá o “querido líder” fala às massas utilizando a sonorização pública.
Técnicas..."
Miguel Almeida
"Em intervalos da música natalícia, que brota das colunas espalhadas pelo espaço público citadino, ouve-se, de quando em vez, uma mensagem do senhor Presidente da Câmara.
Qual Coreia do Norte...
Também por cá o “querido líder” fala às massas utilizando a sonorização pública.
Técnicas..."
Miguel Almeida
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