"Esplanada, americano e praia por perto... Uma Figueira de outros tempos..."
Sentimo-nos bem (eu, pelo menos sinto), quando olhamos para um sítio do qual podemos escrever, que dá um excelente postal ilustrado.
Mas, essa beleza que apreciamos e que é tão importante nas nossas vidas, não vem apenas do lugar, mas, também, da vida que pode ser sentida olhando para o tal postal ilustrado.
É um misto de tudo isto, a meu ver, que torna este local, que existiu na Figueira, tão gratificante para a memória!
sábado, 17 de dezembro de 2016
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA FIGUEIRA DA FOZ
Lembram-se da propaganda em 2015: "a Figueira da Foz dá mais um passo no domínio da eficiência energética na iluminação pública. A zona poente da Rua da República bem como toda a Rua Fernandes Tomás estão agora dotadas com LEDs de alta eficiência. Futuramente outras zonas serão abrangidas com iluminação Led, com o objectivo de reduzir os custos energéticos do município."
E o que aconteceu agora na entrada da cidade: postes novos, postes velhos!
E a máquina da propaganda falhou!..
Após outros casos, onde foi propagandeado a instalação de led, com o intuito de poupar na conta luz, era de esperar nesta reabilitação instalar led nestas novas luminárias...
Mas tal não aconteceu...
O que irá acontecer no futuro - era assim que estava ontem à noite esta entrada da cidade - é 50 % das luminárias estarem apagadas, como acontece em quase toda a cidade.
Olhem que bonito cartão de visitas!
E assim se perdeu uma bela oportunidade de melhorar a eficiência energética na iluminação pública no concelho e a redução dos custos energéticos da autarquia.
Refira-se que o led é uma das mais importantes inovações que aconteceu na iluminação desde a invenção da eletricidade. Ilumina durante mais de 20 anos, pode ser integrado em lâmpadas, o que permite novos designs e usa uma pequena parte da energia das lâmpadas incandescentes.
E o que aconteceu agora na entrada da cidade: postes novos, postes velhos!
E a máquina da propaganda falhou!..
Após outros casos, onde foi propagandeado a instalação de led, com o intuito de poupar na conta luz, era de esperar nesta reabilitação instalar led nestas novas luminárias...
Mas tal não aconteceu...
O que irá acontecer no futuro - era assim que estava ontem à noite esta entrada da cidade - é 50 % das luminárias estarem apagadas, como acontece em quase toda a cidade.
Olhem que bonito cartão de visitas!
E assim se perdeu uma bela oportunidade de melhorar a eficiência energética na iluminação pública no concelho e a redução dos custos energéticos da autarquia.
Refira-se que o led é uma das mais importantes inovações que aconteceu na iluminação desde a invenção da eletricidade. Ilumina durante mais de 20 anos, pode ser integrado em lâmpadas, o que permite novos designs e usa uma pequena parte da energia das lâmpadas incandescentes.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Convento de Seiça...
"Essa história ainda hoje tem muito por esclarecer, é uma história onde lendas se cruzam com a realidade" - Rui Curado da Silva.
Políticos: apoiem as bactérias. Vão por mim: elas são a única cultura que a grande maioria dos vossos eleitores têm!
Nota da rodapé.
A cultura deste país, passou para os estádios de futebol e para os programas baratos da TV...
Senhores políticos deste País: por isso, é isso que tem de continuar a ser apoiado com os milhões disponíveis...
O que vai ser da Figueira?..
foto antónio agostinho |
Claro que desejo que seja o melhor possível, já que não tenho tendências masoquistas.
Agora, querer saber dele, é muito diferente.
Não acredito em quem está a preparar o nosso futuro, no presente.
Por outro lado, estou muito pouco interessado em saber o que me reserva o futuro, com gente como a maioria dos membros que compõem a Assembleia Municipal, como políticos que estão a dar um contributo - ainda que, felizmente, irrelevante - na sua construção.
Eles sabem lá o que foi o 25 de Novembro? Eles sabem lá quem foi Fidel?
E, no entanto, votam!..
Vamos ter eleições, presumo que em outubro do próximo ano, e queria deixar claro que estou, desinteressadamente, interessado nelas.
Gostava de poder votar em políticos que fossem políticos, mas, isso, ao que julgo saber, é um bem escasso na Figueira.
Não quero mais alternância, sem qualquer alternativa...
Desculpem, mas estou farto...
Da maioria dos políticos figueirenses que conheço - e conheço muitos... - só acredito numa coisa de tudo o que dizem: o que eles dizem uns dos outros...
Estes, na sua maioria, políticos de aviário, precisavam era de recuar uns anos, até antes do 25 de Abril de 1974, para saberem o que era viver num País onde não havia liberdade. Onde existia censura, a actividade política, associativa e sindical era quase nula e controlada pela polícia política, havia presos políticos, a Constituição não garantia os direitos dos cidadãos, Portugal mantinha uma guerra colonial e encontrava-se praticamente isolado na comunidade internacional. Onde a informação e as formas de expressão cultural eram controladas, fazia-se uma censura prévia que abrangia a Imprensa, o Cinema, o Teatro, as Artes Plásticas, a Música e a Escrita.
Onde, realmente, não havia Liberdade.
Onde a actividade política estava condicionada, não existiam eleições livres e a única organização política aceite era a União Nacional/Acção Nacional Popular. Onde a oposição ao regime autoritário de Salazar e depois de Marcelo Caetano, era perseguida pela polícia política (PIDE/DGS) e tinha de agir na clandestinidade ou refugiar-se no exílio.
Onde os oposicionistas, sob a acusação de pensarem e agirem contra a ideologia e prática do Estado Novo, eram presos em cadeias e centros especiais de detenção (Caxias, Aljube Tarrafal).
Onde, realmente, não havia Liberdade nem Democracia.
Onde a Constituição não garantia o direito dos cidadãos à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação. Não existia o direito de reunião e de livre associação e as manifestações eram proibidas.
Onde, realmente, não havia Liberdade.
Portugal estava envolvido na guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique, o que gerou o protesto de milhares de jovens e se transformou num dos temas dominantes da oposição ao regime, com especial realce para os estudantes universitários.
Onde não havia Liberdade nem Paz.
Hoje, é difícil imaginar como era Portugal antes do 25 de Abril de 1974.
Mas, se pensarmos que, por exemplo, as escolas tinham salas e recreios separados para rapazes e raparigas, que muitos discos e livros estavam proibidos, que existiam nas Rádios listas de música que não se podia passar, que havia bens de consumo que não se podiam importar, que não se podia sair livremente do país, que sobre todos os rapazes de 18 anos pairava o espectro da guerra, será mais fácil compreender porque é que a Mudança teve de acontecer e como é que Portugal se tornou diferente.
Por exemplo, uma coisa simples e comezinha, como a Borda do Campo ainda sonhar em voltar a ser freguesia, isso deve-se ao 25 de Abril de 1974.
E, pergunto eu na minha santa e ingénua ignorância: sabem V. Exas., senhores deputados municipais, na sua maioria, políticos de aviário, quem foram os que dentro do País lutaram, chegando alguns a pagar a ousadia com a própria vida?
Sabem V. Exas., senhores deputados municipais, na sua maioria, políticos de aviário, quem foram os maiores lutadores para mudar tudo no Portugal Amordaçado que existia antes do 25 de Abril de 1974?
Pois, temos pena: foram os comunistas portugueses quem realmente mais lutou num País sem Liberdade, sem Democracia, sem Educação, sem Saúde, sem Habitação, sem Paz e onde o Trabalho era miseravelmente remunerado.
À pois, Suas Exas., senhores deputados municipais, na sua maioria, políticos de aviário: ser velho ainda continua a ser a única possibilidade descoberta para se poder viver muitos anos...
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
A ideologia, pura e dura, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz
Foto Luís Ribeiro |
Hoje, pensava eu, ninguém se atreve a aplaudir o unanimismo.
A vida é constituída
exactamente de diversidade que se deve manifestar em todos os domínios.
A troca de ideias e a discussão civilizada não nos devem
perturbar, antes devem ser a regra a seguir como a atitude insubstituível.
Hoje, como sempre costumo fazer sempre que posso, fui
assistir à sessão da Assembleia Municipal da Figueira da Foz e vim de lá
completamente descansado.
Nada mais normal, portanto, que
num órgão que não consegue discutir, com
profundidade e esclarecimento qualquer questão relevante ou algo de útil para
o nosso concelho, em várias horas de discussão estéril, aprovar por maioria uma saudação ao 25 de
Novembro.
Nada mais natural também que, um órgão que não consegue,
com profundidade e esclarecimento, discutir qualquer questão relevante ou algo de útil para o nosso concelho, em
várias horas de discussão estéril, reprove um voto de pesar pelo falecimento de um
ex-Presidente de uma República com que temos óptimas relações comerciais – no caso
Fidel Castro.
Esta sessão da Assembleia
Municipal da Figueira da Foz, realizada no dia 15 de Dezembro de 2016, para
mim foi uma sessão completa.
Completa, em termos
de completa mesmo, isto é, encheu-me as medidas; e em termos de agrado completo, isto é, nesse
campo também me encheu as medidas.
Como dá para ver, o pluralismo está assegurado na Figueira.
Ter a consciência limpa é um sério sintoma de péssima
memória.
E os políticos figueirenses, hoje, na Assembleia Municipal da
Figueira da Foz, na sua esmagadora maioria, lá estiveram para mo confirmar.
A terminar: gostei
muito – e consegui entender – a intervenção do presidente Ataíde sobre o voto
de pesar pela morte de Fidel Castro, que não foi aprovado pela Assembleia.
Sobretudo, demonstrou sentido de Estado.
Calma...
Já que ser coerente, significa para alguns ignorantes, "ser tão ignorante hoje como há 50 anos", apenas coloco esta legenda, em mais esta foto maravilhosa do meu saudoso Amigo Gilberto Vasco: "PRAIA DA SARDINHA".
Ponto final. Parágrafo.
Ponto final. Parágrafo.
Aos senhoritos desta maioria absoluta, recomendo chá de louro: cura bicos de papagaio...
Para ler melhor clicar na imagem |
Nota de rodapé.
Esta gente dos paços do município ignora muita coisa.
Nomeadamente. A saber: o chá é a antítese da queca!..
O chá, no início, costuma estar quente e acaba frio. A queca, começa fria e, comigo, costuma acabar quente.
Que falta de chá que deve haver no primeiro piso dos paços do município!..
O negócio do plasma: suborno e tráfico de influências...
Via Aventar
A democracia, não raras vezes, tem destas coisas: coloca o poder nas mãos de uma maioria absoluta incompetente...
«... olhando a Figueira percepciona-se uma cidade que continua apática e incapaz de incapaz de reinventar as suas novas funções. Na ausência de uma comunicação política objectiva e capaz, que nos mostre mais do que os olhos de qualquer cidadão Figueirense vê, o que salta à vista são “enfeites urbanos” de gosto duvidoso, estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária, ajardinamentos “démodé” e passadiços luminosos…
A participação democrática dos cidadãos na vida das suas comunidades legitima as escolhas das equipas autárquicas e as políticas públicas implementadas por elas. É preciso mais pois o que se vê …“É muito poucochinho!”»
- Isabel Maranha Cardoso, economista, via o jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Resumindo e concluindo. Nestes 40 anos de poder local, a Figueira e o seu concelho, infelizmente por culpa da maioria dos figueirenses - os que votaram sempre nos mesmos e os que se abstiveram -, é a demonstração viva de que democracia também pode ser um sistema que garante que podemos escolher não sermos governados melhor do que merecemos!..
Que o mesmo é dizer: "é muito poucochinho"...
Se a política na Figueira é sempre mais do mesmo, isto é, eleição após eleição, o esperado sempre acontece, o que é falta ao figueirense para conseguir fazer aquilo que qualquer ser humano consegue fazer com facilidade?..
Ser capaz de aprender algo com a experiência!..
Tal como sabe que fazer amor não se pode confinar a escrever uma carta, o figueirense também tem de aprender que para fazer música não se pode limitar à leitura da teoria musical...
Mas, digo eu, nunca é tarde para o figueirense aprender...
A participação democrática dos cidadãos na vida das suas comunidades legitima as escolhas das equipas autárquicas e as políticas públicas implementadas por elas. É preciso mais pois o que se vê …“É muito poucochinho!”»
- Isabel Maranha Cardoso, economista, via o jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Resumindo e concluindo. Nestes 40 anos de poder local, a Figueira e o seu concelho, infelizmente por culpa da maioria dos figueirenses - os que votaram sempre nos mesmos e os que se abstiveram -, é a demonstração viva de que democracia também pode ser um sistema que garante que podemos escolher não sermos governados melhor do que merecemos!..
Que o mesmo é dizer: "é muito poucochinho"...
Se a política na Figueira é sempre mais do mesmo, isto é, eleição após eleição, o esperado sempre acontece, o que é falta ao figueirense para conseguir fazer aquilo que qualquer ser humano consegue fazer com facilidade?..
Ser capaz de aprender algo com a experiência!..
Tal como sabe que fazer amor não se pode confinar a escrever uma carta, o figueirense também tem de aprender que para fazer música não se pode limitar à leitura da teoria musical...
Mas, digo eu, nunca é tarde para o figueirense aprender...
A América não pára de nos surpreender!
DETALHE DE VISUALIZAÇÃO DO MAPA DAS ÁRVORES DE NOVA YORK |
Projecto mostra arborização das ruas da cidade em detalhes e calcula seus benefícios ecológicos e económicos.
Na avenida Sheffield, no Brooklyn, em Nova York, existe uma árvore da espécie Fraxinus (freixo, em português, ou ash, em inglês). Só ela retém 3,7 mil galões de água de chuva anualmente - e poupa aos cofres municipais, por ano, US$ 348 dólares ao reduzir a emissão de gases poluentes.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Portugal, a velha virgem?..
Nunca, como ontem, os portugueses tiveram tantas razões para estarem de bem com a vida e gozarem com uma intensidade despreocupada o dia!
Até eu, que sou contido, venho aqui exibir uma certa felicidade que me contagiou.
Porém, tive a sorte de ter aprendido o que devia ver além da realidade, isto é, além daquilo que nos é permitido que vejamos...
E, graças a isso, tenho tido a felicidade de ter conseguido alguns momentos fantásticos!
Como ontem, por exemplo!
Num só dia, Portugal teve um Secretário Geral da ONU e um Bola de Ouro!
E a cereja em cima do bolo: um PR e um PM, imensamente felizes!
Portugal, ontem, vá lá saber-se porquê, lembrou-me uma velha virgem, que é aquela mulher que viveu já muitos Natais, mas nenhuma Noite Feliz!
Que saudades já começo a ter do Portugal pessimista!
Pelo menos, o pessimista vive sempre feliz: quando acerta e quando erra.
Até eu, que sou contido, venho aqui exibir uma certa felicidade que me contagiou.
Porém, tive a sorte de ter aprendido o que devia ver além da realidade, isto é, além daquilo que nos é permitido que vejamos...
E, graças a isso, tenho tido a felicidade de ter conseguido alguns momentos fantásticos!
Como ontem, por exemplo!
Num só dia, Portugal teve um Secretário Geral da ONU e um Bola de Ouro!
E a cereja em cima do bolo: um PR e um PM, imensamente felizes!
Portugal, ontem, vá lá saber-se porquê, lembrou-me uma velha virgem, que é aquela mulher que viveu já muitos Natais, mas nenhuma Noite Feliz!
Que saudades já começo a ter do Portugal pessimista!
Pelo menos, o pessimista vive sempre feliz: quando acerta e quando erra.
Praia: for ever.
VIVA A SARDINHA |
Oh cais
onde estais?
Ainda não foste?
Mas vais. Ou se vais!
Vai o cais
fica a praia!..
Vereador: deu raia!
Tu é que vais. Vais, vais: ou se vais!
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