quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Imaginem-se...

É com muita revolta que a viúva de Joaquim Comboio, reage ao arquivamento do processo que respeita ao naufrágio do arrastão Olívia Ribau, a 6 de Outubro do ano passado, em que morreram cinco homens, entre os quais o seu marido. 
Ilda Coelho disse ontem ao Jornal Diário de Coimbra que aguarda «que o advogado tome uma decisão», mas vai advertindo: «o caso do meu marido é diferente, porque esteve à espera de socorro à vista de toda a gente, demasiado tempo»
António Comboio, de 57 anos, pescador experiente (andava ao mar desde os 14 anos), ainda aguentou alguns minutos agarrado ao casco da embarcação, pedindo por socorro, que não chegou, 
acabando por sucumbir. 
«O meu marido estava ali à vista de toda a gente, soube que ia morrer e ninguém fez nada», desabafa exaltada Ilda Coelho, deixando vir ao de cima as memórias da tragédia. 
E garante que o marido, contrariamente ao que foi dito, «sabia nadar e tenho testemunhas de amigos dele de infância que o podem confirmar».

Vem aí 2017, ano de festas...

"Fomos pioneiros na afirmação da cidade como espaço de festejos", afirmou o presidente ao jornal AS Beiras.
Calma presidente... Não é precisa essa festa toda!..
A Figueira é uma festa. Como costumo escrever, na Figueira é sempre carnaval.
O pessoal que vota gosta de festa. E o presidente sabe, que com umas festas e duas ou três obras nas freguesias urbanas, tem novo mandato no papo.

A vida é uma festa... 
Mesmo para aqueles, para quem a vida mete choro e amargura pelo meio, também tem momentos de festa. 
Eu por mim falo: poucos momentos amargos recordo em comparação com os alegres.
Contudo, os primeiros superam em muito os últimos. 
A vida é uma festa e o presidente sabe.
Com muita calma,  vamos então continuar a viver essa festa bonita.
Mas, calma presidente... Não é precisa essa festa toda!..

Vem aí 2017, ano de muitas festas...
Em tempo em que as vacas já estiveram mais magras! 
Mas, mesmo em tempo de vacas magras,  não foi por isso que a festa não se  fez. 
Eu divirto-me  à brava e sem gastar dois tostões. O divertimento é a apetência pela festa... E, essa, por aqui não nos faltará!
A Figueira vai continuar em festa. Pelo menos, em grande parte de 2017, ano de eleições...

Vão ser meses, os que aí vêm, de festa em que os sorrisos dos políticos fluem e nos vão querer fazer crer que são outros, apesar de sabermos que continuam a ser os mesmos. 
20017, o ano que aí vem, será de tempo de festa, tempo de  passarmos para segundo plano as preocupações, as chatices e as impertinências. 
Vivamos então esse pouco tempo tempo de festa. 
Eu, vou ver se consigo sentir-me factuamente a borboletear!
Calma presidente...  
Isto está no papo: não é precisa essa festa toda!..

Um desafio inofensivo: que nome dar a este quiosque?..

Todos nós conhecemos as chamadas de valor acrescentado, a provar que quem manda nisto tudo são as televisões.
Desde que foram inventadas as chamadas "chamadas telefónicas de valor acrescentado", passaram a ser uma mina de ouro para burlões e outros vigaristas. 
É a chamada banhada, através das "banhadas via  televisões e seus passatempos".
É óbvio que um blogue sério, nunca se poderia meter num negócio como o das "chamadas de valor acrescentado das televisões",  torpe,  sujo e baixo, por ter como público alvo analfabetos funcionais, ou não, mas, sobretudo, gente que nem se apercebe do risco e despesa onde se está a meter. 
É óbvio que num blogue civilizado se protegem esses consumidores desprotegidos e incautos, por estarem convencidos que interactivo é ser  à borla ou custar pouco dinheiro.
Aqui não, é mesmo tudo à borla: basta participarem a indicar qual destas  4 hipóteses escolheriam para dar nome a este quiosque.
1. Quiosque "praia fusing".
2. Quiosque "praia do forte".
3. Quiosque "praia do cagalhão".
4. Quiosque "praia dos tesos".

O assunto do momento!..

"Economia surpreende e acelera para melhor resultado dos últimos três anos"...

Entretanto, esta noite, nos canais especialistas em informação, na ordem do dia e "a marcar a actualidade" esteve as imagens e os debates repetitivos sobre o caso das agressões no túnel de Alvalade!..
Não vi o Camilo Lourenço, não vi José Gomes Ferreira, não vi o César das Neves...
O tema da noite , foi a  "Polémica sobre os incidentes no tunel do Sporting"...
Na SICN, temos o Rui Santos.  Na TVI24, temos Mais Bastidores. N CMTV,  temos A LIGA DOURO...
Tudo isto. para  discutir se o que saiu da boca de Bruno de Carvalho foi "cuspo" ou "vapor"... 
Neste momento, "a marcar a actualidade", "O  Governo Da Geringonça", não dá jeito discutir com  os dados económicos conhecidos...

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Resta o silêncio...

Agora por aqui, pelo molhe sul, ouço o silêncio... 
Outro tipo de silêncio, mas  silêncio. 
O silêncio da angústia, de quem perdeu tudo, até a vida. 
O silêncio da azáfama da vida que se foi.   
O silêncio tumular do desaparecimento!

Apesar de tudo, temos que continuar a manter bem vivo o direito à revolta e à indignação...

Como eu te percebo João Traveira!..
Contudo, não podemos desistir, pois só assim poderemos contribuir  para criar as condições para que as coisas, um dia, possam mudar!
Todos os dias vemos, lemos ou ouvimos factos que nos chocam. 
Esta foi uma lição de vida, que não devemos nem podemos esquecer. 
Temos de continuar a gritar a revolta e a indignação que tal acontecimento nos causou. 
Ao menos, haverá sempre alguém que nos há-de ouvir!
Depois de tudo ter falhado, também a justiça não funcionou...
"Que país de merda!"

Um dia, o presidente Ataíde vai perceber que o pecado capital da "sua" maioria foi "tentar asfixiar uma pessoa" para "poupar oxigénio"...

Miguel Almeida, o senhor desta foto, foi, a meu ver,
o verdadeiro motivo que precipitou João Ataíde para
 a armadilha das reuniões à porta fechada. Os figueirenses
nunca vão acreditar e, muito menos  "entender que, nos dias
de hoje, os municípios vivem num ambiente de
concorrência entre si, e o momento em que alguns assuntos
estratégicos podem ser tornados públicos, deve ser
detalhadamente estudado e programado”
.
Assim como os figueirenses não percebem como
 é possível, no dia 24 de agosto de cada ano, que
"um senhor, bem engravatado e  cheio de sentimento,
vá  prestar homenagem ao patriarca da liberdade
 Manuel Fernandes Tomás e, em outubro, proíba os jornalistas
de assistirem e fazerem o seu trabalho numa reunião de câmara!"
Na Figueira,  cada vez mais se verifica o afastamento dos cidadãos da vida e da coisa pública.
Aliás, para sermos mais precisos e em abono da verdade, os gestores da coisa pública é que se encarregaram de afastar os cidadãos.

Em nome  do pragmatismo, a maioria absoluta conquistada por João Ataíde, em 2013, acreditou no sonho que todos aceitariam a suspensão da democracia, em nome do bem do concelho.

Foi assim: a segunda-feira, dia 4 de novembro de 2013, passou a ser uma data histórica na Figueira da Foz - foi o dia, desde que vivemos em democracia, em que, na nossa cidade, se realizou a primeira reunião da câmara à porta fechada.
Tal, registe-se, ficou a dever-se a uma imposição da maioria absoluta de João Ataíde obtida nas autárquicas do dia 29 de setembro de 2013.
Tamanho desencanto magoa muitos figueirenses  - mas, ainda mais do que o desencanto, principalmente a crescente consciência dele... 

Mas, se a política, enquadrada nos partidos, desapareceu da vida figueirense, sublinhe-se que toda a revolução começou sempre por ser individual, e está a acontecer no íntimo de muitos de nós, em cada minuto dos dias que passam.

Para as pessoas, as leis e os regulamentos que criam obstáculos à Liberdade, são como o oxigénio. As leis e os regulamentos que criam obstáculos à Liberdade - que foi o que a maioria absoluta de João Ataíde efectivamente fez... - mudam a qualidade e a pureza do oxigénio que permite que as pessoas respirem e vivam...
E as pessoas, nem que seja apenas por uma questão de sobrevivência,  hão-de acabar por reagir, pois as pessoas não conseguem respirar com facilidade um oxigénio sem qualidade e altamente poluído.

É pelo pensamento que sempre começa a revolução.
Um dia,  os figueirenses,  vão acordar. 
Quando tal acontecer, não vão aceitar mais a multiplicação de discursos e proclamações de belos e grandes princípios democráticos que redundam, sempre, num profundo imobilismo político.
Os figueirenses, um dia, vão perceber que basta fazer o óbvio – pensar antes de votar.

“The Gift”, Dillaz e Dengaz animam festa de fim-de-ano. Na Figueira é sempre carnaval...

Tendo como “cenário” o Jardim Municipal,  foi ontem apresentado o programa de animação para a época natalícia e festejos de fim-de-ano.
O investimento total ronda os 200 mil euros.  O “clima de festa” começa a 28 de Novembro, com a campanha da ACIFF (promovendo o comércio tradicional) e a 3 de Dezembro inicia-se a 2.ª edição do “Jardim do Natal”, que terá mais actividades e atracções com o destaque a recair sobre a “pista de gelo ecológica”, para “miúdos e graúdos”. Música, dança, contos encenados e outras diversões farão parte de um espaço com diversas “casinhas”, onde produtores locais mostrarão os seus produtos, diariamente das 10h00 às 18h00 e onde não vai faltar o presépio, os “animais da quinta”, insufláveis, passeios de pónei e uma árvore de Natal feita com material reciclado pelos alunos das escolas do concelho. Um espaço que João Ataíde diz ter «um conceito alargado de família».
foto Diário de Coimbra

Esta, é a notícia que foi dada num jardim e que dá conta que a Figueira vai ter 40 dias para animar o Natal e a passagem de ano. Pode ser lida com mais pormenores, clicando aqui
Ora, um jardim, embora sem coreto, apela à natureza!..
E na natureza, a  adrenalina sobe. Como mostra a fotografia, as caras dos políticos fecharam-se, impenetráveis, como que a esconder se os jogadores vão, ou não, assumir o jogo... 
Se forem a jogo, terão de jogar cada carta  de forma exímia. 
Será esse o sortilégio do jogo, pois existe sempre um outro lado, que pode ser mais ou menos oculto. 
Diz o "Povo que quem vê caras, não vê corações!" 
Não estou a afirmar que qualquer dos políticos na foto são falsos. 
Nada disso. 
Apenas que sobre o assunto, têm uma reserva de intimidade que é só deles...

Como seria bom ter respeito pela memória!..

“A recente polémica figueirense a propósito da falta de rigor quanto à designação “Praia”/“Cais” da sardinha (ou a inexplicável falta de originalidade da instalação com que se pretendeu homenagear a comunidade piscatória) é reveladora do infelizmente tradicional despudor com que se altera e omite a memória, nossa, coletiva, identitária – Le Goff sugeriu que as memórias coletivas trazem consigo um espaço comum de encontro a determinado facto histórico, atribuindo-lhes um carácter simbólico. Ora, sem memória o futuro fica mais pobre.“
Nota de rodapé.
A nostalgia não é boa se não for acompanhada de lucidez. Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
A memória nostálgica é perigosa, porque significa imobilismo, significa amargura, significa sempre dor. Enquanto que a lucidez permite-nos assumir a memória voltando a dar-lhe vida, como período do nosso passado, que é útil e bom recordar.
A imagem desta foto já desapareceu há anos. 
Pelos vistos, apenas sobrevive na memória de alguns.
O progresso levou este postal da nossa cidade.
Era tão bonita a baixa da Figueira da Foz.
É bom conhecer o passado, ter boa memória e não esquecer...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O que nos ensina a moral desta história? ...aquilo que já sabíamos: que os eruditos e intelectuais que passam pelo poder na Figueira, não nos ensinam nada...

Numa nota enviada ao Palhetas, o distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual, Sua Exa. o Dr. António Tavares, também vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tenta justificar o que não tem justificação: o "porquê" da atribuição da designação "Cais da Sardinha", ao local que a foto mostra.

«Não encontrámos nenhum documento onde o local em apreço seja designado por “praia” e muito menos por “Praia da Sardinha”. Poderá haver, mas desconhecemos.
Numa exposição da administração do porto intitulada “Cais da Memória”, feita há muito pouco tempo no CAE, aparece uma fotografia com a designação “lota da sardinha” e assim está no site do porto. No catálogo de cartofilia editado pelo arquivo municipal, as imagens em apreço designam “Doca de pescado” (3 vezes), “Mercado de Peixe”, “Descarga de Sardinha”, “Desembarque de Sardinha” e “lota”. Nunca “Praia da Sardinha”
Em plantas, encontramos a designação de “doca de fundeadouro e descarga” (D.O.P do Mondego) ou ainda “Doca da Figueira” (Pereira da Silva). 
Da mesma forma, Salinas Calado, num artigo publicado no Álbum Figueirense, chama-lhe “Doca”, Raymundo Esteves refere “o mercado em frente ao cais” e Gaspar de Lemos no Almanach refere-se-lhe como “novo cais”

O que está escrito acima prova que aquele local nunca foi designado em lado nenhum por "CAIS DA SARDINHA", como Sua Exa. o Dr. António Tavares, distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual  e actual vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, o queria erroneamente perpetuar para todo o sempre.
Aquilo que eu sei, por ser filho e neto de peixeiras, que compraram ali toneladas de pescado, é que aquele local foi - e vai continuar a ser - a "PRAIA DA SARDINHA".
Afirmo-o,  porque vivi essa verdade (e quero continuar a viver...) que é - e vai continua a ser - essa realidade.
Viver é, também, preservar os laços e memórias. A nossa teia de relações e recordações faz de nós o que somos. 
A tradição é isto: a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas.
É assim que os dados transmitidos passam a fazer parte da cultura de um país, de uma região, de uma cidade, de uma vila ou de uma Aldeia.

Numa terra,  em que o poder executivo autárquico (do qual faz parte há sete anos, o erudito e intelectual reconhecido e premiado, Sua Exa. o dr. António Tavares!..), subsidia generosamente uma amostra de carnaval brasileiro, é fácil de constatar que a  falta de rigor,  é uma das mais velhas tradições da Figueira!
Mais: depois da passagem dos intelectuais que passaram pelo poder na Figueira, está provado que a  fidelidade representa para a vida afectiva o mesmo que a coerência  para a vida intelectual.

Isto é, a simples constatação de um logro!
Já agora, para terminar informo Sua Exa. o dr.  António Tavares, distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual  e actual vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, que a "DOCA" ficava um pouco a montante da "PRAIA DA SARDINHA". 
Era aí que iam atracar as traineiras depois de descarregado o pescado...

Não podia deixar de destacar esta voz da lucidez, coisa rara na Figueira...


Por que é que acabou a filarmónica? 
A banda acabou porque, infelizmente, na SFDA não tivemos capacidade para ver para além do presente. Em finais dos anos 90 e inícios de 2000, não tivemos a capacidade de perceber que, se não investíssemos na formação e na profissionalização, estávamos condenados ao fracasso. 
Há possibilidades de ser reativada? 
Não digo que seja impossível. Neste momento, tendo em conta o panorama concelhio, a oferta e a dificuldade para se conseguir sustentar as nove filarmónicas, colocar mais uma no mercado, seria dar tiros nos pés. Para mim, a curto e médio prazo, não faz qualquer sentido reativá-la. 
- Via AS BEIRAS

Dar conta da miséria a que chegou o futebol sénior da Naval, é olhar para a "grandeza" da vaidade inútil e cretina que desgraçou este cantinho à beira mar plantado...

O encontro entre as formações da Naval e do Benfica de Castelo Branco, a contar para a 10.ª jornada da Série E do Campeonato de Portugal, agendado para as 15h00 de ontem no Municipal José Bento Pessoa na Figueira da Foz, não se realizou por decisão conjunta das três equipas. Hugo Pacheco, árbitro da Associação de Futebol do Porto nomeado para dirigir a partida, disse ao Diário de Coimbra que após ter verificado as condições do relvado considerou o mesmo «como impraticável e sem condições de defesa da integridade física dos atletas».

EXCLUSIVO OUTRA MARGEM: SE FOR À CASA DE BANHO DA SEGURANÇA SOCIAL, NA FIGUEIRA, NÃO SE ESQUEÇA DAS GALOCHAS...

Se precisar de se deslocar à Segurança Social na Figueira, sita Rua Dr. Santos Rocha, nºs. 107 a 109, e necessitar de utilizar a casa de banho, não se esqueça de levar galochas:  se alguém fizer uma descarga de água no 1º. andar, quem estiver na casa de banho do rés de chão, como a foto disso dá conta, fica com uma nascente de trampa a seus pés...

domingo, 13 de novembro de 2016

Trump

"Trump sem dúvida significa mudança, significa aprofundamento do retrocesso face a todos os progressos conseguidos desde a 2.ª Guerra Mundial. Trump adiciona ao poder de Wall Street novas e duras doses de violência, de autoritarismo e de ódio, e propõe-se utilizar instrumentos do Estado autoritário de que o poder da finança e dos negócios parece carecer para fazer face à "crise" incubada por esse mesmo poder."

Manuel Carvalho da Silva

Arte: já pensaram como seria insípida e estúpida a vida sem ela!..

Imagem sacada daqui

Para quem anda preocupado em entender-me...

...esclareço que só procuro conseguir passar os dias da melhor maneira que eu entendo.

“Quem tem medo que se cale
Quem tem coragem que cante
Que em terras de Portugal
Não há nada que me espante”

Bom Domingo.

sábado, 12 de novembro de 2016

MAIS UMA FOTO DO "CAIS", QUE NUNCA FOI "CAIS", MAS, SIM "PRAIA" QUE TEVE "UMA LOTA DE SARDINHA"!..

Como se pode ver pela foto - mais uma de Gilberto Branco Vasco - as traineiras fundeavam ao largo, frente à "PRAIA DA SARDINHA". 
Portanto, como se prova à saciedade, não havia "CAIS" nenhum naquele local.
A sardinha era transportada em cabazes, pelas bateiras e chalandras, para o areal da  "PRAIA" QUE, EM TEMPOS, TEVE "UMA LOTA DE SARDINHA"!..
Em primeiro plano, as mulheres lavam a sardinha que está dentro dos chalavares, em água salgada, certamente para lhe dar uma melhor apresentação.

Tudo se está a transformar numa encenação, quando a verdade é apenas a nudez...