quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Bom, não é que isto seja assim um filme por aí além, mas é engraçado...

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Via jornal AS BEIRAS
1. Fernando Gonçalves, presidente da Sociedade Boa União Alhadense, acusou, na reunião de câmara, o vereador António Tavares de não ter cumprido com o que se comprometera. Segundo o dirigente da Filarmónica das Alhadas, o titular do pelouro das colectividades prometeu-lhe um subsídio de cinco mil euros para obras na sede, mas acabou por disponibilizar apenas metade. Mediante a garantia do vereador, que Fernando Gonçalves afirma ter obtido em diversas ocasiões, foram iniciadas as obras. E agora? “Quem está a fazer a obra, terá de esperar para poder receber a totalidade”, disse o presidente da SBUA ao jornal AS BEIRAS
Na reunião de câmara, porém, o dirigente foi mais contundente para António Tavares.
“Sente-se confortável com esta decisão? Pretende continuar neste cargo?”
2. João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, não gostou da forma como Fernando Gonçalves, a quem em 2015 entregou a medalha de mérito cultural, colocou a questão. 
“Os termos em que são colocadas as questões são ofensivos. As questões têm regras, formas e tempos. É conveniente ouvir antes de se passar a uma fase ofensiva!”. “Não se pede a demissão de ninguém antes do contraditório".
3. O contraditório foi feito, depois, em tom conciliador, por António Tavares. 
“Disse-lhe que se não houvesse muitas candidaturas teria os cinco mil euros. Não estava à espera que aparecessem tantas candidaturas [28]. O processo é muito transparente”, garantiu o vereador Tavares. 
“Posso admitir que possa ter existido um excesso de confiança da minha parte, mas não foi para o prejudicar. Se quiser que faça como Egas Moniz, eu ponho a corda ao pescoço e vou justificar esta situação perante a sua direcção”

Concluindo.
As obras – substituição das janelas de madeira por outras de alumínio – custam cerca de 10 mil euros
Miguel Almeida exortou o executivo camarário a encontrar maneira de atribuir mais 2.500 euros à SBUA, para a coletividade poder honrar o compromisso assumido dentro dos prazos combinados
João Ataíde, porém, não se comprometeu. 
“Ainda tenho esperança que a câmara reveja o apoio dado e resolva este problema grave”, espera ainda Fernando Gonçalves, segundo AS BEIRAS.
Nas conversas mantidas com António Tavares, “nunca houve «ses» e sempre foi garantido que as obras podiam avançar”.

Em tempo.
Na Figueira, a animação do Carnaval arranca amanhã.
Nada de novo.
Os sucessivos executivos figueirenses, desde 1976, de inovador têm muito pouco. 
“Desisto”, deveria ser o nome da nova música para substituir a "Marcha do Vapor".
Isto diria tudo sobre os políticos figueirenses. 
Não correm riscos. Cumprem a história que as "elites locais" esperam deles, com o final que se espera deles, com as personagens estereotipadas que se espera deles.
Novamente, nada de novo, portanto. 
Para mim, a única novidade positiva do filme actualmente em exibição na política local figueirense, é que a fita dá para rir muito...  
O que neste momento da minha vida dá muito jeito: quem não desconta não merece serviços de saúde gratuitos

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Depois de 3 grandes noites na passagem do ano (por acaso reduzidas a 2...), na Figueira continua o carnaval...


Em tempo.
Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas
Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...
Não é, não foi e nunca será,  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: a meu ver, estas folias,   não devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos
Aqui na Aldeia, como diz o Povo, "quer quer peixe, molha o cu".
O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos  e taxas para serviços essenciais (como é o caso IMI - na minha opinião, todos os agregados familiares deveriam estar isentos de impostos sobre a sua habitação própria permanente. A Constituição da República Portuguesa consagra o seguinte: Artigo 65.º (Habitação e urbanismo) 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar - e, por exemplo, a recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo...) e ande há décadas a queimar o pilim em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

O senhor professor também gosta de espetar a sua peta...


Homem da televisão, homem da rádio, homem da imprensa escrita, o professor Marcelo esqueceu-se que na era da internet, todos podem facilmente - basta um clique - fazê-lo lembrar das incongruências ditas no passado em relação à opinião manifestada no presente.

Livro gratuito

Livro de Fernando Alonso Romero, publicado pelo Centro de Estudos do Mar-CEMAR (Praia de Mira, Ovar e Foz do Mondego), em que o autor analisa as problemáticas sobre as possíveis origens da fascinante embarcação, única no mundo, chamada "Barco-do-Mar" ("meia-lua"), que já foi considerada "o mais belo barco do mundo" e que ele próprio, Fernando Alonso Romero, chamou, em 2008, na Praia de Mira, publicamente, "a embarcação mais interessante da Europa", poder ser livremente descarregado clicando aqui.

Ontem, "morreu" um cronista?..

Ontem, foi um dia especial para mim.
Não por António Tavares, o cronista "mór" do regime, ter interrompido a colaboração que, durante dois anos, às terças-feiras, publicou nas páginas do jornal AS BEIRAS, mas por motivos pessoais

Que eu tenha conhecimento, para além do Director do jornal, ninguém assinalou o evento. 
Embora com um dia de atraso, fica registado aqui o fim dos escritos sobre a banalidade do quotidiano, do único intelectual figueirense vivo.

A vida dos escassos figueirenses que ligam a estas minudências, ficou lixada, mais pobre e menos interessante.
Desde logo, porque vão deixar de sofrer de irritação crónica às terças-feiras.

Para ocupar o seu espaço, a partir de ontem, os figueirenses têm Isabel Maranha, actual presidente da Assembleia de Freguesia de S.Julião e Buarcos e ex-vereadora da autarquia figueirense.

Com todo o respeito e apreço intelectual pela substituta do dr. António Tavares, as terças figueirenses não vão ser a mesma coisa, apesar de escrever ser uma coisa muito fácil. 
Basta ter um teclado à frente. Depois, é só fazer combinações de letras até a coisa fazer sentido. 

Não sei se isso vale para os cronistas, mas quando um escritor morre, as livrarias apressam-se em arranjar-lhe um pequeno canto onde reúnem todas as edições possíveis e imaginárias da sua obra. 
Muitas delas, resgatadas a um esquecimento que tresanda a mofo, vêm de caves e depósitos e aparecem com roupas (leia-se capas) fora de moda. 
Apesar dos livros se sentirem orfãos, tentam não chorar, para não desbotar a voz do seu autor.

A vida de um escritor é tramada!
Logo no momento em que ele está mais vulnerável é que acaba por ficar tão exposto aos olhos do mundo, com o seu frágil e sensível cadáver de letras feito. 
O velório, "com caixão aberto",  tem como pretexto, não sei se sincero ou oportunista, honrar a memória do defunto escritor. 
Todavia, enquanto a sociedade se veste de luto pelo autor, as livrarias esperam vendê-lo mais. 
A razão é simples: sabem que os vivos gostam de dar valor aos "mortos".

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A César o que é de César...

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Não sei se isto foi notícia nalguma tv. 
É que a a minha televisão é tão pequena, tão pequena, que as notícias em rodapé passam na parede...

62 e continuo sem um Maserati!..

Resumo da minha história de vida: 62 anos a colocar (me) questões
A maioria delas, porém, continua por responder.
Resultado: 62 e continuo sem um Maserati!
(para aqueles que se perguntam por onde andará o dinheiro do BPP, do BPN, do BES do Banif, um dos extraordinários símbolos de grandeza do carácter das «nossas» elites...)

Assim, vai ser difícil arranjar nova namorada...
Acho que a última já não gosta de mim. Presumo que seja por causa daquele anel de pechisbeque que lhe ofereci nos anos... 
Afasta-me sempre que a tento beijar. 
É a vida...
Façam como eu. Não se enervem, não desesperem, fruam a existência.
Ficar a falar sozinho, não tem nada de dramático nem de especial. Ficar a falar sozinho é, apenas, ficar a uma pessoa de falar com alguém que valha a pena.

Por hoje, tenho mais que fazer, deixo-vos com Frank Sinatra
Desde já, fica o meu bem haja a todos os que me vierem a felicitar por mais um aniversário.
Um dia bom para todos vocês também.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Lembram-se das Abadias antes das cabras?..

Num texto magnífico, publicado quinta-feira,13 de junho de 2013 no jornal AS Beiras, que eu li na edição papel e vou tentar trazer aqui um resumo tanto quanto possível fiel, fiando-me na minha memória, Rui Curado da Silva lembra “que nos anos 60 do século passado a Figueira teve o privilégio de ter o arquitecto Alberto Pessoa e o paisagista Ribeiro Telles a pensar a cidade”.
Imaginaram “2 corredores verdes a acompanhar 2 pequenos cursos de água com origem na Serra. Um,  atravessava as Abadias, terminando no rio; o outro, corria até ao mar, atravessando o Vale da Ponte do Galante”.
No mesmo texto que estou a tentar resumir de memória, Rui Curado da Silva ressaltava que“os espaços verdes, em que a natureza trabalha por sua conta,  são naturais e comuns em  cidades alemães e na Europa do norte”.
Aqui na Figueira, ao que parece, outro dia foi um escândalo, para  certas pessoas, ver cabras a pastar nas Abadias!..
Curiosamente – continuando a  citar de memória Rui Curado da Silva – houve quem se escandalizasse com as cabras, mas aprovou a urbanização e o hotel que assassinaram o corredor verde do Galante”.

Em tempo.
Antes de junho de 2013, a erva das Abadias era tão boa que nem se podia jogar futebol em cima dela.

CARREIRISMO

Após ter surripiado por três vezes a compota da despensa, seu pai admoestou-o. 
Depois de ter roubado a caixa do senhor Esteves da mercearia da esquina, seu pai pô-lo na rua.
Voltou passados vinte e dois anos, com chofer fardado. 
Era Director Geral das Polícias. 
Seu pai teve o enfarte. 

Mário-Henrique Leiria 
Escritor e pintor português, nasceu a 2 de janeiro de 1923, em Lisboa, e morreu a 9 de janeiro de 1980, em Cascais.

Os votos e os desejos para o Novo Ano...

A mensagem do dr. João Ataíde, é uma visão abrangente e genérica, numa prosa impecável, que manifesta desejos honestos para um ano melhor em 2016, que poderia ter sido escrita por mim - apesar de não ter 6 anos de exercício no cargo de presidente de câmara da Figueira da Foz.

O embrulho desfavorece o conteúdo - é demasiado “fofinho” para o vazio de conteúdo...
Mas diz que é assim que o figueirense gosta. E, como político que é, se o eleitorado gosta, o eleitorado é o que tem do presidente.

Pelo andar da carruagem, presumo que vai ser difícil aguentar o vazio até ao início da silly season na Figueira, que começa dentro em pouco - no carnaval.

Neste momento, dizer mais que isto seria entrar no mundo da fantasia.
Sempre tive alguma dificuldade em compreender o interesse público do carnaval de Buarcos, que tem levado, ao longo dos anos, a nossa câmara a atribuir dinheiros públicos avultados - em 2010 foram 150 mil € (trinta mil contos, em moeda antiga!..), em 2013, foram 100 mil € (vinte mil contos, em moeda antiga!..), este ano a base será a partir de 50 mil € (dez mil contos, em moeda antiga!..).

Será que todo este dinheiro queimado nos carnavais,  tendo por justificação básica o apregoado interesse público, se viu alguma vez repercutido, por estas bandas, no plano turístico, cultural e económico?

Dando de barato o suposto e incerto plano turístico -  e não ponho em causa que veio gente de Coimbra ver as coxas das desfilantes!.. - a meu ver, é completamente inverosímil, que esta manifestação carnavalesca local, tenha tido qualquer repercussão fora do País.
daqui
Logo, estaremos a falar de turismo caseiro - essencialmente, das freguesias do Concelho; com um pouco de boa vontade, de alguns concelhos do distrito

Não estarei à altura de discutir o interesse económico -  desconheço o impacto da manifestação carnavalesca figueirense no comércio local, mas, se alguém tiver os números que os avance - contudo, admito, que entre cerveja e bifanas, algum será...

Contudo,  o argumento que mais admiro, é o do chamado interesse cultural. 
Pergunto, pois a ignorância deve ser minha: qual é a raiz cultural portuguesa, duma manifestação que exibe grupos que se auto-denominam escolas de samba, que dão uma volta à avenida a fazer barulho?
Ou qual é o interesse cultural de contratar, com dinheiros públicos, uma Merche Romero, um João Baião, um Futre, um Emanuel, para dar uma volta na Avenida? 
Será que serei eu o único atrofiado?

Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas. Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...

sábado, 2 de janeiro de 2016

Para começar com música o primeiro sábado de 2016

O verdadeiro artista!.. *

Na sua última mensagem de Ano Novo como chefe de Estado, Cavaco Silva afirmou.
"É fundamental combater as desigualdades e as situações de pobreza e exclusão social, que afectam ainda um grande número de cidadãos: os idosos mais carenciados, os desempregados ou empregados precários, os jovens qualificados que não encontram no seu país o reconhecimento que merecem".

Em tempo *
Economista e político que mais tempo cumpriu como Primeiro Ministro depois da revolução de 25 de Abril de 1974. Foi igualmente o único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas e ambas de um só partido. Foi Presidente da República 10 anos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Belas vidas...

Não tenho (aliás, nunca tive...) dores de inveja e, muito menos, dores de burro ou de corno. 
Os esclarecidos, não têm dor de burro. Muito menos dor de corno.
Os esclarecidos, desapegados de interesse pessoal, independentes e rebeldes, quanto muito, poderão ter dores de inteligente... 
Porém, reconheço que há gajos com talentos, que eu jamais terei, para inventar grandes "piadas"... 
"Sérgio Monteiro ganha 304,8 mil euros com Novo Banco", pode ler-se no Expresso.
A não ser que esteja completamente enganado, está identificada a partícula subatómica mais leve de sempre.
Os entendidos na matéria vão passar a chamar-lhe "talento de Sérgio Monteiro"

"Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária."