quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Para memória futura!..

Durante 4 anos tivemos um governo de direita.
Depois de 4 anos de Passos e Portas, o país continuou a braços com a crise profunda, com uma economia esclerosada, com um povo esmifrado, sufocado, esmagado, burro de carga, saco de pancada de um bando de incompetentes, espremido até ao tutano por uma carga fiscal completamente excessiva e castradora.
E, apesar de tudo isso,  ficámos ainda mais endividados.
Tínhamos de mudar de vida. E a coisa estava tão má, que foi o PCP que deu o passo...
Empossado o 2º. governo PáF, o programa foi discutido e rejeitado. Consequência: caiu o governo.
Seguiram-se 55 e dias de protagonismo cavaquista.
Empossado Costa, com o conforto de uma maioria parlamentar à esquerda, a direita mordeu o anzol e vai fazer fazer-nos assistir a um ciclo que se repetirá com aqueles e aquilo que, à falta de melhores argumentos, nos irão trazer, hoje e amanhã, mais do mesmo. 
O modelo, já foi testado e falhou. Agora, teremos apenas o prolongamento do espectáculo.
A diferença é que, desta vez, a moção de rejeição, podendo servir para a masturbação intelectual das hostes da defunta coligação PáF e do seu séquito de frustados, enraivecidos,  apeados, desvalidos, desesperados e vingativos, irá, no actual contexto social e político, reforçar a solidez e a vontade da maioria parlamentar de esquerda, acrescentando-lhe solidez e consistência aos olhos dos portugueses no momento do chumbo.
A esquerda deve estar a esfregar as mãos de contentamento e, por uma questão de educação, deverá agradecer ao brilhante estratega da moção apresentada nesta altura pela direita. 
Da minha parte, ficam os meus sinceros parabéns a este verdadeiro génio da direita em estratégia politica. 
Não aprendem nada com os discursos do Presidente Cavaco Silva?..

Nada como uma carreira de sucesso...

«A ex-ministra das Finanças autorizou o inspector-geral de Finanças, já depois das eleições de Outubro, a optar pela sua anterior remuneração de auditor-chefe no Tribunal de Contas, com base numa norma legal que a Procuradoria-geral da República considerou revogada no final do ano passado. Graças a esta autorização, Vítor Braz, que tal como Maria Luis foi assessor do gabinete do secretário de Estado das Finanças em 2001, ficou a ganhar mais 1110 euros mensais.
O despacho da ex-ministra, que não refere o nome de Vítor Braz, tem efeitos a partir de Janeiro deste ano, data da sua designação como inspector-geral. A aplicação retroactiva da decisão é justificada no documento com o facto de a autorização ter sido requerida “antes daquela data”. O que significa que Maria Luís levou mais de dez meses a decidir sobre o pedido do inspector-geral sem se lhe levantarem dúvidas — pelo menos não as fez constar no despacho — sobre a aplicabilidade da norma que a PGR considera revogada

Vítor Braz e a ex-ministra não quiseram responder às perguntas que o PÚBLICO lhes dirigiu, por escrito, há várias semanas e acerca das quais contactou repetidamente, e em vão, os respectivos secretariados. Vítor Braz mandou dizer apenas que "o património e o pessoal da IGF são geridos pela secretaria-geral do Ministério das Finanças".

- Jornal Público, José António Cerejo, via José Simões

Naufrágio da motora "Jesus dos Navegantes", que está a ser julgado em Coimbra, vai conhecer sentença no próximo dia 21

Ontem, o CEMAR esteve presente no Tribunal de Coimbra...
Representado pelo presidente da direcção, o historiador da Cartografia Náutica Alfredo Pinheiro Marques, o CEMAR (Centro de Estudos do Mar) esteve ontem presente no Tribunal de Coimbra na audiência das alegações finais do processo-crime 400/13.6TACBR, em solidariedade com a Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar (dirigida pelo Mestre José Marques Festas) e, sobretudo, em solidariedade com o Mestre poveiro Francisco Fortunato, agora acusado pelo Ministério Público do Estado Português de quatro crimes de "homicídio por negligência", por não ter cumprido a "Carta Náutica"… não ter tido conhecimento de um "edital"… e não ter mandado vestir coletes e descalçar botas.
Tratou-se do naufrágio, há dois anos, da pequena motora "Jesus dos Navegantes", o seu pequeno barco, em que viu morrer, ao seu lado, em 25.10.2013, quatro dos seus companheiros, pescadores poveiros como ele (e ele, por acaso, sobreviveu).
Tratou-se de um dos três (3) naufrágios, no mesmo sítio, no ano de 2013. Aconteceu exactamente no mesmo local - na célebre barra do porto da Figueira da Foz - onde, antes disso, em 26.10.2010, 20.01.2012, 10.04.2013, e 25.06.2013, já haviam acontecido outros quatro (4) naufrágios, com três (3) mortos… E, depois disso (depois deste do "Jesus dos Navegantes" em 25.10.2013 com quatro [4] mortos), já lá aconteceu mais um (1) novo naufrágio, e outro esteve iminente (respectivamente, em 06.10.2015, e 12.11.2015), com mais cinco (5) mortos.
Neste último desastre, agora, em 06.10.2015, em que se perderam mais cinco vidas na barra do porto da Figueira da Foz, naufragou o barco de Aveiro/Ílhavo que, antigamente, durante muitos anos, havia sido comandado pelo Mestre Alcino Clemente (da Praia de Mira), associado e membro do nosso Conselho Consultivo e Científico do CEMAR - Centro de Estudos do Mar.
A sentença deste processo 400/13.6TACBR, cujas audiências ontem terminaram em Coimbra, irá ser prolatada, pelo Merítissimo Juiz que presidiu ao julgamento, no próximo dia 21 de Dezembro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Temos homens...

Ainda bem: agora é que se vai ver quem, realmente, ganhou as eleições...

Às vezes sou um bocado impulsivo...

Não fez ainda uma semana que os gajos saíram do poleiro e, este caramelo, já queria um milagre. 
Está a custar-lhe que "os traidores que quiseram apagar da nossa memória o 1º de Dezembro, tivessem sido escorraçados. Este será o último ano em que não se comemora esta data com o simbolismo e fervor que ela merece.
Para os Vasconcelos, que durante quatro anos andaram a vender o país a retalho, aqui ficam,  os Hinos da Nossa Memória."

Deixem a demagogia...

Sem ironia, com a mesma franqueza com que confesso que caibo no grupo daqueles que aceitam lições - dado que sei que não sei mais do que aquilo que sei -, que tenho sempre muitas dúvidas e não desconheço que, por vezes, me engano, é com a mesma franqueza, que não absorvo esta lição de demagogia: “Afinal, quem manda na Educação?”. 
No início da década de 60 do século passado, não havia exame nacional do 4.º ano (ao tempo chamava-se 4ª. classe). Havia, isso sim, prova de admissão ao ensino técnico e ao liceu.
A minha querida e saudosa professora primária – a Dª. Graciete - que me acompanhou desde a 2ª. classe, era quem estava em melhores condições para me fazer a avaliação.
E, se alguns, tiraram a 4ª. classe e, depois, seguiram ou não, para o secundário, outros ficaram, pelo menos temporariamente, "a marcar passo" e tiveram de repetir a frequência do ano em que não tiveram aproveitamento escolar.
Neste momento – como sempre devia acontecer – o ensino público em Portugal tem de ser tratado, pelo poder, como merece, dada a sua importância no futuro do País – com seriedade e competência.
Desde logo, pela minha experiência pessoal, a meu ver, como primeira medida, seria procurar que um professor do 1.º ciclo do ensino básico fosse colocado na mesma escola por um período mínimo de 4 anos, que é o tempo indispensável para acompanhar uma turma durante todo esse ciclo fundamental no crescimento da personalidade da criança e futuro adulto.
Podem dizer que é uma medida simples...
Pois é, mas para quê complicar?..

Direita dividida sobre apresentação de moção de rejeição...

Pedro Passos Coelho e António Costa terão amanhã o seu primeiro duelo no Parlamento, quando começa a discussão do programa do Governo socialista, que reproduz as medidas acordadas entre o PS e os três partidos à sua esquerda, embora não haja ainda consenso para propostas emblemáticas como a devolução da sobretaxa do IRS.
Tanto do lado do PSD como do PS, o confronto é esperado no primeiro dia de debate. 
Fontes próximas de Passos Coelho afirmam ao JN que a única estratégia possível para o agora líder da Oposição é intervir amanhã, depois de ter criticado Costa por ter permanecido em silêncio no primeiro dia da discussão do programa da Direita, que foi depois chumbado pela maioria de Esquerda
Também é esperada para amanhã uma intervenção de Paulo Portas, líder do CDS, que é favorável à apresentação de uma moção de rejeição, disse ao JN fonte da direcção centrista. 
Mas, o assunto divide o PSD.
António Costa, que falará nos dois dias do debate, quarta e quinta-feira, irá esforçar-se por mostrar convergência à esquerda
Um esforço que explica a decisão de realizar, às terças-feiras, reuniões entre os líderes parlamentares, também com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, para discutir as propostas do Executivo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Carlos Silva tem o mesmo problema de Paulo Portas...

... é completamente irrelevante.
A sorte dele, tal como a de Portas, é parte do Povo, porque é Povo, não perceber certas coisas...

aF255


O Bairro Novo e a pesada herança que lhe estão a deixar ...

O Bairro Novo,  é uma zona da cidade com o futuro indefinido e cheia de problemas.
O que é de lamentar, pois é uma zona que até tem algum potencial para atrair visitantes. Por exemplo, a Arte Nova tardia do Bairro Novo e o sistema de muralhas defensivas da Figueira da Figueira da Foz.
Só que assim não vamos lá.
O vencedor do IX Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, Timur Gareyev, andava na rua na noite, a falar com pessoas, a conhecer a cidade e foi violentamente agredido no Bairro Novo, “inicialmente no meio de muita gente”, contudo, segundo apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, o jovem norte americano voltou a ser agredido posteriormente quando já se encontrava sózinho
Tudo terá acontecido por volta das 04H00. As marcas da agressão ficaram bem visíveis no rosto do jovem atleta e vão acompanhá-lo no regresso ao seu País. 
E o mais estranho é que Timur Gareyev não acredita que tenha sido para o roubar. “Tinha dinheiro, uns 20 euros e cartões de crédito, não me parece que estivessem atrás disso. Deviam estar bêbedos e decidiram despejar violência em alguém”
Violência gratuita, apenas, justifica “muitos socos de perto de duas dezenas”, a uma pessoa que nos visita, ainda por cima, “uma pessoa simpática e bem-disposta"?
Que cidade, afinal, é a Figueira da Foz? 
Não basta, ao presidente da câmara da Figueira da Foz, há mais de 6 anos no poder, também lamentar "profundamente o que se passou”, nem “tentar saber o que falhou".
Ele tem de dar a garantia aos figueirenses que vai actuar, para que, tal como ele, também, eles possam continuar a acreditar que "a nossa cidade é pacífica, incluindo o Bairro Novo"...

Coerência, para Assis, era o Costa ter morrido politicamente o mês passado, para ele o poder ter considerado uma grande "perca" para o País...

PS: 
Assis defende que só Maria de Belém pode unir a Esquerda.

Em tempo.
Ainda há 8 dias apenas, Assis era um opositor do acordo à esquerda de Costa!..

Conclusão: Ou o Assis anda sem norte e baralhado, sem perceber se quer a “unidade da esquerda" ou "um PS isolado", ou então Assis é mais um génio incompreendido. 
Para mim, o seu pensamento dos últimos dois meses tem sido claro e coerente: prefere o PS na oposição
E o caminho mais curto para isso, será a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, com o seu precioso contributo...

domingo, 29 de novembro de 2015

Na Figueira, os campeões de xadrez dão-se mal ao circular junto dos peões...

Segundo o DN, o vencedor da edição deste ano do Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz foi espancado, numa rua da nossa cidade, na madrugada de hoje, domingo.
Na sequência dos ferimentos sofridos, em circunstâncias que estão por apurar, o vencedor da prova, Timur Gareyev, de 27 anos de idade, residente em Los Angeles, nos EUA, foi transportado para o hospital da Figueira da Foz pelas 4 horas da manhã.
O campeão ficou com "a cara muito maltratada".
Depois da cerimónia de encerramento e entrega de prémios do IX Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, ao início da noite de sábado, Timur Garayev saiu do hotel onde estava alojado, para passear sozinho pela cidade, tendo sido agredido por desconhecidos, numa rua do Bairro Novo, zona de vida nocturna, no centro da cidade.
Segundo o que li no facebook, quem chamou a PSP, foi o vereador do Turismo João Portugal.
Timur Gareyey, grande mestre, começou a noite figueirense a ganhar no xadrez, mas terminou-a a perder com os peões no Blackjack...
Fica o registo de mais um belo cartaz de promoção turística da nossa cidade nos órgãos de comunicação social de circulação nacional e internacional...

A Figueira intelectual deixou de pensar?

foto sacada daqui
O silêncio dos intelectuais figueirenses, face ao que se passa na nossa cidade desde 4 de novembro de 2013, diz quase tudo da cidade que somos. 
Não me lembro só (mas também...) de colunistas com tribuna fixa na imprensa ou com acesso aos canais intelectuais locais bem-pensantes. 
Lembro-me da elite intelectual local em geral, gente com obra feita na literatura, no jornalismo, nas artes plásticas, no ensino, responsáveis por grandes empresas, gente do teatro e do cinema, etc. Com raríssimas excepções, ressalvando os casos do engº. Daniel Santos e Rui Curado da Silva, o silêncio tem sido praticamente total. 
Nenhum órgão de comunicação local se lembrou de organizar um debate onde pusesse a discutir o tema, nomes “fortes” como Gonçalo Cadilhe, Nuno Camarneiro, Mário Silva, Domingos Silva, Joaquim de Sousa, Fernando Cardoso, Luis Albuquerque, Silvina Queirós, António Jorge Pedrosa, António Augusto Menano, por exemplo, para lhes perguntar o que pensam  de na Figueira se realizarem reuniões de Câmara à porta fechada, há mais de dois anos, num País que conseguiu a democracia desde o 25 de Abril de 1974.
Seria interessante saber o que pensa a intelectualidade local, sobre este assunto. 
O silêncio, na cidade do respeitinho, sobre este assunto, continua ensurdecedor.
Será, assim, com a manutenção de decisões destas, que se vai conseguir reforçar a participação dos figueirenses na vida colectiva da sua cidade? 
As pessoas, como sabemos, cada vez comparecem em menor número aos actos eleitorais. 
Cabe também aos políticos pensarem nisso - principalmente, fora da época das campanhas eleitorais!..
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia. 244 anos depois do seu nascimento, ainda na sexta-feira passada, no discurso que fez no decorrer da cerimónia de homenagem a Álvaro Cunhal, João Ataíde - e bem - lembrou este grande vulto da Liberdade em Portugal. 
Como entender, perceber e aceitar que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..

sábado, 28 de novembro de 2015

ALERTA COSTEIRO 14/I5 - MISSÃO RE - FLORESTAÇÃO

Crónica hoje publicada no jornal AS BEIRAS

Afinal, a lenga-lenga de que o país está melhor, deve ser mesmo um "mito urbano" posto a circular pela malta da propaganda do PSD/CDS...

Director adjunto do SEF diz que refugiados não querem viajar para Portugal...

Governo PS "irá tão longe", quanto "corresponder às aspirações do povo", disse esta noite Jerónimo de Sousa na Figueira

O nome do histórico líder comunista Álvaro Cunhal, que morreu em 2005, aos 91 anos, foi dado ontem ao troço final da rodovia urbana que parte da rotunda Baden Powell - na avenida Mário Soares - em direcção à praia da Tamargueira (rotunda Infante D. Pedro), na zona noroeste da freguesia de Buarcos.
A decisão de atribuir o nome do antigo secretário-geral do PCP, foi tomada por deliberação camarária de 18 de Fevereiro e publicada em edital em Abril último. 
Jerónimo de Sousa, que esteve presente na cerimónia, lembrou o historial de Cunhal enquanto político e homem das letras e das artes, "figura fascinante" e "combatente pela liberdade e democracia".
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), sublinhou que o fundador do PCP "merece a admiração de todos, concordando-se ou não com os seus ideais".


Foto Jorge Camarneiro
À noite o secretário-geral do PCP, no Pavilhão dos Caras Direitas, no decorrer de um jantar-comício, afirmou que "naquilo que depende do apoio dos comunistas, o Governo do PS irá tão longe quanto opte por uma política que corresponda às aspirações do povo."  
E a concretizar esta manifestação de vontade disse: "O Governo irá tão longe conforme faça uma opção por uma política com solução duradoura, que corresponda aos interesses e aspirações do povo português".
E, a  prosseguir, afirmou : "Aqui residirá o seu futuro, que com certeza poderá ser prolongado se essas respostas forem dadas"
O líder comunista disse ainda que "não pode nem deve ser desperdiçada" a possibilidade agora aberta, com o novo Governo do Partido Socialista, de "dar passos limitados, é certo, mas nem por isso pouco importantes" na adopção de uma trajectória que inverta aquilo que disse ser o "rumo de declínio" seguido nos últimos quatro anos. 
Jerónimo de Sousa, prosseguiu o seu discurso, realçando a necessidade de  uma política "patriótica e de esquerda" em oposição ao que disse ser a "política de mentira" da direita, e lembrou que o programa de governo que vai ser discutido, na quarta-feira, no parlamento "é um programa do PS, não um programa do PCP", mas que os comunistas o vão apoiar. 
"Temos esta consciência da diferença e da divergência que existe em relação a matérias de fundo, mas, no quadro de honrar a palavra dada, o que faremos na Assembleia da República é rejeitar qualquer moção de rejeição que venha do PSD e do CDS", permitindo que o Governo liderado por António Costa entre em funções. 
Jerónimo de Sousa revelou ainda que nas reuniões com o PS para formalização do acordo de apoio parlamentar comunista a um futuro governo "o Partido Socialista nunca quis impor nada ao PCP" e que "ficou claro" que os comunistas mantêm a sua autonomia, independência e identidade, apesar do acordo alcançado. 
Jerónimo de Sousa disse ainda que a situação do país "não prescinde, antes exige" que a luta dos trabalhadores seja colocada em primeiro plano, e embora assumindo divergências programáticas com o PS, frisou que o novo Governo representa uma "evolução positiva" para o país. 
"Não nos pomos em bicos de pés. Mas se hoje este Governo (de coligação PSD/CDS) foi derrotado e se a solução alternativa foi encontrada, podemos dizer camaradas que muito se deve ao PCP", disse ainda Jerónimo de Sousa.
Antes da intervenção do líder do PCP, usou da palavra Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF) e mandatário distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Edgar Silva. Informou que vai estar hoje, sábado, em Lisboa, na manifestação convocada pela CGTP "para desejar que o governo do PS apoiado pelos partidos à sua esquerda tenha, de facto, políticas que não sejam de direita". 
"Foi por isso que afastámos de lá o PSD e o CDS e agora o que é preciso é um governo que deixe de vez as políticas de direita", disse a concluir o seu discurso Mário Nogueira.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Contributo para a futura biografia de um santo, “que esteve à frente do País durante mais de quatro anos e que ontem passou a líder da oposição”

“Foi um longo trabalho de parto até Pedro Passos Coelho nascer, no tórrido dia 24 de Julho de 1964, em Coimbra, com cinco quilos certinhos. Loiro, com franjinha e olhos azuis, o último de quatro filhos de Maria e António era uma criança adorada por miúdos e graúdos e um dos favoritos da professora da pré-primária, Branca Antonieta. A criança dócil, porém, já dava mostras de orgulho e de não apreciar mal-entendidos. 
Um dia, num restaurante, uma empregada confunde-o com uma menina. Levanta-se da mesa e, com a maior das solenidades, pergunta: "Pai, mostro-lhe a pilinha?", deixando todos boquiabertos com a reacção.” 

Em tempo. 
Parece um enredo de uma comédia, mas é apenas uma citação de uma parte de um artigo assinado por Helena Cristina Coelho, publicado ontem no jornal Económico.

A comitiva portuguesa que brilhou no último dia de competição em Bloemfontein chega amanhã a Portugal...