Em Abril de 2011, Pedro Passos Coelho foi a uma escola nos arredores de Lisboa, já em plena pré-campanha eleitoral. As crianças perguntaram-lhe se era verdade que ele tinha intenções de acabar com o subsídio de Natal.
"Nada disso, isso é um disparate". E para melhor rejeitar tão "disparatada" ideia, Pedro Passos Coelho não hesitou em acusar José Sócrates de ser o autor dessa invenção como sendo do PSD. Um "disparate", sublinhe-se, que um grupo de crianças também concordou.
Pode ser ouvido no vídeo clicando aqui, com as vozes das crianças e a rejeição convicta de Passos Coelho.
É sempre bom, nestas alturas de pré-campanha eleitoral, recordar estes pequenos disparates que se dizem na caça ao voto.
Depois de ganhar as eleições, em Outubro desse mesmo ano de 2011, Passos Coelho anunciou o fim dos subsídios de Natal e de Férias para salários acima dos 1000 euros na Função Pública.
Reparando bem, a visita à escola aconteceu no dia 1 de Abril. Dia das mentiras. Ou Passos Coelho estava a brincar com as crianças ou foi ainda mais maquiavélico: disse a verdade, era um disparate, de facto, cortar UM subsídio. Nos DOIS é que estava a verdade.
sábado, 27 de junho de 2015
DISTINÇÕES HONORÍFICAS E HOMENAGENS PARA NOVENTA E OITO [98] ENTIDADES, INSTITUIÇÕES E PESSOAS NA FIGUEIRA DA FOZ…
foto de Pedro Agostinho Cruz, que me convidou para o acompanhar na entrega, que fez no passado dia 9 a este velho e incansável lutador pelo progresso da nossa Figueira, de um exemplar do ALERTA COSTEIRO 14/15. |
Nos últimos dias, através dos jornais e outros órgãos de
informação, tomámos conhecimento de que, comemorando-se em 24.06.2015 o dia
anual do Município da Figueira da Foz (Portugal), para além dos habituais
festejos e folias de praia, localmente tradicionais — e também uma
"Procissão e tradicional Benção do Mar" [sic]... (que, de facto, não
tem nada de verdadeiro, pois é uma mentira que foi inventada, para ser
"tradicional", por volta do ano de 1998 [!], ao mesmo tempo da
preparação da Expo de Lisboa…) —, foi também agora celebrada, nesse mesmo dia
24.06.2015 (numa cerimónia solenizada à maneira local, numa instalação que
parece que se chama "Centro de Artes e Espectáculos Pedro Santana
Lopes"...), uma atribuição de distinções honoríficas, e homenagens, conferidas
a noventa e oito (98) entidades, instituições e pessoas individuais desta
cidade (segundo o jornal, tratou-se de "...98 entidades repartidas entre
funcionários do Município, entidades e personalidades figueirenses, PMEs",
etc.).
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de
Albuquerque (CEMAR) — a pequena associação científica privada que, neste ano de
2015 (desde 27 de Janeiro), por acaso, está a celebrar os vinte (20) anos da
sua fundação (pois foi criada, por escritura pública assinada no salão nobre da
Câmara Municipal da Figueira da Foz, em 27.01.1995, e tendo como primeira sede
o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego) —, congratula-se portanto com o
facto de que, ao que parece, nesta cidade, são consideradas como existentes e
como homenageáveis (e em números tão significativos) tantas entidades,
instituições e pessoas que tão publicamente se prestigiam localmente como
merecedoras de tais distinções e homenagens municipais. Mas não pode, nem deve,
deixar de lamentar que não tenha sido tida em conta a sugestão, que atempada e
discretamente havíamos formulado (perante quem havíamos julgado que dirigia e
representava a cidade), de que fosse homenageado, em vida, neste ano de 2015,
um homem como o nosso Exº. Amigo (e Associado Honorário do CEMAR) Senhor Manuel
Luís Pata, o homem a quem a Figueira da Foz deve um capítulo tão importante da
sua História Marítima como é a publicação dos três volumes sobre a Pesca do
Bacalhau pelos Navios Figueirenses (uma actividade que, no passado, foi tão central,
tão importante e tão emblemática para a economia, a sociedade e a identidade
local figueirense); e a quem a Figueira da Foz deve o esforço para a
organização do movimento cívico que, ingloriamente, tentou salvar da destruição
o último navio bacalhoeiro figueirense (o "José Cação", antigo
"Sotto Mayor", que acabou por ser entregue para a sucata); e a quem a
Figueira da Foz deve (em parceria com o seu conterrâneo Capitão João Pereira
Mano) o esclarecimento do equívoco e do erro científico (que, nas últimas
décadas do século XX, estava cada vez mais disseminado, avolumado, e
generalizado… por estar a ser doutoralmente repetido a partir dos
"milieus" da "comunidade científica"…) de se andar a chamar
"Xávega" [sic] e "Barco da Xávega" [sic] à "Arte"
e ao "Barco da Arte" ("Barco do Mar") da Beira Litoral;
etc..
Enfim, o Senhor Manuel Luís Pata, neto, bisneto e trineto de
pescadores, a quem a Figueira da Foz deve tudo isso, e muito mais do que isso,
pela sua voluntariosa e inglória tentativa de defesa do Património Local, ao
longo de muitas décadas.
A quem a Figueira da Foz deve e, infelizmente, vai continuar
a dever.
De facto, o nosso Exº. Amigo Senhor Manuel Luís Pata, um
homem corajoso, e de opiniões desassombradas — e que, por isso, na Figueira da
Foz, é alguém que sempre muito admirámos, e continuamos a admirar —, é o homem
que em 1997, 2000, 2002, 2003, havia coligido, publicado, e re-publicado (com a
nossa colaboração, do CEMAR, que nos orgulhamos de então ter prestado) os
livros, que vão ficar para sempre, sobre a Figueira da Foz e a Pesca do
Bacalhau. E é o homem que, em 1998-1999, tentou em vão salvar da destruição o
último navio figueirense (e com uma denúncia cívica que, em 07.09.1998, chegou
a ter que ser feita em conferência de imprensa realizada na rua, na via
pública, à porta do Museu e Auditório Municipal…! [em mesas, e cadeiras,
fornecidas, à última hora, pelo Centro de Estudos do Mar...], devido à
proibição de utilização desse Auditório Municipal...). E é o homem que, além
disso — para além dessa sua defesa do Património Cultural e Histórico —, teve
sempre também a coragem de se manifestar em defesa do Património Natural e
Ambiental… apontando a catástrofe da acumulação das areias represadas pelo
molhe norte do porto comercial da Figueira da Foz (as areias que, ao longo das
últimas décadas, cada vez mais, afastaram a cidade do mar, destruíram o turismo
urbano, e fizeram falta, dramaticamente, nas outras praias, escavadas e
ameaçadas, do sul da Foz do Mondego).
E é o homem que, já antes disso, em 17.10.1997, se havia
prontificado a testemunhar, corajosamente, a destruição dos seis (6) exemplares
antigos de arquitectura naval — barcos tradicionais, seleccionados, obtidos, e
estudados, para fins museológicos, pelo próprio Arq. Octávio Lixa Filgueiras (a
maior autoridade científica, em Portugal, sobre arquitectura naval tradicional
em madeira…) —… os seis (6) exemplares únicos e insubstituíveis (incluindo um
"Meio Batel-do-Sal", verdadeiro… e um "Barco-da-Arte",
grande, da Leirosa…) que foram destruídos no pátio interior do Museu Municipal
da Figueira da Foz.
Não somente pela publicação dos seus três volumes, mas
também por todas estas outras razões, acima citadas — pela denúncia da
destruição do património de Arquitectura Naval local, e pela denúncia da
destruição do património ambiental marítimo (aquilo que, nas suas próprias
palavras, veio a ser, em frente à Figueira da Foz, "a Praia da
Calamidade"… —, Manuel Luís Pata, descendente de uma das primeiras (se não
a primeira) família de patriarcas pescadores ilhavenses que no século XVIII
criaram as povoações a sul da Foz do Mondego (Cova, Gala, etc.), é credor de um
reconhecimento, na sua cidade, que ainda não lhe foi prestado.
Pela nossa parte — pela parte do Centro de Estudos do Mar -
CEMAR (em que, desde há muitos anos, já nos orgulhávamos de o ter como
associado) —, fizemos o que nos competia: neste mesmo ano de 2015, em
29.03.2015 (por ocasião do vigésimo [20º] aniversário do próprio Centro de
Estudos do Mar, que, neste mesmo ano de 2015, estamos a celebrar), atribuímos
ao Senhor Manuel Luís Pata o título de "Associado Honorário" do
CEMAR, pelo seu Mérito Cultural e Histórico (mérito, acrescido, de alguém que é
um autodidacta).
Não é demais repetir que, para além dessas matérias
culturais, também nas outras matérias, as do Património Natural e Ambiental
(dinâmica sedimentar das areias, porto comercial errado, erosão costeira), foi
Manuel Luís Pata quem chamou as coisas pelos seus nomes — chamou bois aos
bois... —, pronunciando-se sobre o maior e o mais grave de todos os problemas
da Figueira da Foz, o problema que levou à decadência e ao desaparecimento, no
todo nacional, desta região e desta Cidade de Mar.
O problema que, ainda hoje (e, agora, mais do que nunca),
continua a ser decisivo, momentoso, e grave, para o Presente e o Futuro da
Figueira da Foz e da sua praia… Mas perante o qual, em vez de se procurarem e
se encontrarem quaisquer soluções verdadeiras e efectivas, só se têm aumentado,
acrescentado, e avolumado, os maiores erros vindos do Passado… Assim se
agudizando as contradições, eternizando os impasses, e se originando as
situações insustentáveis, absolutamente previsíveis, e de extraordinária gravidade
(que nenhuma hipocrisia pseudo-"ambientalista" vai poder disfarçar),
que cada vez mais se aproximam, nos desenlaces do futuro próximo dessa
"Praia da Calamidade" que é, infelizmente, a da Figueira da Foz.
Em suma, para além da dramática gravidade da catástrofe
cultural que é o estado de destruição, abandono, e desprezo, do Património
Cultural e Histórico Marítimo da Figueira da Foz (uma área em que este homem,
só, absolutamente autodidacta, e descendente de Pescadores, fez o que pôde, e
fez muito, somente com os seus próprios meios, enfrentando todas as
contrariedades que lhe foram movidas nos círculos que eram supostos defender e
preservar esse Património Cultural), também acerca da calamidade ambiental
irresolúvel em que a Figueira da Foz desde há décadas se encontra sepultada
(com toda a gente a fingir que não vê, quando a areia, tanta, está à frente dos
olhos…) foi Manuel Luís Pata quem tomou sempre posição pública,
voluntariosamente, corajosamente, à sua maneira.
Foi ele quem disse o essencial: "a Figueira da Foz
virou costas ao Mar…!".
É essa coragem que distingue a verdadeira intervenção e
serviço de utilidade pública (e da parte de quem nem sequer recebe, para fazer
tal intervenção cultural ou ambiental, quaisquer remunerações, reformas, etc., pagas
com dinheiro público…!). É a coragem de quem tenta voluntariosamente ser útil à
sua terra, metendo ombros a tarefas e a obras que são trabalhosas e meritórias
(em vez de viver simplesmente em agrados e ambições de carreirismo pessoal, em
intrigas políticas fáceis, nos bastidores, acotovelando à esquerda e à direita,
à sombra do poder do momento). É a coragem de quem é capaz de se pronunciar,
não menos voluntariosamente, sobre tudo o que é verdadeiramente importante, não
receando, para isso, tocar nas feridas dos assuntos verdadeiramente graves e
polémicos (em vez de mostrar a cara em artigos de jornal para escrever sobre
insignificâncias pessoais e diletantismos, "culturais",
pseudo-"progressistas").
É a coragem — típica de Pescador…? (mesmo quando um pouco
brusca…?) — de quem é capaz de tentar mesmo fazer alguma coisa, a sério (mesmo
que não consiga…)… e, para isso, é capaz de tentar enfrentar, de frente,
qualquer vaga, seja de que tipo for. Em vez de viver no (e do) manhoso
tacticismo, no (e do) elogio mútuo, no (e do) tráfico de influências, nos
bastidores do poder que anseia e rodeia, e ao qual espera chegar rodeando.
Enquanto todos os verdadeiros problemas, os do Presente e do
Futuro, culturais ou ambientais, ficam por resolver (e, por isso, se agravam)…
e todos os verdadeiros patrimónios, os do Passado, culturais ou ambientais, se
vão perdendo com o tempo ("como neve diante do sol")... Enquanto as
nuvens negras das catástrofes, quer culturais e sociais, quer ambientais e
ecológicas, se avolumam, em dias de sol, no horizonte próximo.
A Cultura e a Natureza estão, talvez, estranha e
paradoxalmente ligadas de uma forma muito íntima, de maneira muito simbólica:
quem sabe se, um dia, na luxuosa pobreza extrema, e na merecida desgraça
última, quando se enfrentar as vagas assassinas de um tsunami que venha a
devastar uma área de ocupação humana ao nível do mar — mas… será possível que
haja alguém que, em pleno século XXI, esteja a querer legitimar
("ecologicamente"…!!!), e a, assim, adensar e avolumar (!) uma
ocupação humana (dita "turística", e "cultural"… e, até,
"ambiental"…! [e, na verdade, pré-imobiliária…?!]) ao nível do mar…?!
—, irá ser lembrada, e recordada, com saudade, a geometria fina e a silhueta
esguia, cortante, dos antigos "Barcos-da-Arte" ("Barcos-do-Mar"),
em "meia-lua"… Que, nesse dia, já não existirão… nem existirá ninguém
que os saiba construir...! (embora, provavelmente, vá continuar a existir gente
funcionária e política, paga com dinheiro público, que estará pronta para
tentar continuar a viver à custa dessas tais matérias, "culturais", e
"ambientais", dos barcos antigos, e das praias ecológicas…).
Com o nosso Exº. Amigo Senhor Manuel Luís Pata, aprendemos,
há muito tempo, o lema que ele sempre proclama (e que nós sempre repetimos):
"O Mar não gosta de cobardes… não gosta de quem lhe vira as costas…".
Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (CEMAR)
sexta-feira, 26 de junho de 2015
O tempo não está para ingenuidades...
O ex-presidente do PSD e protocandidato presidencial não admite deixar de ser comentador político na campanha. Marcelo Rebelo de Sousa vai manter o seu espaço semanal de comentário político na TVI, ao domingo à noite, mesmo durante o período da campanha para as eleições legislativas. Questionado pelo SOL, o professor justifica que nunca interrompeu os seus comentários políticos durante nenhuma campanha.
«Nunca interrompi noutras campanhas anteriores. Eu e o dr. Marques Mendes vamos continuar firmes», justifica. Os dois comentadores são militantes e ex-líderes do PSD e são actualmente os únicos que mantêm espaços de comentário político em canal aberto.
E assim vamos andando, sem esperança de qualquer futuro com esperança de dignidade...
Esta maltinha é igual
à outra que passou. Chegados ao poder, criaram empregos e mordomias para os seus, enquanto
alargou o saque fiscal, empobreceu um país já de si pobre e aumentou o alastramento da miséria em ritmo acelerado.
Cortes e despesa inútil, continua a ser o dia a dia.
São especialistas em fazer de conta. Lembram-se das viagens em classe
turística, da redução do número de freguesias!..
Tudo medidas com que este
elenco de cómicos pretendia ofuscar a anterior e impagável gestão socialista.
Os municípios, os que gerem os orçamentos e gastam dinheiro
em festas e carnavais e merdas do género, esses mantiveram-se todos, pela razão
simples de que são os maiores empregadores - em especial dos filiados nos
partidos que detêm o poder a nível local.
Há cerca de 4 anos era difícil imaginar que uma cambada pior
do que a anterior viesse tomar conta do poder. Era muito difícil imaginar que
depois de um engenheiro habilidoso viesse um charlatão que fizesse do engenheiro
manhoso quase um anjinho.
Todavia, eles aí estão…
“A direita tem o poder e com a ajuda da troika teve todo o
poder, governou à margem da Constituição, contou com um presidente mais dócil
do que o Américo Tomás, não precisou da PIDE para meter quase todos os
jornalistas na linha. Enquanto isso, a oposição tem demonstrado uma ingenuidade
ou mesmo um oportunismo arrepiante. A comunicação social é obediente, os
ex-líderes do PSD são falsos comentadores…”
Portanto, fica o aviso: “as próximas eleições não são para ingénuos”.
Portanto, fica o aviso: “as próximas eleições não são para ingénuos”.
L'état c'est moi...
A ministra da Justiça está a utilizar dirigentes da Administração Pública para analisar o programa eleitoral socialista e identificar as medidas que já foram, ou vão ser tomadas pelo seu Governo. O PS está "perplexo". Hoje, na audição parlamentar com Paula Teixeira da Cruz, vai exigir explicações para esta inédita iniciativa ,que pretenderá esvaziar as ideias do maior partido da oposição em ano de eleições legislativas.
O caso está também a gerar muito incómodo entre alguns dos altos responsáveis do ministério da Justiça que foram confrontados com a ordem.
DN
DN
Isto é tão imperfeito que mete nojo...
"Em Portugal, impõe-se a
austeridade, mas ouve-se
os milhões que a “indústria” do futebol “produz” e
mostram-se a destruição e
abandono da Zona Industrial
de Coimbra, as cerâmicas
encerradas na Marinha
Grande, as filas para conseguir, pelo Serviço Nacional
de Saúde, uma colonoscopia, etc., etc..
Há uma tristeza mansa no povo português: vivemos um tempo cinzento, embora o sol brilhe. Vivemos um tempo ambíguo, equívoco, no qual tendem a nascer novos salvadores de difícil credibilidade.
Mas - há sempre um mas - o futuro estará nas nossas mãos."
António Augusto Menano, hoje no jornal AS BEIRAS
Há uma tristeza mansa no povo português: vivemos um tempo cinzento, embora o sol brilhe. Vivemos um tempo ambíguo, equívoco, no qual tendem a nascer novos salvadores de difícil credibilidade.
Mas - há sempre um mas - o futuro estará nas nossas mãos."
António Augusto Menano, hoje no jornal AS BEIRAS
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Fogo de artifício às 2 e 30 da manhã dona vereadora Ana Carvalho?..
Todavia, confesso que ainda estou siderado com o que li hoje no jornal AS Beiras: fogo de artifíco do S. João da Figueira, em 2015, foi lançado cerca das O2H30!..
Confesso que não dei por nada.
Mas, ao tomar hoje conhecimento fiquei espantado!
Espantado é pouco: estou mesmo perplexo...
Confesso que não dei por nada.
Mas, ao tomar hoje conhecimento fiquei espantado!
Espantado é pouco: estou mesmo perplexo...
E surpreendeu-me - e muito - o silêncio táctico dos que militaram sempre na causa do ruído na Figueira.
Em tempo.
A Dona vereadora Ana Carvalho, até prova em contrário, é uma pessoa de bem. Mas, a Dona Vereadora não é uma cidadã qualquer. É uma vereadora em potência. Portanto, deveria saber que em Política, aquilo que parece, acaba por ser.
O facto, incontornável, é que a um mero mortal o que parece é.
Negócio...
“Recentemente, foi atribuída
a nova concessão da piscina
mar, apenas por quatro
meses. As experiências de
concessão recentes oscilaram
entre a megalomania e
a charlatanice. Desde 2010, a
piscina deu cerca de 130 mil
euros de prejuízo à câmara.
Tal como outras instituições
figueirenses, a piscina mar
abandonou a filosofia para
a qual foi pensada e projectada pelo seu arquitecto e
foi lançada à voracidade de
investimentos efémeros que
assombraram a Figueira nos
anos 90, com gestões erráticas,
irresponsáveis e duvidosas.
Dá a sensação que
algumas das gestões destes
espaços até se esforçaram
para os levar à falência. É
o capitalismo dos tempos
modernos, que continua bem
presente na Figueira.”
Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Somos cada vez menos a tentar lutar pela sobrevivência moral na
Figueira.
Todos os dias, acordamos rodeados de notícias que falam, de
forma explícita, ou nas entrelinhas, de negócios.
Negócios, bons negócios, dinheiro, muito dinheiro a circular
por aí...
E não digam que a culpa foi toda do Santana Lopes…
Antes de 1998, já era o que sabíamos. Depois de 2004, é o que sabemos.
O centro político que domina o poder, desde o 25 de Novembro, os negócios cinzentos (ou escuros...), os fretes, a atribuição de lugares e prebendas, além daquilo que a minha imaginação não alcança...
Os tempos da JSD e o primeiro emprego.
Os casos e polémicas de Valongo.
As relações suspeitas com empresas.
Os processos em tribunal.
Os amigos fiéis e a rede de influências.
Dinheiro e património: do início à actualidade.
Ex-governante, vice-presidente do PSD, Marco António Costa
está sob investigação do Ministério Público na sequência de denúncias públicas
de Paulo Vieira da Silva, militante e ex-dirigente distrital do PSD.
Durante um mês, a VISÃO investigou o percurso pessoal,
profissional e político do poderoso "número dois" do PSD, desde as
origens, em Gondomar, até à fase em que se tornou mais poderoso e mediático.
Num dossier de 13 páginas, com recurso a testemunhos e
documentos inéditos, está hoje nas bancas a história desconhecida do homem a
quem muitos militantes do PSD chamam, com admiração, "Big MAC".
Em exclusivo, a VISÃO revela também o relatório preliminar
da inspecção do Tribunal de Contas à Câmara de Gaia onde Marco recebe, por 19
vezes, "um forte juízo de censura".
Distracções (talvez uma explicação para as sondagens...)
Ribeiro e Castro demorou décadas a perceber que Paulo Portas é um embusteiro.
Eurico Figueiredo chegou à conclusão que Marinho e Pinto é um ditador em potência.
Se gente tão qualificada, cultural, social e politicamente, é tão distraída, quem pode criticar o povo...
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Ai costa, costa,a vida costa...
Em Portugal, dizem-nos, vivemos numa democracia parlamentar representativa desde 25 de Novembro de 1975.
Mas, Portugal é Portugal e em Portugal há o Banco de Portugal, "que considera que não tem de responder perante a Assembleia da República".
Mas, Portugal é Portugal e em Portugal há o Banco de Portugal, "que considera que não tem de responder perante a Assembleia da República".
Tudo vai acabar por correr conforme manda o “sistema”...
Portanto, conclusão e moral da "estória"...
Se esta "estória" tem moral!..
O Relvas, pelos vistos, continua doutor da "mula russa".
Porreiro, pá!
Se esta "estória" tem moral!..
O Relvas, pelos vistos, continua doutor da "mula russa".
Porreiro, pá!
"Não sei o que o amanhã trará". *
Só se ouve o mar - a solidão e o silêncio pesado junto ao mar...
* tradução para português da última frase escrita por Fernando Pessoa: "I know not what tomorrow will bring… "
* tradução para português da última frase escrita por Fernando Pessoa: "I know not what tomorrow will bring… "
Um Juiz é um presidente como os outros, não é um insensível… (II) *
Acredito pouco que o
presidente da câmara
tenha tido alguma
vontade de afirmar ter
desrespeitado a lei. Por todas
as razões: políticas, pessoais
e profissionais. Tê-lo-á feito
em resultado da pressão
decorrente da discussão
política em ambiente tenso,
a propósito da auditoria
realizada pela Inspecção de
Finanças e na falta de melhor
argumentação.
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto.
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.
Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto.
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.
Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Os figueirenses podem continuar a rir: por cá a vida continua bela, por cá a vida continua boa…
Livro de Relvas revela que "troika" queria municípios falidos!..
Que burro que eu sou?
Só agora é que entendi porque é que o PSD tentou levar à falência a Figueira antes da chegada da troika!..
Isto mete medo
foto sacada daqui |
Da investigação do DIAP nada se sabe. E do próprio sabe-se que anunciou reagir com uma queixa crime. Que é figura central do programa eleitoral da coligação, que vai de vento em popa ao comando da máquina de propaganda, e que se pavoneia pelas televisões com a maior das caras de pau...
Já o que se sabe de Paulo Vieira da Silva é assustador. É de aterrorizar... e não dá para passar ao lado e fingir que não se vê. Como diz a canção: "vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar". O Ministério Público não pode ignorar...
Há que urgentemente apurar a verdade. Assustadora, seja ela qual for...
Não é menos assustador se for tudo mentira!
Isto da internet faz um gajo saber muito mais do que antes…
Vinhos com aroma de escravo: Vale do Mogo e Pinho Leão.
"A Casa Agrícola ASL precisa de vindimadores. Ou melhor, de gente que queira “experienciar o trabalho em vindima e apanha da Azeitona (sic)”
Desde que tenham ”Gosto pela Agricultura (sic); Facilidade de deslocação; Organização no trabalho e Vontade de trabalhar e aprender” eles oferecem “Bom ambiente de trabalho, Estágio não renumerado
e Ajuda a deslocação e subs. de Refeição”.
Ficamos assim a saber que os vinhos de marca Vale do Mogo e Pinho Leão serão, pelo menos este ano, feitos com trabalho escravo, ou seja, colhes os cachos, pagamos-te o almoço e vais com sorte, não te esqueças de agradecer. Duas marcas que não voltarei a beber."
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