Merkel deixa recado para Tsipras em Bruxelas: "Regras são regras".
Ora bem: se é uma questão de regras, alguém algum dia vai ter de deixar um recado a Angela Merkel: as regras são feitas para regular o dia-a-dia e facilitar as relações, não para as atrapalhar ou complicar e, quando as regras não cumprem as funções para as quais foram criadas, é porque é chegado o momento de as alterar ou corrigir.
E pode ser mais fácil do que parece se houver inteligência, não de uma, mas de duas partes.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Uma coisa e outra...
No País, a maior tragédia política
do Portugal contemporâneo é a fraca presença de espírito do
primeiro-ministro.
Não me refiro às políticas que têm
sido seguidas, porque a política está reduzida à economia e
finanças (vão perceber, mais uma vez, que PSD e PS são
praticamente a mesma coisa, quando o António Costa for
primeiro-ministro, lá para o final deste ano....).
Refiro-me à
personagem, por vezes grosseira, mas, sobretudo, cinzenta de Pedro Passos Coelho, da sua crónica falta de
jeito para a retórica e da sua conhecida e reconhecida inclinação para a banalidade.
Na Figueira, refiro a falta de jeito
para a retórica e para o exercício da política e da inclinação
para a banalidade de quase todo o executivo camarário - e em especial do presidente.
Tanto na Figueira como no País,
gostava de ter alguém no poder (e na oposição) que gostasse das
pessoas, de falar para as pessoas (fora dos períodos em que decorrem as campanhas eleitorais) e tivesse coisas para dizer - mas
sobretudo que gostasse das pessoas e de falar para as pessoas.
Na Figueira e no País, a meu ver, essa é a
nossa tragédia colectiva.Em vez disso, temos alguém no poder que está convencido de que está a cumprir uma «missão».
Espero sobreviver ao banho de cultura elitista que está a passar numa sala perto de mim.
Está a ser uma festa.
Por cá passaram - e vão continuar a passar - pessoas da cultura e outras figuras culturalmente menos relevantes.
Por vezes, dou comigo a colocar a hipótese de que, por aqui, o 25 de Abril não ficou completo e temos de o acabar – estou a referir-me à «falta de liberdade».
Isto, parecendo um completo absurdo, não assim é tão absurdo.
Recordemos que se há algum tipo de virtude que possamos encontrar no Estado Novo, essa teve a ver com a capacidade de disciplinar as contas públicas...
Para o português comum, não deverá haver pecado maior da democracia portuguesa, nos últimos 40 anos, do que a má gestão económica e financeira dos recursos nacionais, que nunca se preocupou em deixar como herança a dívida pública contraída para a construção de "oásis rodoviários e afins..."
Espero que compreendam, finalmente, a agitação em que ando desde que, em 1997, cá pela Figueira, uma cidade que sempre teve “os seus artistas políticos”, apareceu como candidato a alguma coisa Pedro Santana Lopes...
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Está a começar pelo futebol... (falta o fado e Fátima...)
"Costa livra Benfica de pagar quase dois milhões à autarquia"...
Medida foi aprovada pela maioria socialista da câmara e com os votos contra de toda a oposição.
Medida foi aprovada pela maioria socialista da câmara e com os votos contra de toda a oposição.
Coisas que se fazem quando não há dinheiro para obra....
foto sacada daqui |
Foi
com a presença de autarcas, populares, representantes de entidades
militares e outras, que teve lugar o descerramento da placa
toponímica da Rotunda Nelson Mandela (junto à marina da Figueira da
Foz).
O
presidente da autarquia, João
Ataíde,
recordou que a iniciativa partiu de um cidadão e colheu unanimidade
na Comissão de Toponímia, justificando a homenagem com o facto de a
Figueira da Foz estar, com o Patriarca da Liberdade, Manuel Fernandes
Tomás, "indissociavelmente ligado aos valores da liberdade e da dignidade"!..
Como se verifica pelo discurso do
Presidente da Câmara, todos os dias são bons para recordar
Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade":
“..vale a pena celebrar a liberdade, relembrar a biografia deste
figueirense ímpar da História, a dimensão do corajoso e impoluto
lutador pela liberdade, um homem livre, honrado e de bons costumes. O
seu exemplo persiste e serve de referência ..." [palavras
proferidas, por José Guedes Correia, O
Figueirense, 27/08/2010, p. 14] )
João Ataíde anunciou ainda que a autarquia prevê mandar
colocar na rotunda hoje baptizada uma estátua a Nelson Mandela!..
Extinção de freguesias: Comissão de Concelhia da Figueira da Foz do PCP critica «chico espertismo do PSD figueirense, protagonizado pelo sr. Miguel Almeida»...
Em comunicado, a Comissão de Concelhia
da Figueira da Foz do PCP recorda o processo que originou a extinção
das freguesias (a tal reforma administrativa para troika ver...) de S. Julião, Borda do Campo, Santana e Brenha e
mostra-se contra o «chico espertismo do PSD figueirense».
Esta estrutura político-partidária compromete-se a apresentar “um novo projecto-lei que devolva as freguesias extintas pelo PSD e CDS às respectivas populações”.
Para ler melhor o comunicado, basta clicar na imagem.
Esta estrutura político-partidária compromete-se a apresentar “um novo projecto-lei que devolva as freguesias extintas pelo PSD e CDS às respectivas populações”.
Para ler melhor o comunicado, basta clicar na imagem.
Ora aqui está uma coisa que nunca se ouviu Lagarde dizer dos nossos fantásticos governantes...
"They are competent, intelligent, they've thought about their issues. We have to listen to them. We are starting to work together and it is a process that is starting and is going to last a certain time".
Sabemos porquê, claro que sabemos, e é do domínio público que os lambe-botas são sempre tratados com desdém, caso dos moços de fretes portugueses onde se inclui o chefe da banda que refere os milhões que nós já pagámos à Grécia sem referir os outros milhões que a Grécia já nos pagou pelos mesmos motivos.
Mas é um gosto ver o FMI perceber que há “contos de crianças” que só o são na cabeça de gente infantilizada e ignorante que não consegue atingir que a transformação do Mundo se faz por sobressaltos e não por acomodação e améns.
Grécia / Portugal, via A Barbearia do Senhor Luís.
Sabemos porquê, claro que sabemos, e é do domínio público que os lambe-botas são sempre tratados com desdém, caso dos moços de fretes portugueses onde se inclui o chefe da banda que refere os milhões que nós já pagámos à Grécia sem referir os outros milhões que a Grécia já nos pagou pelos mesmos motivos.
Mas é um gosto ver o FMI perceber que há “contos de crianças” que só o são na cabeça de gente infantilizada e ignorante que não consegue atingir que a transformação do Mundo se faz por sobressaltos e não por acomodação e améns.
Grécia / Portugal, via A Barbearia do Senhor Luís.
Os dinheiros comunitários e a qualidade da água no estuário do Mondego
imagem sacada daqui |
A Figueira, pela sua própria anatomia geográfica, tem uma relação directa e importante com o Estuário do Mondego. Como habitante da margem sul, a poluição e a qualidade da água – até por a minha família ter sofrido na carne esse flagelo – sempre me foram temas sensíveis, pois tal tem a ver com tudo quanto possa alterar as condições ambientais em que vivemos. Por isso, qualquer notícia sobre as responsabilidades camarárias que daí advêm, no âmbito da criação de estruturas visando a protecção do meio ambiente, de modo a garantir boas condições de vida aos munícipes, não me são indiferentes.
Ler hoje no jornal AS BEIRAS que “a qualidade da água da ilha da Morraceira, na Figueira da Foz, vai ser melhorada ao abrigo do protocolo firmado ontem entre a autarquia e a concessionária Águas da Figueira”, deixou-me curioso e interessado. Ainda de harmonia com o que li, “neste momento, a qualidade da água é de nível C.” Mais curioso e interessado fiquei ao ficar a saber que “o presidente da edilidade, João Ataíde, adiantou que só avançará para a promoção económica desta zona do concelho depois de realizadas as obras que vão ser candidatadas a fundos comunitários, no âmbito deste acordo.”
João Damasceno, por sua vez, director geral da Águas da Figueira, disse que o projecto e os demais estudos já estão concluídos. Tudo somado, os trabalhos a realizar deverão representar investimentos entre os três e os quatro milhões de euros.
A taxa de esforço da autarquia (remanescente não financiado por Bruxelas) será assegurada através da inclusão das obras no plano anual de investimentos da concessionária, através de meios financeiros do município ou através do aumento do tarifário da água e do saneamento.
Mais curioso e interessado fiquei ainda, ao tomar conhecimento que “o projecto da concessionária prevê a aplicação de tecnologia de ponta utilizada no melhoramento da qualidade das águas pluviais e que a autarquia e a Águas da Figueira acordaram também a ligação dos efluentes da zona do porto de pesca e do Parque Industrial da Figueira da Foz à rede pública de saneamento.”
Espero que com a entrada em funcionamento das obras referidas, se inicie um novo ciclo de recuperação das águas do Rio Mondego. Para tal, é necessário impor que todas as entidades poluidoras – e temos muitas aqui pela margem sul - apoiem no sentido de alcançar os objectivos propostos.
Não sendo especialista na matéria – na Figueira que eu saiba há consultores de ambiente para se manifestarem sobre a matéria: estou a lembrar-me do eng. João Vaz e do vereador Miguel Almeida – penso que os efluentes lançados nas redes públicas deverão respeitar determinados condicionamentos, de modo a garantir que os órgãos que constituem o sistema de tratamento não sejam afectados, assim como salvaguardada a protecção do pessoal envolvido nas operações.
Na linha de defesa de um bem - o Rio Mondego, que a todos pertence -espero que o futuro nos traga a finalidade que se pretende que, a meu ver, só será conseguida, se for percebida por todos e houver uma efectiva colaboração entre os utilizadores – industriais e outros - e a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Os últimos fundos comunitários têm de ser bem aproveitados...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
O syriza e o luto da direita
"Negação, raiva, negociação. A direita tem reagido à vitória do Syriza com o atordoamento de quem faz um luto. É o luto pela sua própria hegemonia, enfim contestada."
Para continuar a ler clicar aqui.
Para continuar a ler clicar aqui.
Para "roubar" e assinar por baixo, é necessário um mínimo de coragem...
Quem me acompanha neste mundo da bloga
– e já lá vão quase 9 anos – sabe o que sempre pensei sobre as personagens com falta de coragem par assumir o que fazem.
Esse mundo, é um retrato do
que é o mundo, também fora do computador.
É um nojo. Ponto.
E, todavia, esse mundo onde há
nicknames, identidades inventadas, máscaras, impunidade, anonimato,
tem como protagonistas pessoas habitualmente controladas pelos
travões sociais...
Vivemos num mundo onde a covardia impera - mas
isso é sabido...
O anonimato é uma amostra - não da vida real, esta tem os seus filtros sociais - mas do que se passa na parte mais profunda da consciência humana a nível individual.
O anonimato é uma amostra - não da vida real, esta tem os seus filtros sociais - mas do que se passa na parte mais profunda da consciência humana a nível individual.
A pessoa por detrás do anónimo, quer
queiramos quer não, é muito pior do que a pessoa real.
A coberto do anonimato, é capaz de
actos que nunca faria se tivesse de dar a cara - seja por covardia,
seja por medo, seja lá do que for...
Vejamos o caso dos milionários anónimos...
"Em rigor, podem ser meras ficções, mas nomes como o da dona Sílvia, de Vila Real, do sr. Joaquim, de Castelo Branco, ou da dona Rosa, de Lisboa, passam a integrar o imaginário colectivo. Constam de uma lista de pessoas com depósitos de milhões no banco HSBC, na Suíça. A possibilidade de serem criadas fortunas desta dimensão sem que ninguém delas tome nota mostra como Portugal é um país que, nalguns aspectos, nada fica a dever aos regimes africanos mais opacos. Veremos no que resulta a caça à situação fiscal destes milionários desconhecidos. Malhas que o sigilo bancário tece."
Vejamos o caso dos milionários anónimos...
"Em rigor, podem ser meras ficções, mas nomes como o da dona Sílvia, de Vila Real, do sr. Joaquim, de Castelo Branco, ou da dona Rosa, de Lisboa, passam a integrar o imaginário colectivo. Constam de uma lista de pessoas com depósitos de milhões no banco HSBC, na Suíça. A possibilidade de serem criadas fortunas desta dimensão sem que ninguém delas tome nota mostra como Portugal é um país que, nalguns aspectos, nada fica a dever aos regimes africanos mais opacos. Veremos no que resulta a caça à situação fiscal destes milionários desconhecidos. Malhas que o sigilo bancário tece."
Estórias para crianças figueirenses: o papagaio (II)
Quem fechou
a porta
à Berta?
«O título desta crónica decorre de
um já antigo trocadilho que servia de resposta à pergunta “quanto
é que se abre a porta aberta?”
A resposta era óbvia: “Quando a Berta bate à porta!”
A brincadeira, inócua, pensava-se que não teria um segundo sentido.
A questão é que parece que pode ter!
Vejamos: nas reuniões da câmara, agora fechadas ao público, mesmo quando a Berta bate à porta, não é possível abri-la.
Logo, a resposta não é sempre verdadeira.
A situação não tem apenas a responsabilidade do autor da ideia, o presidente. Todos os vereadores executivos terão votado em sintonia. Com que argumentos é o que viremos a saber, daqui por mais ou menos dois meses, quando a respectiva ata for publicada no sítio da câmara.
Este é mais ou menos o período de atraso na publicação. Que não critico, conhecendo as dificuldades das transcrições.
As circunstâncias mudaram.
Tal, porém, não justifica que se alterem tão abruptamente as opiniões que, em defesa do interesse público, podíamos ler na “Linha do Oeste” ou ouvir nas intervenções da oposição nas nunca fechadas reuniões do mandato do anterior presidente.
Daqui por dois meses conheceremos as razões invocadas.
Mário Soares dizia, com toda a razão, que “só os burros não mudam de opinião”.
Churchill já antes tinha ido mais longe quando disse: “Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contando que seja para melhor”.»
Em tempo.
O título da postagem - Estórias para crianças figueirenses: o papagaio - é da responsabilidade do autor por este blogue.
A crónica está hoje publicada no jornal AS BEIRAS e é da autoria do eng. Daniel Santos.
A imagem foi sacada ao jornal AS BEIRAS de hoje.
Ainda bem que existe AS BEIRAS para que António Tavares continue a dissertar sobre as reuniões à porta aberta.
Eu não previ, em devido tempo, que a “coisa” ainda daria muito que falar e escrever?..
A resposta era óbvia: “Quando a Berta bate à porta!”
A brincadeira, inócua, pensava-se que não teria um segundo sentido.
A questão é que parece que pode ter!
Vejamos: nas reuniões da câmara, agora fechadas ao público, mesmo quando a Berta bate à porta, não é possível abri-la.
Logo, a resposta não é sempre verdadeira.
A situação não tem apenas a responsabilidade do autor da ideia, o presidente. Todos os vereadores executivos terão votado em sintonia. Com que argumentos é o que viremos a saber, daqui por mais ou menos dois meses, quando a respectiva ata for publicada no sítio da câmara.
Este é mais ou menos o período de atraso na publicação. Que não critico, conhecendo as dificuldades das transcrições.
As circunstâncias mudaram.
Tal, porém, não justifica que se alterem tão abruptamente as opiniões que, em defesa do interesse público, podíamos ler na “Linha do Oeste” ou ouvir nas intervenções da oposição nas nunca fechadas reuniões do mandato do anterior presidente.
Daqui por dois meses conheceremos as razões invocadas.
Mário Soares dizia, com toda a razão, que “só os burros não mudam de opinião”.
Churchill já antes tinha ido mais longe quando disse: “Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contando que seja para melhor”.»
Em tempo.
O título da postagem - Estórias para crianças figueirenses: o papagaio - é da responsabilidade do autor por este blogue.
A crónica está hoje publicada no jornal AS BEIRAS e é da autoria do eng. Daniel Santos.
A imagem foi sacada ao jornal AS BEIRAS de hoje.
Ainda bem que existe AS BEIRAS para que António Tavares continue a dissertar sobre as reuniões à porta aberta.
Eu não previ, em devido tempo, que a “coisa” ainda daria muito que falar e escrever?..
Finalmente, está a tornar-se visível o
que sabia que estava a acontecer: na Figueira tudo se cumpre.
Confesso, porém, que neste caso, mais rapidamente do que esperava.
Perante a realidade,
penso que é fácil de compreender o porquê das coisas, na Figueira e no País, serem assim...
Um gajo não chega para tudo e, por vezes, quase que deixa passar coisas realmente importantes...
“O embaixador do
Japão em Portugal anunciou, um dia destes, que vai convidar
empresas do seu país a
visitarem a Figueira da Foz,
a fim de conhecerem as suas
potencialidades e eventuais
oportunidades de negócio.
Hiroshi Azuma lembrou, por outro lado, que uma firma nipónica já tem interesses na cidade, através da Marubeni, que adquiriu a portuguesa AGS e, por esta via, ficou com 40 por cento do grupo da concessionária Águas da Figueira. Hiroshi Azuma aludiu ainda às relações históricas entre os japoneses e os portugueses. De resto, salientou, os lusos foram os primeiros europeus a contactarem com o Império do Sol Nascente.
A propósito, o historiador Alfredo Pinheiro Marques, que se encontrava entre os convidados na recepção que João Ataíde fez ao visitante no salão nobre da câmara, usou da palavra para sustentar que o primeiro navegante português a chegar ao Japão, Fernão Mendes Pinto, partiu da Figueira da Foz.”
AS BEIRAS
Hiroshi Azuma lembrou, por outro lado, que uma firma nipónica já tem interesses na cidade, através da Marubeni, que adquiriu a portuguesa AGS e, por esta via, ficou com 40 por cento do grupo da concessionária Águas da Figueira. Hiroshi Azuma aludiu ainda às relações históricas entre os japoneses e os portugueses. De resto, salientou, os lusos foram os primeiros europeus a contactarem com o Império do Sol Nascente.
A propósito, o historiador Alfredo Pinheiro Marques, que se encontrava entre os convidados na recepção que João Ataíde fez ao visitante no salão nobre da câmara, usou da palavra para sustentar que o primeiro navegante português a chegar ao Japão, Fernão Mendes Pinto, partiu da Figueira da Foz.”
AS BEIRAS
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
«Today», AS BEIRAS, uma publicação que se apresenta como a mais bem informada sobre a realidade figueirense, exibe no seu interior uma intrigante notícia...
A Câmara da Figueira
da Foz e a Associação de
Desenvolvimento Local da
Bairrada e Mondego (ADELO)
aprovaram a Estratégia
de Desenvolvimento
Local, no âmbito do quadro
comunitário de apoio Portugal
2020. Nota de imprensa
da autarquia figueirense informa que
foi colocado o enfoque nas
iniciativas a desenvolver nas
freguesias urbanas de Buarcos,
Tavarede, Vila Verde e
São Pedro.
Segundo a nota de imprensa,
a aprovação contou com
um “vasto leque de entidades
representativas dos sectores
social, cultural e económico
do concelho”.
Estórias para crianças figueirenses: o papagaio
Ao contrário do início das habituais
estórias para crianças, esta não começa por era uma vez, na
Figueira...
Esta, começa assim: desta vez, na
Figueira, há um papagaio que é especial.
Toda a gente lhe reconhece
inteligência. Nos últimos cerca de 10 anos adquiriu a habilidade
de passar entre as pingas da chuva, praticamente sem se molhar.
Quando convém, está sempre
estrategicamente ausente, faz de conta que discorda, para, depois, de
forma hipócrita e sagaz, através de palavrinhas mansas,
manipuladas e ensaiadas, aparecer a salvar a face do poder que assume
e exerce com unhas e dentes.
Está a tornar-se ridículo, apesar de
estar quase sempre sorridente, com o ar simpático e ternurento de
menino mais espertinho que os outros.
Quando vem à colação, diz que o que toda a
gente vê, afinal não é o que é...
Aparenta falar sempre com segurança de
todos os assuntos – mesmo daqueles que o deveriam envergonhar.
Há quem continue a achar-lhe graça,
pois diz coisas cultas e com espírito e consegue mesmo ser
simpático.
Tem outro importante trunfo: mostra um
ar cosmopolita e acredita ser mais culto que os outros.
Mas, no fundamental, é tão culpado
pelo estado das coisas como o boss, ou como os outros colegas
papagaios.
Continua a pensar que é o mais
importante. Todavia, para quem estiver minimamente atento -
especialmente com o que aconteceu nos últimos meses - percebe que
não passa dum simples e vulgar papagaio.
Como diria o outro: é a vida.
Temos pena.
E, no entanto – o que pode ser o mais
grave - no meio da gargalhada que se vai espalhando pelo concelho,
continua sem perceber que não passa de um papagaio.
Espera e deseja que o mar figueirense "continue a ser de rosas" para, com isso, se continuar a sentir recompensado.
Espero que, também, realizado e a viver feliz para sempre...
Subscrever:
Mensagens (Atom)