sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Travessia do Mondego

"A Figueira da Foz vai voltar a ter um barco para travessias do rio Mondego, entre a marina e o Cabedelo, mais de 30 anos após o fim daquela ligação fluvial de passageiros"...
Alguns de nós ainda se recordam dos dois barcos – o Gala e o Luís Elvira - que efectuavam a ligação entre a Gala (no verão com passagem pelo Cabedelo) e a Figueira.
Outros tempos, outros pensamentos...

Mário Castrim, o homem que sabia ver televisão, se fosse vivo teria completado ontem 94 anos

Polémico.
Foi professor, jornalista, crítico literário, crítico de televisão e poeta. 
A sua escrita reflecte uma crítica e uma mordacidade, contundentes e apuradas. 
Foi igualmente director do suplemento Juvenil do Diário de Lisboa onde, nos anos 60 e 70, se iniciaram inúmeros poetas e escritores.
Escolheu um pseudónimo que ganhou a força de uma identidade.
Escreveu nas entrelinhas, enquanto linhas sem conta lhe foram cortadas pelo “lápis azul”.
Foi, a par de tantos, a consciência de muita gente.
Mário Castrim, o Manuel Nunes da Fonseca, nasceu a 31 de julho de 1920, em Ílhavo, e morreu em Outubro de 2002.


Quando os acontecimentos aceleram, os ritmos enlouquecem!.. (II)

Quando os acontecimentos aceleram, os ritmos enlouquecem!..

Jorge Mendes que se cuide...
O primeiro-ministro está imparável a reforçar o plantel: "reconduziu Santana Lopes por mais três anos como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”   ...

Na Aldeia... (VI)

Eis o que faz as delicias de qualquer político que se preze: desde um ministro da economia ao presidente de uma junta de freguesia de Aldeia.
Um desejo legítimo, diga-se, uma vez que é dos investimentos que surgem os meios para criar e reproduzir riqueza...
Mas, será que todos teremos a noção das condições para tornar uma Aldeia apelativa para atrair os tais investimentos?
A marca “Aldeia” tem ainda um enorme potencial: contém atributos de simpatia, acolhimento e qualidade de vida.
É apreciada lá fora pela maioria dos que nos conhecem melhor.
Criar condições devidamente planeadas, sustentadas e estruturantes, cá dentro, e passá-las bem lá para fora, são requisitos importantes para a realidade que muitos de nós ambicionamos para o futuro da Aldeia.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Saia mais um regulador do "arco da governação"...

Carlos Costa Disto Tudo expulsa Donos Disto Tudo do BES. E quem é que expulsa Carlos Costa Disto Tudo do Banco de Portugal? Quem não é capaz de ver um monte de merda tão grande, quem andou a dizer que estava tudo bem no BES até que a trampa chegou ao tecto , comprovadamente não serve nem para regulador intestinal.

Em tempo.

1
Ver este vídeo é bem capaz de não ser uma perda de tempo...
2
Fica a lista dos reguladores do Banco de Portugal nos últimos 30 anos!
1985/86 - Vítor Constâncio;
1986/92 - Tavares Moreira;
1992/94 - Miguel Beleza;
1994/00 - António de Sousa;
2000/10 - Vítor (dejá vu) Constâncio;
2010/... - Carlos Costa;

Quem é que disse que Portugal não tem figuras de dimensão planetária?..

Esqueceram, por acaso, uma figura de prestígio internacional como o Dr. Durão Barroso?.. 
Lembram-se do enorme estadista internacional e anfitrião da famosa e inesquecível Cimeira das Lajes, um acontecimento que ficará para sempre nos anais da história e que elevou o nome de Portugal para os mais altos cumes do prestígio e da respeitabilidade internacional!.. 
Pois este grande português, ao que consta, ainda tem muito para dar. 
Para já, temos novamente o pote bem recheado, como a malta do poder gosta... 
Mas existe quem sonhe mais alto: além da “Pipa de Massa” pensa que temos "um Presidente a Caminho"

Em política é assim que a coisa funciona...

Muita gente, logo no início, disse: "com o Costa é que a gente lá chega"
Não interessam o projecto, as ideias, o que as pessoas fizeram durante três anos, a disponibilidade...
Para algumas pessoas, no interior do PS, interessa é aquele que dá poder e o distribui."

Seguro, hoje, na Visão

Na Aldeia... (V)

Ser-me-ia, não diria impossível, mas muito difícil, viver fora da Aldeia.
Tive essa experiência - entre 2010 e 2012 - e não foi fácil.
Faltava-me o mar, os cheiros, o linguajar... Sobretudo, faltava-me este meu povo, pouco culto, crédulo, com mau gosto nas escolhas políticas, malcriado, desconfiado, mas do qual sinto a falta quando estou no meio de gente culta...
Enquanto povo e enquanto Aldeia, temos o que merecemos. Porque somos preguiçosos, subservientes, oportunistas, pouco instruídos, incultos - mas, sobretudo, manhosos...
Eu sei o que a maioria pensa: esta vida são dois dias e não vale a pena chatear e criar inimigos.
Preferimos viver com a espinha dobrada, a ter de abdicar de sentar o cagueiro numa festarola no parque das merendas, mesmo que seja de propaganda partidária, para comer um naco de carne do porco assado no espeto com um pedaço de pão e emborcar uns copos de tinto...
Claro que a carapuça não serve a todos. Ainda existem uns poucos que têm tido a coragem cívica e o bom senso de resistir...
Não é fácil...
Fácil, é pegar na primeira esferográfica e votar onde lhe for “aconselhado”.
Lá para finais de setembro próximo teremos eleições na Aldeia. Espero e desejo que na próxima campanha política os candidatos falem claro, sobretudo, dos projectos que têm para a Aldeia.
Espero que esqueçam os discursos políticos.
Exigem-se compromissos claros e exequíveis, próprios de gente que esteja inequivocamente ao nosso lado e na primeira linha da defesa da Aldeia.
Que não voltem a acontecer casos como o da habitação social: numa Terra virada para o turismo - de praias e sol -, na governação de Santana Lopes e Duarte Silva, dimensionou-se exageradamente a construção de habitação social numa Aldeia situada à beira-mar, sem qualquer estudo e medidas adequadas para a devida inserção social dos novos habitantes na Aldeia. Isso, como sabemos, condiciona o nosso presente e vai ter efeitos no futuro...
Todos sabemos o que pensam os possíveis futuros investidores, actuais comerciantes e veraneantes...

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Teatro na Aldeia

Grupo de Teatro do Clube Mocidade Covense apresenta a Peça de Teatro "A Resistência Heróica das Mulheres da Cova/Gala Ou Quem é Igual a Quem?" Dedicado a todos emigrantes Cova/Galenses No próximo sábado, dia 2 de Agosto Pelas 21h30

Tininho, tininho!..

Como escreve a terminar a sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS o eng. Daniel Santos, "a montante da decisão política, o assunto é eminentemente técnico. Com coisas importantes já se brincou demais, com consequências irreversíveis para a actual geração e as futuras. Bom senso exige-se".
Eu diria a mesma coisa mas de outra forma...
À maneira da Aldeia: um Pai e uma Mãe fazem muita falta, mas o tininho, ai o tininho, senhor vereador!.. 

aF228


E Quiaios aqui tão perto...

jornal El País elaborou um guia com as 10 melhores praias de Portugal. 
A Praia de Quiaios foi colocada no topo da tabela.

DRAMÁTICO!..

Recordando o assalto à Agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz

Em 17 Maio de 1967, a meio da tarde, a agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz foi assaltada, naquela que foi uma das acções mais mediáticas de oposição à ditadura de Salazar. 
Eu, na altura, tinha 13 anos de idade e andava a estudar na Bernardino Machado. Lembro-me que estava na Praça Velha, então terminal de autocarros, para apanhar transporte para a Gala, e não dei por nada. 
O assalto rendeu 29.274.390$00 (146.020 euros) e constituiu o maior roubo que até essa data tinha acontecido em Portugal. 
Os quatro assaltantes fugiram de automóvel, um Taunus 17M com a matrícula CE-56-02, para o aeródromo de Cernache (Coimbra), onde se apoderaram de uma avioneta Auster que aterrou horas depois na herdade do Vale do Paço, a 6 quilómetros de Vila do Bispo. De Vale do Paço a Vila do Bispo, os assaltantes utilizaram um Opel Kadett com a matrícula LE-82-54 e de Vila do Bispo a Mértola num Cortina alugado, de onde sairam clandestinamente do País. 
Cerca de um ano depois, a 10 de Abril de 1968, a Polícia Judiciária considerou não haver implicações de carácter político no caso do roubo da agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz e divulgou a identidade dos 4 principais autores da façanha: Hermínio da Palma Inácio, 46 anos; Camilo Tavares Mortágua, 34 anos; António Manuel Marques Barracosa, 25 anos; Luís Benvindo, 25 anos. 
Dois pormenores curiosos: 
1. No automóvel que os levou até Cernache deixaram uma metralhadora de plástico e 4 pistolas de bazar.
2.  Uma crónica que relata o modo como a notícia do assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz foi recebida no Rádio Clube Português.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Uma história figueirense: o outro lado do oásis...

José Santos, via Figueira na Hora
 "Centena e meia de patos morreram no Oásis da praia da Figueira".
"Já ao final da tarde da passada segunda-feira eram visíveis muitos patos mortos no Oásis da Praia da Figueira da Foz, mas hoje de manha “era uma lástima, talvez mais de centena e meia estavam mortos no lado” dizia-nos um morador da Ponte Galante que assistia revoltado a toda aquela tragédia.
Hoje ao princípio da tarde, funcionários da autarquia ainda andava a retirar os últimos, enchiam sacos de plástico e levavam para uma camioneta e de vez em quando, ainda aparecia um ou outro com sinais de vida como pudemos documentar numa das fotografias juntas.
Fala-se em algumas causas, como por exemplo, descarga de água de uma piscina com cloro, mas de uma coisa há a certeza, a falta de cuidado, vigilância, higiene e limpeza com o oásis, que está cheio de lodo e infestado de lixo
O Oásis que foi uma mais-valia turística é hoje um ponto negro para a cidade pelo desleixo a que foi votado."


Actualização: 
Fonte da autarquia figueirense contactou o Figueira Na Hora para esclarecer que o número de patos mortos ronda os 25 e não os cerca de 150 conforme avançado no local por populares e residentes nas imediações que foram acompanhando os trabalhos.
Quanto à causa da mortandade, a mesma fonte adiantou que só se irá pronunciar após conhecimento do resultado das autópsias que deverão acontecer amanhã.

"Estudo confirma potencialidades da Figueira da Foz para desportos náuticos"...

A Figueira nunca viveu em social-democracia. Isto é o mesmo que dizer que nunca tivemos uma sociedade equilibrada, justa e igualitária nas oportunidades. 
Tal como no resto do país, vivemos sempre numa sociedade que colocou os pobres por conta da caridade e os ricos por conta do privilégio.
Por isso, sempre me senti rico e privilegiado com notícias como esta...
"Uma investigação académica sobre a gestão do desporto no litoral confirma as potencialidades da Figueira da Foz para as modalidades náuticas. Ricardo Gomes, autor do estudo e professor na Escola Superior de Educação de Coimbra, que defendeu a sua tese de mestrado na Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, escolheu a costa entre Mira e a Praia do Pedrógão. Ou seja, a área da jurisdição da capitania da nossa cidade. “Descobrimos que as praias do concelho, entre o Cabo Mondego e São Pedro, têm maior valor desportivo”, disse Ricardo Gomes ao DIÁRIO AS BEIRAS. O estudo, saliente-se, não aborda a vertente económica associada. “Existem vários valores desportivos que têm uma relação com as condições que cada praia oferece”, pormenoriza. 
Por exemplo, São Pedro é sinónimo de surfe e bodyboard. Mas no concelho pratica-se, também, kitesurf, vela, remo e motonáutica."
Resumindo: a natureza, aqui pela minha Aldeia, privilegiou-nos com condições naturais de beleza excepcional e atributos excelentes para a prática de desportos náuticos. 
Falta-nos a luz que nos guie... Talvez,  o líder que nos tivesse sabido conduzir...
Como sabemos, o parolismo, por aqui, andou deslumbrado, demasiados anos, com as luzes da cidade...