“As
dinâmicas habitacionais ultrapassaram a evolução do
número de famílias. De uma situação equilibrada no
recenseamento de 1981, passámos a uma claramente excedentária
em 2011. A situação deve-se aos interesses dos representantes
dos lobbies em obediência às decisões do clube Bildeberg e
outros bem conhecidos grupos a que os verdadeiros defensores do
estado social não conseguem fazer frente.
As
consequências, de que hoje apenas temos uma pequena noção, irão
repercutir-se seriamente na vida daqueles a quem hoje temos o
dever de induzir esperança no futuro: os nossos filhos e netos.
Em
atitude egoísta e inclassificável, os políticos no poder já
demonstraram incapacidade e desinteresse em conduzir a
administração, prejudicando os seus próprios descendentes que
também serão vítimas do seu sistema.
Seja
na Figueira, seja em qualquer outro concelho ou no país, é urgente
que os responsáveis deixem de lado as promessas eleitorais sem
base estratégica e se concentrem no futuro e o planeiem em ordem à
resolução dos problemas que se avizinham se não forem
atalhados.
Os
nossos filhos e netos exigem-no. Afirmar que se pretende resolver o
problema da reabilitação é importante.
Mas
é preciso mais para resolver os problemas das pessoas.
“Que
se lixem os lobbies e as promessas eleitorais”. Planeiem, que têm
gente e instrumentos. Cuidem do futuro. Agora. É urgente. O
futuro agradecerá."
* O
título desta postagem é do responsável por este blogue e o texto acima é de Daniel Santos, engenheiro
civi, e foi publicado hoje no jornal AS BEIRAS.
Na
minha opinião, que vale o que vale, o ponto em que estamos na
Figueira, neste sector, resulta da mediocridade dos políticos e das políticas
habitacionais implementadas ao longo dos anos, que permitiram aberrações urbanísticas como esta. Por aqui, a exemplo
do que se passou a nível nacional, este é o resultado de 38 anos
de poder PS, PSD, PS...
Quando
se analisa a sua evolução e os seus resultados, torna-se inequívoco
o declínio da Figueira e do País.
Quando
se imagina o futuro da Figueira e de Portugal, ele é cinzento.
Isto
não é pessimismo. É, apenas, realismo.
A
agravar a situação, nota-se que o debate na Figueira e no País está cada vez
mais difícil.
E
a vitimização sucedânea, é recorrente.
O problema do combate político na Figueira e em Portugal é, simplesmente, de verdadeira convicção e feito com verdadeira ética!