quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Continua mau tempo e a erosão continua ao ataque na Cova...
Entre o 4º e o 5º. molhes a duna está a desaparecer perigosamente.
Entre o 3º. e o 4º. molhes, a protecção em pedra está a ser atacada perigosamente.
fotos António Agostinho
fotos António Agostinho
Houve alguém que disse que "todos os direitos das pessoas podem ser referendados"...
imagem sacada daqui |
Foi o deputado Hugo Soares, do PSD, eleito no século XXI num Estado que, presume-se, é de direito democrático e uma democracia constitucional.
Das colectividades às coletividades...
“A Figueira da Foz tem motivos para se orgulhar do seu movimento associativo popular, sobretudo porque a sua qualidade e quantidade denotam a existência de uma sociedade civil forte e ancorada
na cultura. As coletividades são uma emanação do poder das populações e visam satisfazer os seus interesses; devem procurar, pois, nesse terreno, os seus meios e recursos, o que não significa que, de uma forma transparente e objetiva, a administração pública não as apoie.
Felizmente passaram os tempos em que o associativismo era campo de manobra política e em que o cheque levado no bolso ditava preferências e oportunismos. As associações estão a descobrir a sua força e as que sobreviverem a estes tempos ficarão como faróis a iluminar as que vierem.”
Vereador António Tavares, na sua já habitual crónica das terças-feiras no jornal AS BEIRAS.
"Não calcula o tempo que demoro a escrever aquela merda com 1400 caracteres. Leio aquilo tantas vezes... Volto atrás e vou para a frente. Só a trabalheira de arranjar assunto. Eu espontaneamente só tenho opinião uma vez por ano, agora tenho de ter todos os dias porque ganho a vida assim", disse um dia Manuel António Pina ao jornal i.
Ao contrário de Manuel António Pina, não tenho opinião apenas uma vez por ano. Todavia, também não a tenho todos os dias.
Diga-se, em abono da verdade, quando se tem um blogue, onde é suposto ter opinião, que tal pode constituir uma atrapalhação...
Conheci, em tempos recuados, a opinião do António Tavares sobre as colectividades. Fiquei a conhecer, a partir de ontem, a opinião do vereador Tavares sobre as coletividades...
Vereador António Tavares, na sua já habitual crónica das terças-feiras no jornal AS BEIRAS.
"Não calcula o tempo que demoro a escrever aquela merda com 1400 caracteres. Leio aquilo tantas vezes... Volto atrás e vou para a frente. Só a trabalheira de arranjar assunto. Eu espontaneamente só tenho opinião uma vez por ano, agora tenho de ter todos os dias porque ganho a vida assim", disse um dia Manuel António Pina ao jornal i.
Ao contrário de Manuel António Pina, não tenho opinião apenas uma vez por ano. Todavia, também não a tenho todos os dias.
Diga-se, em abono da verdade, quando se tem um blogue, onde é suposto ter opinião, que tal pode constituir uma atrapalhação...
Conheci, em tempos recuados, a opinião do António Tavares sobre as colectividades. Fiquei a conhecer, a partir de ontem, a opinião do vereador Tavares sobre as coletividades...
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Continua o mau tempo...
Praxe
A tragédia do Meco, que aconteceu há mais de um mês, tem
sido o assunto do momento, nas últimas semanas. Infelizmente, o mediatismo à
volta deste caso não se deve a estarem agora finalmente apuradas as
circunstâncias em que os 6 jovens morreram, mas sim à insistência dos pais,
mães e avós em não deixarem o assunto cair no esquecimento. Seis pessoas
morreram em circunstâncias ainda por apurar, com a forte suspeita de que a
morte possa ter ocorrido no contexto de praxe.
Assistiu-se a um triste espectáculo: silêncio, inércia e
impassividade por parte das autoridades responsáveis pela investigação do caso.
Os jovens faleceram a 15 de dezembro e só a 21 de janeiro a Procuradoria-Geral
da República determinou a aplicação do segredo de justiça, chamando a si o inquérito.
O que aconteceu foi uma verdadeira tragédia. Crime ou não
crime, a morte de 6 pessoas não pode ficar por investigar.
(daqui)
Adeus Pete Seeger
Com 94 anos, foi-se embora ontem.
Há pessoas que nos ajudam a acreditar que o mundo um dia será muito melhor.
Caso da morte de dois pescadores na Ponte dos Arcos em 2007: recomeçou ontem no Tribunal da Figueira da Foz o julgamento
Clemente Imaginário, 69 anos. Manuel Pata, 71 anos. Perderam a vida no rio que conheciam desde sempre. |
Um dos sete arguidos no julgamento da morte de dois pescadores, há sete anos, no rio Mondego, disse ontem que a Capitania do Porto
também devia responder em tribunal, imputando responsabilidades à autoridade
marítima. «Naquele caso é muito estranho que a Capitania não tenha feito a interdição do canal com os perigos que lá estavam identificados (…). Falta aqui um arguido, que é a Capitania», disse em tribunal António Churro, que, à data
dos factos, era adjunto da delegação Centro do Instituto Portuário e de
Transportes Marítimos (IPTM).
À margem da sessão do julgamento, Louro Alves, na altura comandante
da Capitania do Porto da Figueira da Foz – será ouvido hoje, durante a
sessão, que começa às 09H00 –, afastou a responsabilidade que foi “atribuída” à
autoridade marítima. “A responsabilidade era da entidade administrativa”,
afirmou, em declarações aos jornalistas. “São águas interiores, estava na área
de jurisdição do IPTM”.
Estacionamento pago no hospital foi assunto polémico na reunião de ontem
Foi o
vereador e líder da coligação Somos Figueira quem tomou a iniciativa de abordar
o assunto, ontem, na reunião de câmara. Miguel Almeida começou por solicitar
uma reunião com a administração da Figueira Parques, a empresa municipal que requalificou
o parque de estacionamento pago do Hospital Distrital da Figueira da Foz
(HDFF), que está aliás a explorar.
O autarca da
oposição ressalvou que só não aprofundava a polémica questão por lhe restarem “algumas
dúvidas”, depois de ter lido o contrato. No entanto, acrescentou: “ficou claro que
o presidente da câmara é a favor,
porque assinou o contrato”. Miguel Almeida constatou, por outro lado, que o
documento fora assinado três meses antes das eleições autárquicas.
Porém,
atirou, ficou na gaveta e só viu a luz do dia depois do ato eleitoral, dando a
entender que o executivo socialista
não o tornou público antes devido à impopularidade da decisão que permitiu
taxar o estacionamento no hospital.
Por outro lado, frisou ainda: “tendo em conta a dimensão daquilo que estava a
ser tratado, não acho correto que a assembleia geral – a reunião de câmara -
não se tivesse pronunciado”.
João Ataíde,
por seu turno, afirmou que só assinou o contrato “porque pensava que não ia
prejudicar os utentes”. Para tentar remediar os prejuízos, o presidente da
câmara adiantou que tem uma proposta que visa aplicar “um
tarifário quase simbólico”, mostrando-se aberto a sugestões.
“Só quero
fazer bem às pessoas. E vai ver como vou fazer bem às pessoas”, frisou o edil.
O presidente
reiterou as razões que o levaram a rubricar o polémico contrato.
“O meu acordo
visa satisfazer uma situação de ordenamento do estacionamento na área
envolvente do HDFF e agilizar uma necessidade do hospital, e não tem fins
lucrativos, pelo contrário”, sublinhou.
Assunto
fedorento
João Portugal
também se pronunciou sobre “este assunto que já cheira mal”, referiu. Para o
vereador do executivo, o que se passou foi que “o HDFF solicitou à câmara a
colaboração para melhorar o trânsito e o município disponibilizou-se a ajudar
na melhoria dos serviços dos HDFF, apesar disto ser da competência do Governo”.
Antes de
lançar um repto ao líder da oposição, Portugal classificou o debate que se
arrasta em torno do estacionamento pago do hospital “um número político para
fazer manchetes nos jornais”. A seguir, veio o desafio,
que consiste em o PSD pedir ao ministro da Saúde que autorize o HDFF a pagar os
80 mil euros aplicados pela Figueira Parques e, assim, “o problema fica resolvido”.
Miguel Almeida, porém, não se deixou impressionar e retorquiu afirmando que “ficou claro que o PS também defende o parque de estacionamento”. O vereador solicitou ainda uma reunião, com carácter de urgência, com a Protecção Civil, para esta se pronunciar sobre a entrada de viaturas de emergência no parque de estacionamento pago. E considerou, por outro lado, “perigoso” que o HDFF tivesse pedido à câmara para requalificar o parque a fim de resolver um assunto num espaço municipal. (AS Beiras)
Miguel Almeida, porém, não se deixou impressionar e retorquiu afirmando que “ficou claro que o PS também defende o parque de estacionamento”. O vereador solicitou ainda uma reunião, com carácter de urgência, com a Protecção Civil, para esta se pronunciar sobre a entrada de viaturas de emergência no parque de estacionamento pago. E considerou, por outro lado, “perigoso” que o HDFF tivesse pedido à câmara para requalificar o parque a fim de resolver um assunto num espaço municipal. (AS Beiras)
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Serviço público
Rua do Hospital, Gala, freguesia e vila de S. Pedro,
Figueira da Foz, defronte à agência do Montepio Geral, uma das portas de
entrada e saída para o acesso ao Hospital e às praias da Cova-Gala.
A cabine telefónica estava no estado que a foto publicada no passado dia 20 do corrente documentava...
Passados 7 dias, como se pode verificar pela foto, o assunto ficou resolvido.
Muito bem.
Isto é serviço público.
Agora, espera-se que o público saiba preservar o que, em pleno funcionamento, tem utilidade pública.
Muito bem.
Isto é serviço público.
Agora, espera-se que o público saiba preservar o que, em pleno funcionamento, tem utilidade pública.
Estacionamento do hospital em debate na reunião da câmara, via internet...
“O governo que devolva os 80 mil euros à Figueira Parques e o problema fica resolvido”, vereador Portugal...
E na sequência...
“É pá, já estamos há hora e meia no hospital, a primeira
hora é grátis, mas”... presidente da Câmara...
E pronto, passámos à Naval e à ocupação do espaço dos campos do Estádio Municipal...
Nossa Senhora do Caravaggio nos valha...
Entretanto, é preciso tempo para resolver o problema da Naval...
“Revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira impede ampliação do hospital”...
Já agora: sabem se a ampliação do parque de estacionamento pago
do hospital também consta da agenda da reunião da Câmara da Figueira da Foz que se realiza hoje, pelas 15H00?..
Como sabem, o soutien deixou de ser um acessório
indispensável para a mulher portuguesa de há anos a esta parte...CEMAR comemora 19 anos de vida
Hoje, celebra-se o 19º aniversário do CEMAR -
Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque.
Esta associação científica privada sem fins lucrativos, foi fundada na Figueira da Foz, em 27.01.1995,
por iniciativa do historiador Alfredo Pinheiro Marques e da Câmara Municipal da
Figueira da Foz, com sede no Forte de
Santa Catarina (Foz do Mondego) e dedicada a "o Mar e aquilo que através
dele fizeram [e fazem] os Portugueses".A praxe mata, às vezes o corpo, mas sempre a cabeça
«Ao institucionalizar a obediência aos mais absurdos
comandos, a humilhação dos caloiros perante os veteranos, a promessa era a do
exercício futuro do mesmo poder de vexame, mostrando como o único conteúdo da
praxe é o da ordem e do respeito pela ordem, assente na hierarquia do ano do
curso.
Mas quem respeita uma hierarquia ao ponto da abjecção está a fazer o tirocínio para respeitar todas as hierarquias. Se fores obediente e lamberes o chão, podes vir a mandar, quando for a tua vez, e, nessa altura, podes escolher um chão ainda mais sujo, do alto da tua colher de pau. És humilhado, mas depois vingas-te.»
A abjecção das praxes, por José Pacheco Pereira.Mas quem respeita uma hierarquia ao ponto da abjecção está a fazer o tirocínio para respeitar todas as hierarquias. Se fores obediente e lamberes o chão, podes vir a mandar, quando for a tua vez, e, nessa altura, podes escolher um chão ainda mais sujo, do alto da tua colher de pau. És humilhado, mas depois vingas-te.»
«Não basta acharmos que o estudante comum, que aceita a
praxe ou a põe em prática, é um simples e acéfalo maria-vai-com-as-outras,
controlado quase sempre pelos medíocres «veteranos», que veem nestes momentos
uma ocasião única para fruírem da autoridade e do reconhecimento que jamais
terão no resto das suas vidas. E também não podermos forçá-lo a ler Wilhelm
Reich para compreender a psicologia de massas do fascismo e reconhecer o modo
como o caminho da submissão cega à hierarquia e ao império do mesmo é um passo
curto para o reino uno da escravidão. Mas podemos impedir por regulamento –
podem-no o Estado, as universidades, as associações de estudantes, os partidos
políticos, as famílias (que por vezes têm também responsabilidades nesta
matéria), até as juventudes partidárias (para algo de socialmente positivo
podem elas servir) – que o pequeno totalitarismo praxista se instale e governe
as escolas superiores e o universo estudantil a seu bel-prazer.
Mesmo sem proibir as praxes, o que não me parece de todo
possível ou sequer saudável, até porque poderia provocar como efeito oposto a
sua proliferação não-controlada, é possível conter formalmente os excessos e a
loucura das suas práticas mais violentas e obsessivas. Depois competirá aos
próprios estudantes perceberem que existem atividades bem melhores, mais
emocionantes e integradoras, mais divertidas até. E procurarem-nas, fazendo
delas alimento da melhor parte das suas vidas.»
Cinco mitos em torno das praxes, por RUI BEBIANOdomingo, 26 de janeiro de 2014
Uma estátua que continua a intrigar os figueirenses...
... mas, o previsto contra-ataque dos guerrilheiros está aí:
Álvaro Dias foto daqui |
Pois mas está visto que não há!”
Joaquim Gil, advogado, ontem, sábado, nas BEIRAS.
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