domingo, 14 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Vieram para fazer o que fizeram… Vieram para fazer o que estão a fazer…
1. O governo irlandês conseguiu um prolongamento do
pagamento da dívida. Parece que a simpatia se estendeu a Portugal, apesar de
todos os esforços de Vitor Gaspar.
2. O alargamento do prazo em sete anos significa que
pagaremos menos mil milhões de euros por ano. Uma quantia mais ou menos
idêntica à que foi vilmente boicotada pelo tribunal constitucional.
3. Um esquerdista impenitente como eu retira daí que afinal
vale a pena negociar com a Europa. Mas, já se sabe, estou intoxicado pelos
jornalistas do “Público”.
4. A austeridade continua. Será alargada aos desempregados e aos doentes, ou seja, aos “bens não transacionáveis”...
Isto vai lá.
Os filhos da democracia...
Quase 40 anos depois do fim da ditadura de
Salazar/Caetano, o Estado social e a escola pública, educou e formou aqueles
que estão a proceder à sua destruição.
E, pasmem, foram os que dentro do sistema, os que
foram eleitos pelos Portugueses, os que seguiram as regras da democracia, os que estão a fazer todo o
trabalhimo!
Estes são os verdadeiros filhos do 25 de
Abril?..
Ou do 25 de Novembro?..
A Democracia tem destas coisas.
Vejamos, dois exemplos:
Declaração de interesses.
Neste momento, desde meados de outubro p.p., após 41 anos de carreira contributiva para a segurança social, estou desempregado.
Os 6% que me querem retirar, do meu ponto de vista, é um roubo.
Sinto-me roubado e não posso apresentar queixa na esquadra mais próxima.
Portanto, ninguém irá preso...
E se não se prende ninguém por me roubar a mim e a centenas de milhares de portugueses, porque carga de água é que se há-de prender alguém por assaltar um banco ou uma carrinha de valores?...
Mais: já agora, se me querem roubar, a mim e a centenas de milhares de desempregados, porque é que esse tal de gaspar não elabora um decerto a mandar fuzilar, por exemplo 500.000 desempregados?...
Será porque, por enquanto, é contra a lei fundamental do país?...
Pois, se é só por isso, é um muito fraco argumento: roubar 6% também o é!..
Veleiro alemão naufragado quarta-feira já foi removido da praia do Cabedelo...
O veleiro alemão, naufragado na quarta-feira à entrada do porto da Figueira da Foz, foi removido esta manhã da praia do Cabedelo, numa operação que envolveu uma grua de grandes dimensões e decorreu ao longo de cinco horas.
Mais pormenores aqui.
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«Este Governo parecia estar de pedra e cal e agora abana por todos os lados»
Jerónimo de Sousa afirmou que o actual Governo chegou ao
poder “prometendo o que sabia que não ia cumprir”, “fazendo agora da
chantagem a sua tábua de salvação”. O líder comunista considerou que a decisão
do Tribunal Constitucional (TC), que “obriga o Governo a devolver os subsídios
que roubou”, foi dramatizada pelo PSD para ser, juntamente com a própria
Constituição da República Portuguesa, “a origem de todos os problemas actuais e
riscos futuros do país” quando, assegurou Jerónimo de Sousa, estão em causa
“apenas umas décimas” do défice das contas públicas. “Este Governo é
responsável por um valor que equivale a três vezes mais do que o representado
pelas quatro normas chumbadas pelo TC”, garantiu. “Este Governo é que já
destruiu 430.000 empregos; já empurrou para a emigração mais de 250.000
pessoas”, acusou. O objectivo da dramatização pelo Governo, defendeu o
secretário-geral do PCP, é levar avante “as políticas de liquidação das
prestações sociais e dos serviços públicos (…) favorecendo interesses privados”,
como, acredita, “há muito estava programado pelo actual Governo com o FMI e a
Troika”. A solução, diz Jerónimo de Sousa, é “devolver a palavra ao povo” e
“não dar tréguas a esta política”. Defendendo “o valor estratégico da luta”, o
líder comunista sublinhou que “este Governo parecia estar de pedra e cal e
agora abana por todos os lados”.
Estaleiros Navais do Mondego, ferrovia e arroz
Jerónimo de Sousa não esqueceu, na sua intervenção, os
problemas que afectam mais directamente a Figueira da Foz. Sobre os Estaleiros
Navais do Mondego (ENM), lembrou “os 236 navios construídos”, e a mão-de-obra
altamente especializada numa área crucial para o país, lamentando “todo o
processo que culminou na venda a uma empresa sem condições financeiras nem
experiência na construção naval”.
Aos produtores de arroz do Baixo Mondego, Jerónimo de Sousa
deixou uma palavra de solidariedade, apontando o dedo aos sucessivos ministros
que “vão sempre dizendo que há dinheiro para a obra hidroagrícola, mas esta
nunca avança”.
No que respeita à ferrovia, o líder comunista acusou PS e
PSD de a destruírem, em conjunto. “Primeiro foram as oficinas da EMEF, agora
preparam-se para encerrar a Linha do Oeste e desmantelar o ramal
Pampilhosa-Figueira da Foz”, concretizou.
Aumentar impostos… ao capital
“Ora agora governas tu, mal; ora agora governo eu, mal”,
ironizou Jerónimo de Sousa, a propósito dos chamados partidos do arco do poder.
A receita, partilhada também, “continuará a ser a de aumentar impostos e
sacrifícios sempre aos mesmos, deixando de fora o capital”. Com críticas
directas aos “donos” dos grandes grupos económicos que retiraram as suas sedes
fiscais de Portugal, “Pingos Doces e Continentes”, o secretário-geral do PCP
lamentou que “esses capitalistas com as costas quentes ainda tenham a
arrogância de defender que a solução passa por salários ainda mais baixo,
julgando que podem falar como antes do 25 de Abril”.
A manter-se o rumo, Jerónimo de Sousa afirma que “o
desemprego aumentará, o país ficará mais pobre e nunca conseguirá pagar a
dívida”. Em sentido contrário, o PCP defende “a renegociação total da dívida,
em todos dos prazos”, já que as modificações parciais se destinam, acredita, a
perpetuar a dívida e a dependência, assegurando juros cada vez maiores aos
credores. Apoiar políticas de aumento da produção, de reindustrialização, de
agricultura e das pescas, pondo travão às PPPs onde, acusa, “a montanha pariu
um rato”, e às rendas excessivas nas energias, “em que nos atiraram areia para
os olhos”, é a solução defendida pelo PCP, “tendo como objectivo o pleno
emprego”.
« É possível derrotar este Governo e salvar o país»
“Portugal precisa de um Governo que não seja um pau
mandado”, disse Jerónimo de Sousa. Para que isso aconteça, sublinhou, “é
preciso acreditar que é possível derrotar este Governo e salvar o país” e,
acrescentou, “não há solução patriótica e de Esquerda sem o PCP”.
“Queremos ruptura, mudança e participação numa política de
Esquerda”, afirmou, “mas não queremos um ou dois ministérios, para depois
sermos co-responsáveis de uma política de Direita”, concluiu.
Texto de Andreia Lemos, sacado ao Figueira na Hora
Fotos António Agostinho
O Governo quer pôr desempregados, doentes e reformados a descontar sobre descontos que já fizeram!..
Vítor Gaspar afirmou nesta sexta-feira em Dublin, Irlanda, que uma das medidas com que o Governo conta preencher o buraco orçamental deste ano será um "redesenho" das contribuições que serão impostas aos beneficiários dos subsídios de desemprego e de doença.
O que têm estes dois homens em comum?..
Miguel Relvas foi professor no ensino superior. O ex-ministro que tem o grau académico de licenciado em causa deu aulas no Instituto Superior de Comunicação Empresarial. A seu cargo tinha a cadeira de Marketing Político. O programa Sexta às Nove descobriu que Miguel Relvas partilhou a docência desta disciplina com António José Seguro.
Daqui
Daqui
Mercado Municipal vai reabrir em Junho próximo
A mudança do mercado provisório, instalado na Praça das Gaivotas, para o mercado municipal,acontecerá a 3 de junho próximo.
Os comerciantes e os clientes habituais vão notar muitas diferenças, com a traça original a combinar com novas e modernas soluções de arquitetura de interiores, além da melhoria das condições higiénicas e sanitárias. Entre as novidades destaca-se a intervenção no piso superior, ao qual também pode aceder-se através de escadas rolantes, com novos espaços comerciais. Está prevista para esta zona do mercado a instalação de postos de atendimento da Águas da Figueira, serviços de câmara e um banco. Há ainda espaço para um restaurante ou similar, com vistas para o jardim municipal e para o rio.
Os comerciantes e os clientes habituais vão notar muitas diferenças, com a traça original a combinar com novas e modernas soluções de arquitetura de interiores, além da melhoria das condições higiénicas e sanitárias. Entre as novidades destaca-se a intervenção no piso superior, ao qual também pode aceder-se através de escadas rolantes, com novos espaços comerciais. Está prevista para esta zona do mercado a instalação de postos de atendimento da Águas da Figueira, serviços de câmara e um banco. Há ainda espaço para um restaurante ou similar, com vistas para o jardim municipal e para o rio.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
O Gaspar do direito?
Fiquei a saber que Poiares Maduro acha que salvar o euro é o maior desafio da Europa (eu pensava que seria combater o desemprego, mas a verdade é que o “sonho” europeu destas elites parece valer bem o pesadelo de milhões de desempregados). Fiquei também a saber, através de mais uma inenarrável peça de Eva Gaspar, que Maduro já garantiu que o PIB islandês até caiu cerca 40%, graças à crise financeira. Consultando as estatísticas islandesas concluo que caiu um total de cerca de 10%, em 2009 e 2010, e que a recuperação já se iniciou, com os níveis de desemprego conhecidos, ou seja, nunca se ultrapassou os 8% (Portugal antes do euro era assim em termos de taxa de desemprego). É claro que Maduro fala do rendimento medido em dólares, o que diz muito sobre a natureza de classe do seu raciocínio (sempre preocupado com quem viaja e com quem importa carros e tal) e o que obviamente toma em conta a vital desvalorização da moeda islandesa (para ajudar ao mais rápido ajustamento da economia). Medida desta forma a crise nem se vê em Portugal, até porque o euro se valorizou (a crise não existe para quem tem emprego garantido sem cortes e viaja muito para os EUA). É claro que para quem vive na Islândia essa medida tem pouco significado. O que conta é mesmo a evolução do rendimento real, do rendimento nominal descontada a inflação. De resto, este tipo de exercício diz muito sobre o tipo de argumentos que demasiados defensores do euro fazem e sobre os jornalistas que os reproduzem com tanto entusiasmo. Temos mais um para sacrificar o país em nome dos amanhãs europeus que cantam. Isto não vai correr bem.
João Rodrigues
João Rodrigues
Jerónimo de Sousa vai estar hoje na Figueira
O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, participa logo, pelas 21H30, num comício, na
Sociedade Instrução Tavaredense (SIT).
A deslocação do líder comunista à Figueira da Foz enquadra-se no programa nacional do partido “Por uma política e um governo patrióticos e de esquerda”.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Luto municipal
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, decretou o luto municipal por um dia, a observar amanhã, sexta feira dia 12 de abril, “como forma de expressão de pesar pelo falecimento” de Adriano Martins, procedendo à colocação da bandeira do Município a meia haste.
Foi igualmente solicitado a todos os presidentes de juntas de freguesia do concelho e responsáveis dos serviços instalados nos demais edifícios municipais que procedessem a idêntico ato.
As cerimónias fúnebres realizar-se-ão amanhã, pelas 17h30, na sua terra natal, Maçãs de D. Maria, concelho de Alvaiázere.
Via O que eu penso
Foi igualmente solicitado a todos os presidentes de juntas de freguesia do concelho e responsáveis dos serviços instalados nos demais edifícios municipais que procedessem a idêntico ato.
As cerimónias fúnebres realizar-se-ão amanhã, pelas 17h30, na sua terra natal, Maçãs de D. Maria, concelho de Alvaiázere.
Via O que eu penso
Remodelação governamental
foto sacada daqui |
Alterações no executivo restringem-se à substituição de
Relvas.
Margues Guedes sobe a ministro e é criado um novo ministério, que será ocupado por Miguel Maduro.
Margues Guedes sobe a ministro e é criado um novo ministério, que será ocupado por Miguel Maduro.
Eu e o mar
foto de Pedro Agostinho Cruz |
Quem vive na Cova-Gala , sabe, pelo saber da experência, que
em dias de inverno, é normal ouvir a voz do mar - muitas vezes colérica, mas, quando engrossa, como ontem, mete medo.
É um rebramir, em fundo, que acaba sempre na mesma nota profunda – u-uu
– que entra pela Aldeia e pelas nossas almas dentro.
Lembro-me de, em
miúdo, colocar um velho búzio no ouvido,
para tentar perceber distintamente a grande voz do mar.
Nunca mais a esqueci.
Sempre tive uma relação estranha com o mar.
Adoro-o. Custa-me, imenso, estar, um dia que seja, sem o escutar ou sem o ver.
Mas, mas, por vezes, como aconteceu ontem, olho-o como se
olha para um carrasco cego, insensível e injusto...
Em tempo.
Tomei conhecimento, via O Figueira na Hora que “a Capitania
do Porto da Figueira da Foz tem hoje a
Bandeira Nacional a meia haste, em sinal de luto pelo trágico desfecho do
naufrágio de ontem no Cabedelo, onde perderam a vida Adriano Martins, de 41
anos, agente da Polícia Marítima e ex militar da Marinha, e um tripulante
alemão da embarcação ‘Meri Tuuli'.”
A minha solidariedade.
Pois… Mas, a Figueira é uma terra com cada vez menos pão e cada vez mais circo…
“Vivi na Bélgica, Itália e França. Nesses países, os cartazes de propaganda política estão confinados a biombos metálicos fornecidos pelas autarquias, onde cada lista tem direito exatamente ao mesmo espaço, em geral apenas a uma das faces de um biombo. Apesar de mais pobres, verifico escandalizado os rios de dinheiro que se gastam em outdoors de campanha em Portugal. Outdoors com 8 a 12 metros de comprimento poderão custar entre cerca de 500€ e 1500€ cada, dependendo da quantidade, do material e da empresa que os instala. Há quatro anos, no concelho da Figueira havia outdoors de listas independentes e de partidos a juntas de freguesia cujos custos superavam o orçamento do material de colagem dos principais partidos em cidades como Bolonha ou Estrasburgo. Isto é uma aberração e uma aberração ao quadrado em tempo de crise. Ao contrário das vozes populistas, não considero que as subvenções do Estado a partidos e a listas independentes devam ser cortadas ou fortemente reduzidas. A política não deve ficar apenas a cargo dos ricos. No entanto, uma deliberação acional ou local poderia interditar a utilização deste material.”
Rui Curado da Silva, hoje nas BEIRAS (sem link)
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