sábado, 5 de janeiro de 2013

59 (II)

Como sabem, já cá cantam cinquenta e nove…
Desde as 14 horas e alguns minutos, segundo a minha Mãe, que é a pessoa mais abalizada para se pronunciar sobre o tema...
Essa é que é essa, como diria o Eça!
Estranhamente, ou talvez não, aos 59, já  não sei o que é esse medo de ficar sozinho, que me inquietava, por exemplo, aos 23...
Ficamos sozinhos quando somos exigentes.
Ficamos sozinhos quando defendemos a verdade.
Ficamos sozinhos quando defendemos as nossas convicções.
A vida é feita de opções e, desde há anos, decidi, para estar de bem comigo, que teria de ser assim... 
Há uma dúzia, digamos assim, uma dúzia e meia de pessoas, no decorrer deste já longo percurso,  sobre quem não me enganei…
Uma dúzia, digamos assim, uma dúzia e meia de pessoas, acreditem,  é um mundo!..
A todos os que me felicitaram pelo evento de hoje, muito obrigado...

Uma História de sucesso….

Hoje, não vos vou maçar com as  agruras do quotidiano.
Como é um dia especial para mim, vou andar por aí.
Deixo-vos com uma história de sucesso…
Leiam (ouçam) os vídeos e ficam a saber como “enriquecer acima das nossas possibilidades ou a História do centrão”…
Nesta altura, um gajo como eu - um imbecil, diria um homem de sucesso, como, por exemplo, um político...  - olha para trás e tem orgulho no seu percurso de vida.
Ah pois é,  um político profissional neste cantinho à beira mar plantado,  é tal e qual como um pai ou uma mãe: qualquer verdadeiro imbecil pode sê-lo. 
Bom sábado e até mais logo.





Via O País do Burro

59


"Cada fotografia  mostra apenas  a pessoa que fomos e é apenas uma fracção da pessoa  que somos hoje."

Que se passa comigo?.. Hoje, ao contrário  do habitual, vou falar de mim e do meu nome!
Quebro um hábito, pois não vou falar de mais uma futilidade.
Todos nós, somos identificados pelos nomes porque somos conhecidos - isso, todos o sabemos, é uma verdade.
Existe, contudo, uma cadeia de identidades consoante os nomes.
Eu, por exemplo, em pequenino já era Agostinho.
Continuei Agostinho.
Aos, 10, 20, 30, 40, 50 -  isto para abreviar - continuei Agostinho.
Agora, aos 59, continuo Agostinho.
Grande nome o meu: de pequenino a velhinho, sempre Agostinho.
Já não sou o da fotografia, mas continuo Agostinho.
Entretanto, certo da fragilidade da minha vida e certo da minha morte, vejo a ganância em redor e continuo sem nada conseguir entender!..
Continuo Agostinho.
Sempre Agostinho!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Muito bem Senhor Padre João Verísimo

foto Pedro Agostinho Cruz, AS BEIRAS
Hoje, em entrevista ao jornal AS BEIRAS o Padre João Veríssimo, pároco de S. Julião,  censura a mediatização da caridade, porque, “quem recebe, recebe sempre com desconforto”…
"Como reage perante a mediatização de iniciativas de solidariedade com a exposição dos destinatários?" - pergunta o jornalista.
Resposta do Padre Veríssimo, a registar por certas figuras que, depois de arranjarem uns cabazes de produtos, a primeira coisa que fazem, é convocar a comunicação social para aparecerem na fotografia.
"Esquecemo-nos, muitas das vezes, da sensibilidade de quem recebe: quem recebe, recebe sempre com desconforto, porque a necessidade obriga-o a pedir e portanto não quer que a situação que está a viver seja um apanágio dos que dão"

Recordando 2012 (VII)

A palavra do ano: "ENTROIKADO".

aF205


Recordando 2012 (VI)


Às 19h20 do passado dia 7 de Setembro, Pedro Passos Coelho anunciou ao País, num tom grave, novas medidas de austeridade. No seu discurso, que caiu como uma bomba, fez saber que os portugueses iriam  receber menos e descontar mais, como os que ainda têm trabalho, vão verificar no final deste mês, apesar da “manobra” dos duodécimos. 
Depois de se ter dirigido aos portugueses com esta mensagem, Pedro Passos Coelho tirou o ar sério e grave e foi festejar os 50 anos de carreira de Paulo de Carvalho, no concerto que o cantor deu no Tivoli nessa mesma noite. Com a mulher, Laura Ferreira, e rodeado de seguranças, o primeiro-ministro fez tudo para se manter discreto e preferiu, inclusive, entrar pela porta lateral do teatro. Porém, e já lá dentro, não se coibiu de cantar, com a sua voz de tenor, a «Nini dos meus 15 anos» e de se divertir ao som de algumas das suas músicas preferidas.

Tinha lá alguma lógica os “boys” e os jotinhas passarem privações?…

“Gabinetes ministeriais ignoram austeridade”…

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Calma, está tudo controlado. O governo tem em reunião permanente o Gabinete de Crise…



Há títulos de jornal que dizem (quase) tudo...

"Governo ignora UGT e baixa indemnizações para 12 dias"...

Vandalismo na Cova-Gala


Para quando a sensibilização para a  eliminação da violência contra os caixotes de lixo e os ecopontos na Aldeia?..

Deverão as crianças e os adolescentes ter direito a voto?

Um texto para ler e reflectir...

Olhando para o futuro, que vai ser 2013


Caro Pedro,

Enquanto desempregado que vai rapidamente ficar sem poder dar de comer aos seus filhos, é-me difícil aceitar que promovas o meu desemprego para que eu aceite ir trabalhar por migalhas que nem chegarão para pagar o mais básico para manter a minha família. Estás a deixar-nos sem lugar nesta sociedade. Estás a condenar-nos à morte.

Gostaria que recordasses que esta minha condição não resulta da minha vontade, pois sou só um meio para que tu atinjas um único fim: baixar os salários de quem ainda trabalha. Resulta sim da tua teimosia, dos teus dogmas, da tua ideologia, das tuas crenças de que a minha morte provocará, por alguma inexplicável razão, o bem-estar dos restantes. Quer parecer-me que é esta a forma que encontras para evitar retirar àqueles que têm dinheiro acumulado e que, não encontrando forma de comprar a minha força de trabalho, não conseguem multiplicar o dinheiro que lhes sobrou. É evidente que preferes gastar dinheiro em bancos, que preferes pagar uma dívida que eu não contraí; que em vez de fomentar a indústria, a agricultura, as pescas ou as minas, preferes ir destruindo cada vez mais postos de trabalho.

O que me estás a fazer é de uma violência mortal. Considero, e tu estarás certamente de acordo, que sou obrigado a fazer tudo aquilo que estiver ao meu alcance para evitar que consigas alcançar o teu propósito.

Quero dizer-te que à medida que se for aproximando o momento da morte da minha família, que menos soluções encontre, que mais dor inflijas à minha família; maior é a probabilidade de pôr em prática tantas ideias que me vão passando pela cabeça e cujo resultado seria que tivesses o mesmo fim ao qual me estás a levar.

Para evitar o que te digo, gostaria que considerasses seriamente a possibilidade de te demitires rapidamente e deixasses o caminho livre à realização de eleições, pois sabes perfeitamente que já não tens o apoio do Povo.

Sinceramente,

Recordando 2012 (V)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Tudo explicado...


... por DANIEL SANTOS,  sobre Portugal.
“... o programa mais visto na passagem de ano, mais de 1,8 milhões de espetadores, foi  um reality show com o calibre da "Casa dos segredos".”

Recordando 2012 (IV)

O BANIF estava a passar  por dificuldades…
Só pessoas desprovidas de sentimos, podem associar  que “1100 milhões de euros é cerca de um quarto do corte previsto no Estado Social…
2013 está a começar e já temos excelentes notícias...

Sp. Braga vem à Figueira testar invencibilidade da Naval que já não perde há 12 jogos...