sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Para ler com atenção...
A nossa democracia numa encruzilhada, um texto de Jorge Bateira, no jornal i.
“Quando o povo acorda é sempre cedo”...
Quando nas eleições legislativas de 5 de junho de 2011, cerca de 42 por cento dos eleitores se abstiveram e a esmagadora maioria dos restantes 58 por cento deram o seu voto aos partidos que assinaram o memorando da Troika, era sabido que tínhamos o destino traçado: passaríamos a ser um protectorado do FMI & Cia. e a ser “governados” (roubados, humilhados, aniquilados, entenda-se) segundo os seus ditames.
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GOVERNO NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA ALTERAR AS FUNÇÕES DO ESTADO
TEM DE HAVER ELEIÇÕES
A legitimidade em democracia representativa tem limites, apesar da natureza do mandato. O mandato do deputado, embora não seja imperativo (e é pena que não seja), também não é absolutamente incondicionado. O Governo não pode alterar as funções essenciais do Estado pelo ínvio caminho do corte nas despesas. O que o Governo se prepara para fazer, agravado pela colaboração de entidades estrangeiras, essas completamente deslegitimadas, representa uma perda de legitimidade, além de constituir também uma violação da Constituição.
O garante máximo da Constituição – o Presidente da República que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição – tem de actuar, dissovendo o Parlamento e marcando eleições.
Se nada fizer torna-se cúmplice da actuação do Governo e comete um acto de traição. Se houver traição nas mais altas esferas do Estado, tem a palavra o POVO soberano.
Via Politeia
Mário Silva, o decano dos pintores figueirenses...
“A situação é má, na medida em que há colegas que estão a passar fome. A minha situação é péssima. Em 2011 vendi um quadro e este ano só ainda vendi um. Aliás, só vendi as tintas, porque o cliente trouxe a tela e praticamente só pagou as tintas”, afiança.
O mestre afirma, por outro lado, que está a vender “muito mais barato”, para poder continuar a trabalhar. “Um quadro que antes vendia por dois ou três mil euros, agora só me dão 500 ou 600 euros por ele”, exemplifica. Em 70 anos de carreira, Mário Silva garante que “esta crise não tem paralelo”. Até há dois, anos o pintor vendia, em média, um quadro por mês.
Via AS BEIRAS
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Estado social
O problema neste país, um dos problemas, é quando a coberto de memorando com Troikas e outras espécies do mesmo tipo, se ataca o Estado Socialchamando-lhe de esbanjamento. As coisas são simples: quando se deixar de ajudar quem precisa, então deixamos de ser sociedade.
Via 2711
Via 2711
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Quem tem cu, tem medo...
A maioria PSD/CDS-PP aprovou hoje, na generalidade, a
proposta de Orçamento do Estado para 2013, mas com um voto contra na bancada
centrista, do deputado Rui Barreto, eleito pelo círculo da Madeira.
Toda a oposição - PS, PCP, BE e "Os Verdes" -
votou contra a proposta do Governo, conforme estava anunciado.
UNITEFI (FIG. DA FOZ)
Os trabalhadores da têxtil Unitefi, sediada na Figueira da Foz, que possuem ordenados em atraso e os contratos suspensos desde setembro, admitiram hoje avançar com um pedido de insolvência da empresa em tribunal.
O eventual pedido de insolvência foi hoje discutido num plenário que juntou cerca de uma centena de trabalhadores, realizado na avenida marginal daquela cidade, em frente à casa de um dos administradores da fábrica.
"Ainda estamos à espera de uma solução mas estamos a preparar tudo [para a insolvência] caso não haja nenhum caminho", disse hoje à agência Lusa Fátima Carvalho, dirigente do Sindicato dos Têxteis do Centro.
Foto: Pedro Agostinho Cruz
Cuidado com as alterações…
Toda a gente sabe - na Figueira isso também já aconteceu – que quando
um Plano Director Municipal atrapalha o
enriquecimento de alguém, por via de algum negócio de oportunidade, tenta alterar-se esse PDM, o mais urgente que for
foi possível, talhando-o à medida, de forma a que o corpo passe a caber no fato...
Estão a perceber porque querem fazer o mesmo com a Constituição neste momento em Portugal?..
Bom, aqui na Figueira, até já suspenderam o PDM parcialmente… Lembram-se?
Espero que os representantes dos Ulrich deste País no governo, não tenham a força necessária
para suspender esta Constituição …
Mas, nunca fiando…
É que isso poderia ser mesmo perigoso: de alteração em
alteração, de suspensão em suspensão, já imaginaram o que seria “alterar também o Código Penal e permitir que rapinassem directamente das contas dos clientes os euros
necessários para reequilibrarem as contas lá do banco sem que tal gesto patriótico
fosse considerado roubo?..”
Acreditem ...
Para alguns, “a democracia é uma chatice"!..
Para alguns, “a democracia é uma chatice"!..
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Eça, faz sempre pensar…
No dia em que, logo mais, vai certamente ser aprovado o orçamento que, pelos vistos, todos detestam (PSD e o PPD detestam-no, mas vão votar a favor, porque
tem de ser!..; o CDS e às vezes o PP também,
idem, idem, aspas, aspas, mas vão votar a favor porque tem de
ser!..), fica uma citação de Eça Queiroz,
mais actual do que nunca…
“Em Portugal a emigração não é a transbordação de uma
população que sobra, mas a fuga de uma população que sofre”.
Pergunta colorida?..
foto sacada daqui |
Não existem órgão locais?”
– pergunta de Mafalda Azenha, advogada, hoje, na coluna de opinião, que habitualmente publica no jornal AS BEIRAS.
– pergunta de Mafalda Azenha, advogada, hoje, na coluna de opinião, que habitualmente publica no jornal AS BEIRAS.
O fundo
"Começa a cansar e eu sinto-me cansado. Este país tem o que
merece, não tenho dúvidas. E sempre terá. É um país com palas, como aquelas que
são usadas pelas mulas de carga. Se dantes fomos governados por incompetentes e
criminosos, hoje somos governados por desenvergonhados. Não há a mínima
vergonha, não há o mínimo sentido de Estado, não há o mínimo de competência.
Este governo pode ou não ser o pior de sempre em Portugal.
Provavelmente será um dos mais sérios candidatos. E não é preciso muito para
termos essa sensação. Temos um primeiro-ministro delirante. Não que não estivéssemos habituados a tal. Não tem coragem, no entanto, para dizer que é
necessário acabar com o que pagamos com os nossos impostos, preferindo dizer
que é preciso refundar o memorando de assalto. Tanta coisa para dizer que é
necessário rasgar a Constituição e acabar de vez com a liberdade daqueles que
nada mais têm a não ser essa vã ilusão."
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