quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Costa figueirense em "alerta laranja"...

A costa portuguesa permanece hoje sob "alerta laranja", devido à altura significativa das ondas, que podem chegar aos cinco a sete metros, diminuindo para quatro a 5,5 metros ao longo do dia, segundo o Instituto de Meteorologia.
Como alertámos já por diversas vezes neste blogue, está em curso uma catástrofe ambiental de erosão do litoral, que vai atingir proporções dramáticas ao longo dos próximos meses e dos próximos anos, a partir deste Inverno de 2011-2012, nas praias da Zona Centro de Portugal: sul de Aveiro (Costa Nova, Vagueira, Areão e Mira) e sobretudo ao sul da Figueira da Foz (Cova-Gala, Costa de Lavos, Leirosa, Pedrógão, Vieira de Leiria…).
As condições climatéricas adversas do dia de hoje apenas nos fazem ver melhor a realidade.
As previsões quanto às consequências do prolongamento do molhe da Figueira da Foz estão-se a concretizar de forma assustadora. O areal das praias da região, como nós aqui na Cova-Gala bem o sabemos, está a desaparecer e o mar está cada vez mais próximo das casas...

Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (XI)

Apesar da falta de apoios, Festival de Enguias começa sábado nos Armazéns de Lavos

“Levar o nome dos Armazéns de Lavos aos quatro cantos do mundo. Dinamizar a freguesia de Lavos e ajudar a promover o concelho da Figueira da Foz. Colocar o ecomuseu do sal no mapa dos principais locais a visitar e recuperar e preservar a boa gastronomia regional de Lavos” são alguns dos objectivos  para a quarta edição do Festival de Enguias, que começa no próximo sábado e decorre até 13 de Novembro.

Via AS BEIRAS

Realidade

Há cada vez mais mês no fim do ordenado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Soft, para não ferir susceptibilidades"...

Foto de Pedro Cruz

Não cuspas para o ar que te pode cair em cima...

Pinto da Costa em entrevista à SIC, em 2007: não compramos Manducas...

E que tal encarar de frente a realidade?..

Paulo Morais

A mentira mais repetida na vida política portuguesa é a de que os portugueses vivem acima das suas possibilidades, trabalham pouco, ganham demasiado e deveriam poupar mais. Nada de mais errado: este conjunto de mitos constitui um embuste.


Quem vive muito acima das suas possibilidades é o Estado, a classe política, os gestores públicos.


Para continuar a ler clicar aqui.

Direitos adquiridos...

Há os "nossos" e os do "padrinho do coelho"!..

domingo, 30 de outubro de 2011

Ser português!

Ser português, para alguns,  é um estado de alma  que  foi diagnosticado à nascença.
 Já devíamos saber  conviver pacificamente com isso!...

aF181

O deputado Bloco de Esquerda João Semedo considera que “o Hospital da Figueira da Foz é uma peça muito importante do SNS”

João Semedo recorda que se trata de “uma unidade de saúde que cobre uma área geográfica muito grande e que tem uma Urgência Médico-Cirúrgica”. No entanto, acrescenta, “tal como outros hospitais, vai ser vítima de sub-financiamento”.
Para o deputado bloquista, “fazer mais e melhor com menos dinheiro não existe, é uma fantasia do Governo”. Por outro lado, advoga a implementação de uma rede de Cuidados Continuados de Saúde para aliviar a despesa do HDFF.
O deputado do BE afirma ainda que “é um risco político enorme pretender-se descaracterizar e diminuir o SNS”. Contudo, acredita que essa é a intenção do Governo. “Quando se tenta fechar a Maternidade Alfredo da Costa, está tudo dito…”, exemplifica.
João Semedo classifica o SNS “o mais importante serviço público do país, a menina dos olhos da democracia”. O deputado do “Bloco” falava ao DIÁRIO AS BEIRAS à margem da palestra Hospital da Figueira- Que Futuro?, promovida ontem, 28, pelo BE da Figueira da Foz na Junta de S. Pedro.
Participaram ainda na iniciativa o deputado municipal da Figueira da Foz do BE, João Paulo Tomé, o médico do HDFF José Couceiro e o antigo deputado à Assembleia da República e dirigente nacional do “Bloco” José Manuel Pureza.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, José Couceiro diz que “a administração do HDFF foi subserviente em relação à tutela”. Acusa ainda a equipa de Sousa Alves de se ter limitado a enviar um conjunto de propostas de redução de custos sem ter dialogado e debatido o assunto com os responsáveis clínicos do hospital.
O médico, que já pertenceu à administração da unidade hospitalar, receia que o HDFF se transforme num “centro de saúde com diversas especialidades clínicas e com bloco operatório a funcionar algumas horas durante o dia”.
Por sua vez, João Paulo Tomé defende que a administração do hospital venha dizer que propostas fez à tutela, preconizando, por outro lado, a manutenção das atuais valências do HDFF.
Recorde-se que as propostas – ou sugestões – da administração do HDFF preveem o encerramento do Hospital de Dia Oncológico e que as urgências cirúrgicas deixem de funcionar durante a noite, pondo ainda em causa o financiamento da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
O Governo exige cortes na despesa de 16 por cento em todos os hospitais. Se a medida for aplicada, o da Figueira da Foz terá de gastar menos cinco milhões de euros por ano- o orçamento dos últimos anos tem variado entre os 20 e os 30 milhões.
José Couceiro recorda que “o HDFF adiantou-se à maioria dos hospitais portugueses no que respeita à redução da despesa”. Por isso, defende o clínico, “essa medida deve ser tida em conta”, mantendo as atuais valências e qualidade do serviço.

Via AS BEIRAS