domingo, 25 de setembro de 2011
Coitados...
Presumo que por causa deste post, recebi uma mensagem sem ser assinada, via telemóvel, proveniente do número 351925653687, que eu desconheço a quem pertença. Diz o seguinte:
“És bom a dar música mas eu, como bem sabes, não sei cantar. Não sei se te apercebes mas as tuas obsessivas observações sobre mim começam a fazer crer que há qualquer coisa de pessoal; e não sou só eu que noto mas até gente que nos conhece a ambos. Enfim, não me faz mossa…”
Remetente (sem nome)
Assim de repente o anónimo quer fazer-me crer que é o vereador António Tavares.
Mas eu não acredito.
O António Tavares que eu conheci, nunca se olharia como um estropiado da guerra fria e muito menos vítima das “minhas obsessivas observações”!..
Eu sei que o António Tavares que eu conheci, gosta de ser político e preparou-se para o efeito…
Portanto, o António Tavares que eu conheci, estava apto para qualquer eventual manifestação mais calorosa da minha parte!..
O António Tavares que eu conheci, estava mais do que apto para lidar com o calor da minha normal sinceridade, sem que isso o incomodasse, “ou fizesse mossa”…
O António Tavares que eu conheci, sabia que eu sou mesmo assim: um cronista marginal…
E não pretendo mudar…
O António Tavares que eu conheci, sabia que eu nestas coisas da discussão da vida pública, vulgo política, nunca tenho “qualquer coisa de pessoal”.
Por conseguinte: anónimos, vão dar banho ao cão e lavem-se na mesma água…
E querem saber porquê?..
Vá lá, hoje que estou bem disposto, explico: a escrita contra o silêncio instalado pode ser uma coisa útil e eterna.
Na Figueira, por exemplo, dos que têm o costume de ler, quem não se recorda dos jornais Barca Nova e Linha do Oeste?
“És bom a dar música mas eu, como bem sabes, não sei cantar. Não sei se te apercebes mas as tuas obsessivas observações sobre mim começam a fazer crer que há qualquer coisa de pessoal; e não sou só eu que noto mas até gente que nos conhece a ambos. Enfim, não me faz mossa…”
Remetente (sem nome)
Assim de repente o anónimo quer fazer-me crer que é o vereador António Tavares.
Mas eu não acredito.
O António Tavares que eu conheci, nunca se olharia como um estropiado da guerra fria e muito menos vítima das “minhas obsessivas observações”!..
Eu sei que o António Tavares que eu conheci, gosta de ser político e preparou-se para o efeito…
Portanto, o António Tavares que eu conheci, estava apto para qualquer eventual manifestação mais calorosa da minha parte!..
O António Tavares que eu conheci, estava mais do que apto para lidar com o calor da minha normal sinceridade, sem que isso o incomodasse, “ou fizesse mossa”…
O António Tavares que eu conheci, sabia que eu sou mesmo assim: um cronista marginal…
E não pretendo mudar…
O António Tavares que eu conheci, sabia que eu nestas coisas da discussão da vida pública, vulgo política, nunca tenho “qualquer coisa de pessoal”.
Por conseguinte: anónimos, vão dar banho ao cão e lavem-se na mesma água…
E querem saber porquê?..
Vá lá, hoje que estou bem disposto, explico: a escrita contra o silêncio instalado pode ser uma coisa útil e eterna.
Na Figueira, por exemplo, dos que têm o costume de ler, quem não se recorda dos jornais Barca Nova e Linha do Oeste?
sábado, 24 de setembro de 2011
Este Vital Moreira…
foto sacada daqui
Nos Estados Gerais de 1995, que desembocaram na maioria absoluta do PS, então presidido por um Guterres apoiado incondicionalmente por Vital Moreira, ficaram definidas as políticas concretas para os funcionários públicos que, anos depois, foram consideradas de “privilégios”...
Em Março de 2008, Vital Moreira opinava no jornal que "os funcionários públicos gozavam de muitos privilégios face aos trabalhadores do sector privado"!..
Agora, que estamos quase todos na merda, “venda-se a Madeira”!..
Mas, justiça seja feita ao actual deputado europeu Vital Moreira...
"Ninguém como ele, quase sempre sozinho, foi denunciando ao longo dos anos a labúrdia e a irresponsabilidade das finanças públicas da Madeira, sem outro resultado que não fosse coleccionar insultos do presidente do Governo regional e dos seus valetes. Num momento de desvario chegaram a aprovar na assembleia regional uma resolução de protesto contra a sua nomeação como presidente da Comissão de Projectos para o Centenário da República!"
Só que, durante mais de três décadas, existiram muitas formas de conivência e cumplicidade!..
E, naturalmente, algumas na própria casa política de Vital Moreira...
E tanta gente que foi alertada!..
Nos Estados Gerais de 1995, que desembocaram na maioria absoluta do PS, então presidido por um Guterres apoiado incondicionalmente por Vital Moreira, ficaram definidas as políticas concretas para os funcionários públicos que, anos depois, foram consideradas de “privilégios”...
Em Março de 2008, Vital Moreira opinava no jornal que "os funcionários públicos gozavam de muitos privilégios face aos trabalhadores do sector privado"!..
Agora, que estamos quase todos na merda, “venda-se a Madeira”!..
Mas, justiça seja feita ao actual deputado europeu Vital Moreira...
"Ninguém como ele, quase sempre sozinho, foi denunciando ao longo dos anos a labúrdia e a irresponsabilidade das finanças públicas da Madeira, sem outro resultado que não fosse coleccionar insultos do presidente do Governo regional e dos seus valetes. Num momento de desvario chegaram a aprovar na assembleia regional uma resolução de protesto contra a sua nomeação como presidente da Comissão de Projectos para o Centenário da República!"
Só que, durante mais de três décadas, existiram muitas formas de conivência e cumplicidade!..
E, naturalmente, algumas na própria casa política de Vital Moreira...
E tanta gente que foi alertada!..
Pela terra de ninguém…
António Tavares e Rafael Carriço são homens de inúmeros talentos.
Sabem escrever bem, sabem defender-se a falar, sabem sorrir, sabem promover-se. Rafael Carriço ainda sabe dançar… Fica por saber se António Tavares saberá cantar!..
Bom, vamos ao que interessa.
Cerca de dois meses depois, ainda estão por esclarecer as divergências que levaram à demissão do anterior programador do CAE.
Rafael Carriço e António Tavares, na altura, divergiram nas razões e nos motivos da demissão.
Há pouco mais de um mês o assunto ainda mexia na câmara…
Mas, ao que parece, ficámos na terra de ninguém.
Que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver.
Sabem escrever bem, sabem defender-se a falar, sabem sorrir, sabem promover-se. Rafael Carriço ainda sabe dançar… Fica por saber se António Tavares saberá cantar!..
Bom, vamos ao que interessa.
Cerca de dois meses depois, ainda estão por esclarecer as divergências que levaram à demissão do anterior programador do CAE.
Rafael Carriço e António Tavares, na altura, divergiram nas razões e nos motivos da demissão.
Há pouco mais de um mês o assunto ainda mexia na câmara…
Mas, ao que parece, ficámos na terra de ninguém.
Que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver.
Este povo não é de fiar, portanto mais vale prevenir do que remediar!..
As coisas estão claras: ou cumprimos e empobrecemos pacifica e alegremente, ou a saída do Euro é uma séria ameaça para Portugal...
É assim que as coisas nos são apresentadas por quem foi colocado no poder pelo voto popular.
É neste contexto que se tem de entender o objectivo central neste momento: despedir.
Que não haja ilusões: toda e qualquer pessoa pode ser despedida de qualquer forma e com a justificação que o patrão achar mais adequada – e nem precisa de ser verdadeira.
A quebra na produtividade passa a ser um dos critérios através dos quais um patrão pode despedir.
Mas o que é a produtividade?..
A tão esperada (pelos patrões e pelo estado) liberalização dos despedimentos já estava anunciada há muito, mas só agora, com este governo PSD/CDS, parece ir ser implementada.
Vejam onde chega o cinismo: o pagamento das horas extraordinárias vai para metade!..
O descaramento é tão grande que se anuncia que o objectivo é pagar metade para o trabalhador trabalhar mais!..
E para não esquecer: está no no ar a redução do subsidio de desemprego e o tempo de atribuição deste…
O subsidio de desemprego, que não é uma esmola: é um direito conquistado pelos trabalhadores.
Passos Coelho, já preveniu... "Pode haver quem se entusiasme com as redes sociais e com aquilo que vê lá fora, esperando trazer o tumulto para as ruas de Portugal", mas esses descobrirão "que também sabemos decidir".
E não é que decidiu mesmo?..
“No Orçamento para 2012, o Ministério das polícias (vulgo da Administração Interna) é o único que, além de não sofrer cortes, será ainda reforçado com mais 400 milhões de euros. Parece, pois, que é com mais polícias e mais dinheiro para as polícias, que o Governo pensa resolver o problema de (citando fonte do executivo) "mais desemprego, mais carências e menos prestações sociais".
Nunca fiando: “o povo é pobre e mal agradecido, sobretudo se lhe tiram o pão e, por isso, o melhor é preparar o pau.”
É assim que as coisas nos são apresentadas por quem foi colocado no poder pelo voto popular.
É neste contexto que se tem de entender o objectivo central neste momento: despedir.
Que não haja ilusões: toda e qualquer pessoa pode ser despedida de qualquer forma e com a justificação que o patrão achar mais adequada – e nem precisa de ser verdadeira.
A quebra na produtividade passa a ser um dos critérios através dos quais um patrão pode despedir.
Mas o que é a produtividade?..
A tão esperada (pelos patrões e pelo estado) liberalização dos despedimentos já estava anunciada há muito, mas só agora, com este governo PSD/CDS, parece ir ser implementada.
Vejam onde chega o cinismo: o pagamento das horas extraordinárias vai para metade!..
O descaramento é tão grande que se anuncia que o objectivo é pagar metade para o trabalhador trabalhar mais!..
E para não esquecer: está no no ar a redução do subsidio de desemprego e o tempo de atribuição deste…
O subsidio de desemprego, que não é uma esmola: é um direito conquistado pelos trabalhadores.
Passos Coelho, já preveniu... "Pode haver quem se entusiasme com as redes sociais e com aquilo que vê lá fora, esperando trazer o tumulto para as ruas de Portugal", mas esses descobrirão "que também sabemos decidir".
E não é que decidiu mesmo?..
“No Orçamento para 2012, o Ministério das polícias (vulgo da Administração Interna) é o único que, além de não sofrer cortes, será ainda reforçado com mais 400 milhões de euros. Parece, pois, que é com mais polícias e mais dinheiro para as polícias, que o Governo pensa resolver o problema de (citando fonte do executivo) "mais desemprego, mais carências e menos prestações sociais".
Nunca fiando: “o povo é pobre e mal agradecido, sobretudo se lhe tiram o pão e, por isso, o melhor é preparar o pau.”
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Como diria o meu Amigo Neru: "à grande e à francesa"..
A história foi contada pelo secretário-geral da OCDE, o socialista mexicano Angel Gurría, durante a sua visita a Portugal na semana passada e tem como protagonista principal o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Querem mesmo saber a história?...
Cliquem aqui e leiam...
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Já é outono…
Estamos no outono.
Os dias e as noites já arrefecem!..
Aqueles que nada têm a esconder podem, finalmente, meter as mãos nos bolsos.
Ninguém vai desconfiar....
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Certezas?.. Para quê?...
Nunca hei-de compreender os existencialistas e a sua angústia perante a certeza da morte.
Eu, por exemplo, que habito numa cidade e num país onde não existem certezas sobre rigorosamente nada, garanto-vos que ando sereníssimo!..
terça-feira, 20 de setembro de 2011
"Re-Descobrir o Mar - A Política Marítima Portuguesa"
Amanhã, pelas 22 horas, vai ter lugar na Figueira da Foz, no Casino Figueira, uma conferência subordinada ao título "Re-Descobrir o Mar - A Política Marítima Portuguesa", pelo Secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, com uma participação especial do Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada, Contra-Almirante António Silva Ribeiro e moderação do director da SIC Notícias jornalista António José Teixeira.
A Figueira e os politicos figueirenses…
Nota-se: quando se fala da Figueira, tudo é do melhor…
Tem a “Rainha das Praias de Portugal”, o rio, o mar e a serra. E, até, o Casino!
Tem memória, honra, dignidade.
Se se fala de politicos figueirenses, tirando Manuel Fernandes Tomás, tudo muda de figura: é um tema decepcionante e sem lugar à esperança!..
Isto, no mínimo, é um enigma!..
Porque terá de ser assim, numa cidade modelo de virtudes?...
Tem a “Rainha das Praias de Portugal”, o rio, o mar e a serra. E, até, o Casino!
Tem memória, honra, dignidade.
Se se fala de politicos figueirenses, tirando Manuel Fernandes Tomás, tudo muda de figura: é um tema decepcionante e sem lugar à esperança!..
Isto, no mínimo, é um enigma!..
Porque terá de ser assim, numa cidade modelo de virtudes?...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
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