segunda-feira, 26 de abril de 2010

É gastar que um dia alguém vai ter de pagar...


Os municípios portugueses continuam a gastar mais do que podem. As despesas ultrapassam em 30 por cento a capacidade de pagamento.
Por cada três autarquias portuguesas há uma que apresenta resultados económicos negativos, o que constitui o pior resultado desde 2005.
Mais de metade do total das dívidas das autarquias está concentrada em 35 municípios. No topo da lista, encontra-se Lisboa, seguida de Vila Nova de Gaia e Porto.
A conclusão é da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e está inscrita no anuário financeiro dos municípios relativo a 2008.
O documento foi apresentado, esta manhã, numa conferência sobre o poder local, organizada pela TSF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

Via TSF

Será que só no Brasil é que há disto?...

O Paulo Dâmaso, com este post, recordou-me este vídeo, que eu já conhecia.
Já agora, não é para retribuir, mas vejam e ouçam o vídeo abaixo, dum jornalista brasileiro ...

Luiz Carlos Prates, é um jornalista brasileiro, conhecido pelos seus comentários fortes. Luiz Carlos é ainda um radialista, actualmente colunista do jornal Diário Catarinense, comentarista do Jornal do Almoço, da RBS TV de Florianópolis, e apresentador da rádio CBN Diário e da TVCOM.
Curiosamente fala das viagens dos deputados brasileiros...É ver e ouvir!
Parafraseando o Paulo: “SERÁ QUE HÁ EM PORTUGAL ALGUM JORNALISTA COM OS "TOMATES" DESTE?.."

Uma história portuguesa sem moral...

A foto, névoa na floresta, foi sacada daqui
“Políticos portugueses: se vos tentarem corromper podem aceitar o dinheiro à vontade. Nada vos acontece. Se por acaso forem sérios, então recusem, mas fiquem caladinhos. Não tentem denunciar nada, pois ainda correm o risco de pagar indemnizações aos corruptores.”

Via 31 da Armada

Será que um azar nunca acontece só?...

À especial atenção do coordenador da assistência que a Cruz Vermelha da Figueira da Foz presta aos peregrinos de Fátima, Nelson Fernandes...

foto João Pita
O alerta está hoje nos diário As Beiras: “Peões em perigo na Variante de Tavarede”.
Já, agora, senhor Coordenador local da assistência em estrada aos peregrinos (seja lá isso o que for), relembro que, este caso que a foto acima tão bem retrata, também constitui um perigo para os peregrinos e restantes peões - e dos grandes!...
Agora que o senhor Coordenador local da assistência em estrada aos peregrinos (seja lá isso o que for) olhou para o assunto da segurança dos peões no nosso concelho aguardemos, com redobrada esperança, a rectificação do que carece ser rectificado...
Nós estaremos cá para continuar a divulgar as suas (e nossas) preocupações. Conte connosco.

X&Q865

domingo, 25 de abril de 2010

Será?..

Via rádio, acompanhei a cerimónia oficial do 25 de Abril.
Confesso, que não escutei com grande atenção os discursos dos políticos. Excepção, diga-se em abono da verdade, às palavras de José Pedro Aguiar-Branco, talvez o melhor discurso que, alguém do PSD, alguma vez fez nas comemorações do 25 de Abril ...
Mas, quando José Sócrates, em directo, respondeu às perguntas dos jornalistas, aí, procurei não perder pitada.
Por isso mesmo, ouviu-o dizer “ter encarado o discurso do Presidente da República como portador das palavras que são necessárias ao país”.
Como escutei, em directo, e depois confirmei na net, “o Presidente da República criticou, este domingo, durante o seu discurso do 25 de Abril, os salários e prémios dos gestores.” Disse Cavaco: «a sociedade é hoje mais justa do que há 36 anos. No entanto, persistem desigualdades, pobreza, exclusão, indignas da memória dos que fizeram a Revolução. A injustiça é tanto maior quanto nos deparamos quase todos os dias com casos de riqueza imerecida que nos chocam».
Cá está, porque em parte, Abril ainda está por cumprir: se Cavaco Silva, Presidente da República, e José Sócrates, Primeiro-Ministro, sabem do escândalo e não fazem nada (ou não podem...), como é que o Povo dá volta a isto?...
Eu sei, que é impossível alcançar tudo o que sonhamos, mas já estou como Jorge Sampaio, um ex-Presidente da República. “Não estou nada satisfeito com a qualidade desta democracia”.
Será, como defende o quase meu conterrâneo e Capitão de Abril, Vasco Lourenço, que "precisamos de um outro 25 de Abril pela justiça social"?...

4 anos de blogosfera

foto de Pedro Cruz
A minha aventura pessoal, neste mundo virtual que é a blogosfera, começou no dia 25 de Abril de 2006, aqui no Outra Margem, com este post.
De então para cá, muita gente que olhava de soslaio para os blogues, mudou, entretanto, de opinião.
Esses tempos difíceis para os bloguistas figueirenses parecem, em grande parte, ultrapassados. Nos dias que passam, os blogues têm já o seu espaço de intervenção na vida do nosso concelho devidamente cimentado.
Isso, deve-se aos blogues de autor, com rosto, com alma, com assinatura.
Agora, é habitual dezenas de pessoas que vou encontrando por aí, dizerem-me: “das primeiras coisas que faço logo de manhã é dar uma vista de olhos ao Outra Margem."
O tempo passa a correr: andamos por cá, já há 4 anos!..
Sem atropelar ninguém, fomos conquistando o nosso espaço.
O meu agradecimento à preciosa colaboração do Pedro e do Fernando.
Estamos por aqui, para, de forma divertida, apresentar postagens que falem de assuntos que interessam à maioria de todos nós.
Sabemos que não conseguimos agradar a todos, mas não ignoramos que temos o carinho e o incentivo da maioria, apesar de nem todos, como é natural e humano, concordarem sempre connosco.
Hoje, fazemos 4 anos. Estamos de parabéns. E de consciência tranquila e divertida...

Recordações de outro Abril (VIII)


Em Abril de 1974, “Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados.
Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal, onde era rara a família que não tinha alguém a combater em África, o serviço militar durava quatro anos, a expressão pública de opiniões contra o regime e contra a guerra era severamente reprimida pelos aparelhos censório e policial, os partidos e movimentos políticos se encontravam proibidos, as prisões políticas cheias, os líderes oposicionistas exilados, os sindicatos fortemente controlados, a greve interdita, o despedimento facilitado, a vida cultural apertadamente vigiada.”

António Reis - Portugal 20 Anos de Democracia

sábado, 24 de abril de 2010

ZECA, sempre!..

Coisas, realmente, importantes


Via Marcha do Vapor, um blogue do meu Amigo Rogério Neves....

Parabéns Cães Danados

Os Cães Danados comemoram, hoje, o seu primeiro aniversário!
A festa está marcada para a DRAC - no Campo de Jogos do Cabedelo, na Gala, Figueira da Foz, com um concerto a começar, pontualmente, às 23h00.
A primeira parte será assegurada pelos figueirenses Skarface.
O pessoal cá da casa agradece o convite, mas não vai ser possível a comparecência. O Pedro está na Covilhã e o cota a bulir...
De qualquer maneira, obrigadinho pelo convite... Um abraço.

Temporariamente, é claro...


“Mercado pode ir para a Rua da República”.

O corpo é que paga...

Andaram para aí a dizer que Rui Pedro Soares não falou. Não é verdade.
Pronunciou frases, breves e curtas, é certo, mas falou o suficiente. Ou mais...
Por mim, nem precisa de falar mais, tal foi a clareza com que falou.
Mesmo assim, acham que o homem não falou!..
Protestam os jornais e a blogosfera, indignam-se os deputados, amofina-se o povo...
Mas, não têm razão. Rui Pedro Soares falou.
E disse tudo. Foi claro, claríssimo.
Portugal, 36 anos depois do 25 de Abril de 1974, chegou a
isto.
Já agora, era o que faltava o homem, num país de liberdade, não ter direito ao silêncio?..
Rui Pedro Soares, que eu não conheço de lado nenhum, não me merece qualquer simpatia.
Na minha óptica, simboliza o que de pior existe no sistema partidocrático que destrói o país.
Contudo, dado que Portugal, apesar de tudo, ainda é um país com leis que garantem e preservam a liberdade individual, este cidadão tem de ser tratado como um Cidadão de pleno direito.
Como canta o António Variações no vídeo, “quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”.
Se nós, Povo, continuamos a dormir, o problema é nosso.

Recordações de outro Abril (VII)

24 de Abril de 1974

Este é o tempo
Da selva mais obscura

Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura

Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
Este é o tempo em que os homens renunciam

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"Recortes da Aldeia" continua patente ao público até ao final de Maio

“Recortes da Aldeia”, a primeira Exposição Fotográfica do meu colega de blogue Pedro Cruz, inaugurada em 28 de Janeiro p.p., continua aberta ao público no Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, até ao final do próximo mês de Maio.
Recordo que, para esta exposição, Pedro Cruz seleccionou fotografias ligadas ao mar, às gentes do mar, às actividades do mar, como é caso da foto acima, “Pescadores de Sonhos”.
Esta mostra da arte do Pedro, tem merecido a atenção de muita gente, incluindo alguns estrangeiros, que na sua passagem por Buarcos têm apreciado o talento do jovem fotógrafo figueirense.

Para o ano até os comemos, carago!..

Corta-Fitas
"A coisa promete para as bandas de Alvalade na próxima época. E se promete. Se há algum jogador tem ideia, uma ideiazinha que seja, de que pode protagonizar casos de indisciplina, é ver este vídeo e "arrumar as botas". Acabaram-se os atrasos, as "bocas" e as desculpas. Paulo Sérgio não o permite. Veja-se a forma como "arrumou" com o conhecido "Emplastro"! Muito cuidadinho com ele. Um verdadeiro "leão" na selva!"

Via Corta Fitas

A desgraça da Figueira...


“Os genes seguem caminhos ínvios, confesso que não me imagino com coragem para desafiar alguém para disputa de morte, mas porque não encontro um contendor à altura; iria lutar com Miguel Almeida, Lidio Lopes ou com João Portugal e António João Paredes?! O problema da honra colocar-se-á alguma vez? Estão a imaginar algum destes políticos a defender fervorosamente os interesses dos figueirenses contra a intenção de aumentar o preço dos alugueres dos contadores, como aconteceu na Lisboa de 1925 por decisão da poderosa Companhia de Gás e Electricidade?”

Rui Beja da Silva, no blogue Rua da Liberdade