sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Balanço dos primeiros 100 dias do novo executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz

DEVE .................................................................................................................HAVER








aF107

Sócrates falou ao país



Não vi em directo, mas vim aqui, para ver e ouvir atentamente.

Muito obrigado senhor engenheiro.

Na mouche...


No passado dia 1, neste post, previ o que era previsível: Pronto, estão justificados os 150 mil euros, que é o que está orçamentado para o evento: a Figueira, vai ocupar quatro horas de tempo de antena na televisão paga por todos nós, a RTP1, num daqueles inenarráveis programas de entretenimento!..
Serão, certamente, mais quatro horas de televisão gastas como normalmente: com o habitual vazio que caracteriza o país.

Ontem, dia 18, não foi eu que escrevi isto:

O Carnaval da Figueira mereceu desta vez a atenção da RTP1, através do seu programa “Portugal no Coração”. E, infelizmente, além do incontrolável mau tempo, também o que foi mostrado e dito da Figueira foi de baixo nível. O corso carnavalesco muito fraquinho, embora tivesse exigido muito sacrifício aos participantes por causa da incomodativa chuva e do frio. E as entrevistas feitas no estúdio de Lisboa foram muito pouco significativas, não sendo de molde a evidenciar devidamente os atractivos da nossa terra. Boa nota o espaço dedicado à gastronomia e também para os Reis, Rosa Amélia e João Baião, que tiveram uma actuação constante e apelativa animação que lhes exigiu, decerto, grande esforço físico."

"Mais vale pouco… que nada?!.." E pela bagatela de 150 mil euros, o que é que se podia exigir mais?..

Coisas realmente importantes

"Liberdade de expressão na imprensa regional existe?", pergunta o Rogério Neves no seu blogue Marcha do Vapor.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval de Buarcos 2010


Fotos de Pedro Cruz

Na Figueira, o Carnaval já foi outra coisa...


Na Figueira, o Carnaval já foi outra coisa. Já foi Entrudo!..
Na foto ao lado, sacada daqui,
"eis o ENTRUDO em toda a sua pujança e alegria popular e no seu melhor. As expressões genuínas e portuguesas, a verdadeira sátira a uma vida curta e efémera. O resto são carnavais e para os carnavais já demos!.."
Nesse tempo, não existiam, melhor, não vinham dançar o samba para a Avenida, como neste momento está a acontecer, ao frio e à chuva, apenas protegidas - e ao abrigo - de minúsculos biquinis!..
Um horror, não as moçoilas, claro, mas o frio, o desconchavo meteorológico e a total desadequação climática para a festa carnavalesca importada dos trópicos…

Depois, temos o desfile… Carros alegóricos montados em cima de tractores. Fatos de qualidade duvidosa e brilho barato, cintilantes, é certo, mas, repito, de qualidade duvidosa e brilho barato, por vezes, escarlates.
Contudo, o pior, mas o pior mesmo, é o frio de Fevereiro, os chuviscos, a angústia de se saber se São Pedro tem um pingo de misericórdia para proteger o corso…
Enfim, um suplício, este desconchavo climatérico.

Ao vivo, só assisti uma vez ao desfile, já lá vão uns anos, e fiquei vacinado: as moçoilas, enregeladas, dançavam mal o samba da música imaginada, pois a pouca música que animava o desfile não era audível por grande parte dos “sambistas”, mas sorriam, sorriam sempre, protegidas e abrigadas pelos tais biquinis, que mostravam uns corpos, tal qual o meu, a precisarem de dieta....
Enfim, um suplício. Para as moçoilas, claro!..
Depois, as figuras dos carros alegóricos, caricaturas de políticos, mal pintadas, legendas de gosto duvidoso, também não me cativaram…
Contudo, o pior, mas o pior mesmo, é este frio de Fevereiro. Que horror, que suplício!...

Entretanto, a crise apertou, já não estamos em tempo de actrizes de telenovela brasileira, que vinham, diziam umas bacoradas, sorriam muito, recebiam o cheque, para levantar os braços no desfile, enfim, exerciam a função, e zarpavam!..
Contudo, o pior, mas o pior mesmo, foi sempre o frio de Fevereiro. Que horror, que suplício!.. Não sei se continua muita gente a pensar, cá pela Figueira, que este Carnaval e este desperdício de dinheiro, é para continuar.
Não sei. Não sei mesmo…