quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
As Liberdades Essenciais
Ruptura e mudança
Perdoe-me o meu Amigo João Vaz, mas a sua pergunta, a meu ver, um tanto ou quanto embrulhada, é de fácil resposta. Aliás, ele próprio a dá, logo a seguir: “o modelo de financiamento ao Carnaval deve ser repensado. Na minha opinião deveria ser criada uma Comissão (estilo Queima das Fitas) capaz de gerir e investir no processo, tornando-o sustentável do ponto de vista financeiro. A Câmara (leia-se FGT) não pode continuar a apoiar eventos desta e doutra natureza. O contribuinte não pode ser sacrificado com despesas em investimentos não essenciais à nossa qualidade de vida.”
Nem mais. O Carnaval, de Buarcos ou da Figueira, nos moldes em que é organizado, constitui um mero espectáculo, portanto, não deve, nem pode, continuar a ser pago com o dinheiro dos contribuintes. Ponto final. Se os responsáveis políticos, da esquerda à direita, não têm essa perspectiva, problema deles. Eu, como cidadão contribuinte, penso assim há muitos anos.
Mais: do meu ponto de vista, no actual e delicado momento social, politico e financeiro, que a Figueira atravessa, os actuais responsáveis políticos camarários têm a responsabilidade de romper com o passado e fazer diferente.
Fossilizar nos projectos antigos e seguir a mesma conduta politica e de gestão, é o pior serviço que podem prestar à cidade e ao concelho.
Este presidente e esta vereação foram eleitos para realizar a mudança.
Portanto, para mudar é necessário realizar a ruptura com o sistema político herdado do anterior executivo, criando novos processos de funcionamento e novas alternativas de gestão.
É evidente, que isso iria contrariar a lógica intrínseca dos aparelhos partidários clássicos e do modelo de gestão camarária dominante nos últimos 30 anos, modelo esse, aliás, que nos conduziu ao aflitivo e embaraçoso momento presente.
Mas não é isso que tem mesmo de ser feito?
A hierarquia interna dos aparelhos políticos tradicionais, os sistemas de delegação de poder, os projectos e o modo de fazer política e o quadro da luta institucional, não têm de ser colocados em causa?
Aliás, dada a gravidade da situação actual, qualquer dia, se não forem tomadas medidas, não será mesmo o próprio sistema político actual a estar em causa?
Atravessamos momentos conturbados e difíceis na Figueira.
Era isso - que fosse diferente do anterior - que esperava deste executivo municipal… A saber: que tivesse projectos políticos inovadores, criativos, acções que visassem maior justiça social e propostas objectivas para um desenvolvimento ecologicamente sustentável do concelho.
Lamento escrevê-lo, mas, do meu ponto de vista, não é isso que está a acontecer...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Essa agora, Dona Olga Tronchuda!..
Mas ainda sobre o belogue do xôr Agostinho axo que ele debe mudar o nome. Debia-se chamar “esta marge”, pruque ele é de cá, está cá ó pé da gente, e num xei porque deu o nome do outro lado.
Aqui no lar inda bamos faxer um abaixo-axaxinado para ele mudar pra esta marge."
Anda tudo muito enervado!...
Não é só a rapaziada do futebol, nacional e regional, que anda nervosa.
Na politica doméstica também anda por aí uma malta “nervosa e ansiosa”.
Músicas da minha vida (XXXII)
Com este vídeo, fica por aqui esta primeira série das músicas da minha vida.
5 euros, cinco, para visitar o Museu Municipal da Figueira da Foz?!...
Neste momento, conforme pode ser confirmado clicando aqui, uma visita ao Museu Municipal Dr. Santos Rocha, tem os seguintes preços:
Visitas de estudo (solicitadas por escolas): Grátis
Visitas de grupos organizadas (mais de 15 pessoas): 15€/Grupo
5 euros, cinco, para visitar, no futuro, o Museu Municipal da Figueira da Foz!... Será possível?..
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Vai ser entregue um donativo ao Centro Social da Cova e Gala
A mostra reuniu no Palácio Sotto Mayor 150 presépios da colecção privada da Primeira-Dama.
"Elefantes brancos"
Mais uma amostra da irresponsabilidade e desperdício que tem sido imagem de marca de Portugal nas últimas décadas: os números divulgados, neste excelente trabalho do Público, sobre os custos de manutenção dos estádios de futebol construídos para o Euro 2004.
Mudam os políticos, mas o carnaval é sempre o mesmo…(II)
Mais umas vez, vamos prestar a nossa contribuição monetária, obrigados pela Câmara municipal da Figueira da Foz, ao carnaval de Buarcos. Este ano, são 150 mil euros. Trinta mil contos, em moeda antiga. Cá está, mais uma revelação da infantilidade e da menoridade intelectual que se apoderou do país e da classe política.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Deus nos ajude!... (II)
Os últimos resultados, no Porto e em casa com a Académica, tornaram mais visível a crise.
Nada, aliás, que não fosse fácil de prever.
Em 15 de Novembro de 2009, tinha Carvalhal acabado de assinar pelo Sporting, publiquei este post que Amigos meus, na altura, consideraram exagerado.
Infelizmente, parece que tenho razão, o que, aliás, não era difícil de prever: na última equipa que Carvalhal havia treinado, o Marítimo, em 17 jogos realizados, sob sua orientação, apenas tinha ganho dois.
Do mal o menos: parece que o contrato é apenas válido até ao final da época!..
Interessa sublinhar, porém, que o maior culpado não é Carvalhal!.. Como não era Paulo Bento!..