quarta-feira, 16 de setembro de 2009
É o que dá assistir aos debates das legislativas…
Este post diz muito sobre a sua qualidade literária.
É claro, que o João não conhece uma freguesia como São Pedro…
Se conhecesse esta Terra, estou em crer que o post não se chamaria "choradeira", mas antes "ponto final", que é onde chegaremos se a partir do próximo 11 de Outubro as coisas não mudarem por aqui...
Entretanto, leiam o post do João Tordo que vale bem a pena…
terça-feira, 15 de setembro de 2009
500 euros de telemóvel por mês?... Coisa pouca quando se pensa que é à borla…
“A ADMINISTRAÇÃO da Empresa Geral de Fomento (EGF) entrou com um processo cível no Tribunal da Figueira da Foz exigindo ao antigo presidente o pagamento de mais de cinco mil euros de chamadas telefónicas.
Miguel Almeida utilizou o cartão de telemóvel atribuído pela estrutura durante cerca de um ano depois de ter saído.
Entretanto, o antigo presidente do conselho de administração propôs um acordo que passava
pelo pagamento de metade da verba reclamada, mas a empresa não aceitou a proposta e
avançou para tribunal. “Se existe o processo cível é porque eu entendo que eu não devo pagar.
Não sou eu quem trata dessas coisas, ou seja, do pagamento de despesas de telecomunicações, é o meu contabilista, e a empresa não me tinha avisado”, justificou Miguel Almeida ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Esclareceu ainda que o número de telemóvel utilizado era o mesmo que tinha antes de presidir
à EGF. “Saí da empresa e não foi cancelado o cartão de telemóvel. Fiz chamadas durante
um ano e não só não cortaram o telemóvel, como não me avisaram que continuava a fazer
chamadas pagas pela EGF. Ora, isto denota um princípio de má gestão”, acusa Miguel Almeida.
E garantiu: “não sou rico, não tenho dinheiro para pagar essa factura”.
O deputado e candidato à Assembleia da República e número três da lista de Duarte Silva à Câmara da Figueira da Foz conclui que a data da entrada do processo em tribunal não é mera coincidência. “Acho estranho que a um mês das eleições entre este processo em tribunal.
Como dizia o outro, não há coincidências…”, rematou.
Miguel Almeida presidiu à EGF, do Grupo Águas de Portugal, durante oito meses, entre 2004 e 2005.”
É mesmo para cumprir senhor presidente?...
Como, certamente, até ao final da campanha eleitoral das autárquicas, o presidente da câmara que está no poder há oito anos irá fazer mais promessas, este blogue propõe que se crie um “Prémio Duarte Silva”, que premeie, as pessoas que consigam provar, daqui a quatro anos, que Duarte Silva, se ganhar, cumpriu algumas das promessas que fez.
Aceitam-se patrocinadores e sugestões para o prémio.
Memória
Recordando quatro anos atrás, cá por São Pedro, tivemos um candidato a presidente de junta, sobranceiro, confiante, seguro, duro, implacável e profissional. Mais: contundente, ágil e agressivo. Um verdadeiro político.
A estratégia teria sido perfeita se fosse isso que os eleitores quisessem dele.
Essa faceta do presidente da junta de São Pedro dos últimos dezasseis anos - o vencedor da vida, o optimista que vive em incesto com o próprio ego, é o traço mais frágil do líder da LISP.
É uma força que se converteu em defeito. Poucos já lhe suportam a vaidade. A vaidade não gera empatia, provoca antipatia. Neste momento, tenta cultivar uma imagem humilde, sóbria e menos arrogante.
Até já vem junto dos servos da gleba dar explicações …
Os casos da bancada do campo do Cova-Gala e do cartaz do Largo das Alminhas estão a fazer o seu percurso…
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Os novos escravos do século XXI
A sua missão é simples: confundir e insultar tudo e todos, para desviar a atenção para o que é importante e fundamental para o nosso concelho.
Para quando um CTT para estes autênticos profissionais, que regulamente direitos, deveres e obrigações destes novos escravos do século XXI?...
Só quando esse sector profissional estiver devidamente regulamentado, é que este blogue permitirá o exercício da actividade desses "profisssionias".
Até lá, ficam à porta.
É preciso ter lata
Por tudo aquilo que aconteceu nos últimos quatro anos de gestão autárquica municipal , que os figueirenses, minimamente atentos, têm conhecimento, pois foi público e notório, só tenho um comentário a fazer: “senhor engenheiro Duarte Silva, é preciso ter lata, é preciso, mesmo, ter resmas de lata”.
Notícia Expresso de sábado passado
"Marcelo em risco de ser afastado da RTP"
("Director de Informação ao Expresso de sábado passado diz que ‘‘é prematuro saber se há condições’’ para Marcelo durar. Vitorino ameaça sair e pode arrastar o professor. António Vitorino diz “ainda não ter tomado uma decisão” mas admite “por razões profissionais” estar a prazo na RTP. Se Vitorino sair, o director de informação da estação assume “ter um problema” e diz que “é prematuro saber se há condições” para Marcelo durar. O professor acha surpreendente que não se encontrem alternativas” e lembra que tem um contrato. Mas desconfia: “provavelmente estas angústias são para o caso de Sócrates ganhar”.")
domingo, 13 de setembro de 2009
As legislativas
Contudo, convém não esquecer, que no dia 27 de Setembro vamos eleger os deputados da nação. São eles quem legisla, uma tarefa importantíssima.
No entanto, aparentemente, essa eleição está em segundo plano, o que pode ser um erro grave.
O parlamento português, 35 anos depois do 25 de Abril de 1974, para a grande maioria dos portugueses, é isto: os deputados, salvo raríssimas excepções que confirmam a regra, são autómatos que levantem o braço quando o partido quer.
No entanto, nem sempre foi assim. Logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, passaram pelo parlamento políticos doutra cepa, em todos os partidos. Lucas Pires, Adelino Amaro da Costa, Sá Carneiro, Magalhães Mota, Jorge Miranda, Raul Rego, Mário Soares, Salgado Zenha, Álvaro Cunhal, Carlos Brito, Vital Moreira, o figueirense Luís Melo Biscaia, entre muitos outros, são nomes e caras que provam isso.
Agora, são os tempos de Miguel Almeida, Rosário Águas, João Portugal, José Sócrates, Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas…
O facto de, aparentemente, não darmos importância às caras dos deputados, não nos pode fazer esquecer que, regra geral, são pessoas incompetentes e dependentes dos partidos em que militam.
Isso, conduz a que em vez de ter um papel fiscalizador e verdadeiro representante do povo, o parlamento não passa de correia de transmissão dos interesses dos partidos.
Naturalmente, um parlamento de incompetentes, ao legislar produz leis que são lixo, que só servem para atrapalhar o funcionamento da justiça.
E, um País, onde a justiça funciona de forma deficiente, é um país como Portugal no ano da graça de 2009.
Sócrates/Manela
Em viagem, acompanhei na Antena 1 o debate Sócrates/Manela.
Do meu ponto de vista, este debate deixou tudo na mesma.
A avassaladora vitória de Sócrates não aconteceu. A humilhante derrota da Manela, também esteve longe de acontecer.
Portanto, do meu ponto de vista registou-se um empate técnico.
Seguramente, não vai ser por causa do tão aguardado debate de ontem, que as eleições do próximo dia 27 vão ser ganhas.