sexta-feira, 13 de junho de 2008
Estes irlandeses, pá...
... não são nada porreiros.
É o que dá fazer perguntas ao povo numa sexta-feira 13.
“Votaram não”, mesmo sabendo como o sucesso do Tratado era importante para a carreira de José Sócrates".
Parabéns, pá ...
Foto de Pedro Cruz
Faz hoje cinquenta anos.
Tenho o gosto de ser Amigo de ambos, há muitos anos.
Hoje, é um dia especial para o Alexandre.
Um abraço Amigo.
O gajo da foto é o Alexandre.
É irmão do Fernando, para quem “o 13 de Junho sempre foi o dia do aniversário do irmão”.
É irmão do Fernando, para quem “o 13 de Junho sempre foi o dia do aniversário do irmão”.
Faz hoje cinquenta anos.
Tenho o gosto de ser Amigo de ambos, há muitos anos.
Hoje, é um dia especial para o Alexandre.
Um abraço Amigo.
Momento de expectativa
O referendo irlandês ao Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes.
Da ratificação do Tratado de Lisboa, dizem, depende o futuro da Europa. Dos 27 países, o governo irlandês, por imposição constitucional, foi o único que recorreu à ratificação por voto popular. Todos os outros, porque podiam, fugiram do referendo.
“A democracia quando exagerada dá estes resultados de ingerência!”
O Tratado de Lisboa só entra em vigor se aprovado por todos os 27 países. Basta o Não da Irlanda, a acontecer, para que tudo volte à estaca zero.
Numa Europa que se diz democrática essa construção ficaria, mais uma vez, suspensa por “meia dúzia de eleitores”.
Seria a Europa a provar do seu próprio veneno: sempre poucos a decidir o destino de milhões.
Mas, como é patente, até à próxima quarta-feira nada se passa de preocupante neste país. No domingo, a equipa até pode perder ou empatar!..
Nem isto , consegue estragar a paz social deste governo!..
Ah, parece que também é hoje, ao fim da manhã, que o Comité de Apelo da UEFA vai decidir se o Porto vai ou não aos Campeões...
Nota: São 10 da manhã. Ainda com poucos dados, as primeiras indicações, irrelevantes para já, segundo a antena 1, apontam para uma clara vitória do “não”.
Da ratificação do Tratado de Lisboa, dizem, depende o futuro da Europa. Dos 27 países, o governo irlandês, por imposição constitucional, foi o único que recorreu à ratificação por voto popular. Todos os outros, porque podiam, fugiram do referendo.
“A democracia quando exagerada dá estes resultados de ingerência!”
O Tratado de Lisboa só entra em vigor se aprovado por todos os 27 países. Basta o Não da Irlanda, a acontecer, para que tudo volte à estaca zero.
Numa Europa que se diz democrática essa construção ficaria, mais uma vez, suspensa por “meia dúzia de eleitores”.
Seria a Europa a provar do seu próprio veneno: sempre poucos a decidir o destino de milhões.
Mas, como é patente, até à próxima quarta-feira nada se passa de preocupante neste país. No domingo, a equipa até pode perder ou empatar!..
Nem isto , consegue estragar a paz social deste governo!..
Ah, parece que também é hoje, ao fim da manhã, que o Comité de Apelo da UEFA vai decidir se o Porto vai ou não aos Campeões...
Nota: São 10 da manhã. Ainda com poucos dados, as primeiras indicações, irrelevantes para já, segundo a antena 1, apontam para uma clara vitória do “não”.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Foi só roubar a ideia às discotecas
Aconteceu o óbvio: a Antram chegou a acordo com o Governo.
A questão de ser-se ou não cliente da casa é o factor decisivo para se entrar ou ficar pendurado à porta!..
Portanto, “tudo na mesma para quem trabalha. Os trabalhadores serão cada vez mais lixados. Governo e patrões já acordaram adaptar a legislação laboral às necessidades do sector. A ironia é que este acordo só foi possível com a colaboração de muitos trabalhadores.”
No entanto, ontem, antes das cinco da tarde, ainda havia quem andasse alarmado!..
Não conhecem este povo!..
“A falta de feijão verde nos supermercados ou de combustível nas gasolineiras não nos atemorizam. E sabem porquê? Porque somos um povo de brandos costumes, moldado com a tranquilidade que advém de 900 de história e unidos pela selecção nacional de futebol. Hoje, tudo voltou à normalidade, como a sabedoria popular adivinhava. Ainda há quem pense que nos devemos preocupar com o resultado do referendo de hoje, na Irlanda, ao tratado de Lisboa, quando no Domingo à tarde podemos voltar a ver o Cristiano, o Deco, o Pepe e todos os outros. Há quem não goste de futebol? Paciência! O povo é quem mais ordena.”
Portanto, “tudo na mesma para quem trabalha. Os trabalhadores serão cada vez mais lixados. Governo e patrões já acordaram adaptar a legislação laboral às necessidades do sector. A ironia é que este acordo só foi possível com a colaboração de muitos trabalhadores.”
No entanto, ontem, antes das cinco da tarde, ainda havia quem andasse alarmado!..
Não conhecem este povo!..
“A falta de feijão verde nos supermercados ou de combustível nas gasolineiras não nos atemorizam. E sabem porquê? Porque somos um povo de brandos costumes, moldado com a tranquilidade que advém de 900 de história e unidos pela selecção nacional de futebol. Hoje, tudo voltou à normalidade, como a sabedoria popular adivinhava. Ainda há quem pense que nos devemos preocupar com o resultado do referendo de hoje, na Irlanda, ao tratado de Lisboa, quando no Domingo à tarde podemos voltar a ver o Cristiano, o Deco, o Pepe e todos os outros. Há quem não goste de futebol? Paciência! O povo é quem mais ordena.”
quarta-feira, 11 de junho de 2008
País adiado
O País está perante uma situação grave. Na prática, está bloqueado.
E continua adiado.
Este governo, enfrenta o seu maior desafio.
Tal como o Barbeiro, também “não posso deixar de sorrir quando leio por aí que as autoridades não estão a prender os bloqueadores, como lhes compete. Sorrio porque estas sentenças dadas a quem não consegue fazer justiça a crimes graves, solta gente detida por crimes contra as pessoas e que demora anos e anos a julgar casos da maior gravidade, é quase um absurdo. Para além do mais, o que se está a passar em Portugal com os camionistas, comparado com o que já se viu por essa Europa fora e ainda se vê em Espanha é, mais uma vez, coisa de brandos costumes.”
A situação pode piorar. Hoje de manhã, na Zona Industrial da Figueira da Foz, os camiões parados eram inúmeros. A foto que publicamos acima dá uma pálida imagem da realidade.
“Quando os bens começarem a rarear, se lá chegarmos, não faltarão os liberais-totais a reclamarem controlo e os habituais críticos dos investimentos ferroviários, aéreos e marítimos a reclamarem essas alternativas.”
Como acabo de ouvir na SIC: “há excesso de frota nacional”. Olha que descoberta. Esse é um dos problemas mais antigos do sector.
Quer dizer: a oferta de camiões é maior que a procura. E os clientes não estão dispostos a pagar mais. É o mercado, no seu melhor, a funcionar.
E não há alternativa.
Já passou o 10 de Junho ...
ontem no seu Blogue:
“Luís Marques Mendes foi hoje condecorado. E, certamente, muito bem. Já foi Presidente do PSD, Ministro. Porque não? Eu também fui Presidente do PPD/PSD, mas não fui Ministro, só Primeiro - Ministro...”
E, mais adiante:
“... Fui autarca, Presidente de duas Câmaras Municipais, uma a da capital do País, mas já não era. Exerci o cargo de Primeiro - Ministro mas tinha sido pouco tempo antes. Se calhar foi por isso. Mas, mais do que eu, quantos haverá, em tantas áreas de actividade, que não são reconhecidos.”
Não haverá forma de fiscalizar a forma como são atribuídas as condecorações? Será calhar nem vale a pena, pois como o próprio Doutos Santana Lopes escreve:
“Não é que interesse muito ou que interesse pouco e que não saibamos todos quanto, infelizmente, essas situações estão desvalorizadas. Interessam cada vez menos. Quem já seguiu por perto o modo de atribuição, por exemplo, em visitas oficiais, sabe o que significam essas realidades. Só merece algumas palavras pelo que representa quanto ao funcionamento deste regime. Acreditem: distinções destas não são para qualquer um, mesmo para quem esteja nas mesmas ou em melhores condições. É para quem é. E não temos nada com isso.”
terça-feira, 10 de junho de 2008
Figueira, terra do anonimato endémico?..
Nesta Figueira, qualquer cidadão, por mais impoluto que seja, está sujeito ao anonimato vil e cobarde. A mente perversa desta gente não tem limites.
Conheço o percurso de coerência política e de vida do Doutor Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia há muitos anos.
Conheço o percurso de coerência política e de vida do Doutor Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia há muitos anos.
Se existem figueirenses que, no século passado, tenham levado uma vida de intenso labor e tenham, em grande parte, “desperdiçado” muita dela em favor dos outros, o doutor Luís de Melo Biscaia é um deles.
Algum desse conhecimento, no início, foi-me transmitido nos anos de brasa de 1976 e seguintes, pelo Jornalista José Fernandes Martins.
Sou Amigo pessoal, há muitos anos, apesar de algumas divergências a nível político, que não escamoteamos, de um dos seus filhos: o Pedro.
Ao ler, no Amicus Ficaria, um comentário a uma transcrição feita por aquele blogue de um texto deste democrata figueirense e grande figura nacional, fiquei perplexo.
Pela pena do próprio Doutor Melo Biscaia, no seu blogue Lugar para Todos, aqui fica a resposta. Como ele próprio diz, “não pelo anónimo”.
Algum desse conhecimento, no início, foi-me transmitido nos anos de brasa de 1976 e seguintes, pelo Jornalista José Fernandes Martins.
Sou Amigo pessoal, há muitos anos, apesar de algumas divergências a nível político, que não escamoteamos, de um dos seus filhos: o Pedro.
Ao ler, no Amicus Ficaria, um comentário a uma transcrição feita por aquele blogue de um texto deste democrata figueirense e grande figura nacional, fiquei perplexo.
Pela pena do próprio Doutor Melo Biscaia, no seu blogue Lugar para Todos, aqui fica a resposta. Como ele próprio diz, “não pelo anónimo”.
Claro, pois isso seria dar "pérolas a porcos":
“Não costumo responder a escritos de anónimos, porque entendo que os cobardes não merecem sequer que se lhes ligue importância!
Mas, desta vez, lendo no blogue Amicus Ficaria um comentário a um texto meu intitulado “ solidariedade partidária” não resisto a responder.
Não que me interesse o que o anónimo de mim pense mas, pelo respeito que devo a quem me lê, impõe-se esclarecer:
Nunca pertenci à União Nacional. Desafio seja quem for a provar o contrário (talvez por isso o tal anónimo não assinou para fugir às responsabilidades).
Fui, sim, vereador de uma Câmara presidida pelo Engenheiro Muñhoz de Oliveira
(meu amigo de juventude e que, por sinal, nunca pertenceu também à União Nacional).
No entanto, pus condições para aceitar esse lugar de vereador, condições que se relacionavam com a minha identificação política com a Oposição Democrática. Essas condições foram, aceites e da acta da sessão da Câmara em que me despedi – sessão a que assistiu um agente da PIDE – ressaltam as razões porque aceitei aquele lugar. Mesmo como vereador nunca tomei parte em qualquer manifestação política de então, apenas me motivando trabalhar pela minha terra. Não hesitei em ser apoiante declarado do General Humberto Delgado, intervindo activamente na sua campanha à eleição da Presidência da República.
Saí do PPD juntamente com mais 40 deputados daquele partido na Assembleia Constituinte, os quais não concordavam com os desvios e os responsáveis máximos do referido partido estavam a fazer ao programa que era de autêntica social-democracia, programa a que aderi.
Nunca pertenci à ASDI.
Com outros, participei na criação do MSD (Movimento Social-Democrata) porque era e sou um defensor de uma social-democracia perfeita, recusando que nela se introduzam práticas neo-liberais. Tal Movimento foi extinto, não sendo pois verdade que eu tenha saído dele.
Depois de cerca de 15 anos sem filiação partidária, mas sempre assumindo posições de esquerda democrática, entrei, como independente, no elenco camarário liderado pelo falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho. Acabei mais tarde por me filiar no PS.
Estou neste partido por fidelidade às matrizes essenciais que caracterizam o seu programa, mas tenho, claro, o direito de as defender quando entendo que estão a ser esquecidas ou mesmo contrariadas. Creio que o PS ainda é um partido plural, que permite aos seus militantes expressarem livremente as suas ideias.
E aqui está o que se me impunha dizer a respeito do que o tal anónimo quis trazer a este blogue. Mais: sem vaidade mas porque sinto ser verdade, felizmente, não preciso que ele ou outros me dêem lições de coerência e de seriedade na minha já longa vida política, em que sempre procurei defender e lutar, desde os meus 18 anos pela Liberdade, pela Democracia, Igualdade de Oportunidades e Justiças Social.
Já agora um conselho a esse tal anónimo: mude de agulha porque a mim a sua mentira, a sua maldade e animosidade não me atingem.”
Já agora, permitam uma sugestão. Não deixem de visitar o Lugar para Todos, o blogue do Doutor Luís de Melo Biscaia.
Vale a pena, acreditem.
“Não costumo responder a escritos de anónimos, porque entendo que os cobardes não merecem sequer que se lhes ligue importância!
Mas, desta vez, lendo no blogue Amicus Ficaria um comentário a um texto meu intitulado “ solidariedade partidária” não resisto a responder.
Não que me interesse o que o anónimo de mim pense mas, pelo respeito que devo a quem me lê, impõe-se esclarecer:
Nunca pertenci à União Nacional. Desafio seja quem for a provar o contrário (talvez por isso o tal anónimo não assinou para fugir às responsabilidades).
Fui, sim, vereador de uma Câmara presidida pelo Engenheiro Muñhoz de Oliveira
(meu amigo de juventude e que, por sinal, nunca pertenceu também à União Nacional).
No entanto, pus condições para aceitar esse lugar de vereador, condições que se relacionavam com a minha identificação política com a Oposição Democrática. Essas condições foram, aceites e da acta da sessão da Câmara em que me despedi – sessão a que assistiu um agente da PIDE – ressaltam as razões porque aceitei aquele lugar. Mesmo como vereador nunca tomei parte em qualquer manifestação política de então, apenas me motivando trabalhar pela minha terra. Não hesitei em ser apoiante declarado do General Humberto Delgado, intervindo activamente na sua campanha à eleição da Presidência da República.
Saí do PPD juntamente com mais 40 deputados daquele partido na Assembleia Constituinte, os quais não concordavam com os desvios e os responsáveis máximos do referido partido estavam a fazer ao programa que era de autêntica social-democracia, programa a que aderi.
Nunca pertenci à ASDI.
Com outros, participei na criação do MSD (Movimento Social-Democrata) porque era e sou um defensor de uma social-democracia perfeita, recusando que nela se introduzam práticas neo-liberais. Tal Movimento foi extinto, não sendo pois verdade que eu tenha saído dele.
Depois de cerca de 15 anos sem filiação partidária, mas sempre assumindo posições de esquerda democrática, entrei, como independente, no elenco camarário liderado pelo falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho. Acabei mais tarde por me filiar no PS.
Estou neste partido por fidelidade às matrizes essenciais que caracterizam o seu programa, mas tenho, claro, o direito de as defender quando entendo que estão a ser esquecidas ou mesmo contrariadas. Creio que o PS ainda é um partido plural, que permite aos seus militantes expressarem livremente as suas ideias.
E aqui está o que se me impunha dizer a respeito do que o tal anónimo quis trazer a este blogue. Mais: sem vaidade mas porque sinto ser verdade, felizmente, não preciso que ele ou outros me dêem lições de coerência e de seriedade na minha já longa vida política, em que sempre procurei defender e lutar, desde os meus 18 anos pela Liberdade, pela Democracia, Igualdade de Oportunidades e Justiças Social.
Já agora um conselho a esse tal anónimo: mude de agulha porque a mim a sua mentira, a sua maldade e animosidade não me atingem.”
Já agora, permitam uma sugestão. Não deixem de visitar o Lugar para Todos, o blogue do Doutor Luís de Melo Biscaia.
Vale a pena, acreditem.
Sábios ou insensatos?
Houve um momento em que os dinossauros se podiam ter salvo.
Mas eles eram orgulhosos.
Demasiado orgulhosos.
Quem são eles?..
Sábios ou insensatos?..
Se são sábios, por que os combateis?
Mas eles eram orgulhosos.
Demasiado orgulhosos.
Quem são eles?..
Sábios ou insensatos?..
Se são sábios, por que os combateis?
Se são insensatos, por que vos preocupais com eles?
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Um bom alfaiate sabe servir bem o cliente
Um fato por medida cai sempre bem!... “O parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o processo de Casino de Lisboa conclui que as alterações à Lei do Jogo, no final de 2004, foram feitas expressamente para atender aos pedidos da Estoril Sol. A empresa reclamava a propriedade do edifício do casino, uma vez terminado o período de concessão - uma situação que a lei lhe negava, até ser alterada pelo Governo de Santana Lopes.”
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