terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Tempos complicados estes...
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)
Nunca, como nestes dias que vamos vivendo neste nosso querido Portugal, Brecht esteve tão actualizado.
Vivemos num clima, onde os políticos de carreira, transformaram a política em algo sujo e desprezível para a maioria dos cidadãos comuns....
O espectáculo da corrupção enoja e torna a própria actividade política ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstracto e ingénuo que oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para além do próprio bolso.
O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção?
Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário.
Bertolt Brecht (1898-1956)
Nunca, como nestes dias que vamos vivendo neste nosso querido Portugal, Brecht esteve tão actualizado.
Vivemos num clima, onde os políticos de carreira, transformaram a política em algo sujo e desprezível para a maioria dos cidadãos comuns....
O espectáculo da corrupção enoja e torna a própria actividade política ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstracto e ingénuo que oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para além do próprio bolso.
O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção?
Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário.
O que caracteriza a república é o trato da coisa pública, responsabilidade de todos nós. Como escreveu Rousseau : “Quando alguém disser dos negócios do Estado: Que me importa? – pode-se estar certo de que o Estado está perdido”.
Tempos complicados, estes...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
O exemplo da Venezuela
Hugo Chávez perdeu o referendo à revisão constitucional e assumiu a derrota.
E agora? Será que a Venezuela é uma ditadura? Será que os venezuelanos são burros?
Portugueses aprendam. Os venezuelanos pararam Chávez onde era fundamental.
Os venezuelanos sabem o que querem: querem uma vida melhor.
Em Liberdade.
VALE A PENA LUTAR !
... EM DEFESA DAS CRIANÇAS.
Clique aqui.
Leia e assine a PETIÇÃO dirigida ao Exmo. Senhor Presidente da República. Portuguesa Prof. Aníbal Cavaco Silva para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.
«Quando se luta nem sempre se ganha... mas quando não se luta, perde-se sempre!».
Clique aqui.
Leia e assine a PETIÇÃO dirigida ao Exmo. Senhor Presidente da República. Portuguesa Prof. Aníbal Cavaco Silva para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.
«Quando se luta nem sempre se ganha... mas quando não se luta, perde-se sempre!».
domingo, 2 de dezembro de 2007
Eficiência em parceria ...
Ilustração sacada daquiUltimamente, tenho gostado do trabalho do executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz !...
Limita-se, apenas e só, a fazer o que sabe: nada.
Limita-se, apenas e só, a fazer o que sabe: nada.
Portanto: o melhor é continuarem parados.
Para já, não vale a pena acrescentar seja o que for.
Amanhã é outro dia.
E IMPORTANTE.
Grande e insubstituível, também, o "nosso" EXECUTIVO local!
Que Deus o proteja e guarde por muitos anos, entre nós, embora, claro, lá no seu pedestal, distante da turba, no assento etéreo onde o alcandoraram.
Por mim, não quero outro. Este chega-me. E sobeja!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Que mau exemplo ...
Segundo o Jornal de Notícias do passado dia 30 de Novembro, “Fábrica salva por um euro já factura quase um milhão”.
Cuidado com estes maus exemplos. “Há 33 anos, de súbito, o mundo abriu-se, e o horror, que parecia irremediável e sempiterno, desmoronou-se de um momento para o outro sob os nossos olhos, deixando à vista o tamanho, desmesurado como nunca, da esperança.”
Há 33 anos tivemos, a 25 de Abril, “uma vitória imprescindível: a da liberdade”.
Nos dias de hoje, temos a amarga consciência de “uma derrota vital: a da esperança”.
Cuidado com estes maus exemplos. “Há 33 anos, de súbito, o mundo abriu-se, e o horror, que parecia irremediável e sempiterno, desmoronou-se de um momento para o outro sob os nossos olhos, deixando à vista o tamanho, desmesurado como nunca, da esperança.”
Há 33 anos tivemos, a 25 de Abril, “uma vitória imprescindível: a da liberdade”.
Nos dias de hoje, temos a amarga consciência de “uma derrota vital: a da esperança”.
Uma opinião
O Dr. Luís Melo Biscaia, no Blogue Lugar para Todos (de que sou leitor atento, dada a experiência de vida, o equílibro e a justeza das suas sempre abalizadas opiniões), escreveu o seguite, que transcrevo com a devida vénia:
“Como estava anunciado, hoje os funcionários públicos e outros fizeram uma greve, promovida por vários Sindicatos.Esta forma de protesto foi, segundo se disse, determinada essencialmente pela falta de diálogo sério, franco e leal por parte do governo, relativamente a certas questões laborais, como aumentos de salários, benefícios sociais, valorização do trabalho, etc.Claro que, como sucede habitualmente os números quanto à adesão da greve foram diferentes: o governo falou em cerca de 20%, os sindicatos em 80%.Porém, sectores houve em que tal adesão foi, na verdade, quase total, como em muitos hospitais, escolas, tribunais, repartições e tesourarias de finanças.Pelo que se verificou a nível local foi decerto a grave que teve mais adesão.E, se por vezes não há mais participação em greves é porque os trabalhadores não podem dispensar os ganhos de um dia de trabalho.É nisso que os governos apostam, confiantes de que os que têm baixos salários ou ordenados não têm outros remédio senão trabalhar para que, no fim do mês, não haja redução nos seus rendimentos!Mas, quando o descontentamento é muito, quando o protesto público se impõe então fazem-se sacrifícios e vai-se para as manifestações de rua!”
Editorial do DN de Hoje
"Dos números avançados ontem pelo porta-voz do Governo conclui-se que a greve teve mais adesão na função pública do que as anteriores."
Notíca do JN de hoje
"Mais 22 mil funcionários públicos aderiram à greve de trabalhadores".
A minha admiração pelo Dr. Luís de Melo Biscaia é cada vez maior. Que falta fazem, no centro dos poderes deste país, Homens com esta personalidade, postura e elevação de carácter.
Porra !..
Quero que pensem em nós... nós enquanto sociedade... Será preciso dizer a toda essa gentinha que nós não significa o grupinho dos meninos da gravata, nem as gentes que aqui vêm passar uns dias no Verão e ao fim de semana, que vêm aqui andar de bicicleta na marginal, que vêm ao CAE ver um espectáculo "chiquérrimo" que está em cena..... Nós... significa gente que aqui vive, gente que tem de sair da Figueira porque as casas são caras, e que não pode construir em terrenos cujos proprietários somos nós próprios..., nós que só podemos ir ao CAE uma vez por ano à Festinha de Natal ou assistir ao Levanta-te e Ri, nós que estamos fora da cidade do turismo e que não podemos andar nas ruas das nossas aldeias porque a iluminação pública e a rede viária foi esquecida, ... nós da cidade não turística que sentimos que nada foi feito a pensar em quem tem que viver aqui. Nós que verdadeiramente sabemos e sentimos o que é estar no Bom Sucesso, nos Moinhos da Gândara, na Ferreira, em Maiorca, em Vila Verde, em Quiaios, nas Alhadas, em Santana, na Borda do Campo, em Buarcos, em Tavarede, em São Julião, em São Pedro, na Marinha das Ondas, em Lavos, no Paião, em Brenha e que sentimos que apenas os restos do que não foi gasto com os outros, os de fora, é que vai caindo gota a gota para satisfazer o nosso dia a dia. É tempo de pararem de conspurcar o espírito associativista ... estamos cansados de caciques como os Zés Pernas e alguns presidentes de Junta que deturpam a essência das colectividades... PAREM!
Artigo completo aqui no Amicus Ficaria.
Artigo completo aqui no Amicus Ficaria.
Ponte da Ereira reabriu ao trânsito
Estava encerrada a todo o tipo de trânsito, desde o dia 12 de Fevereiro.
Era para ter fechado 6 meses. Vá lá vá lá: as obras demoraram só 9 meses.
Mas, nem tudo está bem. Segundo o presidente da junta de freguesia da Ereira, Fernando Nunes Curto, “ainda há medidas a tomar, nomeadamente, o pavimento degradado, na ligação Ereira-Lages.”
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
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