sábado, 30 de junho de 2018

Da série "Nobidades do Láre"... (4)

Notas da Assembleia Municipal realizada ontem à tarde:

1. A deputada municipal do PSD Isabel Sousa disse: “não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento de 14 mil euros”!..
Isabel de Sousa referia-se à “Comboiada”, actividade patrocinada e organizada pela autarquia na Queima das Fitas de Coimbra, para substituir o fim da garraiada na Figueira da Foz. Isabel Sousa acrescentou que o evento “deve ter servido para os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pela autarquia”
João Ataíde crispou-se.
"Espero que a senhora deputada esclareça onde estão os negócios com empresas, para que as coisas fiquem devidamente clarificadas".

2. A CDU propôs uma moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Bairro Novo. Silvina Queiroz,  considerou a medida “uma situação gravíssima” que só pode gerar “indignação e revolta” junto da população. A proposta da CDU foi inviabilizada com os votos contra do PS. O PSD e o BE votaram a favor. Por sua vez, o presidente da Junta do Bom Sucesso, o independente Carlos Batata, absteve-se. 
Entretanto, o balcão da CGD, na zona mais turística da cidade da Figueira da Foz encerrou ontem.

3. O deputado do PSD Manuel Domingues propôs que os nomes de Natércia Crisanto e Duarte Silva, ambos já falecidos, fossem inscritos na toponímia da cidade. 
O anterior presidente da concelhia do PSD/Figueira defendeu que seja dado o nome da falecida vereadora do PS e professora do ensino secundário a um centro escolar. Por outro lado, advogou que a Ponte dos Arcos passe a ter o nome do eng. Duarte Silva.


4. No período destinado à intervenção do público, registou-se a presença do antigo membro da bancada do PS João Carronda, que falou sobre diversos problemas que afectam o concelho. Nomeadamente, o estado calamitoso da 109, entre a Gala e a Marinha das Ondas, e o perfume com que todos temos sido brindados nas imediações da Ponte dos Arcos. Segundo foi afirmado pelo Presidente da Câmara, por culpa de algumas empresas, nomeadamente da Campoaves e da Lusiaves.
Por lapso do presidente da AM, prontamente rectificado, João Carronda quando foi chamado para a prova de vida que ontem foi fazer ao salão nobre dos paços do concelho, teve direito e ser chamado por "senhor deputado"!.. 

O tempo das negociatas e de governantes a viverem acima das nossas possibilidades já deveria ter terminado...

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Esteve preso na Cadeia do Aljube, em Lisboa, e no Forte de Caxias — só foi libertado poucos dias depois do 25 de abril

Feliz Figueira da Foz que tais políticos tem

É uma Figueira da Foz imaginada e desprovida de realidade, aquela que passa pela cabeça daqueles que governam ou querem governar os figueirenses e que assobiam para o lado ou teimam em não ver as dificuldades que varrem esta cidade e o concelho. 
Os sinais estão aí e isto só nos pode encher de vergonha a todos. 
Prova disso, ao vivo e a cores, foi a intervenção da deputada Isabel Tavares, que falou na Assembleia Municipal realizada esta tarde, numa cidade que ninguém conheceu no decorrer do corrente mês de junho prestes a terminar.

Claro que a culpa é dos figueirenses. Durante mais de 40 anos não ousaram, por uma vez só, arredar do poder quem sistematicamente nos coloca ano após ano pior do que já estávamos. 
Claro que há a propaganda, claro que há a imprensa, claro que há os aparelhos dos partidos que nos vão alienando da triste realidade em que eles próprios nos colocaram. 
Contudo, pior que tudo isso temos o adormecimento da população figueirenses em geral, muito em especial da classe política.
A actual Assembleia Municipal da Figueira da Foz é o maior exemplo do adormecimento colectivo que está a arrastar a cidade da Figueira da Foz para o abismo.
Entretanto, lá vamos cantando e rindo. Levados, levados sim.

Democracia é um termo Grego que quer dizer poder do povo. 
A democracia que temos na Figueira, que é aquela que eu conheço melhor, é tudo menos isto. 
Quem tem sido eleito pelo povo, depois de nomeado governa de uma forma geral contra ele. 
Tem sido assim ao longo dos anos.
O povo figueirense também não tem sabido lidar com a democracia e com os parcos poderes que ela lhe dá. 
Nos actos eleitorais optaram por alternar os maiores partidos, que já provaram serem capazes de fazer os maiores estragos e prejudicar esse mesmo povo. 
Parece existir um sentimento de autoflagelação que não consigo compreender.
Os governantes são eleitos para num regime de extrema transparência darem contas a quem os elegeu sobre o estado do concelho, sobre o que fazem e sobre aquilo que pretendem fazer. 
Faz-me alguma confusão termos chegado ao ponto de termos reuniões de câmara em que se fecham as portas ao público e aos jornalistas de forma a que aquilo que se decide dentro das quatro paredes seja um conjunto de coisas que os eleitores não possam saber...

Morreu Fernanda da Bernarda, a dirigente estudantil na crise de 1969 em Coimbra

Manifestação de estudantes em 1969 em Coimbra

É mermão, um ano depois a campanha dos primos explicada finalmente às criancinhas...

Foto sacada daqui
"ISTO É UMA TERRA DE PRIMOS E OS PRIMOS PASSARAM A VIDA A FAZER JEITOS UNS AOS OUTROS. DEPOIS ESTOURARAM-SE TODOS".
- ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS

Nota de rodapé.
Uma mensagem acabada de receber da Dona Olga Tronchuda.
"xôr Agostinho:
o seu belogue, é um belogue que eu gosto munto de lá ir ber. O xôr às bezes escrebe com uma letra azule e se a gente carrega em xima bai ter a outro belogue ou a um jornale e assim se bai sabendo das nobidades todas. Axo interexante.
xôr Agostinho:
axo que debe mudar o nome al belogue. Debia-se chamar “esta marge”, pruque é de cá, está cá ó pé da gente, e num xei porque deu o nome do outro lado.
Aqui no Láre inda bamos faxer um abaixo-axaxinado para  mudar pra esta marge.
Peço desculpa pru escreber munto debagar, mas isto bai lá com esperiença."

Hojé há Assembleia Municipal...

Da série "Nobidades do Láre"... (3)

Da série "nobidades do Láre"... (2)

Foto sacada daqui
Depois de praticamente um mês em exibição, as Festas da Cidade (tiveram início no dia 1 de junho), estão a chegar ao fim. 
O último espetáculo do cartaz, com nomes conhecidos da música nacional e artistas locais, tem lugar amanhã, pelas 18H00, na praça do Forte, com filarmónicas do concelho. 
No mesmo dia, realiza-se a 4.ª Regata Mais Louca do Mondego, enquanto o primeiro de dois dias do torneio Figueira Beach Rugby se joga em Buarcos.

Santa Eulália em risco de ruir

Via Diário de Coimbra

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Da série "nobidades do Láre"...

A Regata + Louca do Mondego está de volta a 30 de junho
"A Regata + Louca do Mondego está de volta ao rio Mondego, para a sua 4.ª edição, já no próximo dia 30 de junho, pelas 15h00.
O evento, inserido nas Festas da Cidade 2018, vai decorrer no Rio Mondego e Parque de Estacionamento da Av. Saraiva de Carvalho, junto à Praça Europa, 
A Regata + Louca do Mondego é um evento concebido e organizado pelo Agrupamento 235 – Escuteiros Marítimos da Figueira da Foz, definindo-se como uma atividade náutica que pretende proporcionar momentos de puro prazer e diversão a todos os participantes e espetadores. Enquanto ação lúdica, coloca em "competição" embarcações artesanais, i.e, "coisas que flutuam, não motorizadas, idealizadas e produzidas pelos próprios participantes, sendo esperados 150 participantes em 35 ofnis (objetos flutuantes não identificados).
Proporcionar à população em geral o contato com atividades de natureza náutica, num ambiente descontraído, divertido e seguro é o principal objetivo, cumprido nas edições anteriores. Seja a participar ou a apoiar da margem, a diversão e boa-disposição é garantida."

Estar na outra margem é isto:

"Viver sempre também cansa! 
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
 ora é azul, nitidamente azul, 
ora é cinza, negro, quase verde... 
Mas nunca tem a cor inesperada."
 
De vez em quando lá vem a pergunta: não te cansas de lutar sozinho?
Será que ando enganado!..
Sozinho eu?
Ando tão acompanhado...
De vez em quando lá vem a pergunta: não estás farto de lutar?
Podia mentir e queixar-me muito e lamentar... 

Contudo, a verdade é: não.
O meu coração continua mais forte e firme do que qualquer chão.
O meu amor é meu. 

Decerto um dia saberá. 
Quando souber, vem.
E eu não quero mais ninguém.

As birras de Pedro Santana Lopes: «Se eu sair do PSD não volto»...

Já em 2009-12-18 havia birras...
A relação de Pedro Santana Lopes com o PSD terminou? 
Parece que sim, a acreditar nas declarações que o antigo primeiro-ministro fez à revista Visão, durante uma entrevista que será publicada nesta quinta-feira. "Deixámos de viver juntos", afirma Santana, que admite vir a criar um novo partido, "uma nova organização partidária" em que possa "ter a intervenção política" que acha que deve ter.

Nota de rodapé, via Delito de Opinião.
"O seu governo foi um desastre para o PSD, que atirou para uma derrota história, permitindo a maioria absoluta do PS de Sócrates, que depois conduziu o país à bancarrota. Agora também teve grandes responsabilidades na derrota autárquica, fazendo o partido hesitar meses na candidatura a Lisboa, a que depois renunciou devido ao compromisso com a Santa Casa. Esse compromisso naturalmente desapareceu logo para se candidatar à liderança do PSD contra Rui Rio, onde até teve uma votação razoável, podendo ser o rosto da oposição no partido. Mas a oposição a Rui Rio também desapareceu logo no dia inaugural do Congresso, quando entraram os dois de braço dado, fazendo uma lista única. Pouco tempo depois, rompe outra vez com Rui Rio, mas no PSD já ninguém lhe ligou nenhuma.
Agora anuncia um novo partido, o que também já anda a anunciar desde 1996, o célebre Partido Social Liberal, com a sigla PSL.
Só o nome do partido já mostra a contradição em que Santana Lopes vive desde sempre, sendo o seu projecto político apenas o seu próprio ego. Que forme o novo partido, que rompa com ele, que forme outro ainda, e que volte a formar outro mais uma vez."

A preocupação com a Linha do Oeste...

Via AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Recordo um texto de  Rui Curado da Silva: "Desenvestimento no comboio".
Para ler clicar aqui.

Se Deus quiser...

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Como diz o Poeta, o espinho não devia magoar a flor...

É assim...
... pelas palavras se morre.
... pelas palavras se vive.

Um poema não é a realidade.
... a realidade é a vida. 

Um poema, é só o símbolo e a tradução de uma experiência íntima.
... pode ser, também, uma aventura da nossa imaginação...

Contudo, o poema não serve para nada.
... tal como o poeta, não consegue explicação para coisa nenhuma. 

O poeta é apenas um fingidor.
... "e finge tão completamente/ que chega a fingir que é dor/ a dor que deveras sente."

Assim mesmo, como diz Pessoa e a foto demonstra:
... próximo da verdade palpável, de carne e osso, onde o coração bate. 

Geo "início de uma caminhada”, ou seja, no “ponto de partida”!..

Já perdi a conta das vezes que fui até ao Cabo Mondego. 
Há lugares, onde sem sabermos a razão, nos sentimos especialmente bem. 
Não sei se tem a ver com geo qualquer coisa... 
Neste caso e «neste momento, o dossiê encontra-se na embrionária mas importante fase de aspirante. Na apresentação das razões da candidatura, recentemente realizada no salão nobre dos paços do concelho, aliás, o presidente da câmara, João Ataíde, alertou que estamos perante “o início de uma caminhada”, ou seja, no “ponto de partida”
Mas a mim não me interessa a razão. 
Interessa-me é que lá me sinto bem e que voltarei sempre que possa e me apeteça.

Depois do pequeno Aylan Kurdi quantas crianças já não morreram afogadas no Mediterrâneo?..

Há imagens assim, com a capacidade indiscutível de nos exporem diante dos olhos a realidade na sua versão mais crua, mesmo quando pensamos já a conhecer.
"Relembro a foto do menino sírio de três anos afogado na praia turca e que tanto chocou o mundo! Nessa altura, o problema dos refugiados e das emigrações gerou uma onda de solidariedade e compreensão para com estes problemas, mas, é sempre “sol de pouca dura”, pois a emoção desvanece-se e o que conta é a política!"

ISABEL MARANHA CARDOSO

Ainda bem que o Palácio abriu as portas



"O Palácio Sotto Maior reabriu ao público a 1 de junho, com visitas guiadas e teatralizadas sobre a história do imponente imóvel que o transmontano de Valpaços Joaquim Sotto Maior construiu entre 1900 e 1920 e das vivências da família que o habitou. A uma semana de se cumprir um mês do programa A Figueira Vai ao Palácio, foram contabilizadas 1200 entradas."
Aquelas portas fechadas faziam lembrar a globalização da indiferença cultural!
Essa, que é a única globalização que, também na Figueira, é um sucesso. 
Essa, é a única globalização que interessou ser concretizada... 
E, eles, também na Figueira venceram! 
Registem-se, contudo, estes pequenos pormenores. 
Vale a pena...

Sem surpresa! Siga o baile... E vai de roda!..