Via Rádio Renascença: "o primeiro-ministro garante que o direito à greve não está em causa, mas esta quinta-feira durante uma ação de campanha na Figueira da Foz defendeu alterações à lei da greve de forma a conciliar o direito da greve com os efeitos que ela provoca."
Ainda que mal pergunte: se não tiver efeitos, qual é o objectivo da greve?
Filipe Tourais: "Luís Montenegro diz que tem um país cheio de maravilhas para oferecer a quem queira retribuir presenteando-lhe o voto. Não é o país dos comboios. Estão parados. Os trabalhadores da CP estão fartos de ser gozados por governantes que poupam nos seus salários. Estão e estarão em greve.
Também não é o país da Saúde. O país da Saúde também está parado, em greve nuns casos, com urgências paradas noutros. A greve é por melhores condições de trabalho, compatíveis com um SNS que funcione todos os dias.
E também não é o país do crescimento económico, nem o país da Habitação, nem o país da Educação. Todos eles estrebucham pelos mesmos motivos que pararam os comboios e motivaram a greve na Saúde.
Será o país dos espertalhaços. O país dos favores. Nenhum trabalhador da Spinunviva está em greve."
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