sexta-feira, 8 de outubro de 2021

A Figueira já está na moda?..

 Via Tal & Qual

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"Veleiro de bandeira belga encalhou na praia do Cabedelo"

 Via Notícias de Coimbra

Que protagonistas teremos na oposição autárquica figueirense nos próximos 4 anos?..

A democracia representativa evita os abusos, os humores ou os apetites dos eleitos?
Estejam atentos aos desenvolvimentos próximos nos partidos do centrão figueirense - PS e PSD.
Pedro Machado e Carlos Monteiro
Vocês acham que Carlos Monteiro, Pedro Machado (e outros. E outras. Na câmara e na assembleia municipal...) vão assumir os cargos para que os eleitores figueirenses os sufragaram? 
Tenho dúvidas. 
Se isso acontecer (se ainda fosse necessário), ficará ainda mais claro, que a intermediação dos partidos e dos seus dirigentes permite aos candidatos ao exercício do poder do Estado, fazerem-no ou não, em função dos interesses conjunturais e pessoais dos interessados. 
Aqui reside um problema que conduz à degradação da democracia representativa.
Dia 17 saberemos, em toda a dimensão, a qualidade da oposição autárquica que teremos na Figueira nos próximos 4 anos.
Isso, vai ter reflexos a vários níveis para o futuro da Figueira. Nomeadamente, na exigência colocada no exercício do poder ao executivo figueirense liderado pelo Dr. Santana Lopes.
Ter na oposição um Carlos Monteiro, um Nuno Gonçalves ou uma Diana Rodrigues, um Pedro Machado ou um Ricardo Silva, será a mesma coisa?

Gilles Lipovetsky, professor agregado de Filosofia na Universida de de Grenoble, França, é um dos pensadores europeus que mais tem influenciado a análise social nos finais do século XX e início do século XXI.


O olhar acutilante do pensador francês sobre a sociedade contemporânea é sempre um ponto de partida estimulante para saber em que ponto de (des)equilíbrio nos encontramos. 
Gilles Lipovetsky não abdica do seu “fundo otimista” e considera que temos os meios para resolver a grande crise que hoje enfrentamos, a crise climática. 
Mas sublinha que “a humanidade não irá evoluir pela via da moral”. É fundamental inovar e mudar os modelos de produção. É fundamental que a Europa tenha projetos coletivos, caso contrário vai continuar a ser um “anão político”
A Europa tem de empenhar-se em algo que vá além da economia. 
Importa não esquecer que quem mais defendeu um projeto europeu assente na economia foram os nossos "amigos" britânicos, que entretanto saíram. 
Não basta ser um gigante económico.
"O mercado não tem resposta para todas as perguntas, nem tem solução para todos os problemas. É necessária uma nova síntese para o papel do Estado e do mercado, uma vez que a atual situação não permite que se mantenha o ‘laissez-faire’"

Costa, um socialista sem maioria...

«O senhor não me conhece de parte nenhuma e portanto eu não lhe autorizo a fazer qualquer juízo moral sobre o meu comportamento».  

Fica este exemplo: António Costa na Assembleia da República a mostrar que não é preciso muito para lhe saltar a tampa...

Também na Figueira se viu, num passado recente,  muito boa gente perder a compostura por não saber aceitar outras opiniões, viessem elas de onde viessem: do interior do seu partido ou externas...

Na Figueira, esses políticos ao mostrarem de que massa são feitos, permitiram que gente suficiente votasse nas últimas autárquicas tendo em conta o fundamental: arejar um pouco, ainda que também por pouco tempo, a arena política figueirinhas...

Avé, Rendeiro!

"... num país com milhares de milhares de vigaristas de meia tigela, quem consegue como ele chegar ao estrelato e aparecer tantas vezes na televisão, em todos os canais e telejornais, ao lado de vedetas como o seu advogado e dos seus ‘off shores’, além de comentador televisivo, o insigne Dr. José Miguel Júdice que é dono da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, e foi um dos fundadores do extinto MDLP, ao serviço de Spínola e de um comandante de jagunços chamado Alpoim Calvão?"

Carlos Coutinho, Avé, Rendeiro!  – A estátua de sal.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

'"Preso por ter cão preso por não ter"?..

 Via Revista Sábado

"Obra de emparcelamento agrícola do Vale do Pranto espera decisão do Governo"...

Depois da propaganda, a realidade, via Diário as Beiras...

"Família Socialista"...

Claro que uma coisa destas seria impensável na Figueira. Só poderia ter acontecido em Barcelos...

Será que o Ventura ainda não deu pela enormidade de beneficiários do RSI, em geral, de ciganos em particular, cujos nomes aparecem no caso “Pandora Papers”?..

 RUI TAVARES GUEDES, via Revista Visão

Nota de rodapé. 
- Se há algo que faz mal à democracia, à confiança dos cidadãos nas instituições, é a impunidade com que os mais poderosos se escapam ao cumprimento da lei, seja ela uma pena de prisão, como no caso Rendeiro, seja a fuga ao pagamento dos impostos, que recaem sobre o comum dos mortais, que o mesmo é dizer, sobre quase todos nós.

Manuel da Costa Cintrão vai lançar mais um livro

«TERRAS DO SUL DO MONDEGO ATÉ À PRAIA DO PEDRÓGÃO - ECOS DA HISTÓRIA»


Manuel da Costa Cintrão, tem a honra de convidar V. Exa. para o lançamento do 5.º Livro, agora com o título, «Terras do Sul do Mondego até à Praia do Pedrógão – Ecos da História», desde a idade pré-romana até aos nossos dias.
O livro é constituído por dois Volumes I e II, o primeiro com 892 páginas e o segundo com 915 páginas. Portanto um trabalho monumental, totalizando os dois volumes mais de 1.800 páginas.
O estudo abrange esta faixa atlântica que abrange o Baixo Mondego, as terras do sul do concelho de Figueira da Foz, concelho de Pombal e do concelho de Leiria, sendo as freguesias abrangidas por este estudo, a saber:
Alqueidão; Borda do Campo (para memória futura, uma vez agregada ao Paião), Lavos; Paião: S. Pedro (Cova/Gala); Carriço; UGIM – União das freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca; Louriçal; Coimbrão e Monte Redondo.
Os Volumes I e II, não poderão ser vendidos em separado por abrangerem estudo histórico, etnográfico e antropológico, comum a todas as freguesias referidas. Serão vendidos em pack, ou seja, conjunto volume I e II.
4 - Se não houver qualquer percalço, do ponto de vista gráfico ou qualquer outro, o lançamento terá lugar no Salão da ACRDM – Associação Cultural Recreativa e Desportiva Marinhense pelas 15,30 horas, do próximo dia 10, Domingo, de Outubro de 2021. – Rua Domingos Pereira, Marinha das Ondas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

"João Rendeiro e Cavaco Silva: uma pequena história com pouco interesse"

"Em 2006, João Rendeiro foi um dos principais financiadores da primeira campanha presidencial de Cavaco Silva, atribuindo aos político dos políticos o donativo máximo permitido por lei (22.482€), a par de personalidades tão distintas como Ricardo Salgado ou Oliveira e Costa. A fina flor da banca portuguesa, que sempre encheu as contas bancárias das campanhas de Cavaco.
Uma vez eleito, imaginem lá vocês, Cavaco Silva impulsionou e abençoou a criação da associação Empresários Pela Inclusão Social (não está aqui em causa o valor da associação), e Rendeiro foi o escolhido para a liderar. 
Coincidências que aguçam a curiosidade, mas, tratando-se de Cavaco, e não de um Sócrates ou de um Isaltino qualquer, em princípio é só mesmo uma coincidência. 
Cavaco é sempre incorruptível, seja em permutas na Herdade da Coelha, seja na venda das acções da SLN à SLN dirigida por Oliveira e Costa, seja nas mil e uma ligações que tem à tralha do defunto BES e de outros talibans da banca portuguesa. 
João Rendeiro humilhou o Estado português. 
Condenado, mas não notificado, foi de férias e não voltou. O caso do banqueiro Rendeiro é o expoente máximo de uma justiça célere com os fracos e patética com os fortes. Anos de recursos e manobras dilatórias, só ao alcance das maiores fortunas, e com as quais o comum dos mortais só pode sonhar, tendem a terminar em absolvição ou simpáticas penas suspensas. Quando não termina, teremos sempre um paraíso fiscal, mas só se tivermos dinheiro para o pagar. Quem tem amigos não morre na prisão. E os amigos banqueiros de Cavaco safam-se todos. 
Todos."

À medida que avançamos na idade percebemos que tudo nasce da inquietação

A procura do saber, é filha de uma inquietação profunda. 
Somos seres inquietos por natureza. Porém, a maioria acomoda-se.
Mas há os outros: os que andam a perseguir toda a vida o conhecimento, por quererem saber - e por isso procuram.. - o que existe para além deles.

Fazer o bem, sem olhar a quem: "Galp e EDP são os maiores beneficiários dos bónus fiscais concedidos pelo Estado"...

 Via Correio da Manhã

“Neste inferno houve crimes abomináveis em massa. Mas ainda pior, houve uma traição à confiança, à moral, uma traição a crianças”

"Durante décadas, a Igreja não só escudou agressores de acusações judiciciais, como os manteve num ambiente onde estavam em constante contacto com potenciais vítimas".

Via Jornal Público

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Como diz João Paulo Batalha: “Não é que haja falta de soluções técnicas; há é falta de vontade política, e olhando para a lista de políticos e ex-políticos apanhados nos esquemas é fácil perceber porquê. Se queremos acabar com a indústria global da rapina, temos de acabar com os políticos de rapina.“


"A ganância e a rédea solta que lhe dão, ou seja, a questão é: porque é que as offshores são legais?"

Decorridos 9 dias parece que tudo continua a decorrer com tranquilidade na Figueira...

Tirando a demissão de Mattos Chaves, parece que nem houve eleições autárquicas na Figueira.
Só que as eleições existiram. Com mudanças na Câmara Municipal. 
O PSD levou a maior "sova eleitoral" de sempre. O PS aguentou-se, mas o seu candidato a presidente de câmara foi travado pelo eleitorado. A CDU perdeu votos e mandatos. O BE ficou reduzido a um eleito na Assembleia Municipal, tal foi o esvaziamento. O CDS perdeu votos e continuou a não ter mandatos.
Não se sabe muito bem que contas fazer. Aparentemente, está tudo tranquilo...
O que é preocupante, pois toda a gente sabe que o Movimento liderado pelo novo presidente de Câmara da Figueira da Foz, Dr. Pedro Santana Lopes, é algo de conjuntural...
A política figueirinhas atravessa um momento atípico.  Nunca, como nas autárquicas 2021, se discutiu tão pouco a realidade.
Santana vai viver um novo estado de graça oferecido pelos figueirenses.
 
Estas autárquicas poderiam ter sido o momento para debater a sério e com rigor a Figueira. Falar do problema da demografia, da falta de emprego, dos problemas da educação, da mobilidade, da erosão costeira, da barra e do canal de navegação, da poluição, da falta de crença e da desmotivação de grande parte da população, etc.
Mas não: a crise de valores na política figueirinhas determinou que o tema dominante nas autárquicas 2021 fosse a tentativa de impugnação da candidatura de Santana Lopes.

Passados 9 dias tudo continua tranquilo. Contudo, como não será possível manter este estado de coisas por tempo indeterminado, mais dia menos dia, a realidade vai acabar por voltar à ordem do dia. 
O ambiente político na Figueira, tal como uma panela de pressão que não tenha escapatória para a saída do vapor, vai acabar por rebentar.
Vai ser um espectáculo lamentável. Que poderia e deveria ter sido evitado.

Já posso morrer descansado...

... «embora o movimento ainda esteja em fase de formação, "os graves problemas de segurança" que afectam as populações da orla costeira há muitos anos, vão ter, finalmente, o combate que merecem»...
Não podia estar mais tranquilo. Aliás, estou convencido que todo o sul do Mondego, pelo menos entre a Cova e Gala e a Leirosa, depois desta notícia, respira tranquilidade.
Agora, venha o mais importante: a organização, a determinação, a garra e o trabalho.
A tarefa é gigantesca. Força.

 Via Diário de Coimbra

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