terça-feira, 5 de novembro de 2019

Figueira, uma cidade pragmática... (III)

A ironia é o perfume da inteligência...

Recuemos a Maio de 2018, via Diário as Beiras

Problemas verdadeiramente importantes ainda por resolver no nosso concelho...

Tomem lá o muro e logo se vê



A obra daqui a uns meses estará concluída. Mas, ninguém sabe o que vai acontecer, em termos de impacto ambiental, na margem sul do Mondego.
A pergunta não ficou por fazer. Foi feita, aqui, no Outra Margem, em 11 de Abril de 2008 e repetida em 22 de Janeiro de 2009será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?
Agora, que o muro está quase pronto, é esperar para ver o que vai acontecer, "quando o verdadeiro Inverno marítimo chegar”.

"Temos a maior fuga para offshores e o maior aumento de milionários"...

Figueira, uma cidade pragmática... (II)

Via Diário de Coimbra
Contraditório: segundo o PSD/FIGUEIRA, isto não passa de "PROPAGANDA ENGANOSA".

Jorge de Sena, o intelectual total

"Pelos padrões actuais, Jorge de Sena ainda poderia estar vivo e ter comemorado no sábado passado o seu centenário. Infelizmente morreu demasiado cedo, com menos de sessenta anos, nos EUA onde ensinava coisas nossas.

Que diria Sena, hoje, de um país e de um mundo que perderam, em palavras suas de Fevereiro de 1968, "toda a noção pública de pudor, de decência e de verdade"?"

João Gonçalves, via Jornal de Notícias

Por mim estou convencido. E vocês?..

E o aeroporto de Coimbra, de Manuel Machado, ali tão perto!...

Primeira página do Diário as Beiras de 30 de Junho de 2018

Aero Clube de Coimbra leva aviões para operar no Aeródromo de Santarém

"O Aero Clube de Coimbra (ACC), sem actividade normal devido ao encerramento, desde finais de Maio, do Aeródromo Municipal Bissaya Barreto (AMBB), levou na semana passada um avião para Santarém, com a finalidade de permitir, por exemplo, revalidações de licenças dos sócios, só possíveis com números específicos de horas de voo. Em breve poderá ir também o avião de instrução, para que os alunos que completaram a componente teórica possam concretizar a parte prática do curso (de piloto privado de aeronave ou de ultraleve)."

Nota marginal:

Próximo Congresso do CDS-PP vai realizar-se em Aveiro...

Nota de Imprensa do CDS-PP, Figueira da Foz

Mattos Chaves, o Presidente do CDS-PP
da Figueira da Foz mostra   descontentamento
"A Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz, na pessoa do seu Presidente, Miguel Mattos Chaves, vem dar nota pública do seu descontentamento da decisão extemporânea da Comissão Organizadora do Congresso em, de forma unívoca e sem consulta prévia das concelhias, como era hábito após o anúncio das datas, ter decidido organizar o próximo Congresso do CDS-PP em Aveiro. 
Na reunião do passado dia 23 de Outubro tinha a Comissão Política Concelhia da Figueira da Foz decidido concorrer à organização deste congresso na nossa Cidade, por considerar que esta teria as condições necessárias para a realização do mesmo, bem como pelo benefício económico e de visibilidade que traria sobre a Cidade durante a realização do mesmo. Relembramos que o Congresso envolve mais de milhar e meio de pessoas que iriam passar dois dias na Figueira da Foz durante um período de época baixa do turismo.  
Desde esse dia a CPC da Figueira da Foz tem vindo a estabelecer contactos com diversas entidades figueirenses a fim de reunir todos os elementos que pudessem vir a fazer da nossa candidatura uma candidatura vencedora. Assumimos também publicamente e com a população figueirense o compromisso de levar a bom porto esta candidatura. 
Assim, e dada a atitude da Comissão Organizadora do Congresso, a que somos alheios, vimos apresentar as nossas desculpas e agradecer publicamente a todas as pessoas e entidades que demonstraram a sua disponibilidade e vontade em receber este evento na nossa Cidade." 

Mais uma ameaça de poluição a sul...

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

E se deixassem os mortos sossegados?..

Quem escreveu que "as Comunidades Intermunicipais (CIM) são organismos públicos inúteis e muito caros e que devem ser extintas"?.."

"Podem dizer-te que o problema está nos teus hábitos e nas palhinhas de plástico, podem cobrar-te taxas e taxinhas e aplicar fiscalidade verde como nova forma de te assaltar a pretexto do ambiente. Podem dizer-te que deves comprar produtos biológicos e usar carro eléctrico. Dizem-te tudo menos isto:

...o capitalismo está a destruir o planeta. Não és tu, é quem planifica o modo de produção e com ele lucra, as grandes corporações.
A solução não está em punir as pessoas, está em libertá-las da exploração. Só com a libertação das pessoas, virá a libertação da natureza. Porque são as pessoas em geral que estão a ser privadas dela.

Este homem chefiou o Governo de Portugal durante seis anos, três meses e onze dias

Figueira, uma cidade pragmática...

Para ler melhor, clicar na imagem.
"A Figueira Domus reservou 931 mil euros no orçamento de 2020 para reduzir a dívida. Daqueles, 773 mil são para amortização de capital e os restantes para pagar juros e outras despesas bancárias.
No exercício do próximo ano, os encargos com os compromissos bancários representam cerca de 44 por cento das despesas da empresa municipal, que totalizam 2,1 milhões de euros.
Neste momento, o valor global da dívida atinge os 8,7 milhões, que, de acordo com os compromissos assumidos com a banca, ficará liquidado dentro de oito anos. 
“O cumprimento do plano de liquidação da dívida dentro dos prazos previstos é um compromisso de honra”, garantiu o administrador da Figueira Domus, Rui Duarte.
A dívida reparte-se por vários empréstimos, alguns dos quais com data de liquidação mais curta."

Da série Oh my God!..

Ainda bem que existe um Paulo de Morais...

Mafalda Azevedo é a nova líder da JS Figueira

Via Figueira na Hora

As eleições para a liderança da Juventude Socialista da Figueira da Foz, que decorreram no sábado passadoforam ganhas por Mafalda Azevedo, que concorria contra Diogo Lima, com uma margem de seis votos.

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 2019

"Durante o mês de novembro, registe-se, analise as propostas e submeta o seu voto - http://op.cm-figfoz.pt
Participe nos destinos do seu Concelho. Vote!"

Carta Aberta: Em defesa da imprensa local e regional

Via Rui Pedro Martins, primeiro peticionário da "Carta Aberta: Em defesa da Imprensa Local e regional".
«... os peticionários da petição, admitindo que "não somente em Portugal mas um pouco por todo o mundo os jornais locais estão em crise" e que "nos últimos 15 anos os jornais locais perderam mais de 30% de tiragem e 35% dos seus jornalistas. Estudos académicos recentes indicam que o desaparecimento de jornais locais leva a eleitores menos informados, a maior abstenção e a políticos locais mais distanciados da população. As dificuldades da Imprensa e do jornalismo de investigação são sobejamente conhecidas e não ocorrem apenas em Portugal nem se limitam a Lisboa e decorrem, muito, da canibalização quase total do mercado publicitário por plataformas como o Google e o Facebook. Mas a questão é saber se pode existir uma democracia local de qualidade sem imprensa local. E é nossa opinião de que tal é IMPOSSÍVEL."

Desta forma os peticionários propõem assim que "tendo em vista o esgotamento do modelo convencional de financiamento através de venda de jornais e da publicidade acreditamos que é preciso assumir que o serviço público desempenhado pelo "quarto poder" merece apoio público através de uma (ou várias) destas opções:

1. Cofinanciamento público quer sob a forma de uma dotação específica no âmbito do orçamento do Ministério da Cultura ou dos orçamentos autárquicos (a serem cedidos por júris independentes): para 2020 o Governo britânico vai lançar um projecto-piloto de 2.2 milhões de libras para apoiar o "jornalismo local de interesse público".

2. Dotação de uma parte do IRS a este fim com inscrição do NIF do jornal local que recebe esse benefício

3. Isenção total (de Segurança Social e IRC) sobre este tipo de empresas

4. Criação de mecanismos de apoio e estímulo à constituição de cooperativas (organizações não lucrativas) de jornalistas, quer através de serviços partilhados (de logísticas, recursos humanos, contabilidade e instalações) entre vários jornais geograficamente próximos

5. Criar legislação que permita que as autarquias - que o desejam - pode criar taxas locais de pequeno valor mas que garantem um financiamento regular à imprensa local (algo semelhante ao que faz Denver com uma taxa sobre o comércio local para financiar as organizações culturais desta cidade dos EUA)

6. Determinar que todos os editais autárquicos (Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia) tenham que ser, obrigatoriamente, publicados no jornal local ou numa edição local de um jornal nacional.

7. Permitir o abatimento para efeitos de IRS de custos de assinaturas de jornais regionais: nos EUA, jornais locais de várias cidades registaram nos últimos anos crescimentos dos seus subscritores pagos de dois dígitos: uma medida fiscal deste tipo poderia promover este tipo de subscrição.

8. No IRS abrir uma rubrica para escolher dedicar uma pequena parte do IRS a organizações cooperativas de Informação Local.

9. Via CNE garantir um espaço idêntico para todas as listas que se apresentarem a eleições pago a um valor fixo a todos os jornais e à disposição de todas as forças políticas que se apresentarem a eleições e a aplicar na edição imediatamente anterior à edição.

10. Promover a criação de uma plataforma online única de partilha entre todos os jornais e manter essa estrutura fora das estruturas de custos dos jornais locais.

11. Seguir de perto a "Report for America" uma iniciativa da fundação "GroundTruth Project" que disponibiliza 300 milhões de USDs em financiamento a notícias, jornalistas e jornais que trabalham na área do jornalismo local e sugerir iniciativas idênticas a fundações em actividade em Portugal. Esta iniciativa reduz a metade o custo de empregar um jornalista o qual recebe financiamento deste fundo ao qual adere através de uma competição aberta a todos os interessados.

12. Desenvolver a lei do Mecenato Cultural por forma a incluir o apoio a Jornais Locais

13. Permitir às empresas que fazem deduções fiscais de todas as verbas que investem em publicidade nos Jornais Locais

14. Criar um prémio anual, patrocinado por empresas privadas e organizado por uma fundação, para a melhor reportagem de jornalismo local."

Uma ou várias destas alternativas de financiamento podem fazer a diferença entre termos ou não imprensa local já que a alternativa é, simplesmente, não termos esta importante componente da democracia local e assistirmos consequentemente a uma grave degradação da nossa democracia.»