quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Para mim, prognósticos só no fim...

 ... e tu, que fazias com milhão e meio de euros?

"Os 300 mil euros em Março passaram a 800 mil em Julho.
Chegamos a Setembro e a requalificação do Jardim Municipal e envolvente, qual leilão, foi arrebatada ontem em reunião de câmara por 1 milhão e 200 mil (com votos a favor de 2/3 da “oposição”, apesar de considerarem o projecto “desnecessário”).
Se contarmos com os habituais imprevistos, imponderáveis e rectificações, facilmente chegaremos ao milhão e meio de euros.
Estamos a falar de um Jardim do tamanho de um campo de futebol. Se um figueirense tem dificuldade em perceber um investimento deste tamanhão, como é que se explica este número ao resto do concelho?"

"IMI aumenta 300% para quem tem prédios abandonados"...

Via Diário de Coimbra

"O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a cobrar para o próximo ano, vai manter-se para a maioria da população, foi ontem decidido em reunião de Câmara. Todavia, quem tem prédios abandonados vai ver o imposto agravar-se 300%, porque o presidente da Câmara quer «dar o sinal de que, quem não os coloca ao serviço das populações, ou que põem em causa as áreas urbanas, terá este agravamento sobre o valor da taxa»."

Nota de rodapé:
Querem ver que é desta que os proprietários do Edifício "O Trabalho" recuperam o edifício?..
Ou será que entregam o Edifício à Câmara e pedem para receber o troco?..
Ou isto não passa de demagogia e no concreto vai dar em nada?

Preocupações

"Em 2016, mal tinha aquecido a cadeira, o primeiro-ministro já deixava cair uma das suas mais arrojadas promessas eleitorais: um imposto sobre heranças superiores a um milhão de euros. Pouco tempo depois travou o imposto sobre fortunas reclamado pelos parceiros à esquerda e reciclou-o num (mais inócuo) imposto sobre o grande património imobiliário (AIMI). Inviabilizou medidas mais musculadas contra o negócio do trabalho temporário. Convidou destacados empresários da praça a proporem um cardápio de instrumentos de ajuda à capitalização e financiamento das empresas, o que lhe valeu a tal menção honrosa da Comissão Europeia, que ontem exibiu no debate. Não beliscou o regime de residentes não habituais (o que pretende transformar Portugal na Florida da Europa), apesar dos embaraços diplomáticos e de pressões dentro do seu próprio Governo. Desbloqueou o impasse dos activos por impostos diferidos na banca. E ainda deu corpo a uma promessa de Passos Coelho e lançou as SIGI, um novo tipo de sociedades imobiliárias pelas quais o mercado há muito suspirava. Com tamanho curriculum não admira o rasgado elogio que em janeiro a presidente da bolsa de Lisboa lhe fez aqui no Expresso ao dizer que “desde que Miguel Cadilhe foi ministro das Finanças nunca tivemos um Governo com uma iniciativa tão estruturada relativamente ao mercado”. Nem espanta que os empresários se acotovelem para ouvi-lo e lhe façam juras de fidelidade."

Elisabete Miranda, no Expresso Curto de terça-feira, resume algumas das apostas de António Costa“um socialista com preocupações capitalistas”.

"Na realidade, António Costa é um produto da famigerada terceira via dos anos noventa, ou seja, não é socialista: de Guterres a Sócrates, tratou-se por cá de aceitar a herança do cavaquismo, com algumas, cada vez menos, notas de rodapé dissonantes. Só a viragem para a direita no panorama nacional, favorecida pela integração europeia realmente existente, incluindo a decisiva intervenção da troika, pode tornado este passado recente mais turvo. Lembrem-se da agenda para a década e do programa macroeconómico de Centeno, que depois tomou conta do sininho no chamado Eurogrupo: trata-se sempre de adaptar a economia política nacional às exigências da forma mais intensa de globalização que dá pelo nome de integração europeia.

Já agora, as concessões que a esquerda conseguiu obter nesta solução governativa travaram e até reverteram alguns aspectos conjunturais desta política, mas, dada a relação de forças interna e externa e a falta de instrumentos de política, não conseguiram ainda operar viragens importantes na economia política. As coisas são como foram politicamente feitas nos períodos de furto supranacional de instrumentos de política.

Por sua vez, as preocupações capitalistas de António Costa são as de um tempo e de um lugar em que o capitalismo assume formas cada vez menos sustentáveis. Nesta periferia do euro, o extrovertido nexo finança-imobiliário-turismo, a base material do porno-riquismo, resume toda uma bem sórdida dependência nacional. O chamado modelo Flórida tem sido consolidado. Foi teorizado, entre outros, por Olivier Blanchard, num estudo para o Ministério das Finanças de Teixeira dos Santos, ainda antes de ser economista-chefe do FMI. Ninguém pode por isso ficar por surpreendido pelos baixos salários, pela precariedade, pela medíocre evolução da produtividade ou pela maior exposição à instabilidade internacional, para já não falar da transformação do governo numa claque da Ryanair."


Via Ladrões de Bicicletas

Tudo morre. O tempo é de silêncio...



Imagem via Diário as Beiras

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Há dias assim: em que apetece terminar com música...

O caso do coreto

Na reunião de câmara hoje realizada, o coreto foi aprovado.
CARLOS MONTEIRO justificou: "Foi colocado num programa eleitoral. E temos de respeitar a democracia"...

Muitos de nós recordam-se certamente da música a emanar do coreto do jardim municipal rodeado de gente ávida de a ouvir. 
Era assim, de forma simples e acessível, que a música e a cultura chegava aos figueirenses. 
E hoje, com A FALTA DO CORETO, como é? 
Hoje, há concertos no CAE para elites que os podem pagar. Há iniciativas elitistas na Biblioteca Municipal, para os políticos se mostrarem em "traje de luces" para o social... 

Portanto, a falta do coreto faz imenso jeito aos que se vão demitindo de mais uma das suas funções: tornar acessível de forma simples a cultura ao Povo...
Ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.
Como puderam constatar ao longo do tempo, é fácil perceber os resultados eleitorais que se verificaram nas eleições autárquicas na Figueira nos últimos 40 anos.
Os eleitores figueirenses são mais facilmente seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas exequíveis ou em obra feita.
É claro que há políticas com mérito, que são mal explicadas, ou cuja “explicação”, ou a falta dela, acaba por ser o seu principal óbice. Contudo, não são tantas como isso, são mais a excepção do que a regra. 
O seu reverso é igualmente verdadeiro, há políticas erradas que uma boa comunicação torna “boas”.
Mas, isso não é sustentável durante muito tempo

Não se esqueçam, portanto, de olhar para os 10 anos, dez, de gestão autárquica do presidente Ataíde e da sua equipa...
O saldo espectacular, que apurariam se se dessem a esse trabalho, assenta numa fórmula mágica. 
Já testada por outros políticos, é uma fórmula com riscos mínimos. Funciona quase sempre  e pode ser aprendida em pouco tempo de poder...
A separação de águas, que se verificou no seio do poder político, na Figueira, entre o PS local, e quem mandou na câmara até Abril p.p., foi feita à custa da exclusão do partido.
É típica de políticos da "escola" tipo Cavaco Silva.

Ao PS figueirense ficou entregue a  agenda menor.
Agora, temos Carlos Monteiro como presidente e tudo está a mudar.
Albuquerque já foi recambiado para Cantanhede.
Se bem percebi, deu-se a extinção do departamento de obras e ambiente... 
Será que a matéria em causa  passa a ser coordenada pelo dr. Carlos Monteiro?

O caso das golas...

Ajustes dirigidos


Uma dessas empresas, a Foxtrot Aventura, que fez um contrato de 350 mil euros com a Protecção Civil, tem como proprietário o marido de uma autarca do PS de Guimarães. A outra empresa sugerida foi a Brain One [, a qual] teve desde 2017, ano da sua fundação, cinco adjudicações (ajustes directos e consultas prévias) da associação Geoparque de Arouca e da Câmara de Arouca, onde José Artur Neves foi autarca durante 12 anos. A polémica começou porque as golas eram feitas de um material inflamável, mas depressa se começou a questionar por que razão tinham sido estas as empresas a ganhar o concurso para fornecer os materiais para os kits. [PÚBLICO, 18/09/2919]
Se não tivesse sido o desbocado ministro Cabrita, tudo isto tinha passado despercebido. Tal como a imensidão de negociatas que levam o tutano do imenso dinheiro que descontamos para impostos. É só passar pelo BASE para começar a disparar questões.
Agora, demitiu-se o Secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves. Por “motivos pessoais”, claro está.
Nuno Neves, filho de José Artur Neves, é dono de 20% da Zerca Lda., criada em 2015. Confrontado pelo Observador, o secretário de Estado disse desconhecer “a existência de qualquer incompatibilidade neste domínio”, como desconhecer “também a celebração de tais contratos” [TVI24, 18/09/2919]
Nem sei de quem são as empresas nem faço ideia nenhuma“, afirmou o SE Neves no passado Junho. Tudo “irresponsável e alarmista“, assim classificou o ministro Cabrita o caso das golas.

"Foi um projecto pessoal que avançou quando compreendi que havia muitos elementos da história da Figueira que não eram conhecidos. É um projecto ligado ao património e à cultura, mas não necessariamente ao turismo, embora não lhe possa ser dissociado. Surgiu por sentirmos que a história da Figueira é muito rica e que existe muita coisa por dinamizar. Na Figueira da Foz, entre o Museu Municipal, os núcleos museológicos, o Palácio Sotto Mayor, o Coliseu Figueirense, e muitos outros espaços que existem por aí, podemos, articuladamente, criar finalmente uma imagem completa da Figueira, em termos históricos e patrimoniais."

Hoje à reunião de câmara...

É isto!..

Imagem sacada daqui

Obras: ponto da situação explicado de forma atabalhoada...

Depois de vários meses com as obras paradas, via Diário as Beiras, aqui está um bom exemplo do modelo de gestão na autarquia da nossa terra: fazem-se promessas que não se cumprem, lançam-se projectos que não se concluem, fixam-se prazos que se ignoram.
E os cidadãos do concelho permanecem impávidos e serenos...
Se toda a trapalhada ocorrida com estas obras lançadas por João Ataíde está a correr mal, estas explicações de Carlos Monteiro não auguram nada de bom.
Vejamos o caso do Cabedelo: "decorre a infraestruturação e requalificação do Cabedelo, onde a nova via rodoviária está pendente do resultado das negociações entre a administração portuária e concessionários"!..

"Tó João" na abertura da temporada 3 do Dez & 10...

imagem via Dez & 10
Queriam striptease completo não queriam?.. 
"gordo" sabe muito... 
Logo no início da série em que a produção prescindiu de artistas plásticas e de música,  deu-vos música...
Aprendam, que o Paredes não vai durar sempre...
"Quem tem memória política, ri-se."

"Lixeiras a céu aberto"...



Fotos sacadas daqui.
A recolha do lixo é uma das funções básicas das autarquias. A higiene pública é fundamental para proteger a saúde e qualidade de vida das populações. 
Começa a ser difícil para os responsáveis da nossa autarquia encontrar desculpas para a sua incapacidade para lidarem com a mais elementar das responsabilidades do município: manter o concelho limpo. 

As imagens do lixo acumulado evidencia incompetência na gestão no município. Obviamente, não estamos só perante muito desleixo. Mas, também, perante incompetência que cada vez é mais óbvia aos olhos dos figueirenses. 
Neste, como noutros domínios.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Antes da temporada 3, fica uma deliciosa recordação dum recém promovido vereador a presidente de câmara incrédulo com o que lhe aconteceu e completamente deslumbrado...

Na Figueira é tudo tão previsível!..
Tem hoje início a temporada 3 do Dez e 10.
Fica um breve resumo do último episódio da temporada 2.

Via Pedro Xavier Silva

Da minha Aldeia consigo ver quanta mentira circula no Universo político...

O assunto foi à última reunião de câmara por iniciativa do PSD: obra da ciclovia também já leva vários meses de atraso...

(Imagem via Diário as Beiras)

A política do quiosque continua...

Quiosque junto ao Coliseu Figueirense. Quiosque junto ao parque infantil das Abadias!
Fotos sacadas daqui.

Em 2016 foram investidos cerca de 300 mil euros na construção quiosques. 
Desses, dois continuam fechados. Desde 2016 que vão a hastas públicas e ninguém os quer.

Ontem, houve mais uma jornada do jogo do faz de conta...

Rio e as políticas climáticas: "Até já disse que concordava com um outdoor do BE"...


Costa: "Rui Rio tem uma obsessão contra a Justiça, não gosta dos juízes"...


Nota: 
Para ver o debate na íntegra clicar aqui.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Legislativas 2019: ainda há muito por vindimar...

A confusão é a habitual, sondagens incluídas, em período de pré-campanha.
Entretanto, a poeira vai assentando à medida da aproximação do período oficial de campanha... 
Quase um terço dos portugueses ainda não decidiu em quem vai votar. 
Até ao lavar dos cestos ainda é vindima...

Serviço Público

Quer conhecer os programas eleitorais de (quase) todos os partidos a votos nas próximas Legislativas? 

Usamos todas as desculpas e mais algumas para não votar. E tendemos a julgar pela capa, sem conhecer as propostas dos partidos que se apresentam a votos. Por esse motivo, disponibilizo aqui as ligações para os programas eleitorais às Legislativas que se avizinham. Caso tenha informação sobre o paradeiro dos programas em falta, agradeço desde já o envio dos mesmos, para incluir neste resumo. E não se esqueça de votar!
ALIANÇA:
BLOCO DE ESQUERDA:
CDS – PARTIDO POPULAR:
CDU:
CHEGA:
INICIATIVA LIBERAL:
JUNTOS PELO POVO:
Paradeiro incerto
LIVRE:
MOVIMENTO ALTERNATIVA SOCIALISTA:
NÓS, CIDADÃOS!:
PAN:
PARTIDO DA TERRA:
Paradeiro incerto
PARTIDO DEMOCRÁTICO REPUBLICANO:
PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO:
Paradeiro incerto
PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS:
Paradeiro incerto
PARTIDO UNIDO DOS REFORMADOS E PENSIONISTAS:
Paradeiro incerto
PCTP/MRPP:
Paradeiro incerto
PNR:
PS:
PSD:
REAGIR, INCLUIR, RECICLAR:
Paradeiro incerto
(Via Aventar)