Carlos Ribeiro, um leitor atento, num comentário na postagem em que publiquei a carta aberta enviada por Mattos Chaves ao preisdente da câmara Municipal da Figueira da Foz, escreveu o seguinte:
Poderia dizer algo mais a Carlos Ribeiro, mas fico-me pelo seguinte.
Nesta coisa que é o exercício da cidadania, não me incomoda nada estar ao lado de gente reacionária.
Acho mesmo que o problema da nossa cidade, é não perceber que só nos vão levar a sério no dia em que nos deixarmos de levar tão a sério.
Ter havido tanta discussão sobre a rábula da comboiada deveria ser embaraçante para quem teve a responsabilidade da coisa.
Mas, pelo andar da carruagem, vejo que tal não aconteceu. É do mesmo tipo de minúscula pequenez que nos faz tratar uns aos outros por doutor ou achar que boa escola é uma escola com exames na quarta classe, em que a malta chumbe mesmo. Somos uma cidade de formalistas bacocos, uma espécie de ditadura da literalidade, com papas, bispos e pastores que se encarregam de garantir a mais fria aplicação de uma estupidez exemplarmente séria, cujas regras são tão estúpidas que só permitem a sobrevivência dos estúpidos e dos oportunistas.
E se exercessemos o direito à cidadania?
Poderia dizer algo mais a Carlos Ribeiro, mas fico-me pelo seguinte.
Nesta coisa que é o exercício da cidadania, não me incomoda nada estar ao lado de gente reacionária.
Acho mesmo que o problema da nossa cidade, é não perceber que só nos vão levar a sério no dia em que nos deixarmos de levar tão a sério.
Ter havido tanta discussão sobre a rábula da comboiada deveria ser embaraçante para quem teve a responsabilidade da coisa.
Mas, pelo andar da carruagem, vejo que tal não aconteceu. É do mesmo tipo de minúscula pequenez que nos faz tratar uns aos outros por doutor ou achar que boa escola é uma escola com exames na quarta classe, em que a malta chumbe mesmo. Somos uma cidade de formalistas bacocos, uma espécie de ditadura da literalidade, com papas, bispos e pastores que se encarregam de garantir a mais fria aplicação de uma estupidez exemplarmente séria, cujas regras são tão estúpidas que só permitem a sobrevivência dos estúpidos e dos oportunistas.
E se exercessemos o direito à cidadania?