quinta-feira, 18 de junho de 2015

E lá foram mais seis!..

"Fundo do Estado perde €6 milhões no GES".

Esta medalha ainda pode vir a dar um filme...

imagem sacada daqui
Ontem, como tive oportunidade de assistir em directo, via net, a aprovação da proposta da maioria socialista sobre a atribuição damedalha de altruísmo em prata dourada ao Grupo Lusiaves, aqueceu a reunião autárquica.
Tal só foi possível, porém, porque existe liberdade – a tal liberdade que os mais jovens consideram natural e os mais cotas ostentam como uma conquista.
A proposta acabou por ser aprovada por maioria, apenas, com uma abstenção.
A grande vantagem em democracia é podermos ter reuniões à porta aberta – na Figueira isso infelizmente só acontece uma vez por mês – para podermos ouvir e analisar  as mais diversas opiniões organizadas, mais ou menos virulentas, mais ou menos assertivas, mais ou menos coloridas, mais ou menos cínicas.
A grande vantagem da democracia é podermos ter acesso à liberdade, através da livre expressão de opiniões diversas, que se confrontam, e da afirmação dos espíritos críticos que, sem reserva mental, criam espaços de confluência, mesmo quando no ruído imediato tudo parece ser divergência.
Mas, isso já tem a ver connosco: é um labirinto que cada um de nós pode entender melhor se for capaz de reflectir um pouco.
Na minha opinião – e é precisamente por isso que desde o início estou contra o encerramento de uma reunião camarária mensal, cuja responsabilidade cabe a José Ataíde e aos seu fiéis vereadores – há tudo a ganhar com a democracia e a transparência, e nada se perde, com o exercício da liberdade.
Mas, atenção: a democracia exige exercício e prática.
A democracia é um lugar que, por ausência do exercício da liberdade, se pode tornar a antecâmara da tirania.
A história ensina-nos que a democracia é muito sensível e delicada.
Confesso que estranhei que, hoje, ao ler os jornais distritais com páginas sobre a Figueira e notícias sobre a reunião camarária de realizada ontem, não tenha visto nada sobre um assunto que tanta polémica deu: a atribuição da medalha à Lusiaves… 

"Balanço" dos espectáculos de La Féria no CAE - do presidente Ataíde, do vereador Miguel e o meu

João Ataíde: "20 490 pessoas viram as 28 sessões apresentadas. Para uma primeira vez correu bem. A comparticipação da autarquia ficou-se pelos 30 000€. Há a pretensão da companhia de repetir".

Miguel Almeida: "balanço positivo. Este é o caminho para uma estrutura de dimensão regional".
Lamento: 
"Marina Mota e José Raposo já tinham tentado levar os seus espectáculos ao CAE e não conseguiram".

O meu:
1. O que é que La Féria já fez, que Marina e Raposo ainda não conseguiram fazer na Figueira?
2. La Féria, já apresentou os seus espectáculos no CAE. 
Marina e Raposo têm essa cena na lista de “coisas para fazer”.  

Há uma luz que não se apaga...

Portugal em 5º lugar entre os 38 países mais corruptos.
Ainda temos muito caminho para percorrer. Ainda temos Croácia, Quénia, Eslovénia e Sérvia, Índia e Ucrânia, à nossa frente...

Os assadores: a "estória" de uma verdadeira questão fracturante na Figueira, desde 2010, contada em imagens

imagem sacada daqui
imagem sacada daqui
BEIRAS, 19.6.2015
Para ler melhor, é favor clicar nas imagens.

Mais uma medalha

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Vergonha: 120 000 mil euros valem tanto como uma vida dada para tentar salvar o seu semelhante?...

Acabo de assistir em directo, via net, à aprovação da proposta da maioria socialista sobre a atribuição da medalha de altruísmo em prata dourada ao Grupo Lusiaves. 
A proposta passou apenas com uma abstenção.
A meu ver, é um insulto à memória de quem apenas a recebeu por ter perdido a vida a tentar salvar o seu semelhante.

Os portugueses têm falta de confiança ou realismo?

Eng. Daniel Santos, hoje no DIÁRIO AS BEIRAS.
 “De acordo com as conclusões de um estudo recente, Portugal é um dos países europeus com os mais baixos índices de confiança.”

Em tempo.
A confiança vem da esperança. 
Que português, mesmo que seja um lutador de sonhos, pode ter esperança, neste momento, se só existe um caminho para trilhar pelo seu País e se esse caminho está coberto por pegadas de fantasmas?

Ana Pimentel vence Prémio de Jornalismo Económico

O reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas, com Ana Pimentel, jornalista do Observador
Foto PAULO ALEXANDRINO
Ana Pimentel, uma covagalense, jornalista no Observador, foi distinguida na categoria "Mercados Financeiros" pelo artigo "Engenheiros, matemáticos, físicos. O dinheiro também está nas mãos deles"O prémio foi entregue ontem, terça-feira.

Só faltaram os cartazes do PAF* na campanha política que o presidente foi fazer à Bulgária...

Em tempo.
* PAF: CDS + PSD

aF, nº246


O segredo do meu universo: imaginar...

Realiza-se hoje, pelas 16H00, a reunião de câmara aberta ao público. 
Vai ser uma sessão repleta de interesse.
Para além de outros assuntos, a votação da alteração do nome da Freguesia de Buarcos é um dos assuntos da agenda, cumprindo um procedimento meramente formal. Recorde-se que a Assembleia de Freguesia, a Assembleia Municipal e o Parlamento já se pronunciaram favoravelmente sobre a proposta. Assim, a Freguesia de Buarcos e São Julião passa a ser o nome desta área administrativa, depois da Assembleia da República voltar a pronunciar-se, para a nova designação poder ser publicada no Diário da República. 
Nesta reunião vai ainda ser votada a proposta da maioria socialista sobre a atribuição da medalha de altruísmo em prata dourada ao Grupo Lusiaves.


Em tempo.
Confesso o meu desconhecimento concreto e preciso do Regulamento da Medalha Municipal da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Mas, uma condecoração como a que vai ser atribuída à Lusíaves - a Medalha Municipal de  Altruísmo - deve destinar-se a galardoar quem revele espírito de sacrifício, coragem e abnegação.
Presumo ainda, que a Medalha Municipal de Valor e Altruísmo, deverá ter os graus de ouro, prata e de cobre.
Presumo, finalmente, que o grau prata será conferido àquele que pratique actos de grande risco, reconhecidos pelo valor e excepcional relevância e ainda ao que havendo já sido agraciado com o grau cobre, pratique novo acto digno da mesma distinção.
Pelos vistos, uma medalha de altruísmo, atribuída pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, é o que é.
Isto é, pouca coisa é.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Voltaram as reuniões à porta aberta na câmara ou esta é a segunda reunião do mês de junho?...

imagem sacada daqui
"Acho piada a este Município....juro que acho! Não é democrático q.b para ter uma reunião de câmara aberta ao público e à CS, não é democrática para ouvi 2000 pessoas que assinaram uma petição pedindo a limpeza da praia mas já é democrática para "recolher contributos para definir a estratégia para que a cidade esteja preparada para acolher" o Sunset da RFM..."

Vânia Isabel Baptista, deputada municipal e presidente da concelhia do CDS/Figueira.

Recorde-se.
Figueira da Foz, quarta-feira, 30 de outubro de 2013
“Pela primeira vez, depois do 25 de Abril de 1974, um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, votou, para passar a vigorara a partir daí, que os jornalistas e o público só possam estar presentes na segunda reunião de câmara do mês.
A “coisa”  para ser aprovada teve o voto a favor de João Portugal, Carlos Monteiro, João Ataíde,  Ana Carvalho e António Tavares, as abstenções de Azenha Gomes e João Armando Gonçalves e um único voto contra, o de Miguel Almeida. ..
Anabela Tabaçó, não participou nessa sessão.”

Para fazer um blogue interessante não basta um teclado, um processador de texto e um computador: é preciso ter talento - o talento deste “artista atento ao rumor do mundo” *…

Pedro Cruz e a exposição-panfleto

Quando, há uns anos, me debrucei sobre o já então notório talento do jovem foto-jornalista Pedro Cruz, o que nele me chamou a atenção foi que, entre outras coisas, ele não era bem-bem um jovem como os outros. O tempo tem vindo a dar-me razão.

Neste tempo em que, por ignorância, egoísmo, medo do compromisso ou estupidez natural, os jovens manifestam  grande desprezo pela vida cívica e um quase total desinteresse por tudo o resto, o jovem foto-jornalista é uma excepção nessa espécie de abulia colectiva que contamina toda uma geração.

Em Janeiro deste ano, uma sua exposição de fotografia (um alerta sobre a tragédia ambiental que é a desagregação do litoral costeiro a sul da foz do Mondego) foi objecto de um alvar acto de censura na junta de freguesia de S. Pedro, posteriormente reiterado em assembleia municipal pelo garboso voto de qualidade do seu presidente. O argumento era que o jovem Pedro teria inconfessáveis propósitos políticos.

Pois bem, Pedro acaba de dar de novo provas - não de talento que isso ele já não tem que provar - mas de génio (engenho e orgulho). E um exemplo, raro, de activismo cívico consciente, de cidadania generosa.  Eu explico:
- em vez de simplesmente não “mexer” mais no assunto, ou de as expôr noutro local mais permissivo ou tolerante, Pedro pegou nas fotos da exposição censurada e, com a ajuda de alguns amigos - que  fizeram a composição gráfica - concebeu e pagou do seu bolso uma edição de quinhentos exemplares em papel e formato de jornal da sua exposição maldita - o lançamento foi na Casa do Pescador, Costa de Lavos, na passada Segunda-Feira, dia dos Oceanos.
Uma exposição-volante. Uma espécie de panfleto ilustrado que distribui gratuitamente, com o objectivo de divulgar e sensibilizar o maior número possível de cidadãos para um problema que ele acha que é de todos. Junto a isto providenciou uma pequena caixa de pau-feita para recolher donativos, que se compromete a desbaratar na aquisição de árvores, de cujo plantio metódico depende a consolidação do areal da sua praia. No fim da “apresentação”, Pedro Cruz proferiu: “a areia que quiseram atirar-me para os olhos faz muita falta na praia de S. Pedro”. Segundo os jornais, foi a sua única declaração “política”.

Eu acho que este jovem é admirável. Na razão directa, e inversa, da demissão massiva de todos os da sua geração.
A verdade porém é que se houvesse mais alguns como Pedro talvez a arte neste país não fosse a pessegada da Joana Vasconcelos em grande no Portugal dos pequenitos; talvez a literatura não fosse o desfile merdiático de hugos-mãe e demais peixotos em sentimentais e monetários concursos Leya; talvez a educação não fosse a ignóbil doutrinação nessa praxe obrigatória que é o novo catecismo do empreendorismo; talvez a cultura não fosse esse entretenimento triste; talvez a comunicação social não fosse o meio onde triunfa este analfabetismo cínico e acanalhado; talvez a religião não fosse esta idolatria e o futebol esta religião; talvez a economia não fosse esta alarve transfega de escravos; talvez que um imbecil jamais pudesse ser eleito deputado ou presidente de Câmara, de assembleia municipal, da República - ou sequer de junta, em S. Pedro.

Que diabo, nem era preciso que todos tivessem o talento do Pedro. Apenas um cagagésimo da sua consciência moral e da sua atitude cívica.
* Fernando Campos  - "um artista que não come gelados com testa".  
Só os gajos estúpidos é que comem gelados com testa.

FESTIVAL DE PRODUTOS FRESCOS MERCADO MUNICIPAL ENG.º SILVA

Do vasto, interessante e variado programa - para melhor leitura clicar na imagem - destaco o regresso do baile na “Boate Couve”, como era conhecido este evento na minha juventude - anos sessenta do século passado.

É possível obter receitas com um blogue. Alguém me pode dar a do bacalhau à Brás?...


A Praia da "Calamidade" (outrora da Claridade") ainda não tem nadador-salvador...

Já estamos no quarto dia da abertura oficial da época balnear oficial  e as praias da sede do concelho ainda não têm vigilância total na área concessionada, por falta de nadadores-salvadores. 
Em declarações que hoje podem ser lidas no DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Capitania da Figueira da Foz, Paulo Oliveira Inácio, recomenda “cuidados redobrados” aos banhistas, que, aliás, devem sempre respeitar as regras de segurança. 
Enquanto este problema não for resolvido,  a Bandeira Azul não pode ser içada na Praia do Relógio.
“Faltam nadadores-salvadores porque não houve cursos na Figueira da Foz. Já havia poucos e agora ainda há menos, porque os que iam fazer a reciclagem não foram, o mesmo acontecendo com os novos”, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS Tânia Pinto, do Clube de Surf e Salvamento, com sede na Figueira da Foz. Além disso, muitos dos estudantes que durante a época balnear vigiavam as praias deixaram de o fazer porque a remuneração auferida durante três meses impedia-os de se candidatarem a bolsas de estudo. Tânia Pinto garantiu, contudo, que, “se houver nadadores-salvadores disponíveis no clube, os concessionários podem contratá-los”
“Temos nadadores-salvadores, mas alguns não querem trabalhar em determinados sítios e outros não querem ou não podem trabalhar a tempo inteiro”, salvaguardou a dirigente. 
De harmonia com o jornal que temos vindo a citar, nas praias do nosso concelho os “banheiros” ganham 950 euros por mês e trabalham 40 horas por semana.
Em declarações ao mesmo jornal, o vereador Carlos Monteiro garantiu que “todas as praias com vigilância assegurada pela autarquia têm nadadores-salvadores”
A época balnear continua até 15 de setembro. Este ano a Bandeira Azul atribuída a cinco praias do concelho. A saber: Relógio, Buarcos (nova), Quiaios, Leirosa e São Pedro. 
“Temos mais uma Bandeira Azul, o que nos deixa satisfeitos”, sublinhou o autarca. 
Além de ostentar a distinção máxima das praias portuguesas, Buarcos acumula a categoria de Praia Mais, atribuída às estâncias balneares equipadas com tiralô, que leva pessoas com problemas de mobilidade a banhos – este serviço funciona de 6 de julho a 5 de setembro. E, juntamente com a Leirosa, Quiaios, Relógio e São Pedro, também ostenta o símbolo de Praia Acessível, por ter passadiços de madeira que facultam o acesso à praia.