sábado, 11 de abril de 2015

Será que o Paulo Morais também come bolo de boca aberta?..

foto sacada daqui
"... temos uma política onde a mentira tem sido uma marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e, uma vez no poder, esquecem os seus compromisso eleitorais. Nos últimos governos, o exercício da mentira tem sido constante. Durão Barroso anunciou um choque fiscal com descida de impostos, mas, uma vez no governo, aumentou-os. Tal como Sócrates, que também assumira não aumentar a carga fiscal. E o mesmo fez Passos Coelho. Tais comportamentos, demagógicos e populistas, não podem ser tolerados. A ser Presidente, um primeiro-ministro que faça o contrário do que anunciou, violando o seu compromisso com o povo, só pode esperar de mim uma atitude: obviamente, demito-o!"

Figueira Domus: vejam bem quão complicada é a vida dela...

Este texto do Jot´Alves, publicado hoje no jornal  AS BEIRAS, é muito bom e foi escrito com alguma subtileza e deve ser lido com argúcia e alguma dose de cartomancia. O mais natural, porém, é que alguns não o entendam. Mas o jornalista não tem culpa que nem todos tenham cérebros grandes e brilhantes.
Repito: este texto é muito bom. Porém, apenas para quem o entenda...
Eu, com o meu cérebro de amendoim, consegui entender o óbvio: tanto a Figueira, como a DOMUS, são casas desarrumadas! 
Mas, hoje, como é sábado, dia dedicado a outros afazeres, é mais difícil conseguir juntar tudo e fazer com que isto pareça que tem sentido e que tem alguma ligação.
E, agora, vou cortar as unhas dos pés, pois o sábado é o único dia em que tenho disposição para tal e já ando a calçar 44!

A toponímia portuguesa tem cá uma poética...


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Já me diverti mais em funerais...

"Eu revolto-me, logo existo", escreveu um dia Albert Camus.
Folgo em saber que existem alguns que têm estômago para aguentar a falta de civismo, a ignorância, a arrogância, a pobreza de espírito e a futilidade de quem os governa. Seja em Bruxelas, seja em Lisboa, seja na Figueira, seja na Aldeia.
Ainda bem, que não sentem o incómodo de ver, ouvir e ignorar.
Já eu, para meu azar, nasci e cresci sem a bênção da resignação, capacidade que evitaria a náusea que sinto, o asco que me assola, quando olho para essa gente que em Bruxelas, em Lisboa, na Figueira e na Aldeia gere o destino de todos nós.
Para meu azar, sou incapaz de considerar normal que os melhores jovens deste país tenham de sair dele para poderem ter um futuro. Para meu azar, sou completamente inapto para ser cretino ao ponto de aceitar a ditadura da maioria que ouve e defende os fulanos que em Bruxelas, em Lisboa, na Figueira e na Aldeia não sentem o incómodo de ver, ouvir e ignorar.
Continuem, porém, tranquilos, impávidos e serenos. Dispenso solidariedade, pois também eu, como escreveu o Poeta, "não sei por onde vou, só sei que não vou por aí".

A casta, o mérito e o mérito da casta

"O mérito, essa coisa que a casta faz circular de boca em boca na vez da palavra panelinha. Ana Pinho foi escolhida para vogal de uma entidade que gere fundos comunitários apesar da comissão que o Governo criou alegadamente para moralizar as nomeações de dirigentes da Administração Pública ter considerado que lhe faltava experiência. O ministério de Poiares Maduro, que tutela o organismo, argumenta que não foi posta em causa a “idoneidade e a competência da candidata”. Também podiam dizer que não foi posto em causa que a Ana cheira mal dos pés. Ou que mastiga de boca aberta e faz imenso barulho a comer. Há imensas coisas que a CRESAP não disse nem tinha nada que dizer. Mas disse que não tem experiência, nem mesmo como comissária política de nomeação pelo cartão partidário, que a CRESAP não deveria mas contabiliza como “experiência”. É o que a CRESAP disse que conta, não o que não disse. A CRESAP chumbou-a, a seguir o Governo chumbou a CRESAP e a seguir ninguém da CRESAP se demitiu. Eles também estão ali a ganhar experiência para um dia, quem sabe, o mérito da obediência lhes ser reconhecido para fazer chegar a sua vez de serem lançados em voos um pouco mais altos. Com salário a condizer. A "experiência" da casta tem o mérito de saber remunerar-se de acordo com as especificidades próprias blablabla de cada situação."

Via O país do Burro

A falsa modéstia do mentiroso Passos Coelho...

Passos Coelho considerou, ontem, que "que o custo do trabalho para as empresas ainda é muito elevado"
E sublinhou: "Essa foi talvez a única importante reforma que não conseguimos completar neste domínio fiscal durante estes quatro anos. Mas será um objectivo seguramente importante para cumprir nos próximos anos".

Em tempo
Passos Coelho em 22.03.2013.
"O Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o país".

A insustentável leveza destes "facilitadores" seres!..

Imagem sacada daqui.
1. Caso vistos gold. Saiba como os concursos para a administração pública são manipulados;

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Tiro pela culatra...

Não sei se Sampaio da Nóvoa vai ser candidato presidencial, ou não, nem isso, por enquanto, me preocupa, mas aquilo que este texto, deste assessor ou ex-assessor de Cavaco e filho do socialista Jaime Gama, é, fica definido numa palavra: pulhice.
Não encontro palavra melhor para descrever um texto em que o autor é capaz de trazer para a arena do combate político a memória de alguém por quem afirma ter sentido admiração recorrendo a mentiras.
E Diogo Leite Campos,  um dos ideólogos de Passos Coelho, idem...
Taborda da Gama, o tal filho de Jaime Gama, não foi sério. Aponto 3 razões: 

1. Nóvoa não votou (nem podia votar). 
2. Votou sim Marcelo Rebelo de Sousa: e pelo chumbo. 
3. Taborda da Gama, usou o nome de Saldanha Sanches para sujar o de Nóvoa, quando na verdade só mancha o de Marcelo e dos outros 5 - Diogo Leite de Campos, Jorge Braga de Macedo, Menezes Cordeiro, Fausto de Quadros e Paz Ferreira - que com ele chumbaram Saldanha Sanches.

Ai Costa, Costa... 
Ai Gama, Gama... 
Ai, PS, PS...

Ai, Costa, Costa... (III)

"Jaime Gama, o nome mais adequado para a Presidência", diz Assis... 
João Taborda da Gama, filho de Jaime Gama, foi nomeado assessor político de Cavaco Silva em 2011...
Que "família" tão unida!

Em tempo.
Caros socialistas, coerência é um bacalhau vir duma família meia desfeita... 

Ai, Costa, Costa... (II)

"Quer-me parecer que neste momento o problema do Partido Socialista não é contribuir para a eleição de um Presidente da República, neste momento o problema do Partido Socialista parece ser o de encontrar um candidato que satisfaça todas as quintas e quintais, capelas e capelinhas que existem dentro do partido, é a Presidência da República, não como um órgão de soberania fundamental para a coesão da Nação e para o regular funcionamento das instituições, mas como o camarada amigo sentado no cadeirão." 
A brincar com coisas sérias.

Ai, Costa, Costa...

No PS, nada de novo...
Sou daqueles que acredita que todas as pessoas são boas em alguma coisa.
Eu, considero-me bom a prestar atenção aos pormenores.
Sofro disto desde que me lembro...
Não tenho culpa: no meu tempo, não havia medicamentos nem diagnósticos para estas coisas.
É por isso que quase toda a minha escola não foi esquecida...   

O Adriano faz hoje anos


9 de Abril de 1942 — 16 de Outubro de 1982

Negócio em risco na Figueira...

No fim do mês passado, no decorrer da conferência “O futuro da Figueira da Foz – os negócios e o território”, o vereador António Tavares revelou que o concelho deverá perder 14 por cento da sua população até ao ano de 2030.
Em termos práticos, são 8.529 habitantes a menos do que actualmente tem o concelho figueirense.
Pelos vistos, o número de nascimentos, a diminuir, e o de óbitos, a aumentar, preocupa seriamente os responsáveis autárquicos figueirenses.
Eu, se fosse presidente ou vereador numa cidade que tivesse o melhor negócio do mundo a ser explorado pela própria câmara – o estacionamento pago na baixa e no parque do hospital – também me preocupava...
Qualquer dia já se consegue facilmente estacionar na baixa, sem se recorrer aos locais pagos, e o parque de estacionamento que serve a praia do hospital vai dar, mesmo no verão, para todos...

Rimando

Para o "velho" presidente, está tudo bem.
Para o "primeiro" mentiroso, também.
O "queixinhas", da cerveja, também assim clama.
A “limpinha”, da agrícola, gosta de fama.
O Crato, da "rebaldaria", não passa de um perigoso palerma.
A Maria “Patinhas” está cheia de carcanhol.
O Portas, da "demagogia", anda a mijar fora do urinol.
Entretanto, o prof. Martelo e o "baixinho" vão comentando...
E, assim, nos vão lixando!
Temos o que merecemos.
Há muito que sabemos,
que com CDS, PS e PSD
Quem se "fode" 
é, precisamente, você...
E, isso, em nada já me comove...

A reputação

"É-nos dada por medíocres e partilhamo-la com medíocres e malandros."  

A banalização da palavra


Em causa está o acordo assinado entre os sindicatos que aceitaram desconvocar a greve em dezembro, onde se inclui o SPAC, o Governo e a administração da TAP. O entendimento alcançado na altura tinha levado à desconvocação de uma greve para o período do Natal.

Em comunicado divulgado, ontem, quarta-feira de tarde, a direcção da SPAC afirmou que o processo negocial chegou a um "impasse insanável" e anunciou a convocação de duas assembleias gerais para os próximos dias 15 e 16,  para que os pilotos deliberem sobre "todas as medidas necessárias e suficientes", no sentido de sensibilizar a TAP, a Portugália e o Governo  para a "adopção de um comportamento responsável e para a imperatividade do integral cumprimento dos acordos e compromissos em causa".

Em tempo.
Depois de ouvir Pires de Lima, ministro do governo de Passos Coelho e Paulo Portas, falar em "homens de palavra", só há lugar para o vazio e para o oblívio.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Sem medo e “num colchão de sumaúma, você (mesmo aos 61) dá duas que parecem uma”...

Ontem à noite, na televisão, um conhecido advogado falou do medo...
Hoje à tarde, na televisão, um conhecido apresentador falou do medo...
Durante a vida muitos quiseram meter-me medo...
Neste momento, em Portugal, o medo está a tornar-se em mais do que uma obsessão: reina.
Alexandre O'Neill, o Poeta, ensina melhor o que é o medo do que os psicólogos (Poemas com endereço,  1962).
Entre a rotina do dia-a-dia e o medo de viver a Liberdade, na minha vida tem havido a poesia de Alexandre O’Neill.

Perfilados de medo , agradecemos
o medo que nos salva da loucura. 
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.

É isto mesmo que o controlo provocado pelo medo nos oferece: uma vida sem viver.
É essa vida que eu tenho recusado durante a vida toda. Que já vai longa.
Há muito que aprendi uma coisa: quem vive com medo, no final, até a  segurança não passa apenas de um verniz fino...