quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ajoelhou!..

Agora tem de "rezar"...

As "nojices" do costume... (2)

"TRATAMENTO DESIGUAL E IRREGULARIDADES PROCESSUAIS em COIMBRA".
Leia aqui a reclamação de Mário Ruivo.

"O problema tem sido a descida acentuada do investimento público"...

"O fim do milagre económico alemão?..."
A maior economia da Europa diminuiu inesperadamente no segundo trimestre. Governo alemão procura formas de combater a crise no investimento. 
Posto isto, onde é que fica a teoria do outro de "tirar o peso do Estado da economia"?...

Na Aldeia... (XIV)

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Gabinete do Secretário de Estado
da Administração Local
Despacho n.º 10725/2014

Considerando a renúncia ao mandato da totalidade dos membros efectivos e suplentes candidatos pela lista mais votada à Assembleia de Freguesia de São Pedro, município de Figueira da Foz.
Considerando que por esse facto ficou esgotada a possibilidade de substituição do Presidente da Junta de Freguesia prevista no artigo 79.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro;
Considerando, assim, a necessidade de marcação de eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de São Pedro;
Ao abrigo do disposto nos números 1 e 2 do artigo 222.º da Lei Orgânica n.º 1/2001, de 14 de agosto, alterada pelas Leis Orgânicas números 5 -A/2001, de 26 de novembro, 3/2005, de 29 de agosto, 3/2010, de 15 de dezembro, e 1/2011, de 30 de novembro, determino a marcação de eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de São Pedro, município de Figueira da Foz, no dia 19 de outubro de 2014.


11 de agosto de 2014. 
  O Secretário de Estado da Administração Local, António Egrejas Leitão Amaro.

Na Aldeia...(XIII)

(“… desde que o seu dealer tenha um terminal multibanco, pode comprar droga! Já viu… se não é uma coisa maravilhosa? Esses mil euros vão-lhe dar muito jeito, de certeza, ao fim do dia”.) 
A ilusão de que tudo está bem não chega para transformar uma mentira numa realidade. Ligue Já 760 10 20 30!.. É p’ra loucura...

Em tempo:
Querem saber quem vai ser o candidato PS nas próximas eleições intercalares na freguesia de S. Pedro?..
Cliquem aqui...

Os sonhos ainda são nossos

"Não foi para isto que nos batemos", diz. Não; não foi. (...) Diz: "Mas não traímos nem abdicámos da esperança de que, um dia, tudo melhorará." Acredito, digo eu. E acredito realmente.

Calma: acaba-se sempre por encontrar a solução correcta depois de se ter esgotado todas as outras...

"A política não separa aqueles que o sangue e o amor juntou"...

aF230


terça-feira, 19 de agosto de 2014

As "nojices" do costume...

"Suspeitas de irregularidades instalam a confusão no PS em Braga"...

Dia Mundial da Fotografia

foto de Pedro Agostinho Cruz
"Se pudesse contar a história com palavras, não precisava de arrastar comigo uma máquina fotográfica." - Lewis Hine

Devo declarar que a crónica de hoje do vereador Tavares está bonita e jeitosa...

… e, de entre as várias pérolas e tiradas sublimes, a meu ver, merece destaque o seguinte, com o que aliás concordo e passo a resumir (se quiserem ler a crónica, comprem o jornal...): “os tempos no poder autárquico são outros. Já não estão para construção de rotundas, para implantação de oásis que se transformam em lixo, muito menos para reparar o repuxo do jardim municipal...”
E se não percebermos isto, temos todas as condições para voltar ao passado despesista...
Contudo, definitivamente, esta é uma terra onde é sempre carnaval. Até no verão!.. E na passagem de ano!.. Tristezas não pagam dívidas!..
Nos tempos do Estado Novo, dizia-se que quem não estava com o poder estava inevitavelmente contra o país.
Nos tempos que passam, na Figueira quem não está sempre com o poder está inevitavelmente contra o executivo.
É obra!... Nesta terra é sempre carnaval: até no verão!..
Por mim falo. 
Vivo aqui e observo o governo da urbe. E, decorridos mais de 5 anos, também, já vai faltando a paciência para conceder o benefício da dúvida a estas políticas...

Na Aldeia... (XII)

Presumo que acontece com todos: por vezes, temos a sensação de que estamos sozinhos.
Não, exactamente, em termos do que pensamos, porque sabemos que há muitas pessoas a pensar como nós.
Só que a Aldeia é, porventura, já tão grande e tão dispersa que deve ser muito difícil às pessoas que pensam como nós, juntarem-se.
Estamos dispersos e separados e não sabemos uns dos outros.
Essa é a solidão.

O Ébola em África

imagem sacada daqui

"O sistema" figueirense...

Quem acompanhou a política figueirense nos últimos 30 anos, sabe que grande parte da ficção e da teatralidade a que chegámos na vida politica indígena, foi baseada numa hierarquia da deslealdade.
No decorrer destes anos todos, no interior dos partidos figueirenses houve sempre um esforço de acomodação da discordância, claro, enquanto não era possível passar para o capítulo seguinte – o domínio da traição.
Para isso acontecer, recorda quem tem memória, além de deserções e facadas nas costas, houve mesmo momentos de alta tensão com troca de insultos e mudanças de partido.
Apesar do triste espectáculo, dado em momentos mais quentes por alguns protagonistas famosos por cá, do que mais gostei de ter assistido foi ao espalhafato – deu para ver que, apesar de tudo, quando estão em causa lugares e mordomias, mesmo na Figueira, o âmbito de aplicação do dever de obediência é bastante restrito na política.
Por cá, como vimos ainda recentemente e vamos ver num futuro relativamente próximo, tudo continua como dantes: para a divergência poder passar a traição,  tem que se fazer tudo o que for possível para diminuir as hipóteses dos outros chegarem ou de se manterem no poder...

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Baralhando, tornando a dar, resumindo e concluindo, é isto...

Não se prendam com pormenores...

Com o objectivo de minimizar as inundações que acontecem ciclicamente na rua da República e zonas adjacentes, a Câmara Municipal da Figueira da Foz terminou recentemente uma primeira fase de intervenções pontuais. 
A operação incidiu sobretudo na rua 10 de Agosto e na rua da República, onde, segundo fonte da autarquia figueirense, está o “cerne do problema das inundações”
“Foi feito o reforço das sarjetas nessa zona da cidade”, explicou a mesma fonte, ao DIÁRIO AS BEIRAS
Entretanto, no final deste mês, deverá ter início a segunda fase, com a abertura de um colector que irá ligar a rua 10 de Agosto, atravessando as ruas da República, Saraiva de Carvalho e Fernandes Tomás, a um troço que existe no rio Mondego, junto à praça da Europa
Não se prendam com pormenores... 
Pensar no assunto pode prejudicar o normal desenvolvimento do cérebro. 
E é desnecessário:  com a seriedade do costume, sabe-se, desde já,  o importante - que  o "colector vai minimizar inundações na Figueira da Foz".

A mulher e a informação na Figueira...

A Figueira sempre apanhou as modas ocidentais com atraso.
Nos anos sessenta, o nosso Portugal feminino chorava ao ritmo lento e valsa atenta, do folhear das páginas de fotonovelas. Corin Tellado era nome de Espanha, mas do Brasil vinha o recheio do Capricho e outros romances em fotos quadriculadas, de princesas escondidas como costureirinhas, à espera dos príncipes de poupa e popó a condizer .
Por cá, a Crónica Feminina , publicada em frenético ritmo semanal a partir de 1956, moldava subtilmente a mente feminina, com sentires estranhos a um povo ainda rural e sem acesso a outros meios de informação mais sofisticados e massificados, apesar da rádio e de um Simplesmente Maria que futuramente se ficou pela simplicidade do nome Maria, numa versão sucedânea da Crónica e que eventualmente a suplantou no coração das leitoras.
A sofistificadíssima revista Maria, pelos idos de 2000, vendia-se a uma multidão de cerca de 300 mil leitoras!..
Nenhum outro órgão de comunicação social, talvez com a excepção da televisão, se aproximou sequer desse nível de penetração num público alvo tão específico.
Na Figueira, só há pouco as mulheres começaram a abrir algumas brechas no muro da comunicação social masculinizada.
E logo - o que é chic! -  na televisão!..

As misérias do futebol...

















No sábado passado estive quase a cometer uma loucura: foi por um triz que não fui a Coimbra ver a Académica defrontar o Sporting.
Acabei por não ir a Coimbra e nem sequer ver qualquer partida da jornada inaugural na televisão.
Estou cada vez mais afastado do futebol mercenário de hoje.
Todavia, o futebol romântico de outrora, no tempo em que se jogava “por vício” ou “amor à camisola”, também tinha as suas misérias e escravidões. 
Veja-se esta carta que António Faustino, craque do Sporting entre 1931 e 1937, escreveu, já velhote, ao jornal do clube em 1970, que saquei daqui. 
Ignoro se o jornal a publicou.