domingo, 22 de setembro de 2013

“Figueira da Foz, Aqui Sou Feliz”

Francamente senhores jornalistas, façam lá o favor de não incomodar sua excelência...

Primeiro, como podem ver aqui, pensei que Machete tinha mentido - e desta vez por escrito, o que seria ainda mais grave.
Depois, com o andar da carruagem, fui ficando mais realista e  dei-me  conta que em linguagem política estas coisas não são bem mentiras mas sim inverdades -  o que,  como sabemos, embora em termos práticos seja a mesma coisa, em termos de linguagem dos políticos, não é bem a mesma coisa.
Afinal, constato agora, tratou-se pura e simplesmente de uma mera "incorrecção factual"!
E é por ninharias destas que os senhores jornalistas  incomodam  um primeiro-ministro perguntando-lhe se continua a confiar em Rui Machete?..
Ora, francamente, pensam que Portugal é o quê?..
Nos EUA, é que  caiu um presidente por ter dito  que um bico não era fazer sexo!.. 

Algo de novo na politica figueirense (VI)

daqui

Filosofia política, em modo chinês, num hotel em Pequim...

É uma da tarde e estamos numa sala reservada num hotel em Pequim.
Lá fora, numa avenida de dez faixas e 40 km de comprimento, alguns dos 20 milhões de habitantes da cidade passam em carros, autocarros, bicicletas e pequenas motorizadas, num trânsito intenso e confuso.
Cá dentro, o presidente da EDP fala do país, da empresa, e do maior accionista, os chineses da China Three Gorges.
António Mexia conhece a cidade: vem aqui com alguma frequência desde o final de 2011, quando a empresa dona da maior barragem do mundo entrou no capital da EDP. Os 21,35% vendidos pelo Estado Português a uma empresa controlada pelo Estado Chinês renderam 2700 milhões de euros aos cofres públicos e deram um enorme fôlego financeiro à EDP.
Mas a conversa, neste hotel próximo da praça de Tiananmen, não começou por aí. Começou pelo país.
No fundo, o que interessava verdadeiramente a esta gente,  era não haver Leis nem Tribunais, a não ser as leis necessárias e os tribunais necessários para fazer o que eles desejavam...
Que moral é que um tipo que ganha 6400 salários mínimos tem para falar em direitos que a economia é capaz de suportar?
São 6400 salários mínimos suportados com o meu dinheiro e de todos os clientes da EDP.
Estará Mexia disposto a mexer nos seus direitos por forma a aliviar a factura dos seus clientes? Ou, estará disposto a mexer naquelas tais rendas, apelidadas de excessivas, que a EDP recebe, e que a Troika havia mandado rever? 
Resta-me acreditar que o Tribunal Constitucional vai continuar a defender a Constituição...

A campanha para as autárquicas em imagens

Miguel e os melões. Foto sacada daqui.
Ataíde e Seguro. Foto sacada daqui.

Baião em campanha de rua. Foto daqui.
A brigada bloquista frente ao Mercado Engenheiro Silva. Foto daqui.

João Paz, candidato do MRPP, acompanhado pela mandatária da 
sua candidatura Maria Isabel Costa. Foto  daqui.

Lição Inaugural, de Alfredo Pinheiro Marques, na Coimbra Business School...

No próximo dia 23 de Setembro de 2013 a Lição Inaugural do Ano Lectivo 2013-2014, na cerimónia de Abertura Solene das Aulas da Coimbra Business School (CBS-ISCAC), do Instituto Politécnico de Coimbra, vai ser proferida pelo historiador português Alfredo Pinheiro Marques, director do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR (a associação científica privada, dotada de estatuto de utilidade pública, que em Portugal tem a sua sede, e especialmente desenvolve actividades, nas regiões da Praia de Mira, Figueira da Foz, e Beira Litoral em geral). 
Esta Lição Inaugural vai ser subordinada ao título "Redescobrir a Bandeira e o Verdadeiro Rosto de Coimbra: a Figura do Infante Dom Pedro na História de Portugal".

Bom domingo

sábado, 21 de setembro de 2013

É preciso mesmo ter muiiiiiita lata!..



Este enormíssimo artista, presidente da única região em Portugal onde o dia 25 de Abril não é comemorado nem, sequer assinalado, diz agora que é necessário "uma revolução" para defender as "conquistas de Abril" do "capitalismo estrangeiro"...

Tempo

Esta foto, ao que presumo, é da  primeira metade do século passado e dá-nos uma imagem fiel da mais antiga lota de peixe da Figueira da Foz que a minha memória retém.
Como certamente muitos ainda recordam, era em frente ao Mercado Municipal.
O que mais me impressiona nesta foto é o formigueiro humano na labuta pelo pão de cada dia.
As pessoas,  anónimas, porque pelo menos para mim são inidentificáveis, perdem assim o rosto, a forma, a figura.
E a fotografia torna-se apenas tempo: tempo parado de uma corrente inexorável sob tempo de desgaste, de erosão e de esquecimento.

Soma e segue...

Desta vez, a mentira está escrita não está?..

O BE quer Rui Machete fora do Governo. Foi o coordenador do Bloco, João Semedo, quem o exigiu este sábado depois de apresentar uma carta do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, com data de 2008, a propósito da Sociedade Lusa de Negócio (SLN), ex-dona do BPN. Nesse documento — enviado à Assembleia da República no âmbito do inquérito ao BPN —, Machete garantia nunca ter sido accionista da SLN.
Foi a 5 de Novembro de 2008, numa missiva remetida ao então líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, e com conhecimento das restantes bancadas parlamentares.
Para Semedo, a conclusão é óbvia.
“A mentira é sempre condenável. Quem mente não pode governar. E, por isso, nós dizemos que Rui Machete deve demitir-se ou ser demitido, em nome da democracia, da transparência, da decência, do combate à podridão que Rui Machete, na sua tomada de posse, se queixava de estar a ser vítima"...
O dirigente bloquista acusou ainda Machete de influenciar negativamente as investigações parlamentares com a sua mentira. "Esta mentira protegeu Rui Machete das perguntas da comissão de inquérito porque, ao esconder o facto de ser accionista, impediu que os deputados o questionassem nesse seu estatuto."
Contactado pelo semanário Expresso, Rui Machete escusou-se a comentar por entender que o assunto estava encerrado e que havia fornecido todas as informações necessárias ao Parlamento quando a Assembleia o havia solicitado.

Traduzir-se

Ferreira Gullar
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

Algo de novo na politica figueirense (V)

daqui

Silly Season: piada soviética

Durante o mundial de 1970, pergunta um jogador da selecção brasileira a outro: 
-  que significam aquelas letras que os jogadores russos têm escritas na camisola, "CCCP"? 
Responde o outro: Obviamente, significa "Cuidado Com o Camarada Pelé".