domingo, 30 de outubro de 2011

Ser português!

Ser português, para alguns,  é um estado de alma  que  foi diagnosticado à nascença.
 Já devíamos saber  conviver pacificamente com isso!...

aF181

O deputado Bloco de Esquerda João Semedo considera que “o Hospital da Figueira da Foz é uma peça muito importante do SNS”

João Semedo recorda que se trata de “uma unidade de saúde que cobre uma área geográfica muito grande e que tem uma Urgência Médico-Cirúrgica”. No entanto, acrescenta, “tal como outros hospitais, vai ser vítima de sub-financiamento”.
Para o deputado bloquista, “fazer mais e melhor com menos dinheiro não existe, é uma fantasia do Governo”. Por outro lado, advoga a implementação de uma rede de Cuidados Continuados de Saúde para aliviar a despesa do HDFF.
O deputado do BE afirma ainda que “é um risco político enorme pretender-se descaracterizar e diminuir o SNS”. Contudo, acredita que essa é a intenção do Governo. “Quando se tenta fechar a Maternidade Alfredo da Costa, está tudo dito…”, exemplifica.
João Semedo classifica o SNS “o mais importante serviço público do país, a menina dos olhos da democracia”. O deputado do “Bloco” falava ao DIÁRIO AS BEIRAS à margem da palestra Hospital da Figueira- Que Futuro?, promovida ontem, 28, pelo BE da Figueira da Foz na Junta de S. Pedro.
Participaram ainda na iniciativa o deputado municipal da Figueira da Foz do BE, João Paulo Tomé, o médico do HDFF José Couceiro e o antigo deputado à Assembleia da República e dirigente nacional do “Bloco” José Manuel Pureza.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, José Couceiro diz que “a administração do HDFF foi subserviente em relação à tutela”. Acusa ainda a equipa de Sousa Alves de se ter limitado a enviar um conjunto de propostas de redução de custos sem ter dialogado e debatido o assunto com os responsáveis clínicos do hospital.
O médico, que já pertenceu à administração da unidade hospitalar, receia que o HDFF se transforme num “centro de saúde com diversas especialidades clínicas e com bloco operatório a funcionar algumas horas durante o dia”.
Por sua vez, João Paulo Tomé defende que a administração do hospital venha dizer que propostas fez à tutela, preconizando, por outro lado, a manutenção das atuais valências do HDFF.
Recorde-se que as propostas – ou sugestões – da administração do HDFF preveem o encerramento do Hospital de Dia Oncológico e que as urgências cirúrgicas deixem de funcionar durante a noite, pondo ainda em causa o financiamento da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
O Governo exige cortes na despesa de 16 por cento em todos os hospitais. Se a medida for aplicada, o da Figueira da Foz terá de gastar menos cinco milhões de euros por ano- o orçamento dos últimos anos tem variado entre os 20 e os 30 milhões.
José Couceiro recorda que “o HDFF adiantou-se à maioria dos hospitais portugueses no que respeita à redução da despesa”. Por isso, defende o clínico, “essa medida deve ser tida em conta”, mantendo as atuais valências e qualidade do serviço.

Via AS BEIRAS

Metade já passou!..

Bom domingo


sábado, 29 de outubro de 2011

Vamos entrar na hora de inverno....

... quando forem 2 horas de Domingo,

Recordando o caso dos terrenos do Alberto Gaspar...

Lembram-se?.. A bolha imobiliária espanhola atingiu em cheio a Martinsa-Fadesa, a promotora imobiliária que já estava a vender apartamentos nos terrenos do Alberto Gaspar, situados na zona industrial da Gala!..
Quem tem lido este blogue conhece a “estória” … Pode ser recordada clicando, por exemplo,  aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ...
Este caso, é um exemplo, triste por sinal, daquilo que também contribuiu para o actual estado de Portugal.

Depois de anos e anos de construção desenfreada, Portugal é um país coberto de caixotes de betão, fruto, por um lado, da ganância dos "pato-bravo" que fizeram fortunas colossais a vender casas a preços astronómicos para o poder de compra do português, onde se torra no verão e se gela no inverno, e, por outro da ganância das câmaras para ganhar dinheiro, no imediato, com os alvarás de construção e, no futuro, com o IMI.
Entretanto – e a Figueira é um exemplo disso - os centros das cidades são uma tristeza e um deserto: as casas estão ao abandono e em ruínas, porque nada se restaura. Deixa-se cair para o "pato-bravo" fazer um prédio de 6 andares, onde dantes havia uma simpática e harmoniosa casinha.
As aldeias, vilas e cidades deste País, estão descaracterizadas, feias e sem graça. As periferias, como é o caso da Aldeia da Cova-Gala, são um aglomerado de caixotes de betão.
Mas, um dia, isto tinha de estoirar. As casas não valem metade do que pedem por elas e há casas a mais por todo o País, em geral, e no concelho da Figueira, em particular.
O território da nossa Aldeia sofreu, nas últimas duas décadas, uma autêntica revolução de betão. Com a facilidade concedida pelo crédito à habitação, empreendedores imobiliários e empreiteiros, com o beneplácito do poder local, ávido de receitas, fizeram fortunas colossais.
Alguém ganhou, mas a Terra perdeu, nomeadamente, na beleza natural e no impacte ambiental.
Todos nós, os que aqui nascemos, ou habitamos nos tornámos vítimas de uma conspiração do betão, que envolve muitos interesses, desde os empreiteiros aos autarcas.
Felizmente, que a bolha imobiliária espanhola evitou danos ainda maiores…

Quem não sabe vender, feche a loja...


Nunca li, nem tenho intenção de ler, nada escrito por José Rodrigues dos Santos.
Por conseguinte, nunca vou poder opinar sobre José Rodrigues dos Santos, enquanto escritor.
Agora, sobre José Rodrigues dos Santos, enquanto vendedor de livros, posso dizer que é excelente.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entre a espada e a parede?...

Conforme se pode ler nas BEIRAS, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, anunciou ontem que existem dois grupos interessados nos Estaleiros Navais do Mondego, um português e outro estrangeiro.

Linguagem desportiva

foto sacada daqui
“Quantos militantes tem o Bloco de Esquerda (BE) na Figueira da Foz?” -  perguntou o jornalista a João Paulo Tomé, o único deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
“Não sei", respondeu o entrevistado, “porque o BE já nasceu assim, quer dizer, tem uma população flutuante inimaginável. É um bocado como a Académica (risos). Toda a gente gosta da Académica, mas quantos sócios tem…? No concelho da Figueira da Foz, o BE terá entre 30 e 40 militantes.”
Já que estamos numa de liguagem desportiva vou tentar traduzir…
João Paulo Tomé, se fosse treinador de futebol, diria simplesmente: “enquanto for matematicamente possível, continuamos a acreditar”...

Nota
- Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.

Na Figueira, há duas formas de confessarmos os nossos equívocos e sermos aplaudidos: gritando-os bem alto ou fazendo-o diante de uma plateia de jornalistas…

foto Carlos Jorge Monteiro

Paulo Júlio admitiu ontem que a matriz de critérios orientadores para a junção de freguesias – que consta no Documento Verde da Reforma da Administração Local – não é inteligente.

Via AS BEIRAS

fado falado

Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (IX)

Reformados da banca continuam a receber 14 pensões/ano.
Serão a excepção nos próximos dois anos. Apesar da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, os bancários reformados continuarão a receber 14 meses em 2012 e 2013, ao contrário de todos os outros pensionistas.
Depois da primeira reunião tripartida, outra reivindicação que também ficou satisfeita foi a garantia de que as pensões dos bancários serão actualizadas como previsto em negociação colectiva, escapando ao congelamento aplicado aos outros reformados”.

Via DN

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Nacional de Bodyboard regressa à Figueira da Foz

Saiba tudo aqui.

Figueira, o que queres ser quando fores pequenina?...

foto sacada daqui

Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (VIII)

“Mas para onde é que foi o dinheiro do BPN?”


Este, como outros em Portugal, é dos tais assuntos em que todos os dias nos interrogamos o que inscrever depois do ponto “?”.
Este, como outros em Portugal, é dos assuntos em que todos os dias nos continuamos a interrogar sobre o que está, exactamente, antes do “?”.
Ao que julgo saber, não há memória no nosso país, de alguma burla que chegue sequer aos calcanhares desta que aconteceu no BPN…
Como, ao que julgo saber, não foi feita a investigação aprofundada que se impunha, sobra  a interrogação: “mas para onde é que foi o dinheiro do BPN?”