domingo, 17 de julho de 2011

X&Q1057

Bem observado...

foto Pedro Cruz


... por Olímpio Fernandes.
"Em Armação de Pêra, as arribas podem estragar os momentos de prazer e liberdade, afinal como em qualquer outra praia."
"Nas belas praias da Cova Gala e Figueira da Foz, não temos esses perigos de um desastre com arribas."

ah, a europa, a europa

as pequenas economias europeias são postas a pão e água. a terceira maior acaba de entrar no circo. a maior do mundo vê o seu estado federal correr riscos de incumprimento. apesar disso, muitos continuam a defender que a solução está na contenção orçamental. e, quem contesta, como eu, continua a imputar a responsabilidade à incompetência dos políticos. terão uns e outros razão. mas não sobre esta crise. o capitalismo sufoca no seu próprio vómito. não é a primeira vez, é certo, mas uma será a última.


os europeus, construtores de civilizações, são como borboletas à volta da luz. século após séculos, queimando as asas. morrer sim mas no espanto. é o que eu acho desta merda toda.

Via LOJA DE 300

Bom domingo

sábado, 16 de julho de 2011

O novo visual do Limonete

Com esta “nova cara”, Fadigas da Silva, autor do Limonete,  pretende “relembrar as origens nobres de Tavarede.”

A gabarolice

Uma deturpação da alma humana é o auto-elogio.
Ele pode acontecer, por várias razões: porque é solicitado – o que, vá lá, o torna desculpável; ou porque não se resisti à tentação de o lançar à cara dos outros, o que constitui o primeiro passo para a queda do indivíduo - não só aos olhos dos outros, como em termos da sua própria consistência interior.
Nós, os outros, passamos a ver o indivíduo com outros olhos. Mesmo que antes tivesse merecido a nossa admiração, perante a gabarolice, percebemos que já não pode viver sem fixar sobre si os holofotes. Deixa de haver dádiva fluida para dar lugar a um narcisismo irritante e estúpido.
Consequentemente, a consistência interior abre brechas, pois perante um processo de enrolamento sobre si  o  fulano deixou de olhar os outros e para os outros - considera-se um ser final e acabado, tal como um calhau perfeito.
A gabarolice acaba por mostrar o espectro daquilo que se poderia ter sido, mas que se foi perdendo à força de tanto se exibir.

X&Q1056

Actual...

«A diferennça entre o político e o homem de Estado é a seguinte: o primeiro pensa na próxima eleição, o segundo na próxima geração.» [James Clarke]

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Explorados, mal-pagos, enrabados, venerandos e obrigados!..

Imposto extraordinário de 3,5 por cento é “boa ideia”, dizem os portugueses!..

Poupança...

...  via frescura!..

"Cristas bane gravatas no Ministério"...

Até eu já tinha prognosticado isso...Com a política que estão a fazer, esperavam o quê?...

ASAE...

... esteve ontem, mais uma vez,  no Mercado Engenheiro Silva...

Ontem foi diferente. Hoje é assim. Amanhã logo se verá... Mas hoje estou de acordo com Mário Soares!

Em declarações ao Público Soares diz que a Constituição
 de 1976 “continua a ser muito actual e não deve ser mexida”
 

Os ricos nunca pagam a crise

Muito já se falou, disse, «desdisse» e asneirou por aí sobre o novo imposto sobre o subsídio de Natal, explicada ontem pelo ministro das Finanças. Então vamos lá às contas. A receita total da taxa extraordinária em sede de IRS anunciada pelo Governo será €1025 milhões, dos quais €840 milhões este ano e €185 milhões em 2012. Em 2011, 75% dos €840 milhões arrecadados serão provenientes dos rendimentos dos salários e os restantes 25% dos rendimentos de pensões. Este é o lado bom para o Executivo. O lado mau, esse fica para o Zé Povinho. A começar pelos malogrados recibos verdes que, de forma infame, vão ter de contribuir também, quando nem sequer têm direito ao subsídio de Natal. Grosso modo não têm direito a nada, resumindo. A juntar a esta medida extremamente social, os dividendos, juros de aplicações financeiras e mais-valias ficam isentos. Ou seja, como sempre, os ricos nunca pagam a crise. A classe média, pobre e os reformados que se cheguem à frente, porque estes sim, é que são os verdadeiros culpados da delapidação do Estado português. Pedro Passos Coelho está a revelar-se. Mais cedo do que pensávamos. Paulo Portas também. Nada que nos surpreenda. É esta a primeira marca indelével que deixa no seu currículo governativo, dure este seja lá até quando.


Via Platonismo Político

Sem comentários...

....PROSAS VADIAS  foi reactivado!..

"Que triste é a vida dos homens - pensou ela. Eles não têm asas para voar por cima das coisas más."*

"Pedro Passos Coelho assumiu por inteiro a responsabilidade de isentar todos os rendimentos de capital do novo imposto extraordinário".

*Sophia de Mello Breyner Andersen

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Que país miserável...

"O Governo diz que 50% dos visados pelo novo imposto pagam menos de 150 euros."

Para quando uma pessoa!..

Se acreditarmos que temos os políticos que merecemos, que o povo de votantes segregou eleitos à sua imagem e semelhança, somos responsáveis por estes. Eu sinto-me responsável por Jerónimo de Sousa. Vocês pelos outros.
Não alijo as minhas responsabilidades. Este é o meu país.
Gostava que o líder do meu país fosse diferente. Um homem ou uma mulher sábios, por terem pensado muito, cultos, por terem estudado, modestos, por haver certamente homens e mulheres mais sábios e mais cultos, viajados e cosmopolitas, por ser esta uma das maneiras de conhecer o próximo e demarcar-se às visões paroquiais, com humor. Capazes de dizer não sei, não faço ideia, não tenho solução para isso, não estou preparado para responder, não quero responder a essa pergunta.
Um líder raro como a gente comum. Capaz de se indignar, mas não em estado de permanente indignação. Capaz de emoção, riso, espanto, surpresa, alegria, esquecimento e fragilidade.
No fundo, uma pessoa!..