foto: Pedro Cruz
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Esperem para ver..
esta rede está como Portugal |
Na Figueira nada se passa...
Não me apetece escrever sobre Carlos Castro e Renato Seabra...
Nos últimos dias actualizar o blogue tem sido difícil!..
Acreditem que não é por falta de motivação ou de vontade...
Portugal está um chiqueiro imenso e não me apetece nada chafurdar na merda.
Ah, existe a campanha para as presidenciais, rumo a uma abstenção com maioria absoluta!..
Olhando para trás, recuando quase 37 anos, lembro-me do dia 25 de Abril de 1974.
Recordo os Capitães de Abril. Um a um, estão a desaparecer, ainda um dia destes morreu Vítor Alves.
Eles, na altura, fizeram o que tinha de ser feito.
O pior veio depois...
Contudo, o pior ainda está para vir.
O que se vai seguir ao melhor, mais eficiente e mais duradouro líder e primeiro-ministro do PSD, eng. José Sócrates, vai ser de fazer chorar as pedras da calçada.
Esperem um pouco e já vão ver os capítulos seguintes nos próximos episódios!..
Ah, antes que me esqueça, vou terminar o texto de hoje dizendo algo sobre o próximo episódio.
Nas presidenciais de 23 de Janeiro próximo, realisticamente falando, o que se vai decidir resume-se a muito pouco: eleger um presidente que consiga navegar entre o BE e o PS ou um presidente que prefira sulcar as águas entre o PS e o PSD.
Dos dois, venha o diabo e escolha!..
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Momento de poesia
Na frente ocidental nada de novo.
O povo
Continua a resistir.
Sem ninguém que lhe valha,
Geme e trabalha
Até cair.
Miguel Torga
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Quando se entra pelo sul...
foto Pedro Cruz
Quem anda longe da Figueira, quando cá vem, dá conta de uma particularidade que torna esta cidade especial: quando se aproxima da Leirosa o ar tem um cheirinho especial e característico, que se nota mesmo com os vidros do carro fechados!..
Estará o sul do concelho com problemas de flatulência?..
Quem anda longe da Figueira, quando cá vem, dá conta de uma particularidade que torna esta cidade especial: quando se aproxima da Leirosa o ar tem um cheirinho especial e característico, que se nota mesmo com os vidros do carro fechados!..
Estará o sul do concelho com problemas de flatulência?..
Cavaco, um Português normal...
"Os dois semanários rivais usam parâmetros distintos para avaliar os resultados da compra e venda de acções da SLN (detentora do BPN) por Cavaco Silva.
O “Expresso” diz que Cavaco comprou a preço de saldo (1,00 € por acção): privilégio de que só ele e mais três accionistas beneficiaram. Os restantes pagaram 1,80 € ou 2,20 € por cada unidade. Mais 80% e 120%, respectivamente. Vendeu, depois, a € 2,40, realizando mais-valias de 140%, fixadas precisamente em 147.500 € – a sua filha, diz o “Expresso”, obteve um ganho da mesma espécie, de 209.400 €.
O “Sol”, por sua vez, defende que Cavaco vendeu barato, aos tais 2,40 €. Na altura o BPN estava a vender a 2,75 € cada acção; isto é, o actual PR e recandidato, segundo o “Sol”, poderia ter realizado cerca de + 14,5% de mais-valias em relação ao preço a que vendeu.
As capas dos dois semanários tomam posições em torno de um aspecto polémico em que a campanha eleitoral se tem centrado: o lucro obtido por Cavaco na trama do BPN. Em nosso entender, este não é o principal pecado de Cavaco Silva. A falta grave, essa sim, é começar por negar e, depois, ter sido apanhado nas ligações financeiras a um grupo de gente nada idónea nem honesta, no qual, por coincidência ou não, se integram Oliveira e Costa, Dias Loureiro e outros membros dos antigos governos cavaquistas.
Para quem, com o beneplácito dos media, passa a vida a vociferar que teriam de “nascer duas vezes para serem tão honestos quanto ele”, não deixa de ser contraditório e muito embaraçoso ter relações de negócio com amigos tão pouco recomendáveis."
Mau gestor, portanto...sábado, 8 de janeiro de 2011
Uma foto da Cova-Gala, "a mais bonita terra do mundo"...
... na opinião do autor desta foto, o meu Amigo José Lima.
Um conselho
Porém, quem tem opinião e voz, corre o sério risco de ser penalizado!..
A democracia portuguesa é boa é para os oportunistas e para os que têm amigos em lugares chave - na política e na alta finança... Só não nos prejudica, se passarmos pela vida comendo e calando...
Querem viver bem na democracia portuguesa saida do 25 de Abril de 1974 e rectificada em 25 de Novembro de 1975?...
Portem-se bem: vivam quietinhos e bem comportados, apoiem os partidos do arco do poder...Liberdade, Democrcia, isto, onde os ricos estão cada vez ricos e os pobres cada vez mais pobres?..
Que merda.
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