terça-feira, 4 de julho de 2006

Aos sócios do Grupo Desportivo Cova-Gala


Levantamento do cartão de sócio e pagamento de quotas de 2006

Locais:

Café Avenida, na Cova

José Vidal

Se não é ainda sócio, pode inscrever-se nos mesmos locais.


A Direcção agradece.

Crianças de Coimbra na Praia da Cova

foto:Pedro Cruz

Mais de duas centenas de crianças de Coimbra, estão a deslocar-se diariamente à praia da Cova, no âmbito da quarta edição da iniciativa “Coimbra a saber (a) mar”.
O primeiro grupo de crianças esteve na praia da Cova no decorrer da semana passada.
Agora, é a vez da semana de férias do segundo grupo de crianças, provenientes de todas as freguesias de Coimbra.
Com o objectivo de proporcionar a crianças carenciadas os benefícios da praia, a autarquia conimbricense e a empresa municipal Figueira Grande Turismo uniram-se num projecto que permitiu ao longo dos anos, que muitas crianças vissem, pela primeira vez, o mar. A autarquia conimbricense investiu cerca de sete mil euros para custear transportes, refeições e monitores, a FGT disponibilizou apoio logístico e material promocional da Figueira da Foz.
Por sua vez, Junta de Freguesia de S. Pedro proporcionou o espaço físico para guardar equipamento e material de crianças e adultos.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Para o ano há mais...



O S. Pedro de 2006 está no fim.
Foi a Festa possível.
Para 2007 há Comissão.
Aliás, a disponibilidade para a tarefa foi imediata.
O grupo de trabalho promete.
O Manuel Capote, o Homem da Bandeira, e todos os restantes que o acompanham, são garantia de um trabalho sério, esforçado e competente.
2007 vai ter uma grande Festa em Honra do Padroeiro da nossa Terra.
S. Pedro merece.
Para o ano há mais! ...
Boa sorte.

Cumpriu-se o programa da Festa de S. Pedro 2006









A Festa de S. Pedro 2006 já foi.
Com mais ou menos dificuldades, com mais ou menos polémica, sem fogo de artificio, mas com música, convívio, copos, animação, cumpriu-se o programa.
Para o ano há mais. Já há Comissão.
A Festa é nossa, faz parte das raízes, faz parte de nós.
Para mais tarde recordar, fica um registo fotográfico de Pedro Cruz, um dos jovens que, a par com outros, arregaçaram as mangas e deram a mão ao Pontas.
S. Pedro 2006 foi uma lição: a juventude, tantas vezes acusada de inércia, desinteresse e comodismo, mostrou que também pode fazer coisas.
Naturalmente, com inexperiência e com erros, mas também com entrega e amor às causas.

domingo, 2 de julho de 2006

Blogues: inimigos de quê?




“Os blogues e a Net, são, felizmente, inimigos da televisão. Agradeço-lhes, por isso já consigo não ver TV. Um e outro são um contributo terapêutico enorme”.
Quem assim falou, foi Pedro Mexia, poeta e bloguista assumido, num encontro realizado na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
Claro que houve outras opiniões.
Mas a questão existe e é pertinente na sociedade portuguesa, mas, tal como outras, é incómoda.
Portanto, à boa maneira nacional, o melhor é não falar do assunto e deixar tudo como está.
Onde falta vontade, confiança, perseverança, capacidade de sacrifício – vence a apatia.
A mediocridade da programação televisiva não acontece por acaso.
Assenta que nem uma luva na maior fraqueza que temos: a preguiça mental.
Daí, que para bater recordes de audiências é necessário baixar o nível da programação.
Uma televisão assim, que não faça pensar, vem ao encontro do ócio mental que nos vai consumindo. O sofá, torna-se num apelo irresistível e estupidificante.
Como é conveniente, hibernamos e perdemos lucidez.
Mas, nisto há uma contradição incontornável.
Como humanos, temos de viver para além dos instintos e dos desejos momentâneos.
Temos de cultivar o raciocino, a vontade e a liberdade.
E, foi por aí, que os blogues tiveram sucesso e podem ser incómodos.
Os passivos telespectadores, podem tornar-se activos bloguistas.
Os blogues vieram ao encontro duma necessidade que estava a ser cientificamente anestesiada pelos cérebros da programação televisiva, em Portugal e no mundo inteiro: a necessidade da partilha, de comunidade, de troca de informação e conhecimento.
Sintetizando: a necessidade que o ser humano continua a ter de comunicar.
Afinal: os blogues são inimigos de quê?

sábado, 1 de julho de 2006

Portugal está nas meias-finais do Mundial 2006





O sonho tornou-se realidade.
A selecção portuguesa de futebol qualificou-se para as meias-finais do Mundial Alemanha2006, ao vencer a Inglaterra por 3-1, no desempate por grandes penalidades (0-0 no fim do prolongamento).
Ricardo foi o herói do jogo ao defender três penaltis.

A lotaria dos penalties começou com Simão Sabrosa a apontar e Ricardo a defender o remate de Frank Lampard. Hugo Viana chutou depois ao poste e Owen Hargreaves igualou o resultado. Também Petit atirou ao lado, mas Ricardo voltou a negar um tiro de Gerard. Postiga meteu Portugal na frente e o guarda-redes luso parou o remate de Carragher. E foi Cristiano Ronaldo que confirmou a vitória lusa.

Vamos repetir o Euro 2004





Não há limites para o sonho!..
Depois da vitória de há dois anos no Euro2004, Portugal tem hoje a oportunidade de repetir a história e qualificar-se para as meias-finais de uma grande competição às custas da Inglaterra, no jogo dos quartos-de-final do Mundial de futebol Alemanha2006, a realizar hoje às 16 horas.
Portugal vive hoje a possibilidade de consagrar a presente geração de futebolistas como a mais importante da sua história. Em caso de vitória, os capitaneados de Figo chegam às meias-finais do Mundial e repetem o feito da Selecção de Eusébio em 1966.
Vamos a isso.
Força Portugal.

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Sabem quem é?



Há quem conviva mal com a crítica.
Quando lhe é apontada uma vulnerabilidade, parte sempre para a ofensiva.
Ao melhor estilo de uma velha máxima futebolística, considera o ataque como a melhor defesa.
Considera, ainda, que todos temos de estar incondicionalmente com ele.
Do seu ponto de vista, a crítica, pode ser tudo, menos salutar.
Portanto, para estar nas suas boas graças, há que estar de bico calado.
Enfim!... É um estilo como outro qualquer.Todos temos a legitimidade de nos defendermos das críticas.
Porém, estamos mal, mesmo muito mal, em sentirmo-nos pessoalmente atingidos com elas.
É próprio do mundo em que vivemos, aceitar ou refutar as críticas.
Não podemos é querer exterminá-las, como se tudo o que fazemos fosse perfeito.
Melhor ainda: bacteriologicamente puro.

Em Portugal, tudo funciona com os impostos de todos.
Portanto , em Portugal tudo pode ser objecto de crítica. Há, porém, que fazer justiça.
Somos dos que entendem – e somos cada vez mais a pensar assim - que o que é realizado, o bom e o mau, não depende apenas de um homem.
Por mais importante que esse homem julgue ser.
Pode ter um ego do tamanho do mundo. Todavia, como qualquer mortal, é susceptível de aplauso ou crítica.
O homem em causa, tem mau feitio, é arrogante, é ditador, é quase intratável e, por isso, temido por muitos.
Em especial, os que têm algo a preservar.
Porém, reconheça-se que não sendo um Deus, muito menos um herói, tem sido um vencedor.
E, isso, tem feito as delícias duma multidão amorfa, acrítica e abúlica.
Goste-se, ou não, é assim o líder.
Sabem quem é?

quarta-feira, 28 de junho de 2006

S. Pedro 2006 começa hoje




................................................................Fotos: Pedro Cruz


Está tudo a postos.
É hoje que tem início o vasto programa que vai decorrer até 3 de Julho.
Para quem gosta há folclore, com a actuação dos nossos Ranchos - o Infantil e o Beira Mar - e a tradicional fogueira de S. Pedro. O petisco é sardinha assada e vinho.
Na nossa Terra, como habitualmente, já cá se encontram muitos emigrantes, que vêm saciar saudades daquilo que, para eles, é importantíssimo: as raízes.
A Festa arranca hoje.
Isso é que é importante.
Folclore, bandas, artistas da rádio, tv e disco e das cassetes piratas, barraquinhas de petiscos e farturas, carrosséis, animação musical com conjuntos de baile, tudo vai servir para animar a malta. Há, também, a componente religiosa com as Missas e a sempre imponente Procissão do domingo à tarde.
A Festa vai arrancar, S. Pedro vai alegrar, a vida vai animar.
Muito se trabalhou. Muito ainda há a trabalhar.
Viva a Festa! Viva S. Pedro, o Padroeiro!...

terça-feira, 27 de junho de 2006

“Mate-se já! ... A valer! ...”




Lá para Dezembro, o encerramento da maternidade parece inevitável! ...
A nossa cidade vai ser espoliada do acto mais bonito da vida: “nascer na Figueira!”
Porquê, então, poupar a morgue?
Se não podemos “nascer na Figueira”, porque haveremos de poder “morrer na Figueira”?
Portanto, “morrer longe, já!...”, pode ser o próximo objectivo a seguir para resolver a crise! ...
A crise existe.
Há que tomar medidas.
Em primeiro lugar está a resolução do défice! ...
A maternidade vai encerrar, por não conseguir 1500 partos por ano! ...
A culpa é sempre nossa! ...
Somos uns malandros: nem procriamos a valer! ...
Então, se uma morgue não consegue 1500 mortos por ano, porque é que deve continuar a funcionar?
Se somos malandros a nascer, temos de ser empreendedores a morrer! ...
Uma morgue não pode ser ridícula. Tem de ter número de mortos a sério.
Para não termos de ir morrer longe, no futuro, só temos uma solução - morrer já e em força!...
Se há futuro para a morte?! ... Temos de salvar o futuro! ... Temos de continuar a poder continuar a “morrer na Figueira”! ...
Sejamos bairristas em tudo. Não só no futebol! ...
Temos de salvar a solvência da Segurança Social! ...
De forma gratuita, aqui fica o meu contributo para a campanha “MORGUE ABERTA”.

“Há mínimos a cumprir
Quer que a morgue da Figueira continue a viver? ..
Mate-se já! ... A valer.
Força! Juntos vamos conseguir! ...”

Presença de S. Pedro na Feira das Freguesias

A Tasquinha

O Rancho Infantil da Cova-Gala

O Rancho Beira Mar da Cova e Gala

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Finalmente, a bandeira azul...













Hoje, 26 de Junho de 2006, foi finalmente içada a bandeira azul na praia da Cova.
Para a posteridade, aqui fica o registo.

“Comemos os laranjinhas”

............
...Foto: Figueira.Net

Na antiga Roma, os imperadores providenciavam, para satisfação do povo, que nunca faltasse pão e circo.
Neste momento, pode faltar o pão, mas mesmo assim os portugueses continuam a gostar de circo.
Nas últimas semanas, apesar da grave situação económica, do acentuado aumento do desemprego, do futuro incerto e das más novas para a segurança social, os portugueses apenas têm olhos, ouvidos, coração, cabeça e tacto para o desempenho da selecção no Mundial.
Isso dá jeito.
Alienados pelo sonho de uma vitória no Campeonato do Mundo, esquecemos os problemas reais.
As ajudas são mais que muitas.
Os media, todos os media, alimentam até à exaustão o sonho.
Na cobertura jornalística deste Mundial viu-se já o impensável.
Chegou-se, mesmo, ao irracional.
Foi tudo ultrapassado pelos jornalistas, até o código de ética e a isenção.
Que diabo, será que a alienação com que se vive o futebol, permite compreender a suspensão do código de ética e a falta de isenção, só porque se está a fazer a cobertura jornalística da selecção nacional de futebol? ...
Os critérios dos jornalistas não podem mudar – aliás, não deviam mudar – consoante o objecto da notícia.
O rigor e a isenção fazem parte da profissão.
Mas será que isso acontece, quando um jornalista para mostrar que tem um coração patriota do tamanho do mundo, termina uma reportagem dizendo sobre um adversário de Portugal, neste caso a Holanda: “é comê-los!”.
Entre o que se diz num café e o que é veiculado por um órgão de informação tem de haver diferença! ...
A responsabilidade não é a mesma.
Adiante... pois, vêm aí os ingleses.
Entretanto, pode continuar a faltar o pão! ...
Mas, agora, alguém pensa nisso?! ...
O importante foi “comer os laranjinhas”! ...

domingo, 25 de junho de 2006

Dois meses a blogar


Eu, blogue covagalense
Desde que apareci
Surgi diferente
Quiseram amarrar-me, fugi

Foram dois meses a incomodar!
Não era minha intenção
Estou aqui pelo coração
Luto por acreditar

Nada há a justificar!
Não estou amordaçado
Luto por ter apanhado
Sou obrigado a lutar

Há sofrimento e espinhos
Cravados na carne do povo
Há homens mesquinhos ...
Há por construir um País novo! ...

Os cravos que outros espalharam
Os de Abril. Murcharam!
Mas há-de florir o Amor
Em Portugal o cravo é a flor! ...

Dois meses a comunicar! ...
Mas esta janela de Liberdade
Construída com amor e vontade
Vai continuar a blogar


(Um agradecimento especial ao Fernando Campos, meu Amigo e talentoso e reconhecido Artista Plástico, pelo desenho original concebido propositadamente para ilustrar este texto)

sábado, 24 de junho de 2006

Rancho Infantil e Mocidade Covense comemoraram aniversários





Com um Convívio realizado no Parque de Merendas de S. Pedro, o Clube Mocidade Covense e o Rancho Infantil da Cova-Gala comemoraram mais um aniversário.
Do evento, com os nossos parabéns, ficam alguns apontamentos fotográficos de Pedro Cruz.

sexta-feira, 23 de junho de 2006

I V24 National Powerboats National Challenge 2006

Foto: Pedro Cruz
Estuário do Mondego, Sexta-feira.
A embarcação portuguesa nos treinos.

A Figueira de “costas voltadas” para o Figueira.net. Até quando?




Há já sete anos que desenvolvo um site na Internet integralmente dedicado à Figueira da Foz em www.figueira.net e que é repositório de centenas de páginas e milhares de fotografias entre outros conteúdos (música, vídeo, livros, notícias, etc.). E tudo, claro está, a “transpirar Figueira da Foz por todos os poros”!Posso afirmar, sem pejo, e até prova em contrário, que a Figueira da Foz tem no Figueira.net um caso exemplar e único no panorama nacional de sites dedicados a uma cidade (e concelho). Porquê? Porque desconheço outro site (do género) que apresente a quantidade, qualidade, actualidade, interactividade e organização de conteúdos que o Figueira.net apresenta. Mesmo assim a Figueira da Foz continua de “costas voltadas” para o Figueira.net. Porquê? Porque:a) Dá-me a sensação que grande parte da sociedade civil local só se lembra do Figueira.net quando precisa e pensa que estas coisas se fazem sem esforço e sem despesa. Infelizmente, para eu poder fazer o Figueira.net, não me basta “estalar os dedos”.b) A maioria dos agentes económicos locais ainda não se apercebeu do grande potencial que apresenta a promoção comercial através de um site com grande audiência como o Figueira.net preferindo outros meios, digamos, mais tradicionais; até posso compreender isso mas faz-me alguma “espécie” sobretudo porque se apostassem no Figueira.net estavam automaticamente a apostar na Figueira da Foz.c) Ainda mais importante que a) e b), mesmo depois de todo este tempo e do trabalho desenvolvido em prol desta cidade e concelho, as entidades que representam oficialmente a Figueira da Foz (leia-se Câmara e Turismo) não foram capazes de investir um cêntimo que fosse no meu projecto. E porque haveriam de o fazer? Porque, com toda a imodéstia, considero que o Figueira.net já provou ser “o site da Figueira da Foz” (como muitos o chamam) e, depois, não é um “site qualquer”. Além disso, em sete anos, não custou um cêntimo aos contribuintes figueirenses.Que “insondáveis desígnios” impelirão a Câmara e o Turismo a ignorarem e a alhearem-se totalmente de algo como o Figueira.net? Por que será que nunca se interessaram em estabelecer, por exemplo, uma parceria? Por acaso recearão que o Figueira.net tenha “sarna”? O Figueira.net não é “sarnento” e mostra na Internet a Figueira da Foz, a quem quiser ver, aquém e além fronteiras, de forma ímpar e comprovada por centenas de pessoas que por lá passam todos os dias.Mesmo contando com o apoio de algumas empresas (é graças a elas que o Figueira.net ainda existe) a verdade é que estou, presentemente, a custear parcialmente, do meu próprio bolso, a manutenção do site. Como eu não mereço nem posso suportar “ad aeternum” esta situação só me resta lançar um repto: que Figueira da Foz deixe de estar de “costas voltadas” para o Figueira.net e me prove, a curto prazo e de uma vez por todas, que quer que eu continue a fazer o site. Se este repto cair em “saco roto” é muito provável que a Internet passe a ter muito menos Figueira da Foz, também a curto prazo. E se isso vier efectivamente a acontecer vamos ficar todos (sem excepção) a perder. Antes de terminar gostava só de alertar algumas mentes eventualmente menos esclarecidas que o objectivo desta carta é uma mera constatação de factos e não é, de todo, uma forma de me “bater” a qualquer “subsidiozinho”. Nunca o fiz, nunca o farei...
António Cruz

PS - Nada a acrescentar. A tua carta, equilibrada e explícita, fala por si.
Um abraço do António Agostinho

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Uma competição de alto nível na Figueira


O «I V24 National Powerboats National Challenge 2006» desenrola-se na Figueira da Foz, entre sexta-feira, dia 23 e domingo, dia 25.
O palco onde as provas decorrem, será o estuário do Mondego, frente à Câmara Municipal.
Nos 3 dias de duração, esta competição offshore, organizada pela GHB International, conta com a presença de alguns dos melhores pilotos mundiais.
Portugal está representado pelo Team Viegasports, equipa composta por Pedro Viegas (piloto) e Helena Santos (navegador).

O rio da minha aldeia

Foto: Pedro Cruz

O rio da minha aldeia, nasce na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, a 1425 metros de altitude.
À sua nascente chama-se Mondeguinho, porque quando nasce, é um pequeno fio de água.
Para que o rio da minha aldeia se transforme no maior curso de água que nasce em
Portugal, precisa das águas dos seus afluentes.
Na margem direita, tem o
Dão. Na esquerda o Alva, o Ceira, Arunca e o Pranto.
Entre a
nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem cerca de 220 quilómetros.
As suas margens, entre
Coimbra e a Figueira da Foz, são os terrenos mais férteis de Portugal.
São os campos do Baixo Mondego. É nestas terras que se produz mais
arroz, por hectare, em toda a Europa.Os romanos chamavam Munda ao rio Mondego. Ao longo da Idade Média o rio continuou a chamar-se Munda.
Munda, significa transparência, claridade e pureza.
Nesses tempos, as suas águas eram assim. Agora, os tempos são outros, existe alguma poluição.
Nas águas do rio da minha aldeia e no resto.
Outrora, o leito do rio Mondego era mais navegável.
Os barcos, que vinham do
Oceano Atlântico, iam até Coimbra. E, os mais pequenos, subiam mesmo até Penacova.
Antes de desaguar nas águas do oceano Atlântico, junto à Quinta do Canal, defronte a Lares, divide-se em dois braços, formando um delta.
O braço direito banha Vila Verde. O
braço esquerdo, é o rio da minha aldeia.

As obras no rio da minha aldeia

E é na margem esquerda do rio da minha aldeia, que a segunda fase do “Portinho da Gala” será levada a cabo, com a criação de estruturas de apoio para os utilizadores do espaço.Armazéns, área de restauração/cafetaria e um núcleo museológico, são as obras a concretizar nesta fase complementar. Isto, se se concretizar o que Eduardo Martins, presidente do conselho de administração do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), disse em recente visita à Figueira da Foz.
De harmonia com o Presidente do IPTM, “o processo está todo concluído”, falta apenas “alguma capacidade financeira” para iniciar o projecto que dotará o espaço de armazéns para os pescadores, unidades de restauração e cafetaria, apoio logístico para a Junta de Freguesia (que ficará encarregada da gestão do portinho) e ainda de um núcleo museológico, direccionado para a área da actividade piscatória.O projecto, segundo o responsável pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, orça em cerca de 800 mil euros e tem um prazo previsto para a construção de oito meses.
“Um período que, cremos, poderá vir a ser encurtado”, disse ainda o Presidente do IPTM.
Estas novidades, importantes para o rio da minha aldeia, ficámos a saber recentemente...
O que toda a gente já sabia, era que o rio da minha aldeia desagua na imensidão do Atlântico.


(“Toda a gente sabe isso./Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia/E para onde ele vai/E donde ele vem./E por isso porque pertence a menos gente,/ É mais livre e maior o rio da minha aldeia./Pelo Tejo vai-se para o Mundo./Para além do Tejo há a América/E a fortuna daqueles que a encontram./Ninguém nunca pensou no que há para além/Do rio da minha aldeia./
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada./Quem está ao pé dele está só ao pé dele.”)

Nota
: A parte final do texto, a que está entre parêntesis, é um extracto de um poema de Alberto Caeiro, como sabemos, um dos pseudónimos do grande Fernando Pessoa.