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terça-feira, 9 de julho de 2013

O Fernando foi receber o prémio...

"ó pra ele, entre as individualidades e os artistas"...

Da esquerda prá direita: - Melchior Moreira (Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal), Pedro Ramos (Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real), Rui Duarte (3º Prémio), Pedro Manaças  (Prémio Especial Júlio Montalvão Machado), António Paiva (Prémio Especial Benito Losada), Fernando Campos (Prémio Especial Correia Dias), Manuel Martins (Presidente da Associação Douro Alliance, organizadora do evento e residente da Câmara de Vila Real), Rui Pimentel (1º Prémio), Omar Perez (2º Prémio) e Osvaldo Macedo de Sousa (Director Artístico do Salão Luso Galaico de caricatura)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Alberto Gaspar & Cª Ldª.: o folhetim continua...

Segundo a edição do diário “As Beiras” do dia 17 de Outubro de 2006, numa peça assinada por J. Alves, ”um grupo imobiliário espanhol com filial em Lisboa estava interessado na compra dos terrenos da Alberto Gaspar, com 120 mil metros quadrados, localizados em S. Pedro”. Todavia, essa era uma área reservada a equipamentos industriais. 
Quer dizer, “a transacção, para se concretizar, teria de garantir garantias de que os terrenos poderão ser urbanizados.” 
As autoridades concelhias, nomeadamente a Câmara Municipal da Figueira da Foz, à época, mostravam-se abertas à concretização do negócio. As palavras do Eng. Duarte Silva ao diário “As Beiras”, não deixaram lugar a dúvidas: “há já muito tempo que está prevista a urbanização daquele espaço. Por isso, da nossa parte, não haverá nenhum obstáculo”
A área urbanizável poderia permitir a construção de várias centenas de fogos, havendo quem tivesse arriscado avançar com mil unidades. Todavia, o falecido Duarte Silva não falou em números. 
“Tudo o que se puder dizer nesta altura não passará de pura especulação”, defendia, por seu lado, Rui Pedro de Oliveira, administrador da Alberto Gaspar. 
Ainda de harmonia com o mesmo jornal, em 2004, os 70 trabalhadores da Alberto Gaspar rescindiram contrato com a empresa, alegando justa causa, devido a salários em atraso. Aliás, os antigos trabalhadores são credores da empresa. 
Pouco depois, em Novembro do mesmo ano de 2006, em reunião de Câmara, o então vereador Paulo Pereira Coelho mostrou-se contra a urbanização dos terrenos da Alberto Gaspar. Contudo, se tiver de ser feita, “que seja a autarquia a ganhar dinheiro a favor dos munícipes”
Na reunião de câmara de 6 de Novembro de 2006, o vereador da maioria Paulo Pereira Coelho foi contra a alteração do Plano de Urbanização nos terrenos da Alberto Gaspar, em S. Pedro. No essencial, o PS defendeu a mesma posição
Recorde-se, novamente, que dois anos, em 2004, os cerca de 70 trabalhadores haviam rescindido contrato com a empresa alegando salários em atraso. A administração da empresa, como manobra de pressão, sustentava que o dinheiro (perto de seis milhões de euros) da alienação dos terrenos a um grupo espanhol, que pretendia construir cerca de mil fogos em altura, era para pagar aos credores, incluindo os antigos trabalhadores. Mas o vereador do PSD sublinhou que “a câmara não teve culpa” que a Alberto Gaspar tivesse chegado à situação em que se encontra.“Se os terrenos (de 12 mil metros quadrados) estão na massa falida, a câmara que vá lá e que os valorize, que os venda e que ganhe dinheiro com eles a favor dos munícipes”, sugeriu Pereira Coelho. Isto se Duarte Silva mantivesse a decisão de avançar com a alteração ao PU, porque Pereira Coelho deixou claro que estava contra a transformação de terrenos industriais numa área de “especulação imobiliária”
Duarte Silva, por seu turno, lembrou que aquela solução vinha do executivo municipal de Santana Lopes. E reconheceu estar perante um assunto delicado.

Como era óbvio, o futuro assim o confirmou, a situação dos trabalhadores estava a ser usada como modo de pressionar a câmara a tomar decisões. Esse, foi na altura também o entendimento de Paulo Pereira Coelho, que avisou: “recuso–me, terminantemente, a funcionar sob pressão, diria mesmo, até quase sob chantagem”. É que, segundo o que o vereador disse na altura, “alguém já prometeu comprar os terrenos, baseado em supostas decisões da câmara”
Recorde-se, que um grupo imobiliário espanhol pretendia adquirir os terrenos da falida Alberto Gaspar, para urbanização - 120 mil metros quadrados que estavam à espera da revisão do plano urbanístico, pela câmara. Os espanhóis, chegaram a actuar como legítimos proprietários dos terrenos onde estiveram implantadas as instalações fabris da empresa Alberto Gaspar & Cª. Ldª.: até venderam apartamentos! 
Só que, entretanto, rebentou a bolha imobiliária espanhola, que atingiu em cheio a Martinsa-Fadesa, a tal promotora imobiliária que já estava a vender apartamentos nos terrenos do Alberto Gaspar, situados na zona industrial da Gala!.. 

Quem tem lido este blogue ao longo dos anos, conhece a “estória” … 
Será justo que venham a ser os herdeiros do Alberto Gaspar a beneficiar com as mais valias que a transformação de terrenos, que foram cedidos em condições especiais para uso industrial, em terrenos para a especulação imoblilária, vão proporcionar? 
Porque os políticos têm memória curta, recordo um intervenção do actual presidente da câmara, Carlos Monteiro, no decorrer da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada a 24.09.2009. 
Retirado da acta da sessão ordinária nº. 4/2009. Para ler clicar aqui

Na edição de hoje do Diário as Beiras, pode ler-se que "a insolvente Fadesa Portugal (do antigo gigante imobiliário espanhol Martinsa-Fadesa), empresa que comprou as instalações da antiga fábrica Alberto Gaspar, na freguesia de São Pedro, tem em curso num novo leilão eletrónico para a venda de três prédios urbanos, com cerca de 120 mil metros quadrados, tendo uma base de licitação de um milhão de euros." Continuando a citar o mesmo jornal: "na primeira tentativa, em 2012, o vendedor apresentou uma base licitação de dois milhões de euros, mas o leilão ficou deserto.
Desta vez, porém, tendo em conta que a revisão do Plano Diretor Municipal já permite a construção de habitação ou equipamentos industriais naquela área e que a base de licitação é menor, o desfecho poderá ser outro.
Porém, neste momento estamos perante um facto novo. 
«O leilão coincide com o processo da remoção de amianto das instalações da Alberto Gaspar, pela autarquia, ao abrigo da posse administrativa. A empreitada já foi adjudicada, e só não avançou porque a gestora de insolvência contactou o executivo camarário, dando-lhe conta de que não havia sido informada acerca do ato administrativo. 
A câmara desconhecia o processo de insolvência. Entretanto, surge o leilão, que a autarquia também desconhecia. Agora, que já sabe, deverá esperar pelo resultado da hasta, antes de avançar com a remoção do fi brocimento, até porque poerá ter de enviar a fatura (cerca de 80 mil euros) para outra morada, caso os lotes sejam vendidos, ou constituir-se credor da massa insolvente. 
Quem está a vender o património da Fadesa também não sabia da posse administrativa dos terrenos e edifício. O seu papel no processo de venda, contudo, afiançou fonte ao DIÁRIO AS BEIRAS, é “garantir que a venda seja feita sem ónus ou encargos para o comprador”».
Isto, podia também ter acontecido na Aldeia da Cova-Gala. 
Este blogue, desde Outubro de 2006, foi dando notícias do folhetim...  “O filme compilado do caso Alberto Gaspar & Cª., Ldª.”  dá  noção do que, realmente, esteve em causa nesta questão.
O que se passou no Algarve é uma forma de tragédia…
Havia uma paisagem notável.
Então,  cada um no seu quinhão, procurou  tirar  partido individual duma paisagem comum,  para obter o lucro fácil com a construção ao desbarato. As autoridades, em função de negociatas várias, a procura de taxas e impostos e o objectivo de gerar emprego,  pactuaram de forma desavergonhada... Entretanto, a paisagem ficou destruída e, agora,  as gruas estão a ser desmomtadas…
Será que os trabalhadores (ou os seus herdeiros, pois decorridos tantos anos infelizmente alguns já faleceram) ainda podem manter a esperança de vir a receber as indemnizações?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Sebastião Bugalho

Pensava que para escrever sobre a actualidade, um colunista teria de possuir níveis razoáveis de experiência, conhecimento e sentido de humor. 
Até que li as crónicas de Sebastião Bugalho e verifiquei que, afinal, qualquer um consegue ser comentador. É justo reconhecer que Sebastião Bugalho mostra uma fluidez assinalável na sua expressão oral e escrita, mas o conteúdo das intervenções do “prodígio”  não vai muito além do “Passos bom, Costa mau, Rio péssimo, Rodrigues dos Santos dono do partido cabide”.
Sebastião Bugalho, "um jovem cheio de si, com uma confiança superior à de Jorge Jesus", é aquele puto que achou que Rui Rio ganhou a António Costa, depois de Rui Rio ter ganho a Catarina Martins, depois de Rui Rio ter ganho a Rui Tavares, depois do Chicão ter ganho a toda a gente, depois do Ventura ter ganho a toda a gente, menos ao Chicão.

Para lá da crónica nos jornais, Sebastião Bugalho participa como analista político em noticiários da TVI24. A situação resultou de um convite do anterior director de informação da estação de Queluz, Sérgio Figueiredo, que, segundo o próprio explicou, é amigo dos pais de Bugalho. Ao conviver com Sebastião, ficou imediatamente fascinado pelo discurso e pela inteligência do jovem promissor. 
No Verão de 2018, enquanto a maioria dos programas de debate político encerrava para férias, a TVI24 lançou Novos Fora Nada, um espaço onde Bugalho discutia semanalmente um determinado tema da actualidade com António Rolo Duarte, num diálogo na redacção da TVI a que se juntava um convidado surpresa. 
Sebastião Bugalho, passou pelos jornais i e Sol, como jornalista, profissão que abandonou. Sebastião Bugalho não ficou, contudo, longe da imprensa, passando a integrar a equipa de colunistas permanentes do Observador, numa mudança que representou um ganho significativo de visibilidade. Neste momento, é colunista no Diário de Notícias.
O ex-jornalista, teve outra actividade profissional: consultor da Câmara de Cascais (presidida por Carlos Carreiras). 

Depois do surgimento em 2017 do Sebastião Bugalho jornalista e de 2018 ter sido o ano de consagração do Sebastião Bugalho comentador, 2019 foi a ascensão fulgurante do Bugalho político.
Sebastião Bugalho foi escolhido por Assunção Cristas para integrar em sexto lugar a lista do CDS pelo círculo de Lisboa nas legislativas. Em Setembro de 2021 Sebastião Bugalho recusou integrar a bancada parlamentar do CDS como deputado. Crítico da actual direcção, o comentador político invocou “circunstâncias políticas (do CDS) e profissionais” para declinar o convite.

Sebastião Bugalho tem 25 anos. Acabei de o ouvir na CNN a comentar. 
Para dar uma ferroada no Costa, falou do PREC...
Mostrou que não passa de um puto palerma e deslumbrado levado ao colo para a mesa dos adultos...
Vá lá saber-se por quem. E porquê.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Erosão Costeira: Relatório Ministerial vai ser apresentado segunda-feira

Sala cheia na sessão pública organizada pelo Bloco de Esquerda Figueira da Foz, com a participação de Helena Pinto (deputada do BE), dr. Filipe Duarte Santos (Grupo de Trabalho da Orla Costeira) e Rui Silva (Investigador).
O tema é preocupante, pois cerca de 25% da zona costeira continental é afectada por intensos fenómenos de erosão costeira que têm como consequência mais grave o recuo acentuado da linha de costa. As obras de protecção costeira realizadas nos últimos 20 anos custaram 196 milhões de euros, mas houve “picos”: só em três meses (entre janeiro e março de 2014) foram gastos 23 milhões (11,7 % do valor total) na reparação de estragos dos temporais.
Sobre o financiamento da adaptação futura da zona costeira portuguesa (protecção, recuo planeado e acomodação de infraestruturas), o dr. Filipe Duarte Santos recomenda a realização de estudos "com base em análises comparativas das soluções encontradas em outros países e considerando a possibilidade da partilha de responsabilidades de financiamento entre a administração central, local e entidades privadas".
Por outro lado, defende a gestão integrada e sustentável da zona costeira, consubstanciada em políticas públicas que resultem da participação e adesão à problemática da defesa da costa por parte da administração central, regional e local, populações, empresas e outros organismos.
Curiosamente, porém, a Câmara da Figueira ainda recentemente lançou um Concurso Público de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos onde gastou largos milhares de euros, praia da Figueira essa, cujas areias são necessárias para repor as praias do sul!.. 
Isto é gestão integrada e sustentável da zona costeira entre as diversas entidades públicas?
Por outro lado, que ideia peregrina é essa da municipalização do areal da praia que está na mente dos responsáveis pela autarquia figueirense?
A assistência, que lotou a sala de sessões da Junta de Freguesia de S. Pedro, depois de ouvir os oradores colocou algumas questões (e preocupações) pertinentes sobre o tema em debate.
O dr. Filipe Duarte Santos considerou que a melhor solução para a defesa da orla costeira é repor a praia. No caso da nossa freguesia passa por “transportar” a areia da praia da Figueira, retida pelo molhe norte – problema que os 400 metros construídos na última intervenção agravaram – para as praias de S. Pedro.
Por sua vez a deputada do BE Helena Pinto, defendeu soluções políticas para atenuar o problema. Por exemplo, considerou que “já chega de barragens”.
Contudo, a grande notícia da noite foi dada pelo dr. Filipe Duarte Santos: segundo este reputado técnico do Grupo de Trabalho da Orla Costeira, na próxima segunda feira vai ser tornado público, em conferência de imprensa, o Relatório Ministerial sobre o tema “EROSÃO COSTEIRA”.  

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Figueira, uma cidade pragmática...

Para ler melhor, clicar na imagem.
"A Figueira Domus reservou 931 mil euros no orçamento de 2020 para reduzir a dívida. Daqueles, 773 mil são para amortização de capital e os restantes para pagar juros e outras despesas bancárias.
No exercício do próximo ano, os encargos com os compromissos bancários representam cerca de 44 por cento das despesas da empresa municipal, que totalizam 2,1 milhões de euros.
Neste momento, o valor global da dívida atinge os 8,7 milhões, que, de acordo com os compromissos assumidos com a banca, ficará liquidado dentro de oito anos. 
“O cumprimento do plano de liquidação da dívida dentro dos prazos previstos é um compromisso de honra”, garantiu o administrador da Figueira Domus, Rui Duarte.
A dívida reparte-se por vários empréstimos, alguns dos quais com data de liquidação mais curta."

sábado, 15 de dezembro de 2018

A diferença entre existir e viver é de alguns salário mínimos...

FOTO RUI DUARTE SILVA
“Um país rico não pode ter trabalhadores pobres?” 
Portugal tem quase meio milhão deles!
Ter trabalho não chega para não cair na pobreza. Em Portugal, quase 10% dos trabalhadores não chegam a ganhar 468 euros por mês.
O salário mínimo em Espanha vai subir aos 900 euros, porque, diz o primeiro-ministro, “um país rico não pode ter trabalhadores pobres”
Mas todos os países os têm. E Portugal até está entre os piores...

domingo, 6 de março de 2016

Apesar de a gente saber, há muito, que às vezes isto acontece.....

1.Via Revista Sábado  
O deputado Pedro Coimbra, dirigente do PS que beneficiou de múltiplos esquemas e fraudes para ser eleito presidente da federação socialista de Coimbra em 2012, sai ileso do processo judicial que investigou a falsificação de centenas de fichas de militantes forjadas pelos seus apoiantes. Apesar de ter conseguido um lugar nas listas ao Parlamento porque conquistou a liderança da federação, não tem o lugar em risco na Assembleia da República. Por isso também não deverá ser visado nos procedimentos disciplinares que o PS pôs em marcha...

...O processo das fichas falsas em Coimbra foi a maior investigação judicial a uma fraude interna de um partido, e recaiu sobre a fase que antecedeu as eleições para aquela Federação Distrital em Junho de 2012, ganhas por Pedro Coimbra. O caso acabou por não ir a julgamento porque 18 dos arguidos, todos apoiantes activos de Coimbra, aceitaram a suspensão provisória do processo mediante um acordo com o Ministério Público, revelado há uma semana, que consistiu na prestação de trabalho comunitário ou no pagamento a instituições de solidariedade de verbas que vão até aos 1.500 euros. Foi o caso de Rui Duarte, ex-deputado, presidente da concelhia de Coimbra, um dos principais apoiantes do líder distrital. Aceitou pagar 1.500 euros a uma instituição depois de ser acusado de assinar "pelo menos 11 fichas" falsificadas, segundo a acusação. O dirigente escreveu no Facebook que "nunca, em momento algum" foi acusado "de falsificar quaisquer dados". Não é verdade. O MP foi explícito ao escrever que este arguido, em conjunto com outros apoiantes de Pedro Coimbra, "procederam à falsificação de elementos" nas fichas de militantes, "nas quais foram forjadas assinaturas e apostas moradas falsas", para beneficiar o candidato...

...Entre os arguidos que aceitaram o acordo estava Francisco Reigota (acusado de falsificar "pelo menos nove fichas"), que aparece no site do PS-Coimbra como número três do secretariado de Pedro Coimbra. António Paredes, número quatro da mesma direcção, foi acusado de falsificar pelo menos cinco fichas, assim como o seu filho David Paredes (acusado de falsificar 19)...

O escândalo tinha sido denunciado em 2012 por Cristina Martins, uma professora de Matemática e dirigente do PS que acabou expulsa do partido... 

2. Via Diário de Notícias
A reeleição tranquila de Passos Coelho está a tornar-se uma guerra interna no PSD, que vai passando de regional a nacional. Ontem, foi dia de directas, mas também de eleições em três distritais, e a de Aveiro está a dar problemas. A candidatura de Ulisses Pereira - cujo mandatário é o líder parlamentar Luís Montenegro - está a acusar órgãos nacionais com a confiança do líder (como é o caso do Conselho de Jurisdição Nacional) de "branqueamento" de "práticas irregulares" que "lesam a imagem do PSD".

Em comunicado, a candidatura deixa também farpas à secretaria-geral (liderada por Matos Rosa, também um cargo da confiança de Passos) dizendo que só recebeu os cadernos eleitorais "no dia 2 de março, ao final da tarde (...) quando o regulamento eleitoral dispõe que devem estar disponíveis até ao sétimo dia anterior à eleição".

A situação está a gerar desconforto junto a direcção de Passos, que vê estas acusações como uma afronta do líder parlamentar ao líder do partido. Na base de tudo isto estão as eleições no PSD-Aveiro, a suspeita de irregularidades e a decisão do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN), tomada no dia 1 de março e assinada pelo presidente deste órgão, Calvão da Silva.

Em dois meses do último verão (junho e julho) foram inscritos 418 militantes na secção de Ovar (à qual pertence Salvador Malheiro, o candidato que enfrenta Ulisses Pereira), dos quais 271 pertencem à freguesia de Esmoriz e 80 tinham residência na Rua dos Pescadores. Além disso, 17 tinham a mesma morada e haviam 121 novos inscritos que partilham três números de telemóvel: 77 com o mesmo número, 33 com outro e 11 com outro.

Ora o CJN decidiu considerar regulares estas situações. Na deliberação, à qual o DN teve acesso, é relatada uma reunião entre Calvão da Silva e o presidente da concelhia de Ovar, Pedro Coelho, onde "foram entregues, em mão, as certidões passadas pela Junta de Freguesia de Esmoriz relativamente aos 17 militantes inscritos na Avenida Infante D. Henrique, n.º 79, e aos dez militantes inscritos na Rua dos Pescadores, n.º 379".

Além disto, explica a deliberação, os esclarecimentos foram "coadjuvados por um vídeo relativo à "morada colectiva" [que demonstra] que o número de polícia das moradas em causa serve um conjunto de residências autónomas em que habitavam as pessoas indicadas, com a mesma e única entrada comum".

O mesmo documento diz que "no tocante aos números de "telefone colectivo" o presidente do PSD-Ovar entregou os números individuais das pessoas que têm telefone próprio". Ora, após tudo isto, "o CJN é de parecer não haver razões para anulação da convocatória para a eleição dos órgãos distritais de Aveiro". Ou seja, os militantes que moravam na mesma casa e tinham o mesmo telemóvel podem votar. Não só para a distrital de Aveiro como no próprio líder do partido.

A deliberação levou à ira com um comunicado da candidatura, cujo mandatário é Luís Montenegro, acusando o CJN de ter analisado "apenas 27 [fichas] em 418", estranhando que não tenha ouvido "nenhum dos militantes em causa".

O comunicado é assinado pelo gabinete de comunicação da candidatura, pelo que não é o próprio Ulisses Pereira, vinculando mais ainda o mandatário Luís Montenegro. A situação junta-se a outras que os mais próximos de Passos vêem como marcação de território do líder parlamentar e como uma afronta a Passos que já tem sido evidente em algumas declarações, bem como em decisões na gestão da bancada, que foram tomadas sem a aprovação prévia do líder do PSD.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Estamos em ano de agitação eleitoral autárquica...



Da série, o meu contributo, pra juntar ao rol das promessas da propaganda "do regime socialista figueirense", que pretende levar Ataíde até ao terceiro mandato...
E se as “paredes vingativas” do Edifício "O Trabalho", ou das escadas que dão acesso à Esplanada Silva Guimarães,  devolvem-se o mijo a quem usa estes locais como urinóis públicos?..
Fica a sugestão à atenção do candidato Ataíde (atenção Durão...) e candidatos a Buarcos/S. Julião (... para já, do conhecimento público a José Esteves e Rui Duarte...)
Existe uma tinta que repele a urina das paredes se alguém as usar indevidamente. 
Para combater o mau cheiro e apelar ao civismo...

sábado, 12 de maio de 2012

A democracia é boa enquanto pudermos decidir pelo povo, “essa cambada de mansinhos”… O povo a decidir por si, isso é que seria o diabo!..

Isto, está mais que sabido, apenas foi, mais uma vez, confirmado: a cumplicidade do P.S. com este governo é mais que evidente…
Quando estava a governar o P.S., era a mesma cumplicidade do P.S.D. para com o governo de Sócrates …
As  pequenas ameaças de escaramuças entre o actual  governo e o P.S. é só para “inglês ver” e para entreter o povinho português, fazendo crer que existem diferenças….
Os que alternadamente têm governado, quando calha a sua vez, vão para o governo fazer o contrário daquilo que prometem na oposição… Este 1º. Ministro e este governo não me deixam mentir e aí estão sãos e escorreitos para o provar à saciedade. E andamos assim, há 36 anos!.. É obra…

Nota:
Para que fique registado, fica o meu agradecimento aos  deputados socialistas Isabel Moreira, Pedro Delgado Alves, Rui Duarte, Renato Sampaio, Sérgio Sousa Pinto, Carlos Enes, Paulo Campos, André Figueiredo e Isabel Santos,  ao deputado do CDS Ribeiro e Castro e às bancadas do PCP, do BE e do PEV que votaram contra a proposta de lei do Governo que altera as leis do trabalho.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Não me confundam...

Via AS BEIRAS. Para ver melhor clicar na imagem.
Nota de rodapé.
Lembro que a Isabel Maranha Cardoso foi Presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, até Outubo de 2017.
Nessa altura, havia muitos que afirmavam que as obras eram boas para Buarcos.
Recordo, por exemplo, o Rui Duarte, arquitecto, na altura  número 2 de José Tavares, presidente da junta, de quem pretendia ser o sucessor, e Luís Ribeiro líder do PS/Buarcos.
Será estultícia concluir que a Câmara não ouviu nem explicou o projecto, nem à Junta nem à Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião?

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Marialvas não passa no Campo do Cabedelo


Infantis:
Cova-Gala 15 / Marialvas “B” 0
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Alberto Caixeiro

Cova-Gala: Pedro Duarte; João Carlos, André, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlistos e Hugo
Treinadores: João Camarão e Rui Camarão

Marialvas “B”: Diogo; João Neves, João, Gabriel, Diogo Santos (cap.), Bruno, Zé, Dário, Vítor, Miguel e Vasco
Treinador: Alexandre Frias

Resultado ao intervalo: 9 – 0
Marcadores: Zé Pedro aos 6m, 9m e 57m, Carlitos aos 18m, 24m, 31m e 40m, Carlos Daniel aos 19m, 20m, 22m, 25m e 28m, Hugo aos 47m, João Pedro aos 49m e João Carlos aos 51m

Escolas:
Cova-Gala 5 / Marialvas “B” 0
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Alberto Caixeiro

Cova-Gala: Rui Pedro; Cláudio, Carlos Rafael, Carino, Ruben (cap.), Dário e Tiago
Trinadores: João Cravo e Pedro Nunes

Marialvas “B”: Diogo; Pedro, Carraçitas (cap.),Benjamim, Rodrigo, Rui, Miguel, Ivo, Morais e Ruben
Treinadores: Ramiro e Frasco

Resultado ao intervalo: 1 – 0
Marcadores: Carlos Rafael aos 17m, Ruben aos 35m e 48m, Tiago aos 37m e Carino aos 45m (g.p)

sábado, 1 de maio de 2021

A degradação figueirense

Como se pode constatar pela postagem anterior, a degradação da Figueira é visível a olho nú. Aquilo que o Diário as Beiras e o Diário de Coimbra hoje publicam, fala por si, pelo que me eximo de tecer quaisquer comentários.

Contudo, a Figueira não foi sempre assim. Muito menos, teria que ser assim.
A evollução verificada no concelho no decorrer dos anos posteriores ao 25 de Abril de 1974, representou uma ruptura política com o que vinha do antes da implantação da democracia.
O que se fez e como se fez, com os condicionalismos existentes nos primeiros 18 anos de Poder Local Democrárico, foi notável. 
Não existiam práticas democráticas, nem estrutura organizacional. Vivíamos as dependências finaceiras da primeira Lei das Finanças Locais de 1979. Era o tempo - a herança do regime anterior existia e fazia-se sentir -  em que não havia planeamento nacional ou regional. 
Quanto aos recursos humanos existentes nas autarquias são fáceis de advinhar as carências.
Resumindo: quem acompanhou a responsabilidade do Poder Local nos primeiros anos da democracia, avalia positivamente o que então foi feito, perante um desafio tão grande.
Lembro o primeiro presidente eleito na Figueira - o Dr. José Manuel Leite
A seguir tivemos um Senhor que continua a andar por aí a fazer coisas em prol da Figueira. Estou a falar do Dr. Joaquim de Sousa.
Os figueirenses que viveram o momento, nunca poderão esquecer o brilho a dignidade e a dimensão nacional que tiveram em 1982 as Comemorações do Centenário da Elevação da Figueira da Foz a cidade.
Depois, como presidente de câmara, veio o Eng. Aguiar de Carvalho.
Continuou o trabalho. Enfrentou novos desafios e novos contextos. A cidade evoluiu.
Em 1997 algo mudou com a chegada do Dr. Santana Lopes.  
E como a partir daí a estória, por mais recente, é conhecida, para não estender muito este texto, fico por aqui quanto a presdentes de câmara que estiveram no poder na Figueira a seguir ao 25 de Abril.

A Figueira teve gente muito muito válida nos primeiros 20 anos de poder local democrático. E como as pessoas, pela positiva, ou pela negativa, têm sempre um papel decisivo nas políticas que podem fazer progredir, ou regredir, o País, as cidades e as Aldeias, recordo autarcas que estiveram na política figueirense entre 1977 e 1997 nos orgãos que compõem o edificio do poder local figueirense.
Entre outros recordo: 
EM LISTAS DO PARTIDO SOCIALISTA: Emanuel Vieira Alberto, Francisco Martins, Saraiva Santos, Armando Garrido de Carvalho, Mário Lima Viana, Abílio Bastos, José Amilcar Craveiro Paiva, Isaac Loureiro, Vitor Brás, Carlos Beja, Joaquim Jerónimo, Rui Carvalho, Herculano Rocha, Fernando Lopes Cardoso, João Pedrosa Russo, António Cândido Alves, Luís Melo Biscaia, Virgínia Pinto, Maria Teresa Coimbra, João Vilar, Vitor Jorge.
EM LISTAS DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA: João de Almeida, João Fernandes Bugalho, Abel Machado, Carlos Andrade Cação, Manuel Caetano, Joaquim Redondo, Joaqui Moreira dos Santos, Henrique Bairrão, Jorge Tenreiro, Galamba Marques, António Azenha Gomes, Duarte Silva, Paulo Pereira Coelho, José Augusto Bernardes, Lídio Lopes, Artur Ferreira Mendes
EM LISTAS DA FEPU/CDU: Rui Ferreira Alves, Mário António Figueiredo Neto, Alzira Fraga, António Manuel Viana Moço, Joaquim Cerqueira da Rocha, António Hernâni, Joaquim Carriço, António Costa Serrão, Rui Alves (filho), Joaquim Namorado, Nelson Fernandes, António Augusto Menano, Jorge Rigueira, Eduardo Coronel, Bento Pinto.
EM LISTAS DO CDS: Marta Carvalho, Carlos Eurico, José Pereira da Costa.


Sem querer ser saudosista e muito menos um falso modesto, até eu estive na política. Entre 1986 e 1989 fui autarca em S. Pedro, eleito numa lista formada por cidadãos independentes. 
Fiz parte do primeiro executivo. 
Vale o que vale, mas deveria servir para calar os que me têm atacado ao longo dos anos, em conversa de maledicência de bastidores, que dizem que o responsável do OUTRA MARGEM só critica. 
Critico sim senhor: mas com conhecimento de causa...

Os problemas da nossa cidade estão hoje menos identificados que os da política autárquica, o que revela bem o entendimento que se tem do exercício do poder local: os políticos são um peso para a cidade em vez de a servirem. 
As lutas internas no PSD e no PS, e a luta entre o PSD e o PSD, constituem um  problema que afecta o funcionamento da democracia, pois leva ao afastamento de muita gente que poderia ser válida.
Os problemas da cidade  e que afectam a vida dos residentes no concelho foram  relegados para segundo plano, obscurecidos pelas notícias sobre a luta partidária. Os jornais hoje publicados na Figueira são disso um testemunho que fala por si.
Esta situação não aproveita a ninguém que esteja na politica para servir e não servir-se.
A Figueira só pode ser gerida tendo em conta a contenção orçamental, a gestão e a qualificação dos recursos humanos e dos equipamentos. 
O PSD está esfrangalhado por lutas internas. Há muito que deveria ter arrumado a casa, limpando as ervas daninhas. O PS, só se interessa por manter o poder a todo o custo.
E no meio de tudo isto paira por aí um sebasteanismo serôdio, sem soluções e sem ideias, protagonizado por um personagem que, em tempos idos, já lá vão 24 anos, passou pela Figueira para conseguir alcandorar-se a outros poleiros....

sábado, 3 de março de 2007

Infantis do Cova-Gala em 1º lugar na série C


Infantis:
Complexo Desportivo do Cabedelo
Arbitra: Ana Pereira

Cova-Gala 8 / Naval “B” 1


Pedro Duarte, João Carlos, João Manuel, Pedro ( Cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlitos, Hugo e André
Treinadores: João Camarão e Rui Camarão


Diogo, Daniel, Xico (cap.), Nuno, Pedro, Zé Carlos, João Paredes, Vieira, Rodrigo, Tó, Diogo e Ricardo
Treinador: Jorge Alves
Resultado ao intervalo: 4 – 0
Golos: Carlos Daniel aos 5m e 12m, Zé Pedro aos 25m, 26m, 45m (g.p) e 40m, João Paredes aos 31m e Hugo aos 48m

O Presidente da Direcção Fábio Silva fez a entrega de uma taça comemorativa do 1º lugar na série C.

Escolas:
Complexo Desportivo do Cabedelo
Arbitra: Ana Pereira

Cova-Gala 1/ Académica “C” 1



Rui Pedro, Rafa (cap.), João Reis, João Diogo, Mauro, Carino, Ruben, Dário, Diogo e Léo
Treinadores: João Cravo e Pedro Nunes

Henrique, Gonçalo, José, Bem Haja, Silva, Morais, João, Edu, Miguel (cap.), Xavier, Rui e Sebastião
Treinadores: José Felipe

Resultado ao intervalo:
1 – 0
Golos: Ruben aos 16m e Miguel aos 52m
Fotos gentilmente cedidas pelo “O Fala Barato

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Novidades do POCPM - Processo de Óbito em Curso (daquele que ainda quer ser) Primeiro Ministro



"12 dúzias de camaradas foram até ao excelente Parque Verde de Condeixa comemorar o Dia da Federação de Coimbra do Partido Socialista. Como o e-leitor começa a ver, apesar de ser dia de festa de Santa Cristina, a padroeira da terra, o entusiasmo não foi muito e os famosos eram poucos, mas ainda vimos Manuel Machado, Carlos Cidade, Álvaro Beleza, Luís Filipe Pereira, Luís Antunes, Pedro Coimbra, António Paredes, Victor Baptista ou Rui Duarte."
Mais pormenores aqui.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O caso da isenção das taxas em Buarcos e São Julião...



Conforme demos conta aqui, os eleitos do PSD na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, liderados por Carlos Tenreiro, solicitaram uma assembleia extraordinária deste órgão para ver esclarecidos os detalhes da animação de verão organizada por comerciantes. Essa assembleia realiza-se hoje, pelas 19 horas e 30 minutos, na Escola do 1.º Ciclo do Viso. Em causa estão os eventos realizados por concessionários de quiosques do jardim Dr. Fernando Traqueia, com vedação de espaços públicos e cobrança de entradas e isenção de taxas municipais, que como o vídeo demonstra teve enorme afluência.




Para ver melhor, basta clicar em cima das imagens
O executivo da Junta de Buarcos e São Julião (PS) afirmou, através de Rui Duarte, que esta autarquia “disponibilizou apoio (isenção de taxas) aos eventos em causa e a outros que, como este, contribuam para a promoção turística da freguesia”
Isto, no mínimo, é algo de estranho: de harmonia como o Artº. 4º. do Contrato de Concessão, cabe ao concessionário suportar os custos inerentes à animação de verão, nomeadamente o pagamento de artistas, taxas e licenças com direitos de autor, ruído, policiamento, etc. 
Conforme se verifica pelo teor do ofício da Câmara da Figueira, a Junta de Freguesia de Buarcos beneficiou da isenção das taxas, quando pelo contrato de concessão elas deveriam ter sido pagas pelo concessionário!.. 
A Junta chutou para canto e informou que apoiou a organização, partindo do princípio de que as entradas não eram pagas, o que não aconteceu... 
Vamos lá ver o que acontece na reunião extraordinária, a realizar mais logo ao fim da tarde...

quarta-feira, 22 de julho de 2015

E a lista PS ficou assim…

António Costa conseguiu incluir vários "ausentes" das propostas iniciais
A saga  pelos vistos  está encerrada.
Entraram João Galamba, Mário Ruivo e Elza Pais; saíram Rui Duarte, António Paredes e Eduardo Barata.
Depois, foi só baralhar e dar de novo e a lista de  candidatos efectivos do PS pelo circulo eleitoral de Coimbra ficou assim: Helena Freitas em numero 1, seguida por Pedro Coimbra,  João Galamba, Elza Pais, João Gouveia, Mário Ruivo,  Cristina Jesus, Rosa Isabel e  André Gomes.
Um nota: João Saldanha de Azevedo Galamba que vai em numero 3,  tem 39 anos. Nas últimas eleições foi eleito pelo círculo eleitoral de Santarém.
Ao que li aqui, terá ligações afectivas e familiares (por parte dos Galamba Marques) à Figueira da Foz, onde é conhecido nos circuitos do surf, desporto que até praticou no estrangeiro.
E pronto, problema resolvido. 
Conhaque é conhaque e a política quase sempre é cinema de ficção!..

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A eternidade para Santana Lopes na Figueira!..

Na Figueira é sempre carnaval...

" O trio eléctrico está de volta à Figueira da Foz, 12 anos depois da última vez em que animação desfilou sobre rodas na marginal da cidade. Desta vez, porém, a moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes faz-se no inverno, nos dois corsos do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, e não nas noites cálidas de verão, como aconteceu naquela altura. A outra novidade é que em vez do samba é o zumba, a dança da moda, que vai animar a pista da viatura descoberta com 30 metros de comprimento. A sugestão partiu do professor figueirense de zumba Luís Paulo, que a Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que este ano organiza a festa carnavalesca, acolheu de imediato. O mentor da ideia adiantou aos jornalistas que quem quiser pode juntar-se ao trio eléctrico, formando um grupo de foliões ao ritmo do zumba. 
Na conferência de imprensa, Luís Paulo fez-se acompanhar por Adelino Vaz (organização do Carnaval), Rui Duarte (Junta de Buarcos) e Rosa Amélia, a peixeira mais conhecida de Portugal. “A peixeira do povo”, como gosta de ser conhecida, revelou que vai subir ao último andar do trio elétrico para dançar com “o fato mais descascado” que encontrar no seu roupeiro. A empresária apresentou-se como fã do trio eléctrico. Esta paixão nasceu na Figueira da Foz, quando, nos primeiros anos do actual século o músico brasileiro Netinho espalhou o ritmo baiano pela marginal. A carismática Rosa Amélia aproveitou a ocasião para defender o regresso do Carnaval de verão à Figueira da Foz. O trio elétrico vai abrir os desfiles de domingo e terça-feira, com cerca de uma centena de foliões a bordo e todos os quiserem acompanhá-lo. " 
Via AS BEIRAS

Em tempo.
Coerência, é, 12 depois, no inverno, esta maioria absoluta que está no poder autárquico figueirense, contribuir para fazer reviver uma moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes...
Será que estes, que tanto quanto sei, nunca pertenceram à elite cultural lisboeta, acreditam que a Figueira continua a ter tudo para estar na moda?..
Se isto constitui eternidade na Figueira para Santana Lopes, não sei!..
Aquilo que constato é que esta elite, que é eleita pelo povo, sabe que "o povo" é povo porque não percebe uma carrada de coisas. 
Há muitas razões para "o povo" ser tratado por “o povo” e não por outro nome qualquer que lhe desse mais dignidade do que aquela que merece por parte de quem o governa
Podia passar a listar essas razões, numa lista ordenada, ou numa lista desordenada, mas seria desnecessário, por irrelevante.
A esmagadora maioria de quem passa por aqui, para ler, não é "o povo"...
E, quem me lê, sabe do que eu estou a falar...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Política figueirense: a silly season fora da época... (VII)

A 27 do mês passado, perante o problema que o PS tem para as autárquicas do próximo ano em Buarcos/S. Julião, atravessei-me, para sugerir a solução.
"Manter José Esteves como cabeça de lista  a Buarcos/S. Julião e avançar com Rui Duarte para vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na lista do PS"...

Na política, a vida é um risco permanente. 
Há uma ténue linha que separa o sorriso da amargura!
É natural, pois, dada a minha reconhecida independência e imparcialidade em relação aos partidos do "arco do poder" figueirense, esta desinteressada "colaboração" com o PSD/Figueira. 
Como observador minimamente atento, entendo e compreendo que os militantes, simpatizantes e alguns dirigentes do PSD estejam fartos  das lamechices e lamúrias de Passos Coelho e anseiem soluções.
Mas, também, não é  preciso exagerar. Exigir a sua  candidatura à câmara de Lisboa é tentar humilhá-lo exageradamente, pois creio que a derrota seria estrondosa.
Assim, que tal "quem de direito" convidar Passos Coelho para se candidatar à presidência da câmara da Figueira da Foz.
A Figueira, ao passo que para quem é de cá, é esquiva, misteriosa e fugidia, por outro lado, para quem vem de fora, costuma ser agradável.
Tem ainda a particularidade de oferecer boa qualidade de vida, própria de uma cidade pacata e com charme, politicamente apetecível, como bem sabem Cavaco Silva e Santana Lopes...

Escusam de agradecer.
Fico a aguardar o feed back...

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

E se a lista do ti´taide for esta?..

Miguel Pereira, a novidade. Cristão novo no PS.
Funcionário da UGT. E missionário monteirista
.
1 -João Ataíde
2 -Carlos Monteiro
3 -Ana Carvalho
4 -Mafalda Azenha 
5 -Nuno Cid 
6 - Miguel Pereira 

Nota de rodapé.
Se assim acontecer - e tudo indica que sim -  nota-se, claramente, um reforço da linha monteirista, com a consequente perda de terreno do calculismo táctico político de João Portugal, Rui Duarte e Luís Ribeiro.
De notar, que João Paredes e José Iglésias não contaram nas autárquicas de 2017, pois demarcaram-se, há muito, deste processo eleitoral.
Pelos nomes acima, verifica-se que é, claramente, uma lista afecta a uma tendência do PS figueirense, logo nitidamente redutora e enfraquecida.
Vamos ver se dá para alcançar a maioria absoluta desejada pelo ti´ taide!..