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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Valha-nos a "ironia"!..

Ontem, na Rua dos Combatentes, foi dia de "festa", que meteu "ironia, "que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - o que pode trazer algumas chatices".
Os comerciantes mostraram o seu descontentamento.
.
 
E o que diz o presidente da câmara, que preside à entidade responsável pela obra?

Passaram 365 dias. O problema está a afectar e a interferir na vida dos figueirenses. O presidente da câmara da Figueira da Foz, o primeiro, mas não o único responsável, em vez de assumir as responsabilidades que tem, apresenta a justificação acima.
Sejamos minimamente honestos e sérios: já é tempo de esquecermos as soluções políticas vividas num quando mental e ideológico que fez o seu caminho em Portugal na primeira metade do século XX. Os político que pensavam assim, encontravam sempre desculpas para tudo. Até para a morte...
“Não são as sublevações que hão-de definir os resultados finais.”

Valha-nos, não a "ironia", "que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - o que pode trazer algumas chatices", mas o "humor", uma arma difícil de manejar. A primeira página do jornal "Diário as Beiras" de hoje é disso um grande exemplo!
 
E não podemos esquecer o "humor" do presidente da ACIFF Nuno Lopes.
Juntou-se aos organizadores do evento, para dizer aos jornalistas que não podia deixar de estar ao lado dos comerciantes. “Estas obras são penosas para quem aqui habita ou tem negócio. Este problema está na lei da contratação pública, porque permite a entrada de empresas nos concursos que não têm capacidade de execução da obra”, disse o dirigente patronal.
“É fundamental olhar para isto com olhos de resolver no imediato. Se não houver outra maneira, nem que seja por adjudicação directa”, defendeu Nuno Lopes.

sábado, 18 de abril de 2020

"O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita"...

"As obras das praças e ruas adjacentes da Baixa figueirense registam largos meses de atraso."
Imagem via Diário as Beiras

E de desgraça em desgraça, de azar em azar, de desculpa em desculpa, lá vamos andando.
Estamos a poucos dias do 25 de Abril.  Por aqui, há muito que não há nada para celebrar, antes pelo contrário: na Figueira da Foz, infelizmente, todos os dias do ano são dias para lamentar.
Nada do que está a acontecer com as obras de requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, foi por acaso: este é um dos exemplos, visíveis e palpáveis, "da forma como é dirigido o concelho - sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar a vida das pessoas, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho".
Confesso: mais do que preocupado, estou cada vez mais apreensivo com o futuro dos comerciantes da Rua dos Combatentes. A realidade é a realidade...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Já que não há culpados, vamos ao que interessa: para quando se prevê a conclusão das obras da Rua dos Combatentes?

Como se pode ver pela imagem via Diário as Beiras «a Concelhia do PSD, em comunicado, critica o atraso nas obras da Baixa da cidade, responsabilizando o presidente da câmara. “O doutor Carlos Monteiro falha sempre nas suas promessas, passando as responsabilidades dos atrasos para o empreiteiro que ele próprio contratou e renegociou”, acusa o partido da oposição. “Foi o PS e o seu executivo que, repetidamente, anunciaram o fi nal das obras. E asseguraram que as mesmas ficavam concluídas no final de 2020. Esta obra, sem qualquer estudo, é um puro esbanjamento de recursos públicos”, acrescenta o PSD.
“É uma verdadeira mentira que o empreiteiro tenha sido escolhido por mim. Houve um concurso público e o empreiteiro assumiu não ter condições para concluir a obra e propôs a cedência de contrato a outra empresa”, reagiu o Presidente da Câmara, Carlos Monteiro. Acerca do “esbanjamento de recursos públicos”, o autarca atirou: “Quem, em 2009, deixou uma divida de 92 milhões de euros e o edificado municipal completamente abandonado foi o PSD”.
Portanto...
Quem não tem culpa, seguramente, é a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nesta, como em todas as obras actualmente em curso... 
Porém, recuemos a 26 de Maio de 2018. Na opinião do PSD da Figueira da Foz, esta obra já então era exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Entretanto, daqui a pouco estão decorridos 3 anos, três. 

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Obras na Baixa, incluindo a Rua dos Combatentes...

Os avisos PSD que vêm de longe:
maio de 2018;  junho de 2019 agosto de 2019; janeiro de 2020.

Nota:
em Maio de 2018, na opinião do PSD da Figueira da Foz,  esta obra era exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Infelizmente, para mal dos pecados de todos nós, o futuro deu razão ao PSD...

Perante isto, os prejuízos causados a muitos figueirenses,  há gente que deveria ter responsabilidades, "que está à vontade, pois  não viu até agora nada que a Cmff tenha feito de mal".

O problema da Figueira são os Pacheco Pereiras!.. 

terça-feira, 25 de maio de 2021

Visita ao reino do "breve" em estilo motard...

Ontem, num desabafo lamentei não ter ter uma moto para ir dar uma passeata... Um dos meus amigos viu e hoje trouxe-me uma moto de sonho: BMW R1200C!.. Munido de equipamento a rigor, lá fui dar uma volta. Comecei no muro do PRIMO. Parei para cumprimentar o Pai da Democracia (à moda do PS). Depois passei pela rotunda do Pescador. Todavia, não pude parar para não empatar o trânsito. Prosseguindo, Avenida fora, passei pela Piscina Praia onde fiz uma paragem para ver o andamento das obras. Mais uma que deve estar para "breve". Próxima paragem: Rua dos Combatentes, onde tive o privilégio de experimentar o belíssimo piso de alcatrão. Terminei este périplo em modem motard junto ao Estádio Municipal José Pessoa. Fiquei chocado. Contudo, como sou um tipo de acção, tipo James Bond figueirense, o choque já passou e deixo-vos um vídeo (sem selfies) que resume um início de tarde diferente, divertido e que colocou bem disposto para o resto da semana, apesar da desgraça em que vive a Figueira. Em tempo
Espero que o Antonio Jorge Pedrosa não me venha para aqui com piadinhas tipo: "o António Agostinho é capaz de melhor que isso... Um passeio de moto, com luvas de bicicleta, de blazer de 5 euros, um capacete fraquinho e de calças verde escuro e 6 euros e 75 cêntimos." 
Livre-se disso meu caro Senhor!..

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz: que bico de obra!..

Comunicado da Comissão Política PSD da Figueira da Foz


"O PSD, nos lugares próprios e publicamente, tem levantado algumas dúvidas e fundadas questões relativamente às obras de requalificação, mas a resposta ( quando obteve!...), foi apenas especulação de política barata...!

O PSD tem questionado se é normal a ACIFF, comerciantes e moradores não terem sido ouvidos na elaboração deste Projecto !

Como sempre o PS de Carlos Monteiro acha que “pensa” pelos Figueirenses, como estes fossem acéfalos!

Nestas obras irá haver alterações ao transito, diminuição de lugares de estacionamento, sem qualquer estudo e fundamento!

Há 9 meses que os comerciantes e moradores da Rua dos Combatentes e Ladeira da Lomba estão sem acesso, sem data prevista de abertura!

O Dr. Carlos Monteiro anunciou que tinham descoberto galerias subterrâneas......

Mas na realidade, no Museu existe um levantamento exaustivo das mesmas, que ao longo dos anos foram objecto de vários estudos, documentados com fotos.

Descobriram o que já estava descoberto desde o séc. XIX!!!

Estas obras, sem qualquer estudo, são um puro esbanjamento de recursos públicos!

Conclui-se que imperou neste tipo de decisão, a falta de ideias e o populismo eleitoral!

A própria ACIFF afirma que “as obras não têm os melhores resultados”, fala em falta de estacionamento de “impacto negativo” para o comércio local.

O Dr. Carlos Monteiro, face às manifestações públicas de repúdio, não teve a humildade de dialogar e reflectir sobre as obras em curso e a ignorância incompetente que as originou.

Vão custar cerca de 3 milhões de euros! Não se conhece qual o seu objectivo!

Além de trazerem graves problemas para moradores e comerciantes, a falta de planeamento irá também ter custos para os cofres da Câmara Municipal.

O PSD entende que é da maior urgência acabar com as obras, repondo os pavimentos com todas as infra-estruturas a funcionar.

Terminar o que nunca devia ter começado nestes moldes e neste timing!"

Nota.
Registe-se a posição do PSD, em Maio de 2018.
Na opinião do o PSD da Figueira da Foz,  esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A minha Figueira…

Rua da República. Foto de Pedro Agostinho Cruz
Pelas contingências da vida, nos últimos 2 anos, tenho andado arredado da Figueira.
Sempre gostei de viver e trabalhar na Figueira. Porventura, por receio, comodismo, mas, sobretudo por gosto genuíno em viver aqui.
Sinto, porém, nesta altura,  que a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados.
Sem surpresa, com a ausência as amizades foram-se deslassando, a paciência diminuiu, os poucos contactos que vou mantendo são agradáveis, mas fungíveis.
Eu, é claro, também mudei. Cansei-me de fogachos e decepções, tornei-me mais reticente e recluso.
Por outro lado, a minha Figueira, a cidade junto ao rio, desde a estação da CP ao Bairro Novo, é cada vez menos a minha cidade.
Fecharam as salas de cinema – já há alguns o Parque Cine e,  mais recentemente,  o Casino. Encerram frequentemente comércios – grandes armazéns, livrarias, cafés, sapatarias, mercearias, restaurantes. As pessoas deixaram de habitar as casas cada vez mais degradadas. Ardeu a sede da Naval… As sedes do Ginásio e do Sporting deixaram de ser na Rua dos Combatentes…
Começa a ser-me praticamente indiferente ir à Figueira ou a qualquer outra cidade.
Não tenciono, é claro, deixar de ir à Figueira sempre que tenha disponibilidade. Todavia, pela primeira vez, sinto que podia deixar de ir...
Acreditem que é triste, quando damos conta que a nossa cidade não nos faz assim tanta falta.

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Na Figueira não é sempre carnaval para todos...


FOTO Ricardo Nascimento
Aspecto de uma das ruas da baixa da Figueira da Foz, cortada ao trânsito e cheia de obstáculos para os peões  
"Os trabalhos de requalificação da baixa da Figueira da Foz iniciaram-se há um ano, mas pouco depois pararam porque a empresa que as iniciou entrou em falência, levando ao atraso da execução da obra. Situação que deixa revoltados os moradores e comerciantes de São João do Vale.

"Isto é um estaleiro de obras a céu aberto e ao abandono", lamenta Álvaro Fernandes, de 67 anos, morador e comerciante na Rua dos Combatentes.

"Vivemos aqui encurralados", diz, revoltado, o empresário, que alerta ainda para a falta de segurança. "Se for preciso aqui vir um camião dos bombeiros ou ambulância não pode, isto está assim há mais de um ano".

Na zona os comerciantes vão somando os prejuízos com uma queda na facturação que atinge os 100%. É o caso de Carlos Lourenço, que recorreu à banca para abrir uma pastelaria que entretanto vai fechar: "não consigo fazer face aos encargos, isto está às moscas porque os clientes não conseguem passar", lamenta o jovem empresário. Transtornos que são sentidos por Maria Pinto, dona de uma loja de ferragens e material eléctrico: "perdemos clientes e queremos carregar ou receber material e não podemos".

Júlio Nicolau, dono de um restaurante, lembra que "é assim há 17 meses, em junho as obras pararam e deixaram os esgotos a céu aberto, era um cheiro horrível, só ratos e ratazanas. Pedem-nos mais 15 meses, que é para isto estar pronto para as eleições autárquicas", acusa o empresário. A Câmara dá razão às queixas e diz que tem "pressionado no sentido de que as obras estejam concluídas o mais rápido possível", disse ao Correio da Manhã o autarca Carlos Monteiro."

quarta-feira, 1 de abril de 2020

terça-feira, 3 de março de 2020

Pela positiva (3)

Peace and love...
Resumo via Diário as Beiras:
"1. O vereador Carlos Tenreiro criticou a administração do Porto da Figueira da Foz pela ausência de resposta a duas missivas eletrónicas nas quais solicitava esclarecimentos sobre descargas, no cais comercial, de granéis sólidos potencialmente nocivos para a saúde. “Considero uma falta de consideração, uma falta de respeito a todo nível”, afirmou o autarca eleito pelo PSD, garantindo que continuará a acompanhar aquele dossiê.
Entretanto, o DIÁRIO AS BEIRAS apurou que a resposta chegou à caixa de correio eletrónico de Carlos Tenreiro enquanto decorria a reunião de câmara.
2. O vereador do PSD, Ricardo Silva, perguntou ao presidente da câmara se a autarquia vai fazer um acordo com o Ginásio Clube Figueirense, tendo em vista a construção de uma piscina municipal coberta. “O importante é que a piscina seja construída. Se for construída pela câmara ou pelo Ginásio, não é isso que está em causa”, respondeu Carlos Monteiro (PS).
3. O presidente da câmara adiantou que existe acordo entre empreiteiro, subempreiteiro e autarquia para que as obras da Baixa sejam retomadas daqui a duas semanas, dando prioridade à rua dos Combatentes. “Está tudo acertado para que as obras comecem no dia 16. É este o compromisso que temos, e está escrito”.
Por outro lado, respondendo à vereadora do PSD, Alda Marcelo, o autarca do PS considerou que o empreiteiro que está a realizar obras de conservação no Palácio Conselheiro Lopes Branco, em Maiorca, “não é amigável”. Por isso, deu indicações aos técnicos da autarquia para rescindirem o contrato, se houver motivos. 
Entretanto, o construtor que ganhou o concurso lançado pela autarquia para a construção do Centro Escolar do Bom Sucesso, que entrou em incumprimento, vai ser substituído, obrigando, assim, a câmara a lançar um novo procedimento concursal.
4. A empreitada para a remoção das árvores derrubadas pela tempestade “Leslie” na Serra da Boa Viagem, em outubro de 2018, ainda não foi concluída. Dois temporais de média intensidade afetaram mais árvores, prolongando os trabalhos para além da data prevista.
Mudando de assunto, o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, lembrou aos vereadores que os projetos de especialidade da requalificação da piscina-praia terão de ser entregues pelo concessionário até ao fim deste mês. 
A vice-presidente, Ana Carvalho, por seu lado, anunciou que a feira de turismo de Berlim, onde a cidade tinha stand próprio, foi cancelada devido ao coronavírus."

segunda-feira, 2 de março de 2020

Em directo da reunião da câmara Municipal

Informação do presidente da Câmara: 
"Obras da Rua dos Combatentes vão reiniciar-se a 16..."
Presumo que se referia ao próximo dia 16 do corrente mês de Março de 2020.

Nota.
Para acompanhar a reunião que está a decorrer, em directo, clicar aqui.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Rua dos Combatentes, hoje: tudo parado nas obras...

As obras da Baixa são retomadas hoje (dia 27 de Abril de 2020) segundo adiantou recentemente o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.


NOTA:
Imagem via Diário as Beiras. Edição do passado dia 27 do corrente, segunda-feira.

sábado, 11 de julho de 2020

Campanhas (7)

"Não sou, nem de longe nem de perto, uma especialista em marketing e publicidade, mas sou, como todos nós, numa sociedade de consumo, uma interessada. Quando olho para uma campanha publicitária avalio-a de três formas distintas: a publicidade em que o produto é exatamente igual ao que é publicitado, a publicidade enganosa, onde se tenta vender “gato por lebre”, e a publicidade comparada, onde o produto vendido até pode ser razoável, mas não é o verdadeiro e acaba por ficar aquém das expectativas e, neste sentido, faço as primeiras questões: A Figueira ganha em ser comparada? Ou melhor, as comparações anunciadas dignificam o nosso concelho? Não se compara o que é original! A Figueira da Foz é um lugar, por si só, de uma beleza que poucos sítios do mundo se podem gloriar de tal facto. Além de que, são poucos os locais que recebem de uma forma tão afável como os figueirenses. Mas para receber bem é necessário cuidar e, neste ponto, deixamos muito a desejar. Porque se pegarmos na realidade “nua e crua”, a campanha atual está incompleta e, para se ser verdadeiro, o executivo da câmara devia acrescentar algo do género: “Além da beleza comparada a lugares do mundo como Havai, Florida, Vietname, Cabo Verde, Mónaco, Côte D’azur ou Copacabana, a Figueira tem muito mais para conhecer. Alugue um “todo o terreno” e embarque numa aventura! Assim que entra na cidade fica com a sensação que está nos subúrbios de Nova Iorque, mais à frente explore o centro e conheça a rua dos Combatentes da Grande Guerra fazendo lembrar uma picada africana. Deslocando-se para norte visite locais como a lagoa das Braças e da Vela e sinta-se junto a um espelho de água no meio do deserto, ou então relaxe nos bancos existentes na praia urbana fazendo lembrar o sol tórrido do Sahara. Para usufruir de um ar poluente como grandes cidades do oriente desloque-se ao lado sul do concelho ou então usufrua da serra da Boa Viagem digna de comparação com as densas montanhas de Mayombe. Conclusão: Apesar do “nosso cantinho” ser abençoado pela sua beleza natural, quem governa não se pode colocar à “sombra da bananeira” e tornar um produto de excelência numa publicidade que não corresponde à verdade."
Via Diário as Beiras

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Desorganização urbana

Foto retirada do facebook, via Isabel Maria Coimbra.

Esta fotografia tem tudo o que se queira: fervor sinalizador (olhai a segurança!), obras (vai uma requalificaçãozinha eleiçoeira?), casario urbano degradado, passeios vedados e intransitáveis (pedimos desculpa pelo incómodo; estamos a melhorar a mobilidade), edificado devoluto (aqui podia morar gente) caindo em ruína (vai uma sandes de pato-bravo?), fachadas antigas abastardadas (a aposta no empreendedorismo) e edificado moderno do melhor gosto (se repararem com atenção lá está o edifício "O Trabalho")... 
Tudo o que se queira. Do melhor da civilização urbana.
A Figueira está entregue aos bichos há muitos anos... E a periferia que se cuide:  atenção aos terrenos da antiga Alberto Gaspar & Cª. Ldª...
Olhar para a Figueira, em 2021, chega a ser doloroso! A  sucessão de crimes,  desde Buarcos ao Cabedelo, passando pela Rua dos Combatentes, é qualquer coisa de chocante e revoltante.
Sinceramente, perdi a esperança de algum dia ver melhoras. Isto é a  barbárie. Aquela visita de ontem ao reino do "breve" em estilo motard, acabou com o resto...
Em verdade vos peço. Em 2021, tentem evitar carreteiras que levem às urnas. Senão estiveram atentos, será a a própria barbárie que vão caucionar. 

sexta-feira, 17 de julho de 2020

happy endings...

imagem via Diário de Coimbra
A obra, segundo o que se pode ler, é para ficar pronta em Agosto. Com um custo inicial previsto de 69.985,00 €, já sofreu um ajustamento ao projecto no valor de 24.555,00 €. Coisa pouca. O importante é que, finalmente, vai haver uma inauguração. 
Senhor presidente, já que está quase com a tesoura na mão, pode muito bem aproveitar para mais algumas inaugurações. Pode começar, pela Rua dos Combatentes e acabar no Cabedelo, passando pela baixa, pela rotunda onde está a estátua do pescador,  em Buarcos e pelo estádio Bento Pessoa. Pode inaugurar os quiosques (não dei conta que tivessem sido inaugurados...) e a ciclovia até Vila Verde. Para dar bom aproveitamento à tesoura há que inaugurar tudo o que está por inaugurar, nomeadamnte o projecto para o Jardim Municipal.
2021 está à porta. Os figueirenses vão compensá-lo, inaurando-lhe um novo mandato autárquico. Não há nada como happy endings...

domingo, 6 de março de 2022

2009/2021: resumo, "breve", de 12 anos de governação socialista na Figueira

Nuno Moita, recandidato a presidente da distrital da federação de Coimbra, deu uma entrevista ao Diário as Beiras que saiu na edição de ontem, sábado.  
O líder distrital do PS/Coimbra faz um balanço positivo do seu mandato e anuncia que volta a candidatar-se.
O jornalista Paulo Marques, a dado momento, coloca-lhe a seguinte questão: "O seu mandato, na Federação, tinha o foco nas eleições autárquicas…"
Nuno Moita, entre outras coisas responde: "É verdade. Hoje, tenho de reconhecer que não correu tão bem quanto queria mas mantivemos a maioria das câmaras do distrito. É claro que perdemos as duas maiores cidades, o que nos deixou triste e a pensar como trabalhar de forma diferente, no futuro.
Em Coimbra, achamos que o Manuel Machado fez um bom mandato e não merecia perder. Já na Figueira da Foz, a situação é diferente, com uma figura mediática a vir de fora e a ganhar por escassos 600 votos"...

Em Coimbra, não conheço em pormenor as razões da derrota de Manuel Monteiro.
Na Figueira, porém, para além do factor Santana, sei o que aconteceu ao longo de 12 anos.
Tivemos políticos fracos, com fortes cabeças, incompetência pura, teimosia dura, que conseguiram fazer brotar algumas ideias. 
Mas, pode-se perguntar: governou-se assim tão mal?
Buarcos, o Jardim Municipal, a Rua dos Combatentes, o Cabedelo, o Bento Pessoa, por exemplo, falam por si...
Todavia, tudo isso e muito mais não foi o verdadeiro problema.
A meu ver, o verdadeiro problema foi terem-se tornado arrogantes. 
E muitos figueirenses (a começar por mim...) não gostam de gente arrogante.

terça-feira, 17 de março de 2020