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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

As extensões de saúde de S. Pedro e da Marinha das Ondas fecham por falta de profissionais

 Via Diário as Beiras


"As extensões de saúde da Marinha das Ondas e de São Pedro, na margem sul da Figueira da Foz, estão temporariamente fechadas por falta de profissionais. Os utentes passam a ser atendidos em Lavos.
 O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego apela à compreensão da população. A decisão do encerramento provisório foi tomada devido à falta de profissionais, nomeadamente assistentes operacionais.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, também faltam recursos humanos de outras profissões nas unidades de saúde da margem sul do concelho figueirense. A nova Extensão de Saúde da Marinha das Ondas foi recentemente inaugurada."

«A saúde é um bem precioso para as pessoas»Recordemos o que se passou há mais de 6 anos na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

A então deputada Ana Oliveira, na Assembleia da República, abordou o tema por diversas vezes. Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
E os serviços não encerraram.
O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas."

segunda-feira, 20 de junho de 2022

"A saúde é um bem precioso para as pessoas"

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.

Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Recorde-se que a antiga deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, sempre mostrou preocupação com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Na Assembleia da República abordou o tema por diversas vezes. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A então única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro de 2017.
O então presidente da câmara, João Ataíde, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 

O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas. 

Na reunião de Câmara realizada no dia 17 de Novembro de 2021, «várias unidades de saúde da Figueira da Foz encontram-se numa situação de funcionamento que “chocou” o executivo independente liderado por Pedro Santana Lopes.
Nessa reunião de Câmara, a vereadora Olga Brás mostrou-se “chocada” com o estado do Centro de Saúde de Buarcos, na cidade, que tinha cinco casas de banho sem funcionar devido a problemas de esgotos, autoclaves inoperacionais e esterilização de roupas efetuada com água fria.
Sem apontar críticas ao antigo executivo, a autarca salientou que a lavagem de roupa naquela unidade é feita com água fria devido a uma avaria na máquina de lavar, quando as normas da Direção Geral da Saúde apontam para lavagens com água a 80 graus.
Por outro lado, no mesmo edifício funcionam quatro unidades, o que, segundo a vereadora, dificulta a sua gestão, pelo que em reunião com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego ficou decidido que em Buarcos só vai funcionar uma Unidade de Cuidados Permanentes (UCP).
De acordo com a Olga Brás, só para recuperar o Centro de Saúde Buarcos são necessários 250 mil euros, embora o de São Julião necessite de 700 mil euros de investimento e o de Quiaios precise de resolver um problema de infiltrações.
Em Quiaios, existia também um “grande constrangimento” com a falta de médicos, que a vereadora responsável disse ter a garantia de ser resolvida nos próximos dias.
A autarca ordenou, entretanto, a realização de projetos para requalificação dos centros de saúde do concelho que necessitam de intervenção, de forma a apresentar candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência assim que abrirem os concursos.
Naquela altura, só a unidade de Maiorca tinha projeto apto a ser candidatado.»
Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

"Devido à falta de médicos nas unidades de cuidados de saúde primário (ver gráfico), cerca de 4500 utentes do concelho da Figueira da Foz estão temporariamente sem médico de família"

Nota: 
Eu sou um dos tais cerca de  4 500 que já nem médico de famíla tem.
Como utente do Posto Médico da Cova e Gala, neste momento, para poder obter uma receita para os medicamentos normais dum velho, tenho de fazê-lo com antecedência, pois uma receita demora 8 (oito) dias a chegar ao utente. Resultado: também aqui a responsabilidade é nossa: temos de estar atentos e pedir por escrito as receitas com uma antecêndia, no mínimo, a rondar os 10 dias. 
Imagem via Diário as Beiras


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A constante presença dos políticos nos jornais locais chega a roçar a obscenidade

Lido no Diário as Beiras, edição de hoje.


Nota de rodapé.
Permitam uma sugestão: porque é que os senhores autarcas, antes de falarem nas sessões de câmara, não vão ao terreno, para saberem do que falam. 
Eu sou utente do Posto Médico da Cova e Gala e, neste momento, não tenho médico de famíla atribuído. 
Para pedir medicamentos, tenho de ir ao Posto Médico, onde me dão um impresso para preencher com os medicamentos de que tenho necessidade, colocá-lo num envelope, e ficar à espera que me mandem a receita para o telemóvel. 
Depois é aguardar pacientemente. Hoje dia 11 de Novembro de 2020, estou a aguardar a receita referente à solicitação que fiz no passado dia 5 de Novembro de 2020.
E não há falta de médicos na douta e sabedora opinião do vereador Miguel Babo!..
Acesso a consultas nem é preciso acrescentar nada, pois toda a gente sabe o que se passa a nível nacional.
O que não seria se houvesse falta de médicos no concelho da Figueira?
Não há falta de médicos, nem vacinas para quem, prejudicando quem respeita as regras, segue por esquemas baseados em conhecimentos, também políticos,  para ter acesso aos serviços do SNS...

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Isto não tem nada que saber: quem quer bons serviços, arranja-os...

Imagem sacada daqui

No passado dia 19 de Outubro, logo de manhã, porque entendo que devem ser evitados ajuntamentos de pessoas nos centros de saúde, tentei ligar ao posto da Cova e Gala. O objectivo era simples: tentar marcar uma data e hora para me ser injectada a vacina da gripe. Cheguei às 11 da manhã e, como o telefone estava sempre ocupado, desisti e dirigi-me ao posto médico. Deparei-me com uma fila de pessoas de idade avançada, algumas com dificuldades motoras, no exterior à mercê das condições atmosféricas que faziam nesse dia - chuva, frio e algum vento.

Perante o cenário, oermaneci dentro do carro largos minutos à espera que a fila diminuísse. Quando estavam apenas duas pessoas avancei em direcção do edifício  do centro de saúde. Devo ter estado mais de 25 minutos no exterior, à espera que fossem atendidas as duas senhoras que estavam à minha frente.

Quando chegou a minha vez, ao ser atendido pela funcionária administrativa, que veio até à entrada do edifício, disse ao que ia: pretendia, dado que não consegui via telefone, que me fosse marcada a data e a hora para tomar a vacina. Considerando que não são aconselháveis ajuntamentos de pessoas, era assim que pensava que as coisas funcionariam...

Que ingénuo que eu sou!..

Disse-me, com toda a amabilidade deste mundo e arredores a funcionária: "tem de vir amanhã, a partir das 8 e meia, pois hoje já terminou o números de doses da vacina que podiam ser aplicadas".

Ingénuo como sou, ainda tentei argumentar: "minha senhora, não é possível marcar um dia e uma hora. Assim evitavam-se ajuntamentos de pessoas como recomenda o Governo?..".

A resposta deixou-me sem argumentos: "isso não está previsto: tem de vir amanhã a partir das 8 e 30 a ver se consegue ser atendido".

Os médicos do posto médico estão fechados nos gabinetes há largos meses. Os funcionários estão protegidos dentro do gabinete. Os enfermeiros idem... 

Os utentes, têm de ficar  cá fora, ao sol, ao vento ou à chuva, ainda por cima sem terem a certeza se serão atendidos...

Chegado a casa, enviei um mail ao posto médico da Cova e Gala.


Até hoje estou à espera de resposta.

Passados 4 dias, no dia 23 de Outubro passado, fui de novo ao posto médico da Cova Gala, cerca do meio dia. Cheguei à fala com uma funcionária, que me disse que não era com ela, mas com a colega que estava lá dentro. Como não é possível entrar no Posto Médico, sem autrização, e como a senhora me virou as costas, fiquei se resposta. Como estavam umas 7 ou 8 pessoas de pé, sujeitas ao tempo, entendi vir embora.

Como tenho conhecimento que em outros Centros de Saúde do concelho estão a fazer o que deve ser feito, isto é,  estão a vacinar por marcação, enviei um mail para a ARS Centro que o reeviou para Exmo. Senhor Dr. José Luis Biscaia, Director Executivo do ACES Baixo Mondego, "por se tratar de assunto da responsabilidade do ACES".

Até ao momento, contínuo sem resposta...

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A forma como está a ser feita a comunicação com as pessoas é "péssima e não ajuda nada num momento em que os hospitais começam a ficar nos limites das suas capacidades, os centros de saúde não parecem funcionar e parece haver um descontrole ou desnorte a nível de comando".

"Não podemos ter idosos, doentes, à chuva, à espera de uma consulta nos centros de saúde".

Os doentes estão entregues a isto.

Como não obtive resposta, fui de novo ao posto médico da Cova Gala, cerca do meio dia. Cheguei à fala com uma funcionária, que me disse que não era com ela, mas com a colega que estava lá dentro. 

A seguir virou-me as costas. Como estavam umas 7 ou 8 pessoas de pé, sujeitas ao tempo, entendi vir embora.

Mas, não vou desistir da resposta ao email, pois tenho conhecimento que em outros Centros de Saúde do concelho estão a fazer o que deve ser feito: estão a vacinar por marcação.

Facilita, penso eu, a vida aos serviços e aos utentes.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Primeira fase de vacinação contra a gripe iniciou-se nos centros de saúde esta segunda-feira, dia 19 de Outubro de 2020: da propaganda à realidade...

PROPAGANDA

"O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, apresentou, em conferência de imprensa de actualização dos dados da pandemia de Covid-19 em Portugal, a campanha «Vacine-se por si, vacine-se por todos».

No dia em que começou a primeira fase de vacinação contra a gripe, pela primeira vez em setembro para minimizar a circulação simultânea do vírus da gripe sazonal e do SARS-CoV-2, o governante destacou esta campanha, que une as ordens dos Enfermeiros, Farmacêuticos e Médicos ao Ministério da Saúde, em «prol do sucesso desta campanha vacinal», agradecendo aos três bastonários pelo empenho demonstrado. 

Com o mote «Vacine-se por si, vacine-se por todos», esta campanha tem como objetivo chegar de «forma muito particular aos profissionais de saúde, cuja necessidade de proteção é este ano ainda mais necessária, mas também aos idosos, às grávidas aos doentes crónicos e a todos os que devem ser protegidos na primeira e na segunda fase da vacinação», que começa a 19 de outubro.

António Lacerda Sales destacou, ainda, que «além da vacinação nos centros de saúde este ano, cerca de 10% das vacinas reservadas à população com mais de 65 anos poderão ser administradas em 2.000 farmácias de todo o país graças também a um esforço e empenho» da Associação Nacional de Farmácias e da Associação de Farmácias de Portugal, «em regime de complementaridade ao Serviço Nacional de Saúde».

Esta primeira fase da campanha de vacinação é constituída por 335 mil doses de vacinas, que se destinam aos profissionais de saúde que prestam serviços ao público, grávidas e idosos residentes em lares.

O Secretário de Estado lembrou que Portugal vai ter dois milhões de vacinas, que chegarão em tranches, e que «as pessoas não serão vacinadas todas de uma vez, é um processo organizativo dos cuidados de saúde primários que decorrerá com serenidade até ao final do ano»."


REALIDADE
Logo de manhã, porque entendo que devem ser evitados ajuntamentos de pessoas nos centros de saúde, tentei ligar ao posto da Cova e Gala. O objectivo era simples: tentar marcar uma data e hora para me ser injectada a vacina. Chguei às 11 da manhã e, como o telefone estava sempre ocupado, desisti e dirigi-me ao poso médico.

Deparei-me com uma fila de pessoas de idade avançada, algumas com dificuldades motoras, no exterior à mercê das condições atmosféricas que o dia de hoje nos está a proporcionar.

Permaneci dentro do carro largos minutos à espera que a fila diminuísse. Quando estavam apenas duas pessoas avancei em direcção do edifício  do centro de saúde. Devo ter estado mais de 25 minutos no exterior, à espera que fossem atendidas as duas senhoras que estavam à minha frente.

Quando chegou a minha vez, ao ser atendido pela funcionária administrativa, que veio até à entrada do edifício, disse ao que ia: pretendia, dado que não consegui via telefone, que me fosse marcada a data e a hora para tomar a vacina. Considerando que não são aconselháveis ajuntamentos de pessoas, era assim que pensava que as coisas funcionariam...

Que ingénuo que eu sou!..

Disse-me, com toda a amabilidade deste mundo e arredores a funcionária: "tem de vir amanhã, a partir das 8 e meia, pois hoje já terminou o números de doses da vacina que podiam ser aplicadas".

Ingénuo como sou, ainda tentei argumentar: "minha senhora, não é possível marcar um dia e uma hora. Assim evitavam-se ajuntamentos de pessoas como recomenda o Governo?..".

A resposta deixou-me sem argumentos: "isso não está previsto: tem de vir amanhã a partir das 8 e 30 a ver se consegue ser atendido".

Os médicos do posto médico estão fechados nos gabinetes há largos meses. Os funcionários estão protegidos dentro do gabinete. Os enfermeiros idem... 

Os utentes, têm de ficar  cá fora, ao sol, ao vento ou à chuva, ainda por cima sem terem a certeza se serão atendidos...

Algo está a falhar em tudo isto... E, como tenta dizer o "nosso" primeiro, não são os utentes dos centros de saúde que são relaxados.

Eu, seguramente, em questões de saúde não sou "relaxado" senhor primeiro-ministro.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Entre o que os políticos dizem e a prática do dia a dia, existe a realidade

"Saiba como se encontram a funcionar as Unidades do Centro de Saúde da Figueira da Foz.
Saiba como proceder se tiver sintomas de COVID 19
Fique a par dos contactos das Unidades dos Centros de Saúde".

É isto que pode ser lido numa postagem colocada há minutos no espaço do Município.
Depois vamos à prática, e nada disto funciona.

 
Dizem-nos para contactar por telefone ou por mail.
Mas, para quem vive na Cova-Gala, qual é o mail ou o número de telefone?

Como tenho necessidade de medicação de rotina, ando a tentar, desde o passado dia 20 do passado mês, o contacto com o Posto Médico da minha terra. Insisto, insisto, insisto, insisto e, do outro lado, ninguém atende. Como não devo sair de casa e como não sabia o que fazer, enviei o seguinte mail para usf.buarcos@arscentro.min-saude.pt:
para ler melhor clicar nas imagens
Até ao momento, não obtive resposta nenhuma. 
Esta é a realidade. É claro, que tive de ir à farmácia e obter a medicação sem receita, dado que não posso estar um dia sem a tomar. É evidente, que se quisesse, já tinha chateado um médico amigo para me passar a receita, o que não fiz, por razões óbvias e fáceis de entender a quem está na vida como eu. Tudo isso é verdade.
Assim como é verdade, que entre aquilo que os políticos nos vendem e a realidade, existe muita coisa por entender e por explicar...

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É tão bom poder dar boas notícias da Aldeia

Vale a pena a luta por aquilo em que acreditamos: uma sociedade que se quer justa, moderna e em que as pessoas possam viver com dignidade...
Foto António Agostinho
OUTRA MARGEM, está em condições de garantir que o Posto Médico da freguesia de São Pedro (Extensão de Saúde Cova e Gala- Figueira da Foz), vai passar a estar aberto com consultas à tarde,  recuperando assim todas as valências e consultas de especialidade.
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
As consultas alargadas continuam em Lavos e Paião, o que já acontecia há vários anos.

Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Em Maiorca está afixado o comunicado que publicamos a seguir.

Hoje, o jornal AS BEIRAS, aborda o assunto com chamada de primeira página.
"A freguesia de Maiorca voltou a ficar sem médico, mas os serviços de enfermagem mantêm-se, três vezes por semana. Os utentes que ficaram sem médico de família estão a ser atendidos nas Alhadas, que em outubro último inaugurou a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados (UCSP) Figueira Norte. Entretanto, para mitigar a situação, a Junta de Maiorca está a servir de intermediário entre os utentes e aquela UCSP, assegurando o pedido de renovação de receitas e a respetiva recolha. 
“A junta tudo fará para tentar reverter a situação”, garantiu o presidente, Rui Ferreira. Contudo, se o equipamento não reabrir, o presidente garante que vai trabalhar no sentido de assegurar transporte aos utentes que não disponham de meios próprios para se deslocarem entre a freguesia e a vizinha Alhadas. 
O executivo da junta, aliás, já solicitou à Câmara da Figueira da Foz uma viatura para o transporte de utentes. No entanto, a Câmara da Figueira da Foz prefere retomar o protocolo com a delegação maiorquense da Cruz Vermelha, que há uns anos já assegurou aquele serviço, quando Maiorca ficou sem médico de família. 
“Desta forma, estamos a assegurar um tipo de transporte dedicado e especializado, em detrimento de outro tipo de soluções de recurso. Queremos garantir qualidade no serviço prestado”, respondeu ao jornal AS BEIRAS o gabinete da presidência, citando o presidente, João Ataíde.
Contactada pelo mesmo jornal, a Administração Regional de Saúde esclareceu que “a extensão de saúde de Maiorca encontra-se a funcionar. Temporariamente, tem estado a funcionar com um enfermeiro, três dias por semana (segundafeira, quarta-feira e sextafeira), estando a ser providenciada a colocação de médico tão breve quanto possível”
Rui Ferreira queixa-se de falta de resposta do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) sobre o futuro do posto médico. “Aquando da nossa tomada de posse, em 23 de outubro de 2017, foi de imediato assumido pelo executivo da Junta de Maiorca a necessidade de percecionar o funcionamento do posto médico. De imediato, consultámos o ACES, que nos referiu, em finais de novembro, não ter nenhuma indicação nesse sentido, nem nos garantiu a vinda de outro médico”, afirmou o autarca. “Para atenuar esta situação”, acrescentou Rui Ferreira, “a junta assumiu o apoio aos utentes de Maiorca, com a recolha de receituários, na sede da junta, e respetivo pedido, sem custos ou encargos para os utentes”
Na freguesia de Maiorca existem 1250 utentes inscritos no médico de família. A extensão de saúde funcionava com um médico, um enfermeiro e um administrativo."

Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiutambém  que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”. 
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. 
Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada  disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde.

Citando Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão: como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». 
É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Reunião de Câmara de 20.11.2017... (III)

A vereadora e deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República e, na passada segunda-feira, na reunião de câmara, abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo que OUTRA MARGEM  divulgou em 16 do corrente mês, a deputada Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República e actual vereadora, na passada segunda-feira,  também questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto.
De harmonia com o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o presidente da câmara, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiu que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada e vereadora disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde. 

Nota de rodapé.
1. João Ataíde segundo AS BEIRAS, disse isto. 
O que eu sei, porém, é que o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
2. Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.

3. Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 
4. Como utente do Posto Médico da Cova Gala já tive de ir à extensão de Lavos e garanto que na Gala existem melhores condições para os doentes e para os médicos do que em Lavos. Lavos tem de melhor a tinta das paredes que é mais recente e mais fresca.
5. Senhores políticos figueirenses, incluindo os da Aldeia.
Repito, para que não esqueçam: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Simplesmente hilariante...

O homem  (leia-se o recandidato) na ânsia de se mostrar independente renega o apoio do seu próprio partido. 
Chega ao ponto, vistas bem as coisas,  de não querer o tio taíde na sua campanha!..
Sobre o posto médico.
Atenção, atenção, muita atenção...
Sobre o campo do Grupo Desportivo Cova-Gala.
Atenção, muita atenção com os terrenos do Campo do Cabedelo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão...

TENHAM PACIÊNCIA, NÃO TENHO FORMA DE ESTAR CALADO…
Como sempre tenho perfilhado e defendido um conjunto de valores que incluem a profunda convicção que o exercício de cidadania e em particular o direito de opinião devem ter uma dimensão ética.
Isto vem a propósito de algumas pessoas e alguns políticos se sentirem incomodados e, até se queixarem de não me calar. Tenham paciência, a mordaça não se encaixa no meu perfil. 
Por mais que tentem colocar-me a mordaça não conseguirão, estejam cientes disso.

Por exemplo, ainda há poucos dias apagaram comentários meus na página “Grupo PS Buarcos”, prática reincidente. Pior que isso, acabaram por me expulsar daquele Grupo impossibilitando-me de tecer qualquer comentário. Atitudes dos jovens “democratas (?)”, que temos, que não podem ser incomodados para não se sentirem prejudicados no assalto ao poleiro!..

Pasme-se, atitudes de camaradas da minha área política. Ao que isto chegou!...
Nas minhas críticas de cidadania procuro não enveredar por questões colaterais que possam constituir “faits divers”. Prefiro apontar frontalmente coisas concretas, verdadeiras, tal como o azeite que vem sempre ao de cima. Por isso, fui sempre um homem livre sem papas na língua, sem peias, nem albardas no pensamento - sempre no combate político contra as injustiças sociais, por necessidade telúrica e onírica de exercitar a liberdade.
Sempre agi por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão, pelo que nunca me renderei. Só a morte me vencerá.
Todavia, permanecerei presente nas lutas actuais e na memória colectiva, de acérrimo combate, sem tréguas, contra as injustiças sociais.

Toda a vida fui um guerrilheiro do pensamento e de combate, nas palavras e na acção em prol da minha região, não obstante residir habitualmente em Lisboa. Nunca me desenraizei, com muita honra, da minta terra natal e da minha região.
Desde os meus quinzes anos tenho escrito, em participação activa, durante anos para jornais regionais de Figueira da Foz, Leiria e Pombal, também para jornais diários e não diários e algumas revistas. Também produzi alguns livros que foram editados, tendo mais três prontos para edição se, porventura, surgir algum patrocínio. 
Um trabalho solitário, de toda uma vida, em prol da nossa terra e nossa região. Haja saúde, nunca me cansarei disso, continuarei a escrever numa missão cívica e cultural, num dever de cidadania.
As armas que tenho utilizado têm sido as palavras escritas e as palavras faladas, para manter a chama da luta para os combates que se avizinham. Não faço promessas, teço apenas sonhos, porque o sonho comanda a vida!..

Porque para cumprir promessas tem que surgir verbas na Câmara Municipal da Figueira da Foz que, tradicionalmente, nunca chegam à nossa freguesia de Marinha das Ondas ou, quanto muito, chegam às pinguinhas, muito insuficiente, que mal chegam para manter as contas correntes.
Não obstante ser a freguesia que mais contribui em impostos para os cofres da nossa Câmara Municipal da Figueira da Foz, ainda assim não tem tido a correspondência e o reconhecimento que lhe é devida, tem sido constantemente ignorada, esquecida.
Sendo a última freguesia do concelho de Figueira da Foz, Marinha das Ondas tem sido, historicamente, sempre esquecida e remetida para as calendas gregas, quando de forma secular os responsáveis pelos destinos do nosso concelho, quer a nível político ou de gestão, só têm pensado e ainda pensam de forma narcísica na cidade como se não houvesse mais concelho.

Mas vamos ao facto que mais interessa à nossa freguesia de Marinha das Ondas, que é a prioridade primeira, a defesa da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico). Temos que tecer uma luta sem tréguas, porque sem combate não poderemos evitar o seu encerramento.
Será preferível irmos até às últimas consequências, no campo da batalha, para exigirmos aquilo a que temos legitimamente direito. 
Porque somos uma população demasiado exposta à poluição das grandes indústrias locais e com uma grande percentagem de envelhecimento. Porque somos uma população que vive numa zona em que os veios freáticos estão altamente inquinados pelos efeitos das mesmas indústrias locais e que, quer se queira quer não, são altamente lesivos da saúde pública. 
Por que temos direito legítimo de termos a nossa Unidade de Saúde do ponto de vista social e na defesa da mobilidade, ainda acresce as razões de poluição a que uma população numerosa está altamente exposta.

Ainda não há muito tempo foi promovido os sinos a rebate por iniciativa do actual Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas. Foram uns valentões, repito, foram uns valentões mau grado a indisposição que causou ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, responsável pela política de saúde criminosa para o concelho que prevê o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos.
Pena esta luta não ter sido secundada por outras freguesias onde as Unidades de Saúde irão ser encerradas ou já foram encerradas, como o caso do Alqueidão e da Cova / Gala, esta a funcionar a meio gás até à machadada final. Não tenhamos dúvidas, se nada se fizer, as Unidades de Saúde a sul, Cova / Gala, Marinha das Ondas e Paião serão para fechar.

Era interessante, de facto, que se alastrasse a revolta no sul e norte do concelho em defesa das suas Unidades de Saúde.
A brilhante iniciativa do Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas na promoção recente dos sinos a rebate não chega, há que haver forte mobilização das pessoas e utentes de saúde em torno do Executivo da nossa Junta de Freguesia e da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico), já que os membros da Assembleia de Freguesia, que eu saiba, ainda não tiveram coragem de promover, constituir e aprovar uma «Comissão Permanente», com poder jurídico, um instrumento de trabalho ao nosso alcance, de acordo com a Lei n.º 75 / 2013, Artigo n.º 12.
A luta contra o encerramento da nossa Unidade de Saúde, mais que nunca, exige a mobilização de todos nós para o combate, numa luta determinada e sem quartel.
Se nada se fizer, depois não se queixem que a nossa Unidade de Saúde encerrou. Pensem bem nisso, se acontecer o que não desejamos será culpa de todos nós e não do Executivo da Junta de Freguesia. 
As “guerras” ganham-se não apenas com as tropas que estão na frente, mas com toda a rectaguarda, com todo o apoio logístico, neste caso, o POVO, a população!..

Há que programar e promover novas formas de luta. 
Sugiro começar, em data oportuna, a mobilização das pessoas e utentes de saúde para o combate, uma vez que se aproximam as eleições autárquicas para uma chamada de atenção das entidades responsáveis e dos poderes instituídos. 
Será agora e nos próximos meses óptima altura e uma boa oportunidade para nos mexermos para a luta, para o combate, para o alertar de consciências que se encontram arredadas dos interesses públicos e sociais.
Teremos que promover, à mesma hora, em data a determinar os sinos a rebate, da nossa Igreja Matriz e de todas as capelinhas da nossa freguesia, como sinal de mobilização para a luta. Para declarar guerra, sem limites, às entidades que querem fechar o nosso Posto Médico.
Em última instância, promover o corte de estradas pelo sul do concelho impedindo o trânsito para sul e para norte.
Porque, como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Políticos figueirenses: tenham espírito de natal. Metam a minha prenda no sapatinho...



Nesta fase adiantada da vida, já passei, pelo menos, por quatro estados de espírito, no que ao Natal diz respeito: quando acreditava no Pai Natal; quando deixei de  acreditar no Pai Natal; quando pensei que podia ser o Pai Natal;  e quando passei a pensar que o Pai Natal se pode parecer com muita coisa.
Assim, gostaria de ter como "prenda" no sapatinho, da parte do presidente da câmara e do vereador da saúde, uma coisa simples: que da próxima vez que tiver de falar na assembleia municipal, por causa do Posto Médico da Cova e Gala, estivessem presentes.
Aos vereadores na oposição, do PSD, que na próxima assembleia municipal estivesse presente, pelo menos um, pois é o mínimo que devem aos figueirenses que os elegeram e aos figueirenses que vão assistir às sessões do órgão máximo do poder local na Figueira. 
Acreditem que me custa, principalmente nesta quadra natalícia, ter de criticar, por respeito a quem vê nesta quadra aquilo que eu não vejo... 
Já agora: tal como o senhor presidente no vídeo acima, nesta época especial, faço votos sinceros de um Bom Natal a todos. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Posto Médico da Cova e Gala: o silêncio nunca foi inocente...

Mais ou menos há um mês, parte do tecto de uma das duas salas de enfermagem e pensos que existem no Posto Médico da Cova e Gala, ruiu durante um fim de semana.
O mesmo é dizer, que desde essa altura, o Posto Médico da Cova e Gala está a funcionar apenas com uma das salas de enfermagem e pensos.

De sublinhar, que a Junta de Freguesia de S. Pedro foi imediatamente colocada a par da situação.
Ao local deslocou-se a Secretária desta Instituição. Na sequência, uma brigada de trabalhadores procedeu à limpeza do espaço.
De sublinhar e registar, igualmente, que o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES),  na pessoa do seu Director António Morais, foi também alertado e até hoje mantém-se em silêncio.

Decorrido um mês, dado que tanto a Junta de Freguesia de S. Pedro como o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), se mantém em silêncio, há já quem se inquiete e interrogue se isto não poderá ser o pretexto que faltava para o encerramento (que esteve anunciado) do Posto Médico da Cova e Gala?

Depois de tanto tempo decorrido, sem que quem de direito resolva um problemazito cuja resolução depende de uma ou duas centenas de euros, a inquietação começa a tomar conta e a preocupar os utentes do Posto Médico da Cova e Gala...
Em tudo  que tem a ver o com o Posto Médico da Cova e Gala o silêncio continua a não ser inocente!..

Nota de rodapé.


O resto da minha intervenção na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada em 29-04-2016, poderá ser lida aqui, quando a acta nº. 3/2016 ficar disponível para o público...

ACTUALIZAÇÃO ÀS 13 HORAS:
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
Portanto, é com enorme satisfação que posso informar "que a Junta de Freguesia de S. Pedro vai iniciar as obras de restauro do tecto da sala de enfermagem e de pensos do Posto Médico que, desde 1959, serve a população local, em breve."

sexta-feira, 8 de julho de 2016

O sentido da vida, é a preocupação com aqueles de quem gostamos. No fundo, essa é a nossa vida...

Na sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 29 de abril, preocupado com o que se estava a passar com o então anunciado encerramento do posto médico da Cova Gala - na altura tinha o fim anunciado e o encerramento formalizado -  fiz uma uma intervenção que, do meu ponto de vista, lamentavelmente, não foi escutada nem pelo senhor presidente da câmara nem pelo senhor vice-presidente, que é, ao mesmo tempo, vereador do pelouro da saúde.
Na sequência da minha intervenção gerou-se alguma celeuma em torno das ausências acima mencionadas, o que não era de todo, a minha intenção nem o meu objectivo.
O meu objectivo e a minha preocupação, era - e continua a ser - simplesmente este.
Neste momento, o posto médico da Cova Gala, depois do recuo que se verificou na intenção de encerramento para 2 de maio passado, está a funcionar apenas até às 13 horas.
Olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João Ataíde,  esclarecesse o que vai acontecer, realmente, no futuro - isto é,  para além de Novembro de 2017, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Como cidadão, tenho o direito de tentar saber a estratégia que a Câmara da Figueira tem definida no que concerne à política de saúde definida para o concelho. 
No passado dia 28 de junho, realizou-se nova sessão da Assembleia Municipal.
Como não tinha obtido resposta à minha preocupação - que se mantém - tentei inscrever-me para poder usar da palavra, cumprindo as regras impostas aos cidadãos.
Porém, não consegui usar da palavra na sessão da Assembleia Municipal realizada a 28 de junho passado. 
Na altura, interpelei o senhor presidente da Assembleia Municipal, que me informou que não estava inscrito.

Algo de estranho se terá passado, como demonstro pela documentação acima.
Ontem, recebi a carta que publico abaixo.

A cor partidária, nem sempre retira o colorido a quem encara a vida e a politica com sentido de responsabilidade democrática e cultura humanística.
É assim que se promove uma maior aproximação entre eleitos e eleitores e entre estes e as instituições, porque o órgão autárquico a que preside, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, terá de  ser sempre a casa da Democracia do Concelho da Figueira da Foz.
Senhor Presidente: como covagalente que continua preocupado - como continuamos todos... - com um problema fundamental para o nosso futuro, que passará sempre pela qualidade e acessibilidade aos cuidados de saúde primários, fica o meu agradecimento por ter percebido e compreendido a importância do assunto que levei ao órgão autárquico que preside.
Posso ser muita coisa, mas acéfalo - não.
Mais uma vez: obrigado senhor Presidente José Duarte Pereira.