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sábado, 4 de maio de 2024

Kit Jones foi homenageado pela Câmara Municipal

O bom senso de Kit Jones, via Diário as Beiras

“É mais do que eu mereço”, citando o título de uma das suas canções e referindo-se a tudo o que recebeu da Figueira da Foz, incluindo a medalha que o município lhe entregou ontem.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

... “se tudo correr bem, no início de 2025 teremos obra” ...

Foto DEZ & 10
Texto DIÁRIO AS BEIRAS
«O presidente do conselho de administração dos portos da Figueira da Foz e de Aveiro afirmou, em entrevista ao Dez&10: “se tudo correr bem, no início de 2025 teremos obra”
As obras em causa visam o aprofundamento da barra, até aos 11 metros, e do canal de navegação, dos atuais 6,5 metros para os 8,5 metros. Incluem, também, o aumento do calado da bacia de manobras. Aquele responsável vaticinou que a empreitada terá um prazo de execução de 18 meses. A empreitada tem um orçamento superior a 24 milhões de uros, 4,5 dos quais assegurados pela Altri (Celbi), The Navigator Company, Operfoz e Yilport. 
“Com as novas condições, teremos navios que calem mais e navios maiores e mais segurança na barra”, frisou o administrador. 
Aquela obra será “acompanhada” pela transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, do norte para o sul da barra. Esta é uma obra da Agência Portuguesa do Ambiente comparticipada pelo Município da Figueira da Foz e pela administração portuária, que poderá ser lançada ainda este ano. 
Entretanto, decorre o estudo de viabilidade económica para a concessão da atual marina e a possibilidade de vir a ser construída uma segunda marina, no Cabedelo. Está ainda nos planos da administração portuária um cais para cruzeiros, na margem norte. 
Por outro lado, avançou ainda Eduardo Feio, está em debate interno o prolongamento do cais comercial para a zona da Salmanha/Fontela, em 400 ou 500 metros. Mas só depois de concluídas as obras na zona portuária.»

terça-feira, 30 de abril de 2024

Museu do arroz deverá ser instalado na Quinta do Foja

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz avançou ontem, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, que a Quinta do Foja poderá vir a recebeu o futuro museu do arroz. “Ainda está pendente de outra decisão. A Quintado Foja é a hipótese provável [para a instalação do equipamento]”, avançou Santana Lopes. 
Entretanto, decorrem conversações entre o Município da Figueira da Foz e a administração daquela sociedade agrícola. A Quinta do Foja, é uma extensa propriedade agrícola que se estende pelos concelhos da Figueira da Foz e Montemor-o-Velho, tem instalações em Santana, na freguesia figueirense de Ferreira-a-Nova, vizinha de Maiorca. Quando, no início do mandato autárquico, começou a falar da instalação de um museu do arroz no concelho, Santana Lopes apontou como possíveis localizações Maiorca ou Alqueidão, duas freguesias ligadas à produção de arroz carolino. Além do espaço museológico, Santana Lopes pretende ainda criar um centro de estudos e valorização relacionado com o arroz carolino do Baixo Mondego. Este equipamento deverá ser instalado em Maiorca. O concelho da Figueira da Foz produz mais de metade do arroz carolino cultivado no Baixo Mondego. A produção local deste alimento, além dos campos do Mondego, abrange, também, o Vale do Rio Pranto.»

Santana Lopes sócio honorário da Associação Portuguesa de Museologia

Foto: Município da Figueira da Foz. Texto Diário as Beiras

«A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) convidou Santana Lopes para aceitar ser sócio honorário, e o presidente da Câmara da Figueira da Foz aceitou. O convite partiu do líder da direção da associação, João Neto,
“por tudo o que [o autarca e ex-secretário de Estado da Cultura] fez em Lisboa e na Figueira da Foz”. O momento aconteceu na sessãode abertura das comemorações do Dia Nacional doMuseólogo, ontem, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão.»

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Delegação da Figueira da Foz da Cruz Vermelha Portuguesa precisa que os figueirenses apoiem a sua ação social

Via Diário as Beiras
«O presidente da delegação da Figueira da Foz da Cruz Vermelha Portuguesa, Francisco Leitão, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, exortou os figueirenses a que ajudem a instituição a suportar financeiramente o número crescente de pessoas que recorrem às suas instalações em situação de emergência social. “A maior parte das pessoas conhece-nos como transportadores de doentes e ao nível do socorro. Temos muito mais valências e precisamos de muito apoio, essencialmente financeiro, para as ações de assistência social”, frisou Francisco Leitão. 
A instituição tem realizado evento para gerar receitas, mas o número de pessoas que lhe pedem apoio social não pára de aumentar. “Ajudem-nos a ajudar a quem precisa de ajuda”, apelou o presidente.
Por outro lado, as despesas da manutenção do parque de viaturas têm um peso significativo nas finanças desta delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). Para agravar as contas, um acidente ocorrido em outubro do ano passado inutilizou uma das suas ambulâncias. 
Os acordos com a Segurança Social não asseguram as verbas necessárias para a instituição poder responder à procura de apoio social. Em 2022, os atendimentos relacionados com assistência social assegurados pela delegação foram cerca de 300; em 2023, o número disparou para 511. Neste momento, a delegação da Figueira da Foz da CVP tem 38 funcionários, número considerado insuficiente para o aumento exponencial dos pedidos de apoio social, que têm disparado, também, devido ao número de imigrantes que pedem ajuda. “A estrutura que temos precisa de ser aumentada”, sustentou Francisco Leitão. 
Os voluntários, tanto na estrutura operacional como na assistência social, num total de 15, também não são suficientes, afiançou a direção da instituição. 

Assistência diversificada 

O atendimento social daquela delegação da CVP passa pela avaliação técnica e pelo diagnóstico. Após esta fase, as pessoas que recorrem à instituição são encaminhadas para as respetivas respostas sociais. Os serviços sociais da instituição incluem refeitório social, oferta de roupa, balneário social com lavandaria e apoio alimentar de emergência. O apoio alimentar de longa duração é prestado através do Cartão Dá, para compra de bens de primeira necessidade, incluindo alimentos perecíveis, cujo valor está associado ao número de beneficiários que constituem o agregado familiar. Neste momento, o Cartão Dá garante apoio a 130 famílias por mês, enquanto o apoio alimentar direto chega a 24 famílias por mês. Por sua vez, o programa de apoio alimentar para carenciados, gerido pela Câmara da Figueira da Foz, permite à delegação da CVP apoiar 167 famílias por mês. A delegação da Figueira da Foz presta ainda assistência de habitação a refugiados e a vítimas de violência doméstica. Para este efeito, dispõe de duas habitações. Entre outros serviços que presta a pessoas em situação económica vulnerável.»

Dia Nacional do Museológico é comemorado hoje na Figueira

Evento tem lugar no edifício do Museu Municipal

No ano em que comemora 130 anos da sua fundação por António dos Santos Rocha, e poucos dias após a entrada para a Rede Portuguesa de Museus, o Museu Municipal Santos Rocha (MMSR) foi escolhido pela Associação Portuguesa de Museologia – APOM para a realização das comemorações do Dia do Museólogo, que se assinala a 29 de abril.
Este é o segundo ano que a APOM, primeira organização profissional ligada aos Museus a ser fundada em Portugal (1965), comemora esta data, tão importante para os profissionais e estudantes de museologia,
“A iniciativa pretende ser um momento de partilha de saberes e histórias e de reconhecimento e homenagem a diversas personalidades da área da museologia”
O programa das comemorações realiza-se no Auditório Madalena Biscaia Perdigão (edifício do museu e biblioteca) municipais). Tem início às 10H30. Meia hora depois, começam as intervenções dos presidentes da Associação Portuguesa de Museologia e do presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Neto e Santana Lopes, respetivamente. Após a alocução daqueles dois responsáveis, pelas 12H00, realiza-se uma visita ao Museu Municipal Santos Rocha.
Os trabalhos serão retomados às 14H30, com a comunicação “O legado do museólogo António Augusto Gonçalves”, por Isabel Cruz Almeida. Por sua vez, Manuela Silva (chefe de Serviços do Museu e Núcleos da Câmara Municipal da Figueira da Foz) fala sobre Santos Rocha, na qualidade de fundador do museu municipal. Pelas 15H00, Maria Figueira, investigadora do mesmo museu, aborda o tema “Museólogo hoje - desafios e expectativas: a visão dos jovens”. Os trabalhos encerram com a entrega de diplomas aos homenageados, no âmbito das comemorações do Dia Nacional do Museológico.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Todos passamos por fases: "tristeza e esperança marcaram intervenção de Pedro santana Lopes"

Ontem, quinta-feira, feriado, dia 25 de abril, Pedro Santana Lopes, na sessão extraordinária da Assembleia Municipal, comemorativa do 50º aniversário da Revolução de 25 de Abril, que teve lugar pelas 10h30, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz (CAE).

Para quando a integração do nome de Joaquim Namorado na toponíma figueirense?

Em 25 de Abril de 2024, ano em que se comemoram 50 anos daquela madrguda que eu esperava/ O dia inicial inteiro e limpo/ Onde emergimos da noite e do silêncio/ E livres habitamos a substância do tempo, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz prestou uma justa homenagem a quatro figuras que incarnam o que foi a luta pela Liberadde e pela Democracia. A saber: Agostinho Saboga, José Ribeiro, Cristina Torres e Joaquim Namorado.

Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (extinto por Santana Lopes, na sua primeira passagem pela presidência da nossa câmara); e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
O que, decorridos mais de quatro décadas, continua por fazer.

Para quando a integração do nome de Joaquim Namorado na toponíma figueirense?
Esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense, não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!

Diana Rodrigues: " a política local fará sempre parte dos seus planos"...

Diana Rodrigues,  a líder da vereação do PS na Câmara da Figueira da Foz, depois dos 4 vereadores directamente eleitos nas autárquicas de 2021 terem ido "às suas vidinhas"
disse no programa de entrevistas Dez&10: “a política local nunca deixará de estar no meu horizonte”
Isto, a propósito da pergunta colocada pelo moderador sobre se as suas ambições políticas incluem a disponibilidade para ser candidata do PS à presidência da autarquia figueirense, já nas eleições autárquicas de 2025. 
E, acrescentou: “estamos a passar uma fase de eleições internas no PS. Essa discussão [sobre a eventual candidatura à liderança do executivo camarário] fará sentido depois de eleita a nova Concelhia”
Ainda sobre a sua disponibilidade para se candidatar à câmara, a autarca da oposição acrescentou o óbvio politicamente correcto: “nunca deixarei de estar presente, desde que o PS considere que o meu contributo é importante”. Recorde-se que o PS da Figueira da Foz elege os novos dirigentes em julho. 
Neste momento, existem duas candidaturas à liderança da Concelhia: desde Outubro de 2023, Raquel Ferreira, a actual líder; há poucos dias, Miguel Pereira, ex-vereador. 
Quem irá apoiar Diana Rodrigues?
“Enquanto líder da oposição e membro da vereação do PS, a minha primeira responsabilidade é para com o cargo público que neste momento desempenho”
A entrevista pode ser vista e ouvida nas páginas do DIÁRIO AS BEIRAS e do Dez&10 no Facebook.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Destino final?...

 ...depois de uma histórica recambolesca, extensa e longa - começou há mais de 25 anos - e cinco milhões de euros de indeminizaçãoa aos credores...

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, disse ao Diário as Beirasque Arquivo Municipal deverá ser transferido para o Paço de Maiorca.

“[O Arquivo Municipal] vai levar gente a Maiorca, muito mais do que pensamos. [São] serviços que têm a ver com o espaço, com a cultura”, defendeu Santana Lopes, numa das suas intervenções na reunião de câmara.
O autarca afiançou que o município vai concluir as obras de reabilitação do Paço de Maiorca, que incluíam a adaptação para uma unidade hoteleira, iniciadas em 2009 e canceladas dois anos depois. Mas, desta vez, sem alojamento.
“Vamos acabar o que pode ser acabado, [mas] os quartos não serão quartos”, asseverou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. E ressalvou que o município não terá de suportar os custos da empreitada, já que tem financiamento público garantido.
Por outro lado, Santana Lopes garantiu que, após as obras, aquele imóvel municipal histórico e classificado continuará sob a alçada do Município da Figueira da Foz. E “com actividades que lhe “deem vida” e “adequadas ao espaço em questão”.

Cuca Roseta actua esta noite, pelas 22H00, no Jardim Municipal da Figueira da Foz, espectáculo inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril promovidas pelo município

Via Município da Figueira da Foz



segunda-feira, 22 de abril de 2024

O que é “Ficheiros Secretos”, um espectáculo de Luís Osório?

Sábado à noite, entre curioso e intrigado (um amigo meu, que muito prezo, tinha-me confidenciado que nem morto lá ía...), fui ao CAE ver esta perfomance de Luís Osório.

A coisa prometia. Tinha como convidados Santana Lopes, Conceição Monteiro, Luísa Amaro e Cândido Costa.

“Ficheiros Secretos”, com o sub-título de "Histórias Nunca Contadas da Política e da Sociedade Portuguesas", é um livro  publicado pelo jornalista em 2021, que foi adaptado para os palcos, num espectáculo difícil de definir, mas que tem esgotado as salas por onde passa.

Ao que li, "é uma performance inédita de um jornalista e escritor reconhecido que arrisca agora o que nunca foi feito. Luís Osório assume o papel de narrador da história recente de Portugal, convocando para o palco memórias de personagens marcantes como Álvaro Cunhal, Mário Soares, José Saramago, Amália Rodrigues, Francisco Sá Carneiro, Jorge Sampaio, entre muitos outros. 

O autor conduz a audiência numa viagem pelo último século português e pela vida de alguns dos protagonistas que marcaram o nosso tempo. 

Uma viagem partilhada com o público e com convidados absolutamente surpreendentes."

Tudo isso se concretizou. No sábado passado, Luís Osório esteve completamente exposto e sem rede. Até teve uma "branca", breve (na Figueira é assim: é tudo "breve"), que ultrapassou com toda a naturalidade, quando se queria referir a um episódio que envolvia Carmona Rodrigues, antigo presidente da Câmara de Lisboa e o nome não saía.

Frente ao público, foi ele, só, mais as histórias dos seus fantasmas - bons e maus. 

Mas, afinal, o que é “Ficheiros Secretos”?

Um espectáculo de segredos, confissões, medo e esperança?

Confesso que não sei explicar. 

Para mim, foi algo inaudito.

Algo que nunca tinha visto ou ouvido. Um desafio absolutamente incrível e espantoso, que Luís Osório coloca a si mesmo e que já foi presenciado por mais de 20 mil pessoas deste País.

Eu, fui uma delas. E saí do CAE a pensar sobre o que tinha presenciado e não consigo ainda explicar por palavras ao que tinha assistido.

Continua presente a entrada de Luís Osório na sala, trazendo uma mala vermelha, carregada de memórias de familiares, daqueles que o tratavam por Miguel.

Durante a exposição perante o público, desnudou-se e aos seus fantasmas - sobretudo o da mãe, que deixou de cantar no dia em que ele nasceu. Continuam presentes os pequenos episódios das figuras públicas trazidas à colação. Focou relações familiares, lutas interiores ou episódios engraçados.

Nestas pequenas histórias, Luís Osório mostrou algo importante: um contributo para a definição e a compreensão do País que somos, nas suas grandezas, misérias e imperfeições. 

Como ele, também acredito que “podemos saber os grandes factos históricos de trás para a frente, mas estes não têm a dimensão humana”.

Continuo a vê-lo desaparecer pela porta lateral do CAE, por onde tinha entrado, e continuo sem encontrar as palavras para explicar o que vi sábado passado, à noite, no CAE.

PS da Figueira da Foz considera construção de aeródromo uma "aventura ilusória" (2)

 Via Diário as Beiras

URAP, Núcleo da Figueira da Foz vai comemorar os 50 anos do 25 de Abril de 1974

 Via URAP, Núcleo da Figueira da Foz

No próximo dia 24 de Abril, pelas 19H30M, a URAP, Núcleo da Figueira da Foz, para assinalar os 50 anos do 25 de Abril de 1974, promove um jantar comemorativo, a que se segue a projecção de um filme/documentário alusivo à efeméride.

domingo, 21 de abril de 2024

PS da Figueira da Foz considera construção de aeródromo uma "aventura ilusória"

Imagem sacada daqui
Via Campeão das Províncias

«O PS da Figueira da Foz classificou de “aventura ilusória” a intenção da Câmara avançar com a construção de um aeródromo municipal, com o presidente Pedro Santana Lopes a acusar os socialistas de falta de visão.

A construção de um aeródromo municipal é uma aventura ilusória, sem propósito nem estratégia, para o desenvolvimento municipal”, afirmou o vereador Daniel Azenha.

O autarca socialista não considera aceitável discutir a questão “num concelho com sérios problemas de mobilidade, que não dispõe, sequer, de uma rede de transportes públicos eficiente”.

O executivo do movimento Figueira a Primeira recebeu parecer favorável condicionado da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a construção de um aeródromo com uma pista de 1.200 metros na zona da Gandra/Pincho, a norte da Figueira da Foz.

Defensor das potencialidades do aeródromo, Santana Lopes entende que aquela infra-estrutura será um factor de viabilização de muitos investimentos, que vão permitir criar mais postos de trabalho e fixar os jovens.

O aeródromo vai servir várias finalidades”, salientou o presidente da Câmara, falando de vantagens competitivas ao nível empresarial e turístico para o concelho, com manifestações de interesse, entre eles de uma empresa de formação de pilotos de drones, que se pretende fixar na Figueira da Foz a partir de Setembro.

Salientando que a área escolhida, próximo do acesso à Auto-estrada 17, não interfere com a ampliação da zona industrial do Pincho, o autarca disse que o aeródromo poderá ter um papel importante na competitividade económica do concelho, que “espera um forte caudal de investimento em Projectos de Interesse Nacional (PIN) na área da transição energética”.

Santana Lopes adiantou ainda que o anteprojecto recebeu parecer favorável de outras entidades e dos concelhos circundantes.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz tenciona candidatar o projecto ao Portugal 2030 para obtenção de financiamento, mas até lá é ainda necessário o projecto de obra e estimar o investimento.

O PS mostrou sérias reservas ao projecto, com os vereadores Daniel Azenha e Diana Rodrigues a colocarem diversas questões para perceberem “se o investimento vale apena”.

Num concelho que apresenta uma linha férrea que é manifestamente incapaz de ser uma verdadeira alternativa à utilização do transporte rodoviário e que não permite o transporte dos materiais que as nossas empresas produzem, não é aceitável discutir a construção de um aeródromo”, disse Daniel Azenha.

O vereador referiu ainda que, na Figueira da Foz, “subsistem graves problemas” nas áreas da habitação, mobilidade e saúde, motivando uma reacção mais acalorada de Santana Lopes, que acusou os socialistas de inércia nos 12 anos em que estiveram no poder antes do seu regresso à presidência, em 2021.

Pintava a minha cara de preto se estivesse 12 anos no poder e o concelho tivesse todas essas carências que enumerou”, ripostou o presidente da Câmara, salientando que lhe basta “quatro anos para fazer muito mais”.

Apesar da discussão, a Câmara acabou por aprovar, com a abstenção dos três vereadores do PS presentes, a abertura de um procedimento com vista a iniciar a alteração ao Plano Director Municipal para permitir a construção do futuro aeródromo.»

sábado, 20 de abril de 2024

Câmara da Figueira apresenta saldo positivo de 16.232 euros em 2023

Diário as Beiras.
"A Câmara da Figueira da Foz contabilizou em 2023 um saldo positivo de 16.232 euros, num ano em que reduziu o passivo em 1,7 milhão de euros e manteve o prazo médio de pagamentos em 16 dias.
Os documentos de prestação de contas, aprovados hoje com a abstenção do PS, registam um aumento considerável de 4,7 milhões de euros (31%) da despesa com a aquisição de bens e serviços e o acrescimento do pagamento de juros em mais de 374 mil euros.
Os gastos de pessoal também aumentaram 1,7 milhão de euros (10%) devido às atualizações remuneratórias e ao processo de descentralização de competências, que aumentou o número de funcionários.
“Foi um exercício económico difícil, com várias condicionantes. Apresentamos contas que refletem as repercussões da conjuntura atual, mas que demonstram o esforço do equilíbrio financeiro das contas municipais”, disse a vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó.
A autarca, que detém o pelouro das finanças municipais, salientou ainda o aumento de dois milhões de euros na revisão de preços das empreitadas aprovadas em 2023, que representou um aumento de 61,5% face a 2022.
Na apresentação dos documentos, Anabela Tabaçó destacou ainda o impacto do “brutal” aumento das tarifas de resíduos sólidos impostas pela ERSUC-Resíduos Sólidos do Centro, que gerou um défice tarifário para o município de 636.767 euros em relação ao ano anterior.
Com uma receita arrecadada de 77 milhões de euros, a Câmara da Figueira da Foz registou um aumento nos impostos diretos, com destaque para o acréscimo de dois milhões de euros (mais de 50% em relação a 2023) na derrama municipal (aplicado às empresas).
Segundo a autarca, entre a extinção e a criação de novas empresas existe um saldo positivo de mais 111, que geraram um significativo aumento do volume de negócios.
A vice-presidente da autarquia liderada por Pedro Santana Lopes salientou que o Plano Plurianual de Investimentos registou uma execução de 82,59% relativamente aos processos já adjudicados e em execução.
As transferências para as Juntas de Freguesia totalizaram 1,36 milhão de euros, representando um aumento superior a 20% face a 2022.
O executivo do movimento Figueira a Primeira, que está no primeiro mandato, salientou ainda a redução de 1,7 milhão de euros no passivo municipal, que a 31 de dezembro era de 21,4 milhões de euros.
Apesar de optar pela abstenção, o PS assinalou com agrado a taxa de execução, a redução do passivo e o aumento da receita, nomeadamente da derrama.
“Este relatório de prestação de contas revela a relevância das propostas pelas quais o PS se bateu na discussão do orçamento, que permitiram um aumento das transferências para as freguesias na ordem dos 20%”, frisou a vereadora Diana Rodrigues.
A autarca socialista manifestou preocupação com a execução de projetos cofinanciados, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “que ditou uma redução na receita ao nível dos fundos comunitários”.
“Acreditamos que pela menor expressão do serviço de dívida e pelos aumentos de receita, é razoável ambicionar um investimento e uma execução mais robustos dos projetos mais fundamentais para o reforço da competitividade do concelho e das condições de vida dos figueirenses”, sublinhou.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, que encerrou a discussão da prestação de contas, realçou que dos 19 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra apenas cinco autarquias registaram saldos positivos."