A apresentar mensagens correspondentes à consulta estacionamento do hospital ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta estacionamento do hospital ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O estacionamento pago no Hospital da Figueira e os problemas que temos e iremos ter naquela zona da freguesia de S. Pedro. Que serão certamente agravados quando o tempo estiver propício para ir à praia...


Entrada e saída norte. Do lado de fora, são visíveis dezenas de carros estacionados no exterior.


Saída para poente. Dá para uma rua da freguesia de S. Pedro, com piso em estado miserável. No verão, são milhares os visitantes que todos os dias por aqui circulam, pois dá acesso às magníficas praias da Cova-Gala e ao Parque de Estacionamento que serve a praia limítrofe. Ironia das ironias: a Câmara não tem dinheiro para repor o piso de uma via pública, mas a poucos metros, via Figueira Parques, uma empresa municipal, gastaram-se e arranjaram-se 80 mil euros para investir num estacionamento privado!..


A entrada sul, a tal "especialmente concebida para as situações de emergência"!
Entrada lado nascente, a usada normalmente pelos utentes. Mais uma vez atente-se na ocupação dos espaços de estacionamento em redor da unidade hospitalar.
Finalmente, fica a imagem do parque de estacionamento que serve a Praia do Hospital. Esta foto, como todas deste post, foram tiradas por mim esta manhã. Fica o esclarecimento, pois estamos bem fora da época estival, como a temperatura bem demonstra.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O Natal trouxe uma promoção nos preços de estacionamento do HDFF...

E tudo por causa «do uso indevido da via de acesso ao hospital bem como da utilização da zona de estacionamento hospitalar por não utentes, designadamente por utilizadores das praias próximas»!..
Como prova a foto acima, desde 4 de novembro passado, o parque que serve a praia próxima tem tido esta utilização... 
Mesmo em dias de rigoroso e genuíno inverno, como o de hoje!..

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O nosso hospital...

Uma crónica publicada no jornal DIÁRIO AS BEIRAS

"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) é muito mais do que uma conquista de Abril. É uma mais-valia do concelho. O HDFF, apesar de ter perdido valências, cobre uma área geográfica grande e tem uma Urgência Médico-Cirúrgica. Em 2017, mesmo com problemas de sub-financiamento, fechou com um saldo positivo de 200 mil euros. Foi o único do país, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde.

Sendo o mais importante empregador do concelho, em termos de quadros especializados, foi, ao longo dos anos, alvo de ataques. O mais conhecido, acabou por privar o HDFF da sua maternidade, colocando a gravidez, na Figueira, num índice de risco terceiro mundista, com os casos conhecidos de crianças a nascer na A14.

A última bebé a nascer no bloco de partos do HDFF foi uma menina de mãe russa, às 00H30 do dia 1.11.2006. Nessa noite, foi fechado um ciclo que durava há 59 anos, criado para responder a uma necessidade de um concelho que se acreditava estar em desenvolvimento…

Desde que a Maternidade do HDFF encerrou, nasceram 26 crianças figueirenses na A14. Acabaram de privatizar o estacionamento no HDFF. Temos de estar atentos ao nosso Hospital: não vá alguém querer transformá-lo num centro de saúde com diversas especialidades clínicas e um Bloco Operatório a funcionar algumas horas durante o dia. Um concelho com a saúde doente, seria prejudicial, não só à nossa saúde, como também ao desenvolvimento do concelho!"

domingo, 11 de maio de 2014

Pensando na Figueira

Mesmo longe, há qualquer coisa que cheira mal, muito mal mesmo, nesta história do estacionamento pago pelos utentes do Hospital da Figueira.
Já deu para perceber de onde veio a ideia. Só ainda não deu para perceber de onde veio a ideia de a Câmara se meter no assunto, tipo “tudo ao molho e fé em Deus”.
Um partido é (ou devia ser) um agrupamento ideológico, uma congregação de pessoas - os militantes - em torno de um conjunto de ideais fundamentais.
Deveria ser apenas a elas que se respeitaria fidelidade. Nunca a pessoas, direcções ou mesmo programas eleitorais.
Esses vão e vêm numa mudança própria do regime democrático; as ideias base, os princípios fundamentais, esses ficam no longo prazo.
A meu ver, um militante tem o direito - diria até o dever - de criticar uma dada direcção ou programa se achar que ele fere as bases ideológicas do partido. Independentemente de haver ou não eleições à porta.
Isto seria o ideal; a realidade figueirense e portuguesa é outra conversa.
Eu quase que aposto que uma boa parte dos militantes do PS figueirense não sabe quais os pilares ideológicos do seus partido; quase que aposto que a maior parte está no PS por ser soarista ou socratista, aguiarista ou outra coisa qualquer de ocasião - não por ser, ou sequer saber, o que é ser socialista.
É nisto que se transformaram os partidos políticos portugueses: agrupamentos com base em fidelidades pessoais, quase sempre de natureza clientelar, interesseira ou de divinização de um líder que se torna inquestionável.
Agora, temos Ataíde – isto é o poder!
Depois de Aguiar, que teve um longo “reinado”, alguém se lembra dos rostos ou dos nomes dos candidatos do PS que perderam 3 actos eleitorais entre 1998 e 2009 na Figueira?
Neste contexto, é perfeitamente natural que criticar uma direcção partidária local signifique traição ou quebra de fidelidade. Mas isso não é próprio de uma democracia.
A maior prova é, talvez, o clima de silenciamento que acaba por gerar e, em momentos infelizes, institui-lo oficialmente, como foi o caso do bem sucedido caso do estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz, sito na Gala.
Prova evidente e completamente esclarecedora, foi o que se passou na Assembleia Municipal, onde muita gente da bancada do PS local teve dobrar a cerviz para votar o “conforto” expresso ao presidente Ataíde!..
É certo que ninguém é obrigado a estar num partido e que, se não concorda com o seu modo de funcionamento, pode sempre sair. Mas, talvez, seja mesmo isso que explique porque é que os partidos se tornaram tão pouco interessantes (para usar um eufemismo) e porque é que muitas pessoas de valor estão fora deles, enquanto lá dentro acotovelam-se clientes à espera de favores.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz: a trapalhada continua!..

Miguel Almeida não acredita em “falha de comunicação” na câmara
Em notícia hoje publicada no jornal AS BEIRAS, Miguel Almeida, líder da coligação Somos Figueira e da Concelhia do PSD, acha “estranho” que o executivo camarário, de maioria absoluta PS,  ainda não lhe tenha feito chegar uma cópia do contrato celebrado entre a Figueira Parques  e o Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Lembre-se, que o vereador tinha feito o requerimento no início do mês, na reunião de câmara.
“No mínimo, não deixa de ser estranho que, mais de 15 dias depois, ainda não me tenham dado o contrato para o poder ler”, declara Miguel  Almeida ao jornal.  “Agora, já não basta o contrato, porque tem de haver uma explicação por ainda não o terem enviado. Espero que não estejam a fazer o que já deviam ter sido feito, ou seja, o próprio contrato”!..
Contactado pelo  jornal, o administrador da Figueira Parques, Hugo Rocha, disse que “houve uma falha de comunicação” entre ele e o chefe de gabinete da presidência. Pensava o administrador,  que a cópia do contrato era para ser entregue ao requerente na próxima reunião de câmara, daí ainda não a ter enviado para Tiago Castelo Branco.
Face a isto, Miguel Almeida foi claro na resposta :  “ou o chefe de gabinete ou o administrador da empresa municipal estão a faltar à verdade, porque questionei, em duas ocasiões, Tiago Castelo Branco sobre o assunto e ele respondeu que estava à espera que a FP lhe enviasse a cópia do contrato”.
“O pedido foi solicitado à FP na mesma reunião de câmara. Dois ou três dias depois, voltei a solicitar o envio da cópia”, esclareceu, por seu lado, Tiago Castelo Branco. “Por falha de comunicação, o administrador da FP não a entregou, presumindo que fosse para a próxima reunião de câmara”, disse ainda o chefe de gabinete de João Ataíde, garantindo que “a cópia será enviada de imediato” ao vereador Miguel Almeida.
O DIÁRIO AS BEIRAS não falou com o presidente da Câmara da Figueira da Foz e da Figueira Parques, pois João Ataíde encontrava-se nos Estados Unidos. 
Segundo o jornal, regressa hoje à Figueira.

terça-feira, 31 de março de 2015

Politiquice "simples!"

A crónica de hoje no jornal AS BEIRAS do vereador PS, António Tavares, mostra que já estamos noutro patamar da política figueirense. Agora, a conversa evoluiu: chegámos ao terreno puro e duro da politiquice "simples!"
Mas esta conversa já me cansou há muito tempo. Um concelho não anda para a frente, nem dá alegrias aos seus habitantes, com políticos como O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo ou O Agarrem-me se não eu candidato-me novamente a Presidente - e tudo o que uma pessoa possa dizer mais é chover no molhado. 
O concelho precisa mesmo é de alternativas sérias à politiquice com que nos têm vindo a distrair desde 1997... 
A opinião de O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo é intrigante: “o executivo, para além de reuniões parcelares, encontra-se mensalmente com todos os presidentes de junta e estabelece, de forma sistemática, contactos com outras entidades do concelho, está presente nas sessões solenes das colectividades e noutras cerimónias, e, em cada mês, presidente e vereadores recebem perto de uma centena de pessoas que vêm à câmara expor os seus problemas.” 
Reaproximar os eleitos dos eleitores, a nível concelhio, com uma reunião mensal com os presidentes das juntas de freguesia? 
Ou há politiquice rasteira nisto, ou a coisa é totalmente irreflectida. 
Que eu saiba, a maioria dos eleitos para as freguesias do nosso concelho é constituída pelo merceeiro do bairro, o dono do café da esquina, o dono da agência do totoloto, o administrativo do posto médico, o funcionário dos CTT, o enfermeiro, o contabilista que nos ajuda a preencher o IRS, e por aí adiante - que mais não são do que pessoas iguaizinhas a todos nós eleitores, vizinhos muitas vezes. 
Estaremos uns e outros assim tão separados? 
Sem politiquice, eu, confesso, gostava era de poder morar num concelho onde, se me apetecesse, pudesse ter acesso às reuniões camarárias – mas, para isso, era necessário, que as reuniões continuassem a ter lugar à porta aberta
Já agora: também gostava de ter livre acesso a um equipamento básico como é o Hospital da Figueira – mas, para isso, era necessário que não tivessem tido a brilhante ideia de colocar um Hospital dentro de um parque de estacionamento
E já agora para que tudo fique clarinho: a responsabilidade disto senhor O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo é sua, pois o seu voto foi decisivo para que as duas coisas acontecessem. 
Por isso, O Agarrem-me se não eu candidato-me novamente a Presidente tem o dever de continuar a denunciar isto e muito mais. 
Deixe-se de politiquice "simples!" senhor O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo: isto é, dentro da vereação assuma, proceda e cumpra de harmonia com o que diz cá fora.
É difícil, eu sei. Para mais para quem lá está porque teve de agarrar um lugar na Vereação a todo do custo. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Leituras

para ler a crónica, clicar na imagem
É uma característica bem figueirense. Nesta coisa do carnaval, “não somos gajos tesos” ainda que, no dia-a-dia, o sejamos.
Mas, isso, são outras contas.

Na Figueira não pode ser sempre carnaval. Todos sabemos que a maior razão da manutenção do Carnaval de Buarcos ao longo dos anos, pago com fundos públicos por executivos camarários PS e PSD, se deve ao facto de só assim ser possível manter as escolas de samba que, como sabemos, representam muitos votos.
As virgens ofendidas que têm permitido com a sua cobardia política a modalidade que praticam as escolas de samba, financiadas ao longo dos anos por dinheiros públicos, provendo deste modo - com o dinheiro dos outros – as suas actividades lúdicas, fariam um favor à sociedade se começassem a custear do seu bolso essas práticas. Seguramente que o seu orgulho, seria mais seu, e o seu esforço, mais admirável.
No fundo, resume-se ao princípio tão em moda, do utilizador-pagador.

Poderiam orgulhar-se, pessoal e individualmente, dos seus feitos ou, do apoio dado à escola do seu coração. As escolas de samba, enquanto auto-suficientes e propriedade dos seus indefectíveis, financiadas por eles próprios, merecem-me o respeito que qualquer pessoa colectiva ou particular é credora. As outras, as que se alimentam dos impostos e estratagemas diversos, merecem-me apenas, distanciamento.

É aceitável o argumento de que é preferível manter os jovens ocupados mesmo que seja a sambar do que deixá-los à deriva.
Creio, porém, que é para isso que os contribuintes figueirenses já pagam, por exemplo, o desporto escolar, o Museu e Biblioteca e o CAE.
No usufruto do direito de opinião e livre expressão constitucionalmente garantidos, contesto a prática de distribuição sistemática de subsídios para o carnaval - entenda-se em minha opinião, gasto injustificável de dinheiro público.
Na crise em que o nosso concelho continua mergulhado, é inaceitável que as autarquias continuem a exigir mais e mais impostos aos cidadãos para os delapidarem em propaganda eleitoral. É óbvio que a este executivo, como disso já deu muitas provas -  falta também a lucidez e a coragem para acabar com este e outros carnavais.

Já quanto ao combate à anterior “tesura” - que até deu para ficar a dever ao quiosque - referida na crónica do vereador Tavares, é pena que se não verifique o mesmo empenho quando se trata de defender o património que mexe com a qualidade de vida de todos – como é o caso do lastimável estado das estradas do concelho.
Veja-se, por exemplo, o que se passa na saída do Hospital Distrital da Figueira da Foz: no parque de estacionamento pago a Câmara “investiu” mais de 80 mil euros num piso que está um brinquinho. Logo que que se passa a cancela que controla a “bilheteira” é o caos que clicando aqui pode constatar...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte. 

sábado, 29 de maio de 2021

Autárquicas de 2021: vamos ao que interessa?

A Figueira da Foz, cidade e concelho, tem vindo a perder  posição e importância na região ao longo das últimas décadas, com especial relevância nos últimos anos. Hoje, cidades como Aveiro, Pombal, Leiria e até Cantanhede crescem e ocupam espaço na cabeça das pessoas. Só o tempo dirá, com rigor, o impacto que pode ter na decisão de investimento que crie emprego sustentável e bem pago que traga pessoas para o nosso concelho.
Lá para princípios de Outubro teremos eleições autárquicas. Os dados estão quase todos lançados. O PS já avançou, no PSD também parece estar já muita coisa decidida, o CDS já definiu o candidato e está a trabalhar. O Chega não me parece que nestas eleições conte para alguma coisa. Falta definir o que a CDU e o BE têm para apresentar. Não me esqueci de Santana Lopes. Sobre essa putativa candidatura continuo na minha: só vendo...
 
Estas eleições serão interessantes. Não sou futurologista, nem tão pouco analista, muito menos absolutamente independente e tenho as  minhas dúvidas sobre muita coisa.
Estas serão eleições atípicas. Muito por culpa do Santana: se concorrer, o que continuo a duvidar, vai mexer no mapa dos mandatos e, certamente, na divisão de votos.
Estou curioso também para ver o que é que a CDU e o BE têm para apresentar. Portanto, neste momento ainda é muito cedo para avançar com cenários.

Como sempre, vou estar na primeira fila, não sentado, mas atento e refletivo sobre o que vai desfilar em caravanas. 
O PS, o PSD e o CDS  já iniciaram  a pré-campanha. 
Para já, a estratégia tem passado pelo lançamento dos candidatos, dando-lhes visibilidade. PS e PSD já inundaram as rotundas de cartazes com Carlos Monteiro e Pedro Machado.
Ideias, para já, tirando Miguel Matos Chaves do CDS, avançaram poucas e soltas.
 
Já deu para ver, que há falta de melhor, há quem prefira chamar pára-quedistas aos outros candidatos, do que discutir ideias e programas. Penso, porém, que isso já não interessa a ninguém. Por isso, como figueirense interessado naquilo que é importante para o desenvolvimento do concelho, sugiro aos diversos candidatos que a campanha autárquica ganhe elevação e se discutam questões como:
- Que cidade queremos para os residentes;
- Que investimento queremos para o concelho;
- Qualidade urbanística, como evitar mais erros e melhorar aqueles que foram feitos nas últimas décadas;
- Estacionamento como factor de relançamento do comércio tradicional e da baixa comercial;
- Figueira da Foz, cidade da moda ou capital do quê?
- Qual o papel da praia na estratégia municipal;
- Como resguardar os edifícios tradicionais da Figueira da Foz e do concelho da ameaça imobiliária;
- Como fazer crescer a Figueira da Foz, perspectivas de avanço sobre áreas agrícolas, de reserva ou Parque Natural ou a destruição continuada do património distintivo e tradicional da Cidade;
- A segurança dos cidadãos;
- A Ilha da Morraceira, para quando uma intervenção protectora e de fundo;
- Devolução da margem norte do Mondego à população e recuperação da margem esquerda;
- Ciclovias;
- Reflexão sobre o Cabedelo, no sentido de conseguir entender como não se deve actuar para não destruir locais especiais e recursos públicos...

Estes são apenas alguns assuntos que podem estar em cima da mesa nas eleições autárquicas de 2021.
Os principais partidos (PS e PSD) deveriam apresentar um documento de intenções, contratualizando com os eleitores duas coisas:
Primeira. Se forem poder, quais as linhas genéricas de actuação e os principais projectos que pretendem desenvolver.
Segunda
. Se forem oposição, qual a sua postura sobre esses mesmos projectos. 
A minha experiência pessoal  diz-me que as oposições não são construtivas, votam contra propostas que no fundo não discordam, apenas para ganhar espaço de crítica. Por esse motivo, acredito que os partidos na oposição devem desempenhar as suas atribuições de fiscalização, mas também de acção, apoiando quando devem apoiar.

As eleições autárquicas estão à porta. Cada um ocupa o seu espaço na discussão política. A mim o que me interessa fundamentalmente são as ideias.
Estou à espera das propostas, dos temas, das questões e, sobretudo, as soluções dos diversos candidatos. 
Sejamos optimistas e vamos acreditar que a seu tempo isso será uma realidade.
Dentro desse espírito, avanço já com algumas questões e reflexões que gostaria de lançar, não apenas enquanto espectador, cidadão, contribuinte, mas essencialmente como figueirense:
- Qual a linha de rumo do município?
- Quais as actividades económicas estratégicas?
- Qual o papel das freguesias fora da sede do concelho na área do turismo.
- Recursos humanos municipais: qual a situação actual, quais as necessidades? É necessário 
aumentar ou reduzir, formar ou requalificar?
- Piscina Municipal: quanto custa construir, quanto custa manter, de onde virão esses recursos, qual a capacidade planeada e qual a taxa de ocupação esperada.
- Política de estacionamento na baixa da cidade.
- Ordenamento da ocupação indevida de passeios: contribuições para a sustentação de um turismo de qualidade e da imagem da cidade!
- Património histórico: catalogação, descrição, identificação, iluminação, animação e dinamização!
- Que papel cabe ao município na dinamização do emprego.
- O Hospital Distrital da Figueira da Foz. Os Centros de Saúde. Necessidades  e meios para o bem estar e saúde da população concelhia, retirando a propaganda política.
- Mobilidade: acessibilidade dos incapacitados físicos e dos carrinhos de bebé. 
- Requalificação, arborização e embelezamento dos espaços públicos.
- Instrumentos de planeamento territorial: PDM.
- Estuário do Mondego.
- Percursos pedestres. Uma mais-valia para os figueirenses e para o turismo.
- A ocupação das zonas ribeirinhas e frentes de mar.
- Dinamização e programação musical do CAE.
- Segurança pública. Protecção Civil: incêndios certos e derrames marítimos possíveis.
- Competências delegadas nas Juntas de Freguesias e com que financiamento.
- Figueira da Foz,  aposta no crescimento ou no desenvolvimento?
- Grandes urbanizações ou espaços urbanizados equilibrados, bem planeados e melhor executados.
- Estacionamentos junto às praias. 

Ninguém tem resposta para tudo, mas são assuntos que interessam a quem se preocupa verdadeiramente com a Figueira e com os seus residentes. Os que votam! Ficou o meu contributo.
Termino com um apelo aos candidatos: tenham consciência que existe vida para além dos partidos, dos fóruns, das associações, dos mercados e dos cafés. Existe uma população com necessidades e com expectativas. Existe sobretudo uma crescente necessidade de valorização do conteúdo. A embalagem é o que menos deveria contar.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A Figueira tem um presidente "inteligente"

Em declarações aos jornalistas à margem da reunião do executivo ontem realizada, João Ataíde recusou que a autarquia esteja, ela própria, a violar o regulamento municipal por si aprovado.
"Não é a Câmara que não cumpre o regulamento municipal, quem não cumpre é a Naval. O regulamento não é peremptório. Define que o pagamento é devido e, em caso de incumprimento, caberá a nós, executar [a dívida]. Posso executar, como posso deixar que eles não joguem lá. Obviamente, deixo-os jogar, porque o interesse relevante é a prática desportiva", argumentou João Ataíde. 
O n.º 2 do artigo 18.º do regulamento, relativo ao pagamento de taxas das utilizações regulares do complexo desportivo, refere que estes devem ser efetuados "até ao dia 10 do mês a que diz respeito, não sendo permitida a utilização das instalações após esta data".
"Se o objetivo for acabar com a Naval, então pego nas rendas - não cumpre as rendas, sai. Mas eu não quero acabar com a Naval, a Naval está em particular dificuldades", referiu João Ataíde. 
O presidente da Câmara não esclareceu se a autarquia vai manter a situação de incumprimento da Naval 1.º de Maio, clube que está sujeito a um Plano Especial de Revitalização (PER): "Depende, mantenho a dívida se porventura mantiverem um serviço de relevante interesse público. Não é nosso propósito resolver [o contrato], porque há centenas de miúdos que estão a jogar futebol. A relação é de incumprimento contratual, poderão ser executados apenas para o pagamento coercivo dos custos em falta", frisou. 
Questionado sobre se a situação é justa para outros clubes do concelho que cumprem os pagamentos da utilização do complexo desportivo, também no futebol de formação, João Ataíde argumentou que é "justo em termos de serviço público". 
"É justo em termos de preservar e respeitar todos os miúdos que ali jogam futebol. Se isto levar a uma situação de incumprimento que se torne absolutamente insolúvel, depois a Câmara terá de aferir as medidas que tem a tomar", alegou. 
Já a questão da deterioração do estádio municipal José Bento Pessoa - campo relvado que foi arrendado à Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da Naval 1.º de Maio, para ser utilizado pela equipa de futebol sénior, que compete no Campeonato de Portugal de futebol - foi esta segunda-feira levantada pela oposição no executivo. 
A autarquia cedeu a utilização do estádio à SAD da Naval a troco do pagamento de 100 euros mensais, ficando o clube responsável pela manutenção do espaço, mas o acordo não foi cumprido e o relvado tem estado impraticável para a prática de futebol. 
Em resposta às questões levantadas por Miguel Almeida, vereador do movimento Somos Figueira, João Ataíde lembrou que foi feito um acordo para a manutenção das estruturas, "mas a evolução não é nada boa"
Aos jornalistas, o autarca disse que a questão "não é cobrar a dívida" e que não pretende "precipitar uma decisão", porque isso "poderá ser absolutamente inconveniente à Naval"
"Não queria causar-lhes dificuldades, gostaria que tivessem êxito. O que me interessava é que a Naval pudesse estar numa posição relevante no campeonato e que mantivesse as estruturas minimamente aceitáveis. Se nenhum destes objetivos está a ser atingido, teremos eventualmente de tomar uma decisão", frisou, não se comprometendo, no entanto, com eventuais prazos.

Nota de rodapé.
Como todos sabemos, nas touradas "o inteligente", é aquele que detém o poder, controla os tempos e manda substituir os artistas...
João Ataíde, revelou-se "o inteligente" deste segundo executivo de maioria absoluta PS: está sempre atento ao desenrolar da "corrida"...
E, em última análise, a última palavra é sempre a sua. 
Mesmo quando quando mandou outros falar por ele...
Reconheço a inteligência superior do actual presidente da câmara da Figueira da Foz.
Só um "inteligente" teria conseguido colocar alguém a
defender como "serviço público", a colocação de um hospital dentro de um parque de estacionamento...

terça-feira, 19 de abril de 2016

Confirma-se o pior: Posto de Saúde da Cova e Gala encerra no fim do mês...Presidente da junta de freguesia de S. Pedro pondera demitir-se...

Ontem, em exclusivo, este blogue informou, em especial os covagalenses, do encerramento iminente do seu Posto Médico, que vinha do tempo da outra senhora.
Como era facilmente previsível, gerou-se uma onda de revolta na freguesia de S. Pedro.
Entretanto, a situação clarificou-se e evoluiu:
1. Conforme está exposto em comunicado, desde hoje para ler melhor clicar na imagem- , no ainda Posto Médico da Cova e Gala, confirma-se o pior: os doentes dos dois médicos que prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio próximo mantém o mesmo médico de família, mas têm de se deslocar a Lavos.
2. Neste momento, o presidente da junta de freguesia, que ainda no passado dia 15 garantiu na Assembleia de Freguesia, realizada nessa data, que o Posto Médico se iria manter aberto, não descarta a hipótese de se demitir...
3. Neste momento, existe a possibilidade de se realizar uma Assembleia de Freguesia extraordinária amanhã para os autarcas locais e os covagalenses manifestarem o que têm a dizer sobre este assunto, verdadeiramente dramático para uma população envelhecida e carenciada de serviços médicos como são os habitantes covagalenses.

PS. - Se a reunião se realizar, espera-se que esteja presente alguém da Câmara Municipal da Figueira da Foz, de preferência o seu presidente.

Em tempo.
Fica uma sugestão.
Como a Maternidade da Figueira foi encerrada há anos, deverá haver um espaço, algures lá pelo Hospital, onde possa ser instalado o novo Posto Médico da Cova e Gala.
O problema do estacionamento pago do parque do Hospital estava resolvido por natureza, pois a grande maioria dos utentes do Posto Médico da Cova e Gala não tem viatura própria, e dada a proximidade, poderiam deslocar-se a pé.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Estacionamento do hospital em debate na reunião da câmara, via internet...

“O governo que devolva os 80 mil euros à Figueira Parques e o problema fica resolvido”, vereador Portugal...
E na sequência...
“É pá, já estamos há hora e meia no hospital, a primeira hora é grátis, mas”... presidente da Câmara...
E pronto, passámos à Naval e à ocupação do espaço dos campos do Estádio Municipal...
Nossa Senhora do Caravaggio nos valha...
Entretanto, é preciso tempo para resolver o problema da Naval...

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Negócio em risco na Figueira...

No fim do mês passado, no decorrer da conferência “O futuro da Figueira da Foz – os negócios e o território”, o vereador António Tavares revelou que o concelho deverá perder 14 por cento da sua população até ao ano de 2030.
Em termos práticos, são 8.529 habitantes a menos do que actualmente tem o concelho figueirense.
Pelos vistos, o número de nascimentos, a diminuir, e o de óbitos, a aumentar, preocupa seriamente os responsáveis autárquicos figueirenses.
Eu, se fosse presidente ou vereador numa cidade que tivesse o melhor negócio do mundo a ser explorado pela própria câmara – o estacionamento pago na baixa e no parque do hospital – também me preocupava...
Qualquer dia já se consegue facilmente estacionar na baixa, sem se recorrer aos locais pagos, e o parque de estacionamento que serve a praia do hospital vai dar, mesmo no verão, para todos...

domingo, 20 de maio de 2018

We'll always have Cabedelo!..

foto António Agostinho
Hoje, domingo, cerca das 10 e meia chego ao Cabedelo...
Aquilo a que chamam um parque de estacionamento, frente ao mar, que não passa de um monte de terra, que nem batida está, encontra-se repleto de carros anarquicamente estacionados.
Ao contrário do habitual, hoje levei o automóvel.

Tive de dar meia volta e ir estacionar mais para norte.
Chego a pensar que se tivesse ficado pela praia da Cova, ou pela praia do Hospital, tinha lá bons parques de estacionamento, bem alcatroados e bem delimitados com tinta branca.
Durou, porém, pouco o meu desagrado...
É verdade que teria o estacionamento mais facilitado se tivesse ficado pela Cova ou pelo Hospital...
E muito bem... 

Tem de existir alguma compensação, para quem fica pela Cova ou pelo Hospital...

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Há que alienar a Figueira Parques, antes que seja tarde, mas com regras claras, não vão os figueirenses pensar que é uma negociata, que é todo o bom negócio para o qual não fomos convidados ...

foto sacada daqui
"População da Figueira da Foz recuará a número de 1950"!..
Esta é uma realidade conhecida.
Já em Março do ano passado, no decorrer da conferência “O futuro da Figueira da Foz – os negócios e o território”, o vereador António Tavares revelou que o concelho deverá perder 14 por cento da sua população até ao ano de 2030.
Em termos práticos, são 8.529 habitantes a menos do que actualmente tem o concelho figueirense.

Pelos vistos, o número de nascimentos, a diminuir, e o de óbitos, a aumentar, preocupa seriamente os responsáveis autárquicos figueirenses.
Eu, se fosse presidente ou vereador numa cidade que tivesse o melhor negócio do mundo a ser explorado pela própria câmara – o estacionamento pago na baixa e no parque do hospital – também estaria preocupado e a pensar tomar medidas...
Com a diminuição de população prevista para os próximos anos, qualquer dia já se consegue facilmente estacionar na baixa, sem se recorrer aos locais pagos, e o parque de estacionamento que serve a praia do hospital vai dar, mesmo no verão, para todos...
Portanto: estudem lá o assunto. Encontrem a solução. Mas, não esqueçam, que o que está em causa é o interesse público.

sábado, 19 de dezembro de 2015

A operacionalidade do aceso ao hospital da Figueira, um tema que diz respeito a todos nós...

Na última reunião da Assembleia Municipal, realizada na passada segunda-feira, tive oportunidade de ouvir o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, dr. João Ataíde dizer que o parque  de estacionamento do Hospital da Figueira da Foz não era um assunto da sua responsabilidade.
Neste momento, com a operacionalidade no acesso a ter de ser ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, pois, citando a deputada municipal Ana Oliveira, "o que está em causa é o socorro das pessoas! E para esclarecimento de todos nós enquanto utentes do HDFF é necessário que a Autoridade Nacional de Protecção Civil se prenuncie sobre a situação actual das vias de acesso", este é um tema que deve preocupar todos os figueirenses - presidente da câmara incluído.
Como este é um espaço de serviço público, depois de uma exaustiva pesquisa pelas actas da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, nos 2 últimos anos, vou dar conta do que a esse nível consegui compilar.
Sem mais comentários ou conclusões, a informação fica ao vosso dispor. 
Leiam aqui e concluam.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Para que serve um vice-presidente de câmara?..

João Ataíde, o independente reeleito numa lista do PS,  tomou posse em 19 de outubro passado. Leva, portanto, cerca de meio ano deste segundo mandato – o primeiro com maioria absoluta.
Na tomada de posse, o presidente da Câmara da Figueira da Foz afirmou ter como intenção, nos próximos quatro anos,  “prosseguir a consolidação financeira, manter a eficiência, rapidez e transparência dos serviços municipais, intervir no espaço público e nos equipamentos, melhorar a qualidade de vida no concelho e incrementar o desenvolvimento”.
Começou mal, porém, este segundo mandato do dr. João Ataíde: uma das duas reuniões mensais passou a ser realizada à porta fechada; depois, surgiu o caso do estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz;  a seguir, a polémica no CAE que envolveu directamente o seu vereador de confiança e agora vice-presidente  – o dr. António Tavares. Outras polémicas estão em cima da mesa. Uma,  que envolve  também directamente o seu vereador de confiança  - o dr. António Tavares, pois começou com uma frase do vereador PS no jornal AS BEIRAS:  "...  não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."; a outra, que vai ter novos capítulos, em breve, tem a ver com o facto de “a Câmara da Figueira da Foz ter chamado a si a gestão do EstádioMunicipal José Bento Pessoa, que era gerido há várias décadas pela Naval 1.º de Maio, no âmbito de um protocolo assinado com o clube”.
Presumo que um  vice-presidente de câmara, sirva talvez para  substituir o presidente, quando este está ausente, e usar a sua magnífica cultura, inteligência e lata visão e experiência política para tentar prevenir e evitar “tiros nos pés”, que causam sempre danos políticos para os protagonistas, como certamente o futuro nos irá demonstrar...
É estranho, ou talvez não, que quem quer dar a imagem que  tudo faz e faz e fará para proteger os cidadãos figueirenses tenha  assistido  e continue a assistir a tudo isto  caladinho, fazendo manobras de diversão no jornal, direccionadas para alvos que nada têm a ver com a forma como é gerida a autarquia figueirense, como, por exemplo, o autor deste blogue e outras pessoas que ousam divergir da maneira como esta maioria absoluta está a governar os destinos do nosso concelho.
Seja como for – e oxalá isso não aconteça - arrisca-se a que um destes dias o presidente, para voltar a mostrar quem manda (as pessoas esquecem-se com frequência), o despromova de vice para vereador  dos cemitérios.
Depois do prometedor salto qualitativo que, como político desta política, deu em meados do ano passado, seria muito mais condizente com a actuação que tem tido nos últimos meses.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Pobre Aldeia

"Em Janeiro de 1975 chegou à Câmara uma carta de um pescador figueirense, residente nos Estados Unidos que, “em nome de todos os emigrantes que nasceram e pertencem à Cova e Gala” solicita ao Presidente que desencadeie “providências de protecção da nossa praia e da nossa terra”… ”para que se evite uma grande catástrofe”
A preocupação não se continha na necessidade de proteger a zona sul dos avanços do mar mas estendia-se “à nossa cidade da Figueira da Foz”. Visava sobretudo a segurança das suas “casinhas, que tanto custaram a ganhar” mas, tratando-se de homens do mar, conhecedores do seu comportamento, pode inferir-se o seu desassossego com a situação da barra, posto que, menos de vinte anos antes ali tinham ficado dezoito pescadores, além do histórico trágico. 
Não adivinhava que, quarenta anos depois, se poderiam contar mais alguns naufrágios, o último dos quais levou a vida de cinco pescadores em outubro passado e que a sua terra continuava a ser ameaçada pelo avanço do mar. Recentemente o ministro do ambiente, em dezembro, e a ministra do mar, a semana passada, anunciaram que vão ser estudadas medidas para resolver problemas do litoral e, principalmente da segurança na barra da Figueira, criando um grupo de trabalho que envolverá os serviços do ministério do mar e a autarquia local. 
Vale a pena criar as condições para que se evitem outros avisos convocando quem melhor conhece o mar: os pescadores."

Esta crónica, hoje publicada pelo eng. Daniel dos Santos, no jornal AS BEIRAS, é elucidativa: qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência
Pobre concelho, este,  que, quarenta anos depois, tem esta Aldeia à beira mar, com ar de Aldeia de um município de terceiro mundo.
Suja, desmazelada, abandonada, carenciada: numa palavra, pobre
A vida por aqui é uma miséria.
Por aqui, somos tão pobres, tão pobres, que, por vezes, tenho a sensação que quando perdemos a carteira, enriquecemos...
Vale pelo sítios onde se pode comer e pelas abandonadas praias...
Quanto ao resto, estamos conversados.
Até o hospital nos colocaram dentro de um parque de estacionamento pago e com problemas de operacionalidade à espera de serem avaliados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil!..

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A qualidade deste blogue também pode ver-se pelo simples facto de não escrever os nomes que me ocorrem chamar a alguns políticos desta Figueira...

"...em Portugal, o poder tanto é exercido por mentirosos que afirmam uma coisa e praticam o seu contrário como por “irrevogáveis” num dia para reforço da sua posição no seguinte.
A estas atitudes também não escapam os políticos locais quando prometem ou criticam nos seus programas, nos seus escritos enquanto jornalistas ou escritores e nas posições, se oposicionistas, e alteram os seus comportamentos quando no exercício do poder.
A recente polémica acerca do parque de estacionamento do hospital é disso um exemplo. Como se compreende que o principal partido nacional de oposição critique as atitudes do Governo e as pratique a nível local? Sim, porque, pelos vistos, a câmara já começa a recuar, tal e qual como faz o Governo.
Humildade, precisa-se! Quando se erra ou não se consegue cumprir o prometido, pede-se desculpa, justificando. Uns e outros contribuem assim para a emanação das atitudes populistas que parecem não ter consequências imediatas, porque, segundo Pinheiro de Azevedo, o povo continua a ser sereno. Demais!"
Daniel Santos, engenheiro civil hoje no jornal AS BEIRAS

domingo, 20 de dezembro de 2015

Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo...

Há 9 anos e muitos meses, que andamos por aqui a dar notícias da Aldeia.
Tanto tempo depois, para desgosto de alguns, ainda por cá andamos...
Olhando para trás, modestamente, penso que este espaço, contribuiu para trazer à colação muitos problemas desta Aldeia, esquecida de gentes e poderes, da qual, não se costumava  dizer muito...

Para preocupação de alguns, Outra Margem adquiriu estatuto intervencionista, ao denunciar questões importantes para a Aldeia, para a cidade e até para o concelho, como, por exemplo, o "caso da erosão costeira a sul do Mondego", o "caso da falta de segurança da nossa barra", o "caso Alberto Gaspar", o "caso do Hospital que foi colocado dentro de um parque de estacionamento", o "caso de uma câmara de maioria absoluta socialista, que decidiu fazer reuniões de câmaras à porta fechada", etc.

Este espaço, protestou e lutou em nome do autor e, certamente, veiculando e dando voz ao protesto de muitos que não sabem como o fazer, contra o descalabro e a má governação a que estamos sujeitos.
Sem falsa modéstia, este espaço acabou a contribuir por integrar a Aldeia  na propalada globalização, sendo, desde há anos, um elo de ligação e uma fonte diária de notícias para muitos daqueles que, para conseguir sobreviver, tiveram de emigrar e estão espalhados por vários cantos do mundo...

Enquanto português, pagador de impostos e eleitor, há muito que desacreditei dos  políticos que tenho conhecido. 
A esses, a meu ver, resta apelar a algum bom senso que ainda possam ter...
Nos últimos anos, reduziram o emprego, a instrução, a saúde, a competência, a capacidade de criar, a riqueza, a iniciativa privada, a vontade de viver e  investir num país falido, enquanto fomos vendo  aumentar impostos, reduzir apoios sociais, salários e pensões.

Dos políticos locais, apenas espero que na próxima campanha política, os candidatos nos falem de forma clara dos projectos que têm para o Concelho e  para cada uma das freguesias que o compõem. É, apenas, isto que espero. 
Por mim, estão dispensados de passar cá pela Aldeia, com discursos políticos e promessas que se vão repetindo, campanha eleitoral após campanha eleitoral.
É o que menos me interessa. Quero compromissos claros e exequíveis. Quero gente que esteja ao nosso lado e na primeira linha a dar a cara pelos interesses da Aldeia e que lute connosco pela defesa da nossa terra sem calculismos políticos. 
Uma sugestão aos presidentes da junta: podem começar por lutar para mudar a realidade que são os orçamentos ridículos atribuídos anualmente para as freguesias.

A minha visão da sociedade e a minha maneira de estar na vida, não concebe ou admite, que para enganar terceiros e colher benefícios eleitorais, se gastem milhares de euros em equipamentos culturais e, passados anos, por falta de planeamento sustentado, funcionem como "tascas".
É por isso, sem querer impor a ninguém esta minha visão e esta minha maneira de estar na vida,  que não me calarei e não deixarei de protestar contra hipocrisias e oportunismos políticos.
É a democracia que me permite ter opinião. Exactamente, a mesma democracia que, por ironia do destino,  permite ao Cavaco ser presidente da República, ao dr. Costa ser primeiro-ministro, ao dr. Ataíde ser presidente da CM, ao António Salgueiro ser presidente da junta, curiosamente num país, num concelho e numa Aldeia, onde essa mesma democracia possibilita aos cidadãos eleger quem melhor lhes poderia responder aos seus anseios e aspirações...

Quanto ao que faço da minha vida, se escrevo em blogues, como em tempos escrevi em jornais, como em tempos fiz parte dos corpos directivos das Colectividades, fui membro de um executivo da junta de S. Pedro, andei a dar banho à minhoca, isso, os críticos deveriam saber que são assuntos da esfera da minha vida privada. 
Ninguém obriga ninguém a candidatar-se ao exercício de cargos políticos.

O que faço do meu tempo é comigo. 
Assim como é comigo viver onde quero viver, pelo que dispenso imposições, sugestões ou conselhos para me mudar, se me não sentir bem na Aldeia.
Fruto do trabalho, dos meus progenitores e meu, consegui garantir, há muito, os meios para que tal fosse possível nos quase 62 anos da minha vida. Quando a Aldeia que é a minha terra natal, não reunir condições para que aqui habite, com a qualidade de vida mínima que qualquer cidadão deve exigir, saberei mudar-me, sem que seja empurrado. 

O problema de fundo, para alguns, é que cada vez mais cidadãos da Aldeia, aspiram igualmente a uma Aldeia mais digna, mais desenvolvida, mais capaz de garantir habitabilidade, qualidade de vida e emprego aos seus filhos, coisa que até ao presente, não foi conseguida. 
As reminiscências de um caciquismo serôdio, velho de quase 30 anos, não afugentam ninguém.
Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo.
Amanhã, a luta continua...

sábado, 10 de junho de 2006

Pela Assembleia de Freguesia de S. Pedro

Ontem, pelas 21 horas e 30 minutos, realizou-se uma Sessão Ordinária deste Organismo.
Dentro do espírito que norteou primordialmente a criação deste blogue – prestar gratuitamente um serviço público à Freguesia de S. Pedro – aqui ficam algumas informações breves.
Pretendemos, somente, que todos os cova-galeneses interessados na sua leitura, incluindo os da diáspora, tenham informação, fácil e acessível, sobre o que se passa numa Terra que é de todos nós – simples e banais mortais.
Este é um espaço da exclusiva responsabilidade de António Agostinho e Pedro Cruz.
Como qualquer meio de comunicação social, tem espaço para a informação e espaço para a opinião.
Democracia é isto mesmo: o direito à informação e à opinião.
Naturalmente, responsável, livre e democrática.
Quem não consegue, 32 depois do 25 de Abril de 1974, distinguir e conviver com normalidade com um facto tão simples e linear como este?
“Se tudo é um todo/É o todo que importa/Não ponhas de lado/Aquilo que falta” – acabei de citar os Xutos e Pontapés, no tema “Pequeno Pormenor”.
Vamos ao que importa, as notícias da nossa Freguesia.

Mercado
Os trabalhos de construção da 2ª. Fase, encontram-se em fase de finalização.
A inauguração deverá ocorrer nos finais de Junho/primeiros dias de Julho, de 2006.
O novo Mercado terá o seguinte horário de funcionamento:
De Terça-feira a Domingo – das 8 às 15 horas.
Encerra à Segunda-feira.
Das 7 às 8 horas, será o período normal que os vendedores têm ao seu dispôr para abastecerem de géneros e mercadorias os seus espaços comerciais.

Clube Mocidade Covense
Também em fase de finalização, encontram-se as obras que estão a decorrer há vários meses nesta Colectividade, como sabemos fortemente apoiadas pela Junta de Freguesia de S. Pedro.

Grupo Desportivo Cova Gala
Segundo informação prestada pelo Presidente da Freguesia de S. Pedro, “não está nada previsto, no que diz respeito a melhoramentos, pois a responsabilidade pela gestão das instalações do Clube cabe à sua Direcção”.
Porém, “dentro do possível, tanto a Junta como a Câmara, colaborarão com a Colectividade”.

Turismo
Abriu oficialmente no passado dia 1 de Junho a época balnear.
Estão abertos e a funcionar os 3 balneários existentes nas nossas praias – Cova, Hospital e Cabedelo.
A limpeza das praias está a ser feita e estão a ser beneficiados os equipamentos e os seus acessos. O atraso na limpeza da Praia do Cabedelo, ficou a dever-se ao facto das operações terem começado pelas Praias do sul.
Ainda no âmbito daquilo que se pode considerar como apoio às praias, de registar as obras de construção dos parques de estacionamento, entre a Rua Dr. Luís Santiago até ao Cabedelo.

Cultura
A Biblioteca de São Pedro recebeu vários livros, provenientes da Biblioteca Municipal, pertencentes à colecção que o escritor Luis Cajão doou à Figueira.

Voto de Pesar
Por proposta do Executivo, foi aprovado por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento da D. Bertina Machado, que num anterior mandato fez parte da Assembleia de Freguesia de S. Pedro.

Maternidade
Segundo a ARS de Coimbra, a Maternidade da Figueira é mesmo para fechar. Em resposta a uma carta da Assembleia de Freguesia de S. Pedro, onde foi comunicado o teor da Moção de repúdio pelo encerramento aprovada, por unanimidade, na reunião realizada em 28 de Abril passado, o que está em decreto-lei é para ser cumprido.
O Governo está intransigente e determinado.
A luta vai ter mesmo de continuar.

Nova Ponte dos Arcos
A obra foi consignada em 29 de Maio passado, como, aliás, demos conta oportunamente neste espaço informativo.
Neste momento, estão já a decorrer as obras da instalação do estaleiro, na zona da Morraceira.

Fundadores da nossa Terra homenageados
Por proposta do Executivo e da Comissão de Toponímia, a Assembleia de Freguesia de S. Pedro aprovou, por unanimidade, que o arruamento entre o Largo Engenheiro Manuel Alfredo Aguiar de Carvalho e a Rua Augusto Seco se passe a denominar Rua dos Pescadores.