terça-feira, 2 de outubro de 2018

"Mesmo no tempo em que nos fizeram crer que o mandato autárquico era rico e os fundos comunitários tudo apoiavam, a Figueira da Foz (cidade) não teve direito a piscina! É por isso que hoje dedico esta crónica ao Ginásio Club Figueirense, por todos os que já ensinou a nadar no seu “velho tanque” e pela teimosia de resistir e persistir… à renovada piscina: Vai d’Arrinca… Zás Traz!"

"Outras águas…", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Para ler, clicar aqui.

"Operários dos estaleiros navais da Figueira da Foz aceitam proposta de Timor"...

Para ler a notícia clicar aqui.

Como era difícil, há 50 anos, ver cinema!..

Foto sacada daqui
A Figueira, desde que me lembro, não teve muitas salas cinemas. 
Há 50 anos ir ao cinema à Figueira era um acto de cultura, pouco acessível à maioria dos jovens da minha geração.
Primeiro, não havia dinheiro. Depois, a distância.
O percurso tinha de ser feito quase sempre a pé. Em transportes públicos, era a excepção muito excepcional. 
Ir ver uma fita à Figueira,  equivalia a gastar uma tarde de um dia de domingo, pois morava na Gala, que ficava relativamente longe. 
Tinha que escolher uma matiné e, mesmo assim, no inverno, chegava-se a casa já bem de noite.
Recuando, lembro o Parque Cine. Que saudades do "piolho" (geral) onde comecei a ver cinema!..
"E tudo o vento levou", foi o primeiro filme que vi naquela sala.
E tudo o vento levou mesmo...
Entretanto, as duas salas de cinema do Bairro Novo fecharam: há 47 anos o Parque Cine e,  mais recentemente,  o Casino.
O Parque Cine começou a ser construído em 1920. Foi inaugurado em 1925.
Com capacidade para 1200 pessoas, fazia passar pelo seu ecrã “os melhores filmes extraídos das melhores obras e com as mais famosas estrelas de Hollyood” e pelo palco “as mais bem organizadas companhias de teatro declamado e de revista”, com “as melhores estreias e os mais consagrados artistas da arte de Talma”.
Manteve a sua actividade em alta até meados dos anos 50. A partir do inicio anos 60 a sala foi decrescendo de importância, até que encerrou em Setembro 1971, creio que por falta de condições de segurança.

"Corrigido, obrigado."

Para ver melhor, clicar na imagem
Via Município da Figueira da Foz

Ai como é bom ser governado por socialistas...

Imagem sacada daqui
Borda do Campo, freguesia do Paião, já tem a sua Casa Mortuária. A conclusão da obra foi assinalada no passado domingo, 30 de setembro de 2018.
A implantação da casa mortuária situa-se a poente do cemitério de Borda do Campo, e o edifício desenvolve-se em piso térreo. A área de implantação e de construção é de 130m2, sendo o edifício constituído por átrio, duas salas de velório (espaço polivalente com possibilidade de adaptação a apenas uma sala), instalações sanitárias (feminino e masculino, incluindo equipamento para pessoas com mobilidade condicionada), arrumos e copa/sala. Na zona envolvente ao edifício foi criada uma zona para utilização pedonal (passeio em calçada portuguesa delimitado por lancil) e uma zona de circulação de veículos e respetivo espaço de estacionamento. 
A delimitação da zona de arranjos exteriores teve em conta a manutenção de todas as árvores existentes no terreno.
Em conclusão: todo o burro come palha: a questão está em saber dar-lha...  

CAMPEONATOS MUNDO SÍNDROME DOWN - MADEIRA 2018

Imagem sacada daqui
O Campeonato do Mundo de Síndrome de Down está a decorrer entre os dias 01 a 08 de outubro na Ilha da Madeira.
As modalidades de atletismo, basquetebol e ténis de mesa estarão em evidencia neste Campeonato do Mundo.
A competição, que tem CR7 como patrono,  conta com a participação de aproximadamente 300 atletas em representação de 21 países dos cinco continentes.

Vídeo sacada daqui.

DESCUBRA AS DIFERENÇAS...

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Aterro na Freguesia de Maiorca

COMUNICADO do PSD/FIGUEIRA DA FOZ

"O PSD da Figueira da Foz entende, face às notícias que têm vindo a público relativamente à indemnização que a Câmara Municipal se propõe pagar à empresa Tratofoz, S.A. relacionadas com o Aterro na Freguesia de Maiorca, ser seu dever esclarecer o seguinte: 

1. A licença ambiental que deu origem ao processo de licenciamento foi emitida no consulado do Partido Socialista (sendo Ministro do Ambiente o Eng.º José Sócrates);
2. O licenciamento camarário – inicialmente aceite – foi posteriormente rejeitado, tendo em conta não só a posição da população de Maiorca como outras informações técnicas relevantes que no início não existiam;
3. Posteriormente, decisões dos Tribunais deram razão à posição da CMFF; 
4. O senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz e o Partido Socialista são responsáveis desde 2009 por este processo. 

Assim, não é admissível pretender que o PSD aceite votar ou participar em discussões sobre indemnizações a pagar sem estar na posse de toda a informação; isto mesmo foi transmitido ainda antes da reunião de Câmara 24 Setembro e nada foi entregue (com exceção de duas ou três folhas com opinião). 

Pelo menos tão grave como a falta de informação é o facto de, quer o senhor Presidente da Câmara (que até pelas funções que ocupou anteriores à política deveria ter em conta), quer pessoas com responsabilidades políticas passadas e presentes, em declarações prestadas aos órgãos de Comunicação Social e em artigos de opinião, defendam publicamente a alegada (mas não fundamentada) falta de razão da Câmara Municipal da Figueira da Foz quanto ao pedido de indemnização deduzido pela Tratofoz. 
Ao invés de andarem a fazer de advogados da Tratofoz S.A., seria melhor que entregassem a documentação solicitada (pedido reiterado na Assembleia Municipal) por forma a que todos – incluindo os cidadãos deste concelho - pudessem formar a sua opinião
O Partido Social Democrata abstêm-se, para já, em nome dos interesses da Câmara Municipal, que o atual Executivo se esqueceu de defender, de se pronunciar sobre este assunto até que lhe seja entregue toda a documentação solicitada."

Mundo da música perdeu uma verdadeira lenda: morreu Charles Aznavour...


O cantor francês tinha 94 anos.
Considerado um símbolo da França, Aznavour compôs nos seus 70 anos de carreira mais de 1400 canções (em seis línguas) e deu milhares de concertos, refere o Le Monde.
Deu voz a canções como La bohème, She, Il faut savoir ou Hier encore e partilhou o palco com cantores como Edith Piaf, Charles Trenet, Dalida e Yves Montand. Ainda que a música tenha sido a sua grande paixão, Aznavour também trabalhou como actor e compositor.
Filho de emigrantes arménios, Aznavour (o seu nome verdadeiro é Shahnour Vaghinagh Aznavourian) nasceu em Paris, a 22 de Maio de 1924. Em 2008, o cantor anunciou que obteve nacionalidade arménia e que seria embaixador do país na Suíça.
O artista francês actuou em Portugal em 2008 (ano em que recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores?) e em 2016.

O segredo do sucesso é ofender o maior número de pessoas?..

Pedro Pedro Agostinho, nas Beiras de hoje:
“Consigo transformar o desleixo do vereador da cultura, que é o presidente da câmara [João Ataíde], em motivação”. 
Apesar das tentativas, até à hora do fecho desta edição, não foi possível obter declarações do gabinete da presidência da câmara.

Nota de rodapé.

"ofende-me", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://dicionario.priberam.org/ofende-me [consultado em 01-10-2018].

A população da Marinha das Ondas “está unida” contra a instalação na freguesia de uma unidade de reciclagem e valorização de produtos orgânicos da BioEnergias...

Via AS BEIRAS

Finalmente!

Uma crónica de Teotónio Cavaco, publicada no jornal AS BEIRAS.

A homenagem ao Pedro (VI)

Via jornal AS BEIRAS

domingo, 30 de setembro de 2018

Este placard está junto da Tamargueira, próximo do local do futuro bar... O valor da obra e o técnico responsável aparecem tapados...

Anda para aí gente a rodar à volta do Sol, movido por uma necessidade vital das luzes da ribalta...

Diário de Coimbra, 30 de Setembro de 2018
Todos tendemos a ter uma visão do futuro esperançosa, embora, quase sempre, tenhamos muito poucos motivos para isso.
Contudo - e ainda bem -, está na nossa natureza esperar por melhores dias. Também não há nenhuma razão estatisticamente forte para jogarmos no EuroMilhões e lá continuamos a jogar.
Joguemos então num futuro melhor... 

Balanços? Não há balanços...
Já nos balançaram o suficiente, mas não vão levar a melhor, desde que continuemos firmes e unidos no essencial.

O futuro continua nas nossas mãos e eles não nos podem vender como querem! Com os compromissos deles não tenho nada a ver.
Apenas tenho a ver com o desenho do futuro do que amo.

O Tempo muda-nos. Hoje, sinto-me algo Lapalissiano!
Todos temos direito ao nosso momento de bacoquice pindérica!
Vou dar a volta ao texto.
Ele, o Tempo, não nos muda, ele molda-nos...
Faz sobressair tendências, esbate alguns exageros, aguça-nos o entendimento, rouba-nos aqueles e aquilo de que mais gostamos e, por fim, (a melhor das suas virtudes...) ensina-nos a odiá-lo!

II Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz evocaram a Visita Real de 1882

Citando Bertrand Russell: “a maior parte das pessoas prefere morrer a pensar.” Por isso, continuando a citar Bertrand Russell: “a estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver.”
Imagem sacada daqui

«Encontrarmo-nos com a Cultura, o Património e a História é sempre um bom motivo para estarmos juntos, para aprendermos e partilharmos», disse, na abertura do evento, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde.
Visto isto, figueirenses, que andais a exigir apoio à cultura local, podeis descansar. Isto foi dito pelo dr. João Ataíde e não passa pela cabeça de nenhum de nós que esteja a mentir, já que tal não lhe está no hábito. Pelo contrário, parece denunciar um sério empenho na matéria.
"Não se  nota", dizem alguns...
Porém, a   ausência de lugares vagos em todas as iniciativas comprovam o sucesso desta segunda edição dos Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz.

À mesa...

Miguel Babo, Vereador da oposição, e  Nuno Gonçalves Vereador da Educação e Formação Profissional.
Foto sacada daqui
A mesa é fundamental à vida e à política.
Contudo, esta afirmação é redutora.
A mesa é boa, sempre que permite a relação das pessoas. 

Comer, beber e conversar, isso sim, é que é mesa! 

E, assim, se sinaliza o Ano Europeu do Património Cultural 2018 e as Jornadas Europeias do Património, na Figueira da Foz...

MORREU ALVES BARBOSA, O PRIMEIRO CICLISTA A VENCER A VOLTA A PORTUGAL 3 VEZES

Alves Barbosa morreu ontem no Hospital distrital da Figueira da Foz, onde estava internado, devido a problemas respiratórios e cardíacos "que se complicaram", disse à Lusa o antigo presidente da autarquia de Montemor-o-Velho Luís Leal, sobrinho de Alves Barbosa.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assumiu-se  “profundamente consternada” com a morte de Alves Barbosa, aos 86 anos, enaltecendo-o como “uma das maiores figuras da história” da modalidade no país.
“Alves Barbosa é uma das maiores figuras da história do ciclismo português, tendo granjeado prestígio enquanto corredor – um dos melhores de sempre -, mas também como treinador e como dirigente”, lê-se no comunicado da FPC.

O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956, então ao serviço da seleção do Luxemburgo.
“Lamento imenso esta perda e tenho pena que não esteja vivo para acompanhar a celebração dos 120 anos da FPC, que acontecerá ao longo do próximo ano. Alves Barbosa foi uma das maiores referências do ciclismo português e uma pessoa admirável”, afirmou o presidente federativo, Delmino Pereira, citado no mesmo comunicado.
Alves Barbosa morreu no Hospital distrital da Figueira da Foz. Nasceu na povoação da Fontela, freguesia de Vila Verde, a 24 de dezembro de 1931. Começou a carreira de ciclista em 1950 e foi Campeão Nacional de fundo entre 1954 e 1956. Participou também em várias Voltas a Espanha, Andaluzia, Marrocos, Venezuela. Em 1955 triunfou na Corrida 9 de Julho, em São Paulo, no Brasil, então a maior prova ciclista da América do Sul.
Iniciou uma carreira de treinador em 1961 no Benfica e foi Diretor Técnico Nacional entre 1975 e 1978 e depois 1989/1992.
O funeral realiza-se, hoje, domingo, às 17 horas em Montemor-o-Velho.