terça-feira, 2 de outubro de 2018
"Mesmo no tempo em que nos fizeram crer que o mandato autárquico era rico e os fundos comunitários tudo apoiavam, a Figueira da Foz (cidade) não teve direito a piscina! É por isso que hoje dedico esta crónica ao Ginásio Club Figueirense, por todos os que já ensinou a nadar no seu “velho tanque” e pela teimosia de resistir e persistir… à renovada piscina: Vai d’Arrinca… Zás Traz!"
Como era difícil, há 50 anos, ver cinema!..
Foto sacada daqui |
Há 50 anos ir ao cinema à Figueira era um acto de cultura, pouco acessível à maioria dos jovens da minha geração.
Primeiro, não havia dinheiro. Depois, a distância.
O percurso tinha de ser feito quase sempre a pé. Em transportes públicos, era a excepção muito excepcional.
Ir ver uma fita à Figueira, equivalia a gastar uma tarde de um dia de domingo, pois morava na Gala, que ficava relativamente longe.
Tinha que escolher uma matiné e, mesmo assim, no inverno, chegava-se a casa já bem de noite.
Recuando, lembro o Parque Cine. Que saudades do "piolho" (geral) onde comecei a ver cinema!..
"E tudo o vento levou", foi o primeiro filme que vi naquela sala.
E tudo o vento levou mesmo...
Entretanto, as duas salas de cinema do Bairro Novo fecharam: há 47 anos o Parque Cine e, mais recentemente, o Casino.
O Parque Cine começou a ser construído em 1920. Foi inaugurado em 1925.
Com capacidade para 1200 pessoas, fazia passar pelo seu ecrã “os melhores filmes extraídos das melhores obras e com as mais famosas estrelas de Hollyood” e pelo palco “as mais bem organizadas companhias de teatro declamado e de revista”, com “as melhores estreias e os mais consagrados artistas da arte de Talma”.
Manteve a sua actividade em alta até meados dos anos 50. A partir do inicio anos 60 a sala foi decrescendo de importância, até que encerrou em Setembro 1971, creio que por falta de condições de segurança.
Ai como é bom ser governado por socialistas...
Imagem sacada daqui |
A implantação da casa mortuária situa-se a poente do cemitério de Borda do Campo, e o edifício desenvolve-se em piso térreo. A área de implantação e de construção é de 130m2, sendo o edifício constituído por átrio, duas salas de velório (espaço polivalente com possibilidade de adaptação a apenas uma sala), instalações sanitárias (feminino e masculino, incluindo equipamento para pessoas com mobilidade condicionada), arrumos e copa/sala. Na zona envolvente ao edifício foi criada uma zona para utilização pedonal (passeio em calçada portuguesa delimitado por lancil) e uma zona de circulação de veículos e respetivo espaço de estacionamento.
A delimitação da zona de arranjos exteriores teve em conta a manutenção de todas as árvores existentes no terreno.
Em conclusão: todo o burro come palha: a questão está em saber dar-lha...
CAMPEONATOS MUNDO SÍNDROME DOWN - MADEIRA 2018
Imagem sacada daqui |
As modalidades de atletismo, basquetebol e ténis de mesa estarão em evidencia neste Campeonato do Mundo.
A competição, que tem CR7 como patrono, conta com a participação de aproximadamente 300 atletas em representação de 21 países dos cinco continentes.
Vídeo sacada daqui.
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Aterro na Freguesia de Maiorca
COMUNICADO do PSD/FIGUEIRA DA FOZ
"O PSD da Figueira da Foz entende, face às notícias que têm vindo a público relativamente à indemnização que a Câmara Municipal se propõe pagar à empresa Tratofoz, S.A. relacionadas com o Aterro na Freguesia de Maiorca, ser seu dever esclarecer o seguinte:
1. A licença ambiental que deu origem ao processo de licenciamento foi emitida no consulado do Partido Socialista (sendo Ministro do Ambiente o Eng.º José Sócrates);
2. O licenciamento camarário – inicialmente aceite – foi posteriormente rejeitado, tendo em conta não só a posição da população de Maiorca como outras informações técnicas relevantes que no início não existiam;
3. Posteriormente, decisões dos Tribunais deram razão à posição da CMFF;
4. O senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz e o Partido Socialista são responsáveis desde 2009 por este processo.
Assim, não é admissível pretender que o PSD aceite votar ou participar em discussões sobre indemnizações a pagar sem estar na posse de toda a informação; isto mesmo foi transmitido ainda antes da reunião de Câmara 24 Setembro e nada foi entregue (com exceção de duas ou três folhas com opinião).
Pelo menos tão grave como a falta de informação é o facto de, quer o senhor Presidente da Câmara (que até pelas funções que ocupou anteriores à política deveria ter em conta), quer pessoas com responsabilidades políticas passadas e presentes, em declarações prestadas aos órgãos de Comunicação Social e em artigos de opinião, defendam publicamente a alegada (mas não fundamentada) falta de razão da Câmara Municipal da Figueira da Foz quanto ao pedido de indemnização deduzido pela Tratofoz.
Ao invés de andarem a fazer de advogados da Tratofoz S.A., seria melhor que entregassem a documentação solicitada (pedido reiterado na Assembleia Municipal) por forma a que todos – incluindo os cidadãos deste concelho - pudessem formar a sua opinião.
O Partido Social Democrata abstêm-se, para já, em nome dos interesses da Câmara Municipal, que o atual Executivo se esqueceu de defender, de se pronunciar sobre este assunto até que lhe seja entregue toda a documentação solicitada."
"O PSD da Figueira da Foz entende, face às notícias que têm vindo a público relativamente à indemnização que a Câmara Municipal se propõe pagar à empresa Tratofoz, S.A. relacionadas com o Aterro na Freguesia de Maiorca, ser seu dever esclarecer o seguinte:
1. A licença ambiental que deu origem ao processo de licenciamento foi emitida no consulado do Partido Socialista (sendo Ministro do Ambiente o Eng.º José Sócrates);
2. O licenciamento camarário – inicialmente aceite – foi posteriormente rejeitado, tendo em conta não só a posição da população de Maiorca como outras informações técnicas relevantes que no início não existiam;
3. Posteriormente, decisões dos Tribunais deram razão à posição da CMFF;
4. O senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz e o Partido Socialista são responsáveis desde 2009 por este processo.
Assim, não é admissível pretender que o PSD aceite votar ou participar em discussões sobre indemnizações a pagar sem estar na posse de toda a informação; isto mesmo foi transmitido ainda antes da reunião de Câmara 24 Setembro e nada foi entregue (com exceção de duas ou três folhas com opinião).
Pelo menos tão grave como a falta de informação é o facto de, quer o senhor Presidente da Câmara (que até pelas funções que ocupou anteriores à política deveria ter em conta), quer pessoas com responsabilidades políticas passadas e presentes, em declarações prestadas aos órgãos de Comunicação Social e em artigos de opinião, defendam publicamente a alegada (mas não fundamentada) falta de razão da Câmara Municipal da Figueira da Foz quanto ao pedido de indemnização deduzido pela Tratofoz.
Ao invés de andarem a fazer de advogados da Tratofoz S.A., seria melhor que entregassem a documentação solicitada (pedido reiterado na Assembleia Municipal) por forma a que todos – incluindo os cidadãos deste concelho - pudessem formar a sua opinião.
O Partido Social Democrata abstêm-se, para já, em nome dos interesses da Câmara Municipal, que o atual Executivo se esqueceu de defender, de se pronunciar sobre este assunto até que lhe seja entregue toda a documentação solicitada."
Mundo da música perdeu uma verdadeira lenda: morreu Charles Aznavour...
O cantor francês tinha 94 anos.
Considerado um símbolo da França, Aznavour compôs nos seus 70 anos de carreira mais de 1400 canções (em seis línguas) e deu milhares de concertos, refere o Le Monde.
Deu voz a canções como La bohème, She, Il faut savoir ou Hier encore e partilhou o palco com cantores como Edith Piaf, Charles Trenet, Dalida e Yves Montand. Ainda que a música tenha sido a sua grande paixão, Aznavour também trabalhou como actor e compositor.
Filho de emigrantes arménios, Aznavour (o seu nome verdadeiro é Shahnour Vaghinagh Aznavourian) nasceu em Paris, a 22 de Maio de 1924. Em 2008, o cantor anunciou que obteve nacionalidade arménia e que seria embaixador do país na Suíça.
O artista francês actuou em Portugal em 2008 (ano em que recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores?) e em 2016.
O segredo do sucesso é ofender o maior número de pessoas?..
Pedro Pedro Agostinho, nas Beiras de hoje:
“Consigo transformar o desleixo do vereador da cultura, que é o presidente da câmara [João Ataíde], em motivação”.
Apesar das tentativas, até à hora do fecho desta edição, não foi possível obter declarações do gabinete da presidência da câmara.
Nota de rodapé.
"ofende-me", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://dicionario.priberam.org/ofende-me [consultado em 01-10-2018].
domingo, 30 de setembro de 2018
Anda para aí gente a rodar à volta do Sol, movido por uma necessidade vital das luzes da ribalta...
Diário de Coimbra, 30 de Setembro de 2018 |
Contudo - e ainda bem -, está na nossa natureza esperar por melhores dias. Também não há nenhuma razão estatisticamente forte para jogarmos no EuroMilhões e lá continuamos a jogar.
Joguemos então num futuro melhor...
Balanços? Não há balanços...
Já nos balançaram o suficiente, mas não vão levar a melhor, desde que continuemos firmes e unidos no essencial.
O futuro continua nas nossas mãos e eles não nos podem vender como querem! Com os compromissos deles não tenho nada a ver.
Apenas tenho a ver com o desenho do futuro do que amo.
O Tempo muda-nos. Hoje, sinto-me algo Lapalissiano!
Todos temos direito ao nosso momento de bacoquice pindérica!
Vou dar a volta ao texto.
Ele, o Tempo, não nos muda, ele molda-nos...
Faz sobressair tendências, esbate alguns exageros, aguça-nos o entendimento, rouba-nos aqueles e aquilo de que mais gostamos e, por fim, (a melhor das suas virtudes...) ensina-nos a odiá-lo!
II Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz evocaram a Visita Real de 1882
Citando Bertrand Russell: “a maior parte das pessoas prefere morrer a pensar.”
Por isso, continuando a citar Bertrand Russell: “a estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver.”
«Encontrarmo-nos com a Cultura, o Património e a História é sempre um bom motivo para estarmos juntos, para aprendermos e partilharmos», disse, na abertura do evento, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde.
Visto isto, figueirenses, que andais a exigir apoio à cultura local, podeis descansar. Isto foi dito pelo dr. João Ataíde e não passa pela cabeça de nenhum de nós que esteja a mentir, já que tal não lhe está no hábito. Pelo contrário, parece denunciar um sério empenho na matéria.
"Não se nota", dizem alguns...
Porém, a ausência de lugares vagos em todas as iniciativas comprovam o sucesso desta segunda edição dos Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz.
Imagem sacada daqui |
«Encontrarmo-nos com a Cultura, o Património e a História é sempre um bom motivo para estarmos juntos, para aprendermos e partilharmos», disse, na abertura do evento, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde.
Visto isto, figueirenses, que andais a exigir apoio à cultura local, podeis descansar. Isto foi dito pelo dr. João Ataíde e não passa pela cabeça de nenhum de nós que esteja a mentir, já que tal não lhe está no hábito. Pelo contrário, parece denunciar um sério empenho na matéria.
"Não se nota", dizem alguns...
Porém, a ausência de lugares vagos em todas as iniciativas comprovam o sucesso desta segunda edição dos Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz.
À mesa...
Miguel Babo, Vereador da oposição, e Nuno Gonçalves Vereador da Educação e Formação Profissional.
Foto sacada daqui
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Contudo, esta afirmação é redutora.
A mesa é boa, sempre que permite a relação das pessoas.
Comer, beber e conversar, isso sim, é que é mesa!
E, assim, se sinaliza o Ano Europeu do Património Cultural 2018 e as Jornadas Europeias do Património, na Figueira da Foz...
MORREU ALVES BARBOSA, O PRIMEIRO CICLISTA A VENCER A VOLTA A PORTUGAL 3 VEZES
Alves Barbosa morreu ontem no Hospital distrital da Figueira da Foz, onde estava internado, devido a problemas respiratórios e cardíacos "que se complicaram", disse à Lusa o antigo presidente da autarquia de Montemor-o-Velho Luís Leal, sobrinho de Alves Barbosa.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assumiu-se “profundamente consternada” com a morte de Alves Barbosa, aos 86 anos, enaltecendo-o como “uma das maiores figuras da história” da modalidade no país.
“Alves Barbosa é uma das maiores figuras da história do ciclismo português, tendo granjeado prestígio enquanto corredor – um dos melhores de sempre -, mas também como treinador e como dirigente”, lê-se no comunicado da FPC.
O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956, então ao serviço da seleção do Luxemburgo.
“Lamento imenso esta perda e tenho pena que não esteja vivo para acompanhar a celebração dos 120 anos da FPC, que acontecerá ao longo do próximo ano. Alves Barbosa foi uma das maiores referências do ciclismo português e uma pessoa admirável”, afirmou o presidente federativo, Delmino Pereira, citado no mesmo comunicado.
Alves Barbosa morreu no Hospital distrital da Figueira da Foz. Nasceu na povoação da Fontela, freguesia de Vila Verde, a 24 de dezembro de 1931. Começou a carreira de ciclista em 1950 e foi Campeão Nacional de fundo entre 1954 e 1956. Participou também em várias Voltas a Espanha, Andaluzia, Marrocos, Venezuela. Em 1955 triunfou na Corrida 9 de Julho, em São Paulo, no Brasil, então a maior prova ciclista da América do Sul.
Iniciou uma carreira de treinador em 1961 no Benfica e foi Diretor Técnico Nacional entre 1975 e 1978 e depois 1989/1992.
O funeral realiza-se, hoje, domingo, às 17 horas em Montemor-o-Velho.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assumiu-se “profundamente consternada” com a morte de Alves Barbosa, aos 86 anos, enaltecendo-o como “uma das maiores figuras da história” da modalidade no país.
“Alves Barbosa é uma das maiores figuras da história do ciclismo português, tendo granjeado prestígio enquanto corredor – um dos melhores de sempre -, mas também como treinador e como dirigente”, lê-se no comunicado da FPC.
O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956, então ao serviço da seleção do Luxemburgo.
“Lamento imenso esta perda e tenho pena que não esteja vivo para acompanhar a celebração dos 120 anos da FPC, que acontecerá ao longo do próximo ano. Alves Barbosa foi uma das maiores referências do ciclismo português e uma pessoa admirável”, afirmou o presidente federativo, Delmino Pereira, citado no mesmo comunicado.
Alves Barbosa morreu no Hospital distrital da Figueira da Foz. Nasceu na povoação da Fontela, freguesia de Vila Verde, a 24 de dezembro de 1931. Começou a carreira de ciclista em 1950 e foi Campeão Nacional de fundo entre 1954 e 1956. Participou também em várias Voltas a Espanha, Andaluzia, Marrocos, Venezuela. Em 1955 triunfou na Corrida 9 de Julho, em São Paulo, no Brasil, então a maior prova ciclista da América do Sul.
Iniciou uma carreira de treinador em 1961 no Benfica e foi Diretor Técnico Nacional entre 1975 e 1978 e depois 1989/1992.
O funeral realiza-se, hoje, domingo, às 17 horas em Montemor-o-Velho.
sábado, 29 de setembro de 2018
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