quinta-feira, 5 de junho de 2025

Festa é festa

 Em 2025, o mês de Junho é em grande na Figueira.

É habitual ouvir dizer: “todos os anos deveria haver eleições”. Porém, na minha já longa vida, vi anos seguidos de eleições com a Figueira e o País a ficarem sempre mais para trás.
Logo a seguir ao 25 de Abril, a cada vitória do PS/Figueira, os vencedores logo diziam que os figueirenses tinham validado a sua estratégia e, com este argumento, nunca se corrigiram.
A Figueira estagnou e foi sempre caindo. As vitórias socialistas municipais no nosso concelho, só fizeram a Figueira perder importância no distrito e no País.
Depois, entre 1997 e 2009, tivemos a alternância: o PSD. Primeiro, com Santana Lopes (e, da acusação nunca se livrou, o despesismo...). Depois, com Duarte Silva (que levou o PSD/FIGUEIRA a implodir, pura e simplesmente...).
Em 2009, voltámos à desgraça que desembocou entre 2019 e 2021 na gestão trágica por sucessão de Carlos Monteiro.
Em Setembro de 2021, Santana Lopes, em circunstâncias muito difíceis, conseguiu uma maioria relativa, que passou a absoluta, com a cooptação de Ricardo Silva, único vereador eleito pelo PSD em 2021.
Foi um sinal para o que viria a seguir.
Mas a Figueira não podia ser mais?
Podia...

Mas vamos ao que interessa ao Povo.
Via Diário As Beiras: "a cantora Daniela Mercury é cabeça de cartaz das Festas da Cidade da Figueira da Foz, que celebram o S. João. A brasileira tem o palco reservado para o dia 23 deste mês. O espetáculo começa após o desfile das marchas populares. Além de Daniela Mercury, uma das maiores referências da música popular brasileira, o cartaz das Festas da Cidade inclui outros nomes sonantes, mas da música feita no lado de cá do Atlântico lusófono. Pedro Abrunhosa actua no dia 21, Paulo Gonzo no dia 22, os Anjos no dia 24, os Sons do Minho no dia 20, Romana no dia 14 e Némanus no dia 13. Estes artistas portugueses completam um cartaz de espetáculos que privilegia a diversidade de público.
O programa conta, também, com actuação diária de djs.
Os espetáculos, com entrada livre, realizam-se na praça João Ataíde. É neste espaço ribeirinho onde também decorrerão a Festa da Sardinha, de 8 a 10, e a Feira das Freguesias, de 13 a 24."

A abordagem política à gestão de uma Câmara Municipal, pode ser feita de diversos ângulos.
Desde logo.
Se não houver Festas da Cidade com vedetas nacionais e internacionais contratadas ao preço do mercado o que ficam a pensar os figueirenses?
Estarão disponíveis para compreender e aceitar estas poupanças em festas e fogo de artificio?
Sinceramente, duvido. E além do mais, não daria votos.
Como justificação, diz-se que estas festanças atraem milhares de turistas à cidade.
Não duvido.
Contudo, qual o seu efeito reprodutivo na economia figueirense?
É significativo, ou estamos perante um turismo de massas onde poucos consomem e muito poucos pernoitam na cidade?
Não tenho, como penso ninguém ter, resposta concreta e objectiva para estas perguntas.
Que eu saiba, apesar dos milhões já gastos pela autarquia figueirense nos últimos 50 anos neste tipo de eventos (S. João, passagem de ano e Carnaval) está por realizar o estudo que fundamente, ou não, esta dispendiosa opção política de turismo de massas.

Em Junho de 2025, mais uma vez, vamos ter dias felizes aqui pela Figueira!
Na nossa cidade, a vida só é dura para os fracos e moles.
Alguém se interessa por saber quanto é que isto vai custar?
Festa é festa. Siga a Festa.
Depois, para mim, que já estou naquela idade (é preciso explicar?..), em que bom, muito bom mesmo, é comemorar o que acontece sem datas.
Dançar, apenas pelo prazer de movimentar o corpo, beber e comer com bons amigos, apenas pelo prazer e pela extravagância de viver.
Dia a dia. Cada dia.

Texto: daqui

Na foto, obtida via Diário As Beiras Daniela Mercury que actua na noite de S. João na Figueira.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

E tudo o vento levou.: a pegada socialista está a ser dizimada também na Figueira da Foz

Para quem não consiguiu perceber a importância de um executivo, de maioria absoluta socialista, que esteve 12 anos no poder na Figueira da Foz (2009/2021), aqui está um bom exemplo da criação e manutenção de espaços públicos ao serviço das populações.

Foto da minha saudosa Amiga Clara Gil

Um parque de merendas, instalado em plena Praia outrora da Claridade, transformada em praia da calamidade.
Quando tirei esta foto (em 23 de Maio de 2017) não fui preparado, mas um tempo depois, deliciei-me com uma bela bucha: uma sandes de leitão regada com coca cola.
Nunca levei foi um garrafão de 5 litros para fazer um piquenique com todos os matadores.
Agora, já é tarde: as mesas e os bancos foram retirados deste local mais do que apropriado para os excursoniastas torrarem.
Pelo que julgo saber, estas mesas e bancos não estão desperdiçados: vão servir para melhorarem S. Pedro (Parque de Merendas?) e Bom Sucesso (Lagoa das Velas?).
Chama-se a isto repartir o mal pelas Aldeias....
O presidente P P Santana Lopes não dorme em serviço.

Cleo Diára: “Sou uma imigrante em Portugal no momento em que os imigrantes não são bem-vindos. Então eu quero que que fique bem assente que eu sou uma imigrante.”

"Quem ainda não conhecia o nome, é melhor tomar nota: Cleo Diára é uma atriz que vai dar que falar. Já se tinha destacado em flmes como Diamantino, de Gabriel Abrantes, ou O Vento Assobiando nas Gruas, de Jeanne Waltz. 

Agora, recebe o prémio de Melhor Atriz na secção Un Certain Regard, com o flme O Riso e a Faca, de Pedro Pinho. Na cerimónia de entrega dos prémios, a atriz luso-cabo-verdiana declarou: “Sou uma imigrante em Portugal no momento em que os imigrantes não são bem-vindos. Então eu quero que que fique bem assente que eu sou uma imigrante.” 

Nascida na Cidade da Praia, em 1987, Cleo Diára mudou-se para Portugal com apenas 10 anos. Tem-se afirmado no panorama artístico português, sendo uma das fundadoras do coletivo Aurora Negra, juntamente com Isabél Zuaa e Nádia Yracema, que visa dar voz a mulheres negras nas artes performativas."

Uma notícia destas obriga a reflectir sobre a socidade que estamos a construir, 50 anos depois da conquista da Liberdade, no País de Abril.

50 anos depois, no País de Abril vivemos no meio disto.

Culto da tradição – como se toda a verdade já estivesse revelada há muito tempo e o que precisamos é ser fiéis a ela. O tradicionalismo é uma espécie de cartilha na disputa de hegemonia fascista sobre corações e mentes. O pensamento do principal guru dos “donos do poder”, a pregação das igrejas pentecostais e as falas – quando dizem algo – são impregnados de uma veneração da verdade já revelada em escritos sagrados e de valores espirituais mais tradicionais do cristianismo. “Deus, pátria, família e propriedade”, com a força que estão de volta como pregação, não deixam dúvida. Fascismo e fundamentalismo sempre vêm juntos.

Repulsa ao modernismo – que leva a considerar as conquistas humanas em termos de direitos e de emancipação social como perversidades da ordem natural. Nega-se, em consequência, a racionalidade e, com ela, toda a ciência e a tecnologia. Não falta gente com tal forma de pensar no governo e seus seguidores. Para eles, direitos iguais são um absurdo. Mudança climática é uma “invenção de comunistas”. E por aí vai.

Culto da ação pela ação – fazer e agir, acima de tudo. Como diz Eco, para fascistas “pensar é uma forma de castração”. Daí a atitude de suspeita à cultura, pois é vista como algo crítico. Em consequência, todo mundo intelectual é suspeito. Ainda Eco, “O maior empenho dos intelectuais fascistas oficiais consistia em acusar a cultura moderna e a intelligentsia liberal de ter abandonado os valores tradicionais”.

Não aceitação do pensamento crítico – pensar criticamente é fazer distinções e isto é sinal de modernidade, pois o desacordo é base do avanço do conhecimento científico. O fascismo eterno considera a divergência como traição. Deve-se aceitar a verdade da ordem estabelecida. Daí, “escola sem partido”, sem iniciação ao pensamento crítico e a liberdade de expressão e ação.

O racismo na essência – segundo Eco, com medo da diferença, o fascismo a explora e potencializa em nome da busca e da imposição do consenso. Os e as diferentes não são bem vindos. Por isso, o fascismo eterno é essencialmente racista e xenofóbico. Daí a identificar os diferentes como criminosos a linha é reta.

O apelo aos precarizados e frustrados – todos os fascismos históricos fizeram apelo aos grupos sociais que sofrem frustração e se sentem desleixados pela política. As mudanças no mundo do trabalho, promovidas pela globalização econômica e financeira, são terreno fértil para o fascismo.

O nacionalismo como identidade social – nação como lugar de origem, com os seus símbolos. Os e as que não se identificam com isso são inimigos da nação. Portanto, devem ser excluídos. Podem ser os nascidos fora da nação, como os imigrantes, ou por se articularem com forças externas – o tal “comunismo internacional” – ou, ainda, por não se enquadrarem no padrão “normal” de nacionalidade. O nacionalismo vulgar é o cimento agregador de qualquer fascismo.

A vida como guerra permanente – no fascismo, a gente não luta pela vida, liberdade, bem viver, mas vive para lutar. A violência é aceita como regra e a busca de paz uma balela. Vencem os mais fortes, armados. Há um culto pela morte na luta.

O heroísmo como norma – o herói, um ser excepcional, sem medo da morte, está em todas as mitologias. 

O machismo como espécie de virtude – em sendo difícil a guerra permanente e a demonstração de heroísmo, o fascismo potencializa as relações de poder na questão sexual, segundo Umberto Eco. Aqui também não faltam manifestações de patriarcalismo e machismo, com intolerância com o que é considerado divergente da norma em questões sexuais. Não há lugar para a liberdade de opção sexual e de gênero.

O líder apresentado como intérprete único da vontade comum – o povo é o seu povo, o seu entendimento do que seja o povo e sua vontade comum. Como diz Eco, estamos diante de um populismo de ficção.

Mais um...

"O Oliveira do Hospital não evitou a descida de divisão mas a derrocada dos oliveirenses pode não ter ficado por aqui. Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o clube poderá mesmo não ocupar a vaga no Campeonato de Portugal se não encontrar um parceiro para a SAD.

O O. Hospital, recorde-se, assumiu o controlo da SAD em fevereiro, depois de o investidor brasileiro Edvaldo Lúcio ter abandonado o projeto e procurou um novo investidor. Na reta final da temporada chegou a ser público o acordo para a transferência de 90% das ações para as mãos de Hidalgo Colletto mas o investidor nunca cumpriu o que estava acordado e o negócio gorou-se."

73º aniversário da Força Aérea vai decorrer na Figueira

 Via Diário as Beiras

«Palestras, exposições, demonstrações aéreas, um circuito de obstáculos na praia, concertos ou batismos de voo para crianças incluem-se nas dezenas de atividades do programa do 73º aniversário da Força Aérea (FA), hoje apresentado na Figueira da Foz.

Agendadas para decorrerem ao longo de dez dias, entre 28 de junho e 06 de julho, naquele município litoral do distrito de Coimbra, as celebrações integram ainda uma cerimónia militar, na avenida do Brasil, adjacente à Praia de Buarcos, com desfile aéreo, no sábado, 05 de julho, pelas 10:30.

Outros destaques vão para uma exposição sobre as capacidades da Força Aérea, na praça da Europa, em frente à Câmara Municipal (abertura a 28 de junho), a exemplo de uma outra, no mesmo local, sobre os 20 anos do helicóptero EH-101 Merlin, aeronave “capaz de salvar pessoas que estejam a 700 km dos Açores, a única que o faz”, assinalou a FA.

Uma caminhada solidária está agendada para dia 29 de junho na marginal da cidade e, a 30 de junho, o Centro de Artes e Espetáculos recebe as IX Jornadas Aerospaciais. No mesmo dia, na praça João Ataíde, na zona ribeirinha do Mondego, há um concerto popular com a Banda de Música da Força Aérea (22:30), seguido de um espetáculo visual com dispositivos aéreos não tripulados (drones), a partir das 23:55.

A atuação da Banda de Música da Força Aérea não se cinge à cidade da Figueira da Foz, estando previstas três atuações em freguesias rurais – nas localidades de Alhadas, a 02 de julho, Carvalhais de Lavos no dia 03 e Alqueidão, a 04 de julho, sempre às 21:30.

As demonstrações de meios da FA serão uma constante ao longo dos dez dias das comemorações – a Força Aérea frisou que haverá aeronaves “todos os dias” a sobrevoar a Figueira da Foz – com destaque para os helicópteros Black Hawk (29 de julho) e EH-101 Merlin (no dia 02 de julho) e dos aviões F16 sediados na base área nº 5 de Monte Real (03 de julho).

A partir da base aérea, localizada a sensivelmente 35 km em linha reta a sul da Figueira da Foz, decorrerão os batismos de voo de cerca de 500 crianças, nos aviões KC-290 e C-295.

O primeiro destes aviões estará ainda envolvido numa atividade de interação da FA com o festival de música eletrónica RFM Somnii (que decorre entre 04 e 06 de julho na praia do Relógio), estando prevista a presença em palco de pilotos da Força Aérea a explicarem, ao vivo, as manobras da aeronave.

Já no dia 01 de julho, Dia da Força Aérea, para além de um treino aberto na Praia de Buarcos, será inaugurado, na praça da Europa, junto ao relógio de sol, um monumento alusivo ao 73º aniversário da instituição, que representa uma aeronave da Força Aérea “projetada para o futuro”.

Presente na cerimónia, o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Cartaxo Alves, destacou a missão de interesse público da instituição que dirige, lembrando a “responsabilidade enorme” da FA pela “gigantesca” área que cobre e que vai desde 300 milhas (cerca de 480 km) a oeste da ilha das Flores (Açores) até à fronteira com Espanha, ou seja, “a mesma distância que de Lisboa a Kiev”, capital da Ucrânia, observou.

“Uma única força aérea, com os meios que tem, garante diariamente, com muita abnegação, a busca e salvamento, a soberania e integridade do nosso espaço aéreo nacional, transportes urgentes médicos e transporte de órgãos para transplante”, argumentou Cartaxo Alves.

Sobre o aniversário da Força Aérea, vincou a necessidade que a FA sente “ela mesma, de se celebrar, reviver os seus momentos, mas, principalmente, estar junto da população”.

Pedro Santana Lopes, presidente do município anfitrião, lembrou que daqui a pouco mais de seis meses haverá eleições presidenciais, “e também aí estará presente o debate sobre a importância, o papel, a missão das forças armadas, independentemente de quem venha a vencer as eleições nacionais que terão lugar no princípio de 2026”.»

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Parque das Gaiovtas tem 634 lugares de estacionamento concessionados, aos quais se acrescentam os 68 em terra batida grátis

Via Diário as Beiras (para ver melhor clicar na imagem)
Equipamentos de diversões: "
a mudança dos esquipamentos de diversões, do Parque das Gaivotas para a zona do parque de skate de Buarcos, que também inclui as respetivas viaturas pesadas estacionadas, libertará mais lugares de estacionamento, contribuindo para o total de duas centenas".
Roda gigante: "permanecerá no Parque das Gaivotas até ao fim da concessão do espaço, que terminam no final deste ano, devido aos elevados custos que a desmontagem, transporte e montagem acarretam. Manuel Domingues afiançou que a deslocalização da estrutura para Buarcos custaria cerca de 100 mil euros. Assim sendo, os equipamentos de diversões já não estarão no Parque das Gaivotas nas tradicionais Festas de S. João."
Piso em terra batida:"Para compensar a eliminação de estacionamento na avenida 25 de Abril - na sequência das obras de requalificação, tendo por finalidade proporcionar mais espaço aos peões e aos ciclistas e reduzir a velocidade -, o Município da Figueira da Foz criou um número superior de novos lugares no Parque das Gaivotas, com piso permeável. Os novos lugares de estacionamento na zona de terra batida são gratuitos, garantiu o vereador Manuel Domingues ao DIÁRIO AS BEIRAS. A área pré-existente, recorde-se, está concessionada a um operador privado, que cobra estacionamento durante a época balnear."
Autocaravanas:  "Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o município da Figueira da Foz deverá criar uma zona dedicada a este tipo de viaturas na freguesia de São Pedro, na margem sul da foz do Rio Mondego, libertando a zona atualmente ocupada no principal parque de estacionamento da cidade."
Abrigo no cais: "O Município da Figueira da Foz vai instalar um abrigo no passeio marítimo da cidade, junto ao cais da embarcação elétrica municipal de transporte de passageiros entre as duas margens. Abordado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre o assunto, o vereador Manuel Domingues adiantou que a estrutura, “tipo paragem de autocarro”, será instalada em breve."

Inteligência artificial, um tema difícil para as Coletividades

«A Figueira da Foz tem várias dezenas de coletividades de recreio, cultura e desporto – mais de uma centena, se forem contabilizadas também as associações -, a maioria filiadas na ACCFF. O presidente da direção, António Rafael, indagado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, afirmou que a maioria dos dirigentes não está recetiva àquela temática. “A maior parte das coletividades não está preparada. Algumas nem sequer têm computadores, funcionam com os computadores e os emails pessoais de dirigentes”, afirmou o presidente da ACCFF.» 

Universidade de Coimbra cria mais espaços para o Campus da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

quarta-feira, 28 de maio de 2025

... nesse passado

28 de Maio. 

Que melhor e mais apropriado dia para assinalar a vitória do Chega na emigração podia existir?..

Não muda nada, mas é importante no "domínio do simbólico". Os festejos de hoje, no hotel, 15 dias depois, são isso mesmo: "simbólicos".

... “o mundo está dividido em duas partes: de um lado a liberdade para aqueles que têm (neste caso, podem) tudo, do outro a privação de tudo para aqueles que não têm (portanto, não podem) nada.”*

* Palavras de Sebastião Salgado 

Via Luís Pena

"Afinal a Araucária que foi abatida, referida num anexo ao PDM como "Araucária do Edifício no Largo do Tribunal" já estava classificada, o que torna o acto ainda mais grave!"

Araucária voltou para o Domínio Público

 Via Maria Teresa Rosendo Rito

O momento que passa

PS porta-se como um "carneirinho" e já entregou os pontos para tenta ressuscitar o centrão: "José Luis Carneiro afasta para já uma comissão de inquérito à Spinumviva".

Porém e entretanto, Luís Montenegro ficou no bolso do Chega: "André Ventura diz que cabe a Luís Montenegro salvar ou não o PS"

É difícil prever o futuro?..

Carlos Lopes é o padrinho da prova

Foto: Município da Figueira da Foz

Foi ontem oficialmente apresentada ao final da manhã no Quartel da Imagem, a 2ª edição d´ "A Corrida Mais Bonita de Portugall”, uma prova que segundo o vereador do pelouro do Desporto, Manuel Domingues, tem “tudo para crescer e de forma sustentável” e cujo trajeto o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte, considerou “maravilhoso”

O objetivo do vereador Manuel Domingues é o de que a “A corrida mais bonita de Portugal” chegue aos cinco mil participantes. Ontem de manhã, segundo avançou a organização, já estavam inscritos 3300, o dobro dos participantes do ano passado. O prazo para as inscrições - feitas no sítio da internet com o nome da corrida - termina a 8 de junho. A prova realiza-se no dia 15 do mesmo mês.

“A Corrida Mais Bonita de Portugal”, promovida pelo Município da Figueira da Foz, com a organização técnica da PorAkaso – Eventos Desportivos, tem este ano como padrinho Carlos Lopes, ex-atleta, campeão e recordista olímpico da maratona (Los Angeles, 1984), que considerou que “o percurso não é fácil, é para homens e mulheres de barba dura”.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Estabilidade, neste caso financeira, a bandeira dos político em 2025

 Via Diário as Beiras

A divisão de cargos no aparelho de Estado que se segue

Sónia Sapage

«O partido de André Ventura apostou muito do seu crescimento inicial no discurso anti-sistema e na mensagem de que não é igual aos partidos e por isso vai ser interessante acompanhar as negociações.

Ao longo dos anos, PS e PSD sempre dividiram entre si, com mais ou menos dificuldade, os cargos de topo disponíveis em certos organismos do Estado que têm de ser eleitos no Parlamento por maioria de dois terços. São os chamados órgãos externos: Tribunal Constitucional, Conselho Económico Social, conselhos superiores de Defesa Nacional, de Informações e de Segurança Interna, Conselho Superior da Magistratura e do Ministério Público, Entidade Reguladora para a Comunicação Social, só para dar alguns exemplos (podiam ser muitos outros).

Como até aqui os dois partidos sempre foram maioritários, as nomeações eram essencialmente divididas entre ambos. O sistema funcionava através de acordos (usava-se muito a ideia do acordo de cavalheiros) que garantiam a aprovação dos candidatos propostos. Nem sempre foi fácil e muitas vezes foi preciso repetir as votações. (…)

Esta descontinuidade não se compara com o que está prestes a acontecer agora. Ainda não sabemos em que condições será eleito o futuro Presidente do Parlamento nem que cedências será preciso fazer. O que sabemos é simples: acordos tripartidos para a escolha de representantes para órgãos externos relevantes são uma excepção e nunca houve um cenário com dois segundos partidos em empate técnico. Que peso caberá ao Chega e ao PS nesta equação em que o Bloco Central não basta?»

segunda-feira, 26 de maio de 2025

CDU manifesta-se contra "mais um atentado ao Património Urbano" e alerta para a "falta que faz um Vereador da CDU na Figueira"

«Mais uma árvore, a que todos estávamos habituados, abatida na nossa cidade. 
Há dois meses, disse o Senhor Presidente da CMFF, foi alertado para esta possibilidade. E o que foi feito? Avisou o Vereador do Ambiente e este, por sua vez, tratou com a Chefe de Divisão(?!?) 
O autor deste abate de arvore não é a primeira vez que o faz. Já tinha anteriormente abatido uma arvore à frente do seu hotel. O autor desta enormidade, que é membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, eleito pela FAP, é um daqueles donos disto tudo que quer provar, uma vez mais, que as leis e as fiscalizações são duras para os mais fracos e suaves ou inexistentes para os mais fortes. 
Que falta que faz um Vereador da CDU

Sem título - não me apetece colocar título nenhum...

 Público

Para ler melhor clicar na imagem.


DESPESISMO

"Há duas formas de despesismo: uma, é gastar mais dinheiro; outra, é gastar mal o dinheiro. Normalmente andam a par." 
Pacheco Pereira

Via Diário as Beiras