quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Chega não vai fazer perguntas a Santana Lopes na CPI da Santa Casa por ter falhado prazo

Via Observador 
Santana Lopes, foi convidado e marcou presença nas jornadas parlamentares do Chega
«As perguntas que o Chega tinha para Pedro Santana Lopes no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) não vão ser feitas porque o partido falhou o prazo para entrega. Questionado sobre a questão, o presidente da CPI, Tiago Barbosa Ribeiro, confirmou que as perguntas não vão seguir no lote dirigido ao antigo provedor da Santa Casa por decisão dos partidos e depois de o Chega não ter cumprido o prazo. 
Nos documentos a que o Observador teve acesso, é possível perceber que o Chega, no final do dia de quinta-feira, enviou um e-mail a solicitar “adiamento do prazo para entrega das perguntas a serem dirigidas ao Dr. Pedro Santana Lopes, uma vez que [o grupo parlamentar] carece de prazo adicional para análise e consulta de documentação”. “Assim, na tentativa de evitar uma segunda ronda de perguntas e estando interrompidos os trabalhos, cremos que este adiamento não prejudicará o seu bom andamento. Neste sentido, sugerimos que seja fixado novo prazo na próxima reunião de Mesa e Coordenadores”, pode ler-se na mesma comunicação, sendo que fontes de partidos explicaram ao Observador que também o envio desse e-mail aconteceu já depois de terminado o prazo. 
Desta forma, os partidos foram informados que teriam de decidir se aceitavam prorrogar o prazo, “já de si prorrogado” anteriormente, para o “das perguntas a formular por escrito” a Santana Lopes, e que “todos os partidos, com exceção do Chega e do PAN, fizeram chegar as suas questões”
Na reunião marcada para esta quarta-feira, sabe o Observador, todos os partidos presentes — PSD, PS, IL, BE, PCP e Livre — chumbaram a hipótese de as perguntas serem entregues a Santana Lopes por terem sido enviadas fora do prazo, sendo que a oposição de um grupo parlamentar era suficiente. 
No dia das jornadas parlamentares do Chega, em Coimbra, onde Santana Lopes marcou presença, questionado pelo Observador sobre a falha do prazo, André Ventura garantiu que o partido já tinha feito chegar essas perguntas, assegurando que não havia “vacas sagradas” para o partido. “Penso que o Chega já enviou ontem as questões, foi dado um prazo suplementar pelos próprios serviços, tanto quanto sei. E foi dado como prazo ontem à noite [segunda-feira] e o Chega cumpriu esse prazo. Ontem à noite o Chega entregou as questões ao antigo provedor, Pedro Santana Lopes, em relação à Santa Casa”, garantiu o presidente do partido. 
Logo de seguida, Ventura garantiu o seguinte: “No Chega, não há vacas sagradas, nem do passado nem do presente, mesmo tendo aqui Pedro Santana Lopes [nas jornadas parlamentares], com reconhecimento, não deixamos de o questionar sobre o que foi a gestão da Santa Casa. Não só foram enviadas questões como tenho estado em contacto com o grupo de deputados que estão a coordenar o trabalho do Chega na investigação à Santa Casa e posso garantir que não só há mais questões como haverá outras investigações que serão feitas a partir daí. Agora, o Chega entregou essas questões, tanto quanto sei.” 
O Observador sabe que também estas declarações de André Ventura não agradaram a alguns dos partidos e acabaram por pesar na decisão, tendo em conta que o presidente do Chega referiu que tinha havido um alargamento do prazo que, afinal, não existiu. 
Desta forma, as perguntas dos restantes partidos seguem para Santana Lopes, que pode responder por escrito por ter sido primeiro-ministro. O Chega ficará sem essa possibilidade.»

Algém acredita que o PS tem coragem política para chumbar na Assembleia Municipal o Orçamento para 2025?

Na edição impressa do Campeão das Províncias desta semana, Luis Santos assina uma peça que começa assim.
"Em Coimbra e na Figueira da Foz a oposição socialista aos respectivos Executivos da Câmara têm maioria nas Assembleias Municipais e podem, neste órgão, chumbar os Orçamentos para 2025."
Mais adiante, focando o caso da Figueira da Foz o jornalista escreve.
"Na Figueira da Foz, a Câmara aprovou o Orçamento para 2025, no montante de 139 milhões de euros, o maior de sempre, que prevê investimentos superiores a 59 milhões de euros. O documento foi aprovado com os votos contra de três de quatro vereadores do PS (o outro votou a favor). Numa declaração de voto, a socialista Diana Rodrigues justificou o voto contra de três dos quatro vereadores daquela bancada com a “falta de orientação do Executivo e a notória falta de vontade de dar à oposição as condições para o seu bom exercício”. “Temos consecutivamente obras comprometidas não executadas, criando um comboio de supostos aumentos de financiamento e temos projetos que eram dados como vitais que aparecem e desaparecem de orçamento para orçamento”, criticou. A vereadora do PS lamentou que “o maior orçamento de sempre não seja capaz de acomodar um benefício fiscal para os residentes [com a redução da variável do IRS], que não ultrapassaria os 200 mil euros”. Já em declarações à agência Lusa, a vereadora Glória Pinto, eleita pelo PS, disse que o seu voto favorável significa a “aposta num orçamento que revela investimento para a cidade que não pode ser ignorado”. “Estamos a aproveitar verbas do PRR e de outros fundos comunitários que não podem ser desperdiçados e, além disso, foi acolhida uma proposta minha para a integração dos Bombeiros Sapadores”, sustentou."

“Estratégia do beco” 

Quem veio a terreiro para tentar meter algum nos jotinhas PS figuerenses que votaram contra o Orçamento para 2025, foi Carlos Beja, militante de base do PS da Figueira da Foz, antigo deputado, vereador e presidente da Assembleia Municipal. Num texto publicado, Carlos Beja lembra que, recentemente, “o Governo da República cedeu e foi encontrada uma plataforma de entendimento entre o Governo e o maior Partido da Oposição, com ganhos relevantes para o Orçamento de Estado e para os portugueses”. Transpondo para a Figueira da Foz, diz “não se vislumbrarem razões substantivas” para o voto contra, quando o Executivo figueirense “desencadeou um conjunto de investimentos, sobretudo na área da educação, habitação e saúde, sectores críticos do país”. Carlos Beja questiona o PS local, através dos seus vereadores e do Secretariado da Comissão Política Concelhia, para que digam se são contra “a habitação a custos controlados, o reforço das infra-estruturas de saúde locais, a renovação do Parque Escolar”.

A Assembleia Municipal da Figueira da Foz realiza-se no próximo dia 20 de Dezembro. Realisticamente, algém acredita que o PS tem coragem política para chumbar na Assembleia Municipal o Orçamento para 2025?
Havia de ser lindo. Estes 3 votos contra dos jotinhas figueirenses foram tiros de pólvora seca, que apenas vieram colocar a nú o desnorte que pulula na concelhia figueirense do PS. 
Tal como esceveu Carlos Beja, não passam de uma "estratégia de beco".
O PS/Figueira, neste momento, não passa de uma "esquerda equívoca"...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

“Maior ajuste da história da humanidade”: Argentina livrou-se do défice em um ano, mas tem mais 5 milhões de pobres

Taxa de pobreza mais elevada desde 2004
Javier Milei completou um ano na presidência
"Desde que Milei assumiu as funções de Presidente, a Argentina tem mais cinco milhões de pobres. A taxa de pobreza atingiu o valor mais elevado desde 2004 (52,9%) nos primeiros seis meses do ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística da Argentina. Quase sete em cada dez crianças são pobres."

Saúde privada: um milagre?


"Os portugueses têm razões para estarem preocupados com o sistema de saúde. 

É a conclusão do mais recente relatório da Fundação para a Saúde que destaca os altos e baixos dos últimos nove anos de governação. 
A Fundação lamenta que a ideia de "centro de saúde" tenha desaparecido do discurso político e critica o Governo por promover soluções nos privados sem antes investir no SNS, e sublinha a incapacidade de atrair e reter profissionais de saúde." 

Nota de rodapé, via António Bernardo Colaço. Público 
"A Fundação para a Saúde, no seu recente relatório, alerta para os perigos decorrentes de o Estado estar a fomentar a concorrência do sector privado da saúde contra o sector público, ao promover a iniciativa privada e esvaziando o sector público dos seus recursos humanos. No ano passado, o Estado transferiu, incluindo medicamentos, 54% do seu orçamento, ou seja, 8 mil milhões de euros, para o sector privado. Agora, para resolver o problema de algumas zonas sem médicos de família suficientes, o Governo vai criar Unidades de Saúde Familiar-C, ou seja, privadas, mais flexíveis do que as actuais USF-B. Mas se o Governo insiste em não conseguir pagar para atrair e fixar profissionais no SNS, como pode o mesmo Estado resolver o mesmo problema pagando aos privados, que, além de pagarem os salários, ainda têm de dar lucro? (…) Não estamos perante um milagre; estamos, mais uma vez, perante uma mistificação." 

Campeonatos Nacionais de estrada juntam mais de mil atletas na Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras«Os Campeonatos Nacionais de estrada, prova de 10 quilómetros que se realiza em 04 de janeiro na Figueira da Foz, deverão juntar mais de mil atletas, admitiu hoje a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), na apresentação da competição.

A competição será disputada ao início da noite do primeiro sábado de janeiro, num percurso urbano, rápido e suscetível de resultar em boas marcas, entre a vila de Buarcos e a zona ribeirinha e comercial da Figueira da Foz. Na sessão de apresentação da corrida, que consagra campeões nacionais de estrada seniores masculinos e femininos, individualmente e por equipas, mas também atletas sub-23 e sub-20, o presidente da FPA, Domingos Castro, disse que a instituição que lidera “está muito grata” às câmaras municipais pelo apoio que dão à divulgação da modalidade nos seus territórios. “Temos a Câmara da Figueira da Foz como uma amiga da federação”, referiu Domingos Castro, dirigindo-se ao presidente da autarquia local, Pedro Santana Lopes. 

Na resposta, o autarca, apesar de afirmar que não gosta de tomar decisões que se prolonguem além do seu mandato (que termina em finais de 2025), anunciou que os Campeonatos Nacionais de estrada vão manter-se na Figueira da Foz até 2029, ou seja, mais quatro edições além da que foi hoje apresentada. “Fica o compromisso até final da década”, sublinhou Santana Lopes, que, aos jornalistas, indicou que esta decisão terá a unanimidade das forças políticas locais. 

Na mesma ocasião, foi apresentada a Corrida dos Reis, que decorrerá no mesmo percurso de 10 quilómetros dos campeonatos nacionais, realizando-se praticamente em simultâneo com a prova federada, numa organização da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião em parceria com a Associação Desportiva Quatro Estações. O município da Figueira da Foz paga diretamente 20 mil euros à FPA para receber, em 2025, os Campeonatos Nacionais de estrada, a que acrescem os apoios logístico e de pagamento do policiamento, o que representa, segundo dados da autarquia hoje avançados, um financiamento total de cerca de 25 mil euros. Já a Corrida dos Reis custa à junta de freguesia cerca de seis mil euros, sendo que metade desta verba é suportada por um patrocínio do Casino Figueira. 

Durante a prova, segundo o vereador Manuel Domingues, o tráfego automóvel será canalizado “por fora” da cidade, a leste e a norte, pela rodovia urbana, estando o percurso da competição interdito à circulação de viaturas

Está no tempo das renas e das bandoletes...

 
Todos passamos por momentos em que não acreditamos no Pai Natal...
Entretanto, o  tempo vai passando e  começamos a acreditar no Pai Natal...
Pior, é quando começamos a parecer-nos com o Pai Natal...
Como é que o Natal desembocou nisto?
Nisto o quê, perguntam vocês?
Num banquete para os comerciantes e numa sociedade de faz de conta e do aparato: com cidades obscenamente iluminadas por fora e obscurantistas por dentro.
Não pensem em coerência. Interessa é "picar o ponto"

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Santana Lopes a trabalhar para as presidenciais de 2026?

Quando se destrói o que está a ser bem feito…

 Maria do Rosário Gama

«Quem nunca necessitou de ser cuidado ou de cuidar de alguém em contexto de saúde ou em situações de dependência? Um país envelhecido como o nosso e impreparado em termos de respostas sociais para responder ao envelhecimento progressivo não pode dar-se ao luxo de, numa decisão abrupta, sem qualquer aviso ou comunicação prévia, extinguir o Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo (CCEA).

Criado em 2023, com o objetivo de formação e capacitação dos cuidadores e cuidadoras de pessoas mais velhas e de apoio às políticas do envelhecimento activo, o CCEA é apontado como exemplo a seguir pelos países da União Europeia e UNECE (Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa). Portugal possui um plano de ação que o levou a ser destacado em termos internacionais como o primeiro país a ter um programa multissetorial que está a servir de modelo para vários outros, até por ter foco não na longevidade, mas na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Contudo, o Governo entendeu substituir a palavra “envelhecimento” por “longevidade”, como se para atingir a longevidade não fosse necessário envelhecer!

O CCEA tem, na sua sede em Loulé, 21 pessoas a trabalhar e mais duas em cada polo aberto em 17 distritos do país. Possui uma equipa multidisciplinar com enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e gerontólogos, para garantir qualidade e especialidade multidisciplinar. No ano de 2024, formou 5000 cuidadores em todo o país. Foram criados cursos grátis, para cuidadores formais e informais, de cuidados aos adultos mais velhos, nutrição, prevenção da violência, cuidados com a demência, entre outros, sendo a oferta ajustada às solicitações dos cuidadores.

Além deste trabalho tão necessário, o CCEA apoia ainda a implementação do Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável, com ações preparadas para as escolas, ações de prevenção em saúde e bem-estar, estimulação cognitiva para a prevenção da demência, walking football, apoio aos municípios para implementação no país de uma política de proximidade que chegue às pessoas (estando em elaboração mais de 60 planos municipais de envelhecimento), empoderamento sénior com a criação dos conselhos municipais da vida sénior, difusão de informação para que os apoios cheguem efetivamente aos mais necessitados, caso do Complemento Solidário para Idosos (CSI), o programa de saúde oral grátis para as pessoas mais velhas, sistema de transporte para acesso à saúde, entre outras atividades.

Ficámos a saber que tudo isto foi extinto, no passado dia 26 de novembro, pelo actual Governo, que parece querer privilegiar uma visão meramente assistencialista e redutora do envelhecimento ativo, ignorando o papel de oportunidade e de possibilidades de atuação múltipla que deve ter. A APRe! lamenta a destruição daquilo que está a ser bem feito, ao ser cancelado todo um trabalho, em curso, de contributo para a mudança estrutural da sociedade portuguesa, colocada em causa com esta extinção do CCEA.»

Esta nossa barra!..

Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...

Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996. 
Manuel Luís Pata,  no extinto  Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto  concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava então isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com  os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra  vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”

Esta nossa barra, ai esta nossa barra!.. 
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.

Via Diário as Beiras

Mudança do sentido de trânsito na Rua Manuel Fernandes Tomaz

O sentido de trânsito na rua Manuel Fernandes Tomaz vai ser alterado, anunciou Santana Lopes. Neste momento, o trânsito circula no sentido nascente/poente. No próximo ano, vai passar a ser poente/nascente.
Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, no final da sessão de câmara da passada sexta-feira, o presidente da autarquia da Figueira da Foz adiantou que a alteração será aplicada no próximo ano. Santana Lopes sustentou que há três ruas na mesma zona com o mesmo sentido, isto é, nascente/poente, todas encaminhando o tráfego para a entrada da cidade, através da Baixa. São elas a rua Manuel Fernandes Tomaz, a rua da República e a avenida Saraiva de Carvalho (nesta, circula-se nos dois sentidos). 
A alteração na rua Manuel Fernandes Tomaz tem por finalidade repor o sentido de trânsito que vigorava até às obras de requalificação da rua da República, realizadas no início deste século. Por outro lado, descongestionará o tráfego na entrada da cidade, na avenida Saraiva de Carvalho e nos cruzamentos da zona da praça 8 de Maio. 
As obras realizadas na rua da República, historicamente a mais comercial da Baixa da cidade, tinham como objetivo a sua pedonalização, com o intuito de dar um novo impulso ao comércio tradicional. No entanto, os comerciantes opuseram-se. Uma parte daquela rua, entre a rua 10 de Agosto e a praça 8 de Maio, ficou sem lugares de estacionamento, o que originou a indignação dos comerciantes ali estabelecidos. 
Vários mandatos autárquicos depois, o actual executivo camarário repôs o estacionamento nas zonas onde há espaço para o efeito.

BVFF: programa comemorativo do 142º aniversário

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Santana a trabalhar para as autárquicas 2025 na Figueira?..

Amanhã, Santana Lopes intervém no último painel das jornadas parlamentares do Chega, que se realizam em Coimbra. O painel, que será o último das jornadas, contará tambem com o antigo ministro do Governo de Santana Lopes, Rui Gomes da Silva e com o grande líder Ventura.
Imagem sacada daqui
«Questionado se o convite a Santana Lopes pode ser lido como uma ligação às eleições presidenciais de 2026, Pedro Pinto, o líder parlamentar recusou, indicando que o Chega está focado nas autárquicas que decorrem no próximo ano e que ainda "não é o momento de falar de presidenciais"
Pedro Pinto considerou que Santana "tem sido sempre um bom autarca" e é um nome "reconhecido pela população", e admitiu que o Chega poderá apoiar a sua recandidatura, indicando que o autarca, que se candidatou como independente, "será sempre um nome em cima da mesa" e que "não é um nome que seja de descurar".
"A estrutura do Chega está a trabalhar bem na Figueira da Foz. Temos uma estrutura muito sólida na Figueira, estamos a trabalhar bem, estamos à procura dos melhores nomes para isso também. Neste momento não há conversa nenhuma com o doutor Pedro Santana Lopes para ser apoiado pelo Chega, mas no futuro não se sabe", afirmou.»

Estão todos a ponderar....

 ... mais um!

«Paulo Portas pondera uma candidatura presidencial A mais de um ano das presidenciais, os possíveis candidatos multiplicam-se. O CDS aguarda a decisão do antigo líder, após Luís Montenegro ter circunscrito o apoio do PSD a um candidato do partido.»

O movimento antiturismo é um espelho do discurso anti-imigrantes

 Via Público (para ler melhor clicar na imagem)

Embarcação à deriva perto de Buarcos...

(Nota: ... não tem nada a ver com  PS Figueira.)

Via Diário as Beiras

Vandalismo

 Via Diário as Beiras

domingo, 8 de dezembro de 2024

O melhor texto que li sobre Mário Soares

A caricatura, por Rui Pereira

«A canonização de Mário Soares por ocasião dos cem anos sobre o seu nascimento tem pouco de surpreendente para quem conhecer de Serge Moscovici a definição de sociedade como “machine à faire des dieux”. Sacros ou profanos, os deuses que criamos destinam-se acima de tudo a abençoar os seus crentes e criadores e, já agora, se necessário, a amaldiçoar os seus incréus. Soares, como qualquer outra figura humana, assim o fez, honra lhe seja, não enquanto presumível deus, mas enquanto controvertido homem.

Transformar Mário Soares no homem a quem devemos a liberdade e a democracia, naquele que raramente teve dúvidas e nunca se enganou, como se deduz do encómio segundo o qual ele esteve sempre “do lado certo”, é um erro de destinatário, por um lado, e um golpe de facção, por outro lado.
Devemos abril aos seus militares. Devemos a revolução aos seus revolucionários. Devemos a contrarrevolução aos seus contrarrevolucionários, um dos quais foi, sem dúvida, Mário Soares. O mesmo Mário Soares que, com a coragem moral e física que devemos reconhecer-lhe, se reunia diariamente com Frank Carlucci no sótão da embaixada norte-americana em Portugal, enquanto gritava, mentindo publicamente, contra a sujeição dos comunistas a Moscovo (imagine-se que era Álvaro Cunhal quem se reunia diariamente com o embaixador soviético em Portugal!!!).
O mesmo Mário Soares que, com a coragem que se lhe deve reconhecer, encheu a Presidência da República de spinolistas que no PREC tinham organizado a conspiração consumada em novembro de 1975, num arco extenso que se estendia do ELP/MDLP, ex-agentes e responsáveis da PIDE/DGS até ao Partido Socialista, passando por embaixadas e serviços secretos como os alemães, a CIA ou o MI6 -de onde veio a bomba que matou o padre Max e a estudante Maria de Lurdes, por exemplo. Rui Mateus conta bem isso. E Edmundo Pedro, preso quando ia devolver as armas que lhe tinham sido entregues para o 25 de novembro, pode corroborar e bem o fez, como foi abandonado por Eanes e por… Mário Soares.
Uma coisa é jantar descontraidamente, ou viajar sibariticamente com Soares através do mundo, receber das suas mãos prémios (como foi o meu caso, enquanto jornalista, aliás) e prebendas, outra é partir daí para acreditar no slogan “Soares é fixe”. Soares era fixe para com quem era fixe para com ele. Quem não o fosse ou deixasse de o ser, percebia como o slogan era isso mesmo, uma invenção de propaganda.
Respeito a figura de Mário Soares, na medida em que se pode respeitar um adversário de valor. Não para lhe maquilhar de inteligência a esperteza, não para nele confundir a atração que o seu poder exercia sobre a intelectualidade aprazível com algum dote de cultura excecional. Soares era um político hábil, muitas vezes no pior sentido deste adjetivo aplicado àquele substantivo, mas não era um intelectual. Foi uma figura histórica, mas não um vulto da cultura. Teve um programa ideológico-político para o país e um projeto pessoal para si mesmo. Cumpriu-os a ambos. E como a história é feita pelos vencedores, são esses que fazem de Soares, como sempre fizeram desde que ele se tornou um potentado neste país, mais do que ele foi. O que é por bajulatória uma forma de o tornarem menos do que ele foi.»

Tenham cuidado com a cor da pintura do edifício do parque de estacionamento: fará toda a diferença em ser "parda" ou branco às riscas azuis...

Via Diário as Beiras: «Santana Lopes recupera a decisão de construir um parque de estacionamento no parque das Gaivotas. Mas, em vez de ser subterrâneo, será construído em altura, com capacidade para 160 lugares. O presidente da Câmara da Figueira da Foz, que fez o anúncio na reunião de câmara, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que o parque terá três pisos, o último destinado a restaurante ou bar. Os custos da construção, ressalvou Santana Lopes, serão suportados pela Dornier, a concessionária do estacionamento à superfície na cidade da Figueira da Foz. Aliás, o edifício será construído numa zona concessionada a esta empresa.»
Imagem via Miguel Almeida
Já se esqueceram da polémica causada pelo barracão provisório, que tanto foi vilipendiado, por "causa do impacte ambiental muito carregado, tendo em conta a cor que foi escolhida"?